Recordo com saudades e ternura,
Os meus natais da infância e juventude,
Quando vivia a mais doce aventura,
E havia em mim, por certo, mais virtude.
A defender pureza com bravura,
A crer no ser e sua magnitude...
Onde perdi, (Oh céus!) a casta alvura,
Que me deixou assim, descrente e rude?
O Deus que tantas vezes vi nascer,
Renasceu sempre quando precisei,
Por isso, Dele, nunca duvidei.
E sei que pode, a minha dor, sofrer,
Porque se o mundo mostra-se mesquinho,
Jesus chora comigo em meu cantinho...