Nos olhos mansos mora a liberdade,
A qual ronda meus passos pela vida,
Dando aos meus dias tanta qualidade,
Que me faz vê-la sempre mais querida.
Cavalga no alazão de uma saudade,
Sem lamentar a trilha já vencida.
Lembrança existe e não é novidade,
Um dia vem mas logo é esquecida.
Fica o prazer de ver os prados verdes,
Nas mãos em concha, água cristalina,
A saciar a sede de viver!
Não foge a liberdade a quem amar.
Aos pares ela pode persistir...
Mas não persiste se um dos dois trair!