O amor, essa avalanche de quimeras,
Que deixa cego, surdo, mudo e tonto...
Mal incurável desde antigas eras,
Nada mais é do que simples confronto...
Dentro de nós, por nossas próprias feras.
Litígio que ao pensar-se que está pronto,
Mal começou a abrir suas crateras,
Traçando as linhas duras desse conto.
Pois o confronto que finda em empate,
E que parece ser final feliz.
É só mero deslize da razão.
Porque o final feliz para esse embate,
Vê-se no amor enquanto ele é aprendiz,
Que sendo sábio torna-se ilusão