Há um sonho adormecendo
num tempo de escuridão,
na lágrima que vai rolando
e nas horas onde fala a solidão!
Há um silêncio doído no olhar...
Há uma alma em seus tormentos
onde a canção da vida é partida;
há um corpo, sem rima ou melodia,
que segue por trilhas estranhas
quando a dor lateja, noite e dia!