Era uma vez um homem
Com um coração enfermo
Não pensava com clareza
Nem perdoava a si mesmo
Vivia um mundo de penhascos
Saltando de pesadelos
Ouvindo o vento cantar
A se desmanchar na poeira
Acordava todo dia
Entre o certo e o errado
Não sabia o que dizer
O que não podia fazer
O que Deus dá com uma mão
Com a outra aperta a peia
Segue o caminho
Não espere clemência
Dedos descascam as paredes
A tinta não tem nada para contar
Quem busca a fama ,nada feito náufrago
Para os braços de uma mulher
Era uma vez um homem...