Tu queres que eu seja igual a ti...
Eu tento, mas perco a espontaneidade...
Esperas, no teu próprio frenesi,
Os meus arroubos de felicidade.
Aguardas um inseto sobre a flor,
Teu pólen me ensina a repartir,
Mas... borboleta azul... só quero amor
Que possa alimentar o meu sentir...
A seiva acaba... murchas... despetalas,
Porém renasces sempre ao sobrevôo
Do meu amor em ti... eu te perdôo
Até quando no vento, tu te embalas
E vais polinizando outro jardim
Menor... que todo amor que existe em mim.