És a sequência vagante em cada Ser
ancoras as eras, nas masmorras do além
onde as guerras falam idioma de ningúem
sentenciando o inofensivo a morrer...
Desenharam-te cerrada nos sentidos
gélida como a rua que chora uma mentira
quando o nevoeiro lúgubre mais respira
e detém os nossos sonhos desmedidos.
Corpos gemendo sem calor de um lar
aquecendo os sonhos na manta do luar...
cala-se a fonte, na rocha onde cantou!...
Plantemos a razão na colina do futuro
voemos libertos, sobre o azul mais puro
levemos o sorriso, ao rosto que chorou!