Vem sono, vem, me embala
embala, adormece este corpo
liberta esta alma
ansiosa, aventureira, apaixonada...
a permear todas as estrelas
e todos seus segredos desvendar.
Vem sono, deixa esta alma boemia
se embriagar, dançar, cantar
deixa ela com a orgia ser par
e bordejar até os cantos do infinito
fazer do sol o rincão da minha paixão
da lua a inspiração para minhas poesias
das flores o desabrochar dos meu amores
Das estações porto de tantas emoções
para cada uma sua própria sensação
Dos elementos me integrar
os aceitar, cutir as tempestades, os terremotos
vulcões e maremotos...
pois cada um tem sua força e beleza
Enfim, perfeitamente integrado, em sintonia
corpo, alma, espaço, tempo,
razão e coração...
fantasias, devaneios e sonhos...
me deixa...
com amor sonhar...