São sempre os mesmos corruptos,
não se importando co subjugados.
Mal querentes, por demais astutos
e sempre prontos, a jogos viciados.
De tudo fazem, pra levar a avante,
suas armadilhas, mais asquerosas.
Indo na vida, como que se adiante
tudo se olvidasse, gentes odiosas!
Falam mentira como uma verdade
onde não permitem, nem dúvidas.
De tudo é vê-los em grande alarde
co grande pompa águas pútridas.
Néscios políticos, de vil arrogância,
assegurar os postos de deputados,
é sua conveniência; a discrepância:
não cabe valor e nem são julgados.
Dormem, no chamado de trabalho,
incumbência fica á porta, lá na rua.
Preocupar-se co mero empregado
é mera indecência e a alma vai nua.
Ganham dinheiro como eu respiro,
d'útil não deixam nem fazem nada.
E, o povo, não contém, um suspiro:
maldita política, de vida estagnada.