Por que, meu Deus, é ferida a natureza?
Por que tanto desrespeito a um santuário?
Por que não agir ao contrário?
Por que agir com vileza?
Por quê?
Por que tanta insensatez
E violência?
A natureza é a obra prima do Criador,
Ao homem foi dada a inteligência,
Complementada pela liberdade.
Não deixe, Senhor, que ele se torne um insano,
Por destruir a natureza, ele já é um profano!
Ferir a natureza não é só um ato profano,
É, também, uma insanidade!
A natureza, é do Senhor, o seu santuário,
Onde soube, como o maior dos estetas,
Ser, também, o maior dos poetas
Fez na natureza o corolário
De amor!
Oh! Senhor, protegei a natureza,
Reavivai no ser humano, o seu discernimento,
Vede, Senhor, as aves que cortam o firmamento,
As, matas, estão sendo destruídas,
Eliminam-se milhões de vidas,
Os céus estão envenenados
e as águas poluídas...
A natureza, clama, sente dor!
Que este poema seja uma prece,
Ouvi-a, meu Deus, meu Senhor,
Só se fala em estresse.
Ó Deus, sois amor e bondade,
O vosso poder é imensurável,
Já salvastes a humanidade
De um dilúvio!
Usa, Senhor, do Vosso o sopro, o eflúvio
E fazeis ressuscitar a certeza,
Restaureis, Ó Senhor, a beleza,
Nesse momento de dor,
Perdoeis ao homem por suas maldades,
Façais dele um parceiro do amor.