Vivendo de ilusões,
de muitas pessoas me esqueci.
Querendo a minha vida usufruir,
da infância à adolescência,
em minha ignorância, vivi todo o meu porvir.
Agora ponho-me a refletir,
envergonhada de mim, que
sómente percebendo agora que cresci,
das pessoas que me esqueci.
e...
das flores que não os ofereci.
A alguém qualquer, um estranho qualquer,
quantos desejos, agora, em dizer:
"Olá!..."
Mas minhas palavras não se fizeram ouvir,
e nem, displicentemente, a flor ofereci!
Hoje, quando embarga-me a garganta,
ergo meus pensamentos e o olhar, a suplicar:
"Meu Deus, dê-me oportunidade para me desafogar
levando a cada pessoa, no brilho deste novo olhar,
uma flor e minhas palavras de amor...":
"E...e...u te... te... a...mo...o...o"!
Mesmo que seja somente
A SOLETRAR