Abre janelas na alma
deixando o amor respirar.
Prisioneiro ele não sabe
ensinar, antes que acabe,
o que fazer para amar.
E se aquieta, tristonho,
num cubículo pequeno,
menor do que aquele sonho
que um dia nós dois tivemos.
Chama por nomes, lembranças,
quer, de novo, possuir
o nosso antigo sorriso,
quando só era preciso
um olhar para sorrir.
Talvez abrindo janelas
e deixando o sol entrar,
volte o amor a ser criança
e vá buscar a esperança
que perto inda pode estar
Alberto Cohen