Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

06
Out 08

Sou uma gotinha d'água...
      Aquela displicente, mas, intencionalmente,
      Que saí de teu chuveiro, iniciando viagem insinuante pelo teu corpo,
      Levando a tua pele interior o fogo do amor.

      Abres o chuveiro, carente, afogueado,
      Quase sufocado por teus desejos em busca da água que irá te acalmar.
      Não desço, espero que me peças com teu olhar carente de mim,
      Sei que só eu... posso solucionar a ardência de teu corpo,
      Tirando o comum, o torpor de tua pele adormecida,
      Onde ao me ter de volta, ressurgiu o vulcão amante,
      O fogo que já achavas não mais ter.

      Olhas para o chuveiro... e eu lá bem quietinha,
      Não desço...quase te falo com olhar sapeca que tanto promete.
      Teu corpo arde, suores brotam de ti, estais quase a explodir.
      Pede mais um pouquinho... quem sabe... finalmente,
      Inicio minha viagem ardente, aplacando teu fogo interior.

      Como também te amo, te desejo, não mais agüento esperar...
      e lá vou eu... tua gotinha a te banhar.

      Uau... mergulho em teus cabelos que secos de afagos... se ouriçam.
      Danço para todos os lados, levando a teu cérebro a sensação de alivio,
      A calmaria do que antecede...eu... aquela que finalmente irá te completar,
      Pois só meu amor será a água que estava a te faltar.

      Desço pelo teu rosto circulando teus olhos amados,
      Pingo em tua boca... calma amor... não me sorva,
      Tanto ainda tenho a fazer, tantos círculos tenho a te pertencer,
      Deixa eu acabar de viver no fogo de teu querer.

      Continuo... desço pelo teu pomo de Adão,
      Uau... que delicia de cartilagem, símbolo de masculinidade.
      Lá vou eu... a essa altura não sei,
      Se sou teu refrescar ou entrei em ebulição,
      Junto contigo,

      sou a água quente da paixão.

      Agora mudei de temperatura, já não sou a água fria que refresca,
      Sou a água quente que incendeia, ativa a circulação.
      Vou descendo em câmera lenta, avermelhando tua pele,
      Atiçando mais teus calores,onde sinto o reflexo de meus caminhos
      nos suspiros que saem de tua boca,
      Começando a sinfonia dos que são amados,
      Os ais...os uis...os vem amor...mais...mais...continua.

      Vou descendo agora em busca do símbolo de tua masculinidade principal.
      Chego...
      ...a essa altura sem fôlego,
      tal é minha ansiedade em direção a tuas verdades.
      Circulo a cabeça de teu falo que alado, parece o mastro de um circo,
      Teso... pulsante... madeira de lei, de grossura descomunal....
      ...ui... tenho medo...
      ...paro...
      darei conta de envolver tamanha arquitetura?
      ...
      ...
      ...
      Crio coragem e vou.

      Circulo a cabeça de teus desejos, a galhardia de teus pensamentos,
      Em movimentos inebriantes de vai e vem.
      Eu água fervente faço deste teu membro meu escorregador,
      Subo e desço nesse instrumento do amor.
      Paro um pouco pois esse ato, me deixou em ebulição,
      Tanto ainda tenho que fazer, tenho que me precaver para não anteceder
      os meus intentos.
      Nessa minha descansada... escuto a musica que brota de teus lábios quentes,
      Enviando em minha direção teus gemidos mais calientes,
      O macho em realização.

      Desço mais um pouco a procura de teus dois montes.
      Agora eu água tenho a forma de uma língua de fogo,
      Lambendo-te,instigando-te, a culminância do ato de amor,
      Onde já não mais conseguindo segurar a minha total ebulição,
      Ébria...em borbulhas de desejos, me misturo ao teu sêmen,
      Juntos somos a embriaguez, a satisfação dos prazeres realizados,
      Água e mestre volatizados, formando vapores em forma de coração,
      Esvoaçando em direção ao minuto morte do verdadeiro amor,
      Aquele só alcançado pelos que têm as almas entrelaçadas,
      O sair do corpo em direção ao infinito,
      Vida totalizada... a autenticidade do se dar.

publicado por SISTER às 09:23
tags:

Outubro 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9



28


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO