Da lágrima que corre mansamente
Retira-se a tinta para a história
Que narra a dor das dores, que inglória!
Ela volta... E vem naturalmente.
Bendigo a tinta da face acessória,
Não à miséria da qual se alimente
Posto que, a tinta é tão somente
Do peito, mágoas em trajetória.
Maldigo a dor, tão incriminatória
Que desfia a lágrima abertamente
E que deixa entrever tal inglória!
Maldigo esta dor ardentemente
Embora indelével na memória
Desnecessária é... Ser transparente!!