Há uma leve nuvem sobre minha cabeça,
que se estende ao meu corpo frágil e sem
culpa rompe meu coração, sofrido.
Há um pano, que cobre meu rosto,
não querendo desvendar o reflexo de
meus pensamentos profanos.
Há uma corrente, que prende meus pulsos
e faz sangrar as amarras, feitas por alguém,
que não tem piedade.
Há uma luz no final do túnel, que insiste
em brilhar, mas os olhos aguçados não
querem enxergar.