Tu és a paz divina, a emoção,
A beleza que Deus imaginou,
A deusa a quem se reza uma oração.
Eu sou um terrorista irreverente,
A raiva imperdoável suicida,
A teimosia, o grito inconsciente.
Tu és amor e há flores onde caminhas,
Melodia suave em voz dorida
Que adormece, à noite, as criancinhas.
Eu sou um verso louco, sem medida,
Disparado em forma duma flecha,
Atravessando o peito duma vida.
E no entanto...
Deus, como te amo tanto!