Ah destino a quantos imprevistos
Jogas com as vidas de dois seres maduros
No auge da descrença da desesperança
Da desilusão dos momentos mágicos do amor?
Há quanto tempo teces teias
Para dar-se o encontro de duas almas tristes
Como se fossem antigos amigos
E velhos companheiros de jornada?
Faze com que eles sintam o amor brotar
Crescer enraizar até não caber dentro do peito
Que explode de desejos
Como se fossem jovens de vinte e poucos anos!
Faze com que esperem o momento certo
De viver sentir amar como nunca
Amar sem reservas sem medo
E sem pudor entregarem corpo alma
E jamais se culparem por amar demais!
Na hora do amor há que se soltarem
Viajar a um mundo encantador
Unificar carne espírito alma e essência!
Liberar os sentidos
Amar com os olhos
Ouvidos olfato mãos e boca!
Sentir o aroma dos corpos e aspirar profundamente
O perfume que inebria e faz da razão
Que nega o amor uma mentira
Ao sentir os desejos multiplicarem-se tomando forma
Desde os primeiros toques encabulados!
Até o transcender da glória e vitória
Sobre o amor maduro na celebração
De sua primeira noite de amor
Como se fossem jovens de apenas
Vinte e poucos anos...!