O amor é uma sementinha,
que se deita à terra e se rega,
todos os dias, protegendo-a de
excessos, com que possamos
devotá-la, e, que a vá sufocar,
inda antes de vingar.
Embora pareça frágil, não temamos
cuidar dela, com todo o carinho,
dando à terra espaço, para que
possa respirar e aceitar melhor a
água, com a qual se alimenta, e, a
seu tempo, firme raízes.
Aos poucos nascem os brotos,
as primeiras folhas e seu espaço
merecido. Continue-se a regá-la e a
dar descanso à terra, fazendo-a colher
os benefícios, dos raios do sol, para
que a fotossíntese se faça.
Então já flor, em todo seu vigor,
precisamos limpá-la, das folhas
amarelecidas, e é aí, que vinga o
amor, quando flor e jardineiro,
se completam, sabendo bem o
que ambos necessitaram,
para serem felizes e amarem-se,
pois que houve, desde seu inicio,
um respeito mútuo, uma liberdade,
que fez com que uma e outro,
se inteirassem das limitações, de
cada um, enquanto seres vivos.