Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

01
Jan 11

Eros, o deus do amor, plasmou minha vida
Quando, ao acaso, eu escutava contigo
Linda música que lembra uma bebida...
Fez de mim teu homem, no lugar de amigo!

Como enleva aquela noite relembrar!
Reviver a música de minha vida...
Voltar àquela amizade singular,
Então repleta de paixão recolhida.

A tal música nos pôs em sintonia!...
E os corações batendo à mesma frequência.
Paixão intensa a partir daquele dia
E palavras de amor com mais eloquência.

Foi tudo tão natural e de relance.
Brindamos com champanhe, a nosso critério.
A simples amizade virou romance
E o nada se transformou em caso sério.

Sei que foi algo que só Eros decreta,
Dádiva que rompeu minha solidão;
Chegou-me, assim, a alma gêmea completa,
Que se alojou de vez em meu coração.


publicado por SISTER às 15:44

Nosso idílio escreve uma história de amor.
De princípio, de um meio e final feliz.
Começou faz tempo e mantém o fulgor,
Numa convivência de lindo matiz.

Parece que foi ontem a tal canção
Que acoplou nossas almas tão de repente.
Nossos corações se uniram, desde então,
Em linda história de amor sem precedente.

Hoje, te amo como da primeira vez.
Sinto o sangue ferver, forjo fantasias.
Pairo nas nuvens ao sabor de tua tez,
Que atiça meu ímpeto todos os dias.

És bálsamo que cura minhas feridas,
Tu pões brilho em meus olhos quando sorris.
Encarnas o tônico de nossas vidas,
De teus dogmas humanos, sou aprendiz.

Tudo que é meu é teu, sim!... E vice-versa!
Reciprocidade cabal, verdadeira...
Solidários quando a fase for adversa,
Vivemos a dois bem à nossa maneira.

Passado e presente nos impõem a proeza
De um futuro que será lindo e risonho.
Convicto, jamais me afastei da certeza
Da realização total de nosso sonho.

Eu sei que estamos juntos nesta existência
E creio retomar tuas mãos nas Canduras,
Nosso amor, sob respaldo da Providência,
Prosseguirá eternamente; nas Alturas.


publicado por SISTER às 15:43

Lembro-me bem daquela praia deserta,
Quando a noite, enfim, assassinou o dia;
A estrela-d'alva foi o sinal de alerta
Tocante ao cenário que nos envolvia.

Ao tempo em que o negrume abria seu manto,
As estrelas fulgiam o firmamento.
A lua cheia, como que por encanto,
Sintonizou-nos no mesmo pensamento.

O barulho do mar fez papel de orquestra,
Coadjuvado por afrodisíaco vento.
Dança ao luar foi o aperitivo extra
Para um amor total em pleno relento.

Dançando, eis que caímos na horizontal.
Rolamos na areia bem abraçadinhos.
Percorremos o traçado natural,
Éramos ali dois amantes sozinhos.

Da dança ao luar... nosso sonho, afinal.
Aos poucos, nos vimos em plena nudez.
Surgiu, indomável, o instinto animal
E a lua banhou nossa primeira vez.


publicado por SISTER às 15:42

Por que te amo tanto?

Não queiras entender

Tão ousado e insano querer

Mimetizado em desejos tantos



Ainda assim, portador de encantos

De fantasia, de virtude, de pecado

Divisor do profano e do sagrado

Origem de alegrias e de prantos!



Sabes que te quero, quanto?

Só o coração pode avaliar

A intensidade desse "gostar"



Tão consciente, tão puro

Tão determinado, tão seguro...

Ó Deus! Por que te amo tanto?




publicado por SISTER às 15:41

É o teu beijo minha perigosa cordilheira
Tens nos lábios o mel e o veneno mais cruel.
Labaredas de amor que me incendeiam...
Gritos plenos de vida... desejo... escarcéu

Ah! Tua boca de mil fagulhas e sonhos.
O teu gosto de amor maduro e louco...
Tua manhosa voz pedinte e apaixonada
Descortina-me o paraíso pouco a pouco.

É o teu beijo, da perdição, o caminho...
Beijo molhado, escandaloso, gostoso...
Põe-me sem razão... sou só emoção...
Escrava do teu beijo faminto, guloso!...

Beijo-te a boca e revigoro a minha alma.
Beija-me... amado! Beija-me amor meu.
Beija-me com tua doce e ardilosa fúria,
Que nada mais existe... Só tu e eu!...


publicado por SISTER às 15:40

Não sei que sou ou fui,
sou um rio que flui,
entre o estar e o ser,
que a poucos tem dizer.

No oceano derradeiro,
de todos fui o primeiro -
ficou-me da vã Sorte,
a certeza, que é como à morte.

E se sou um sono de dormir,
minhas mágoas a carpir,
durmo em mim o que não há -
dum a outro lado, se bastará.

Tudo é vão, quanto consente.
Nunca fui feliz nem contente.
e se hoje me sinto a amar,
é porque antes, soube sonhar.

E se no sonho, doutro sonhei,
talvez tenha sido um rei,
ou a lua, quando desaparece,
que à manhã trouxe benesse.

Aquele, que em flor te quis,
como se traçasse a giz,
o teu rosto, que nem sei,
de tudo quanto eu te dei.

publicado por SISTER às 15:39

Nesta vida, e à sua Sorte,
caminhamos nosso bem-querer.
Como quando a alma é forte,
e tem sempre, o que nos dizer.

Não sou senão um passageiro,
que, ao passado, nada deve.
Fé? Que sei eu? Metade ou inteiro,
à régia sina, não foge nem teme.

Tudo é nada, e é essa a beleza.
recordar é exercício inútil.
como quando, uma certeza,
mo mostra, que tudo é vão e fútil.

E, assim, no outeiro, que luz,
quando a noite a nós é chegada,
minha alma canta e seduz,
como um carme, à minha amada.

publicado por SISTER às 15:38

Há um som, de sons, no ar,
entre a nébula e a cessação.
E, a melodia, a se escapar,
inda palpita, na minha mão.

Como se houvesse lembrar,
que no pensamento ficasse,
de um velhinho gorjear,
do pássaro, que lá reinasse.

E de um ao outro, o canto,
que eis ouvido, na floresta,
não fosse senão um espanto,
de tudo o que nos resta.

Ilusão ou simples alquimia?
Quem, destes sons, escutou,
sua razão, entanto nasceria,
o que só o coração guardou.

publicado por SISTER às 15:37

Dá a surpresa de ser o espanto
de nosso ser.
Pequeninas, pequeninas estrelas,
que, no azul, cintilam distâncias,
levam a voz do homem, ainda criança -
e na palavra mole da infância,
árvores são plantas e flores têm nome
de mulher (como as andorinhas,
de par em par, sua graça: primavera).

Amanhecem as minhas penas,
que de esperanças andam desavindas,
e o sol doira nos espelhos, que evito,
por lhes saber a constância e a ilusão -
além muito além, onde o horizonte,
mais não é que um pobre risco circular,
cedendo à vontade das cores "arco-íris"
(nuvens esgarçadas mais o verde
das folhas, de olhos fechados).

Saio do recesso de minha vigília.
Na janela me debruço; guardando
jardins abertos -
onde medra a ervinha e os jasmins,
e tu costumas passar,
jarra na cabeça, pés descalços
( e no teu corpo femíneo, um "adeus",
de mãos enternecidas,
que no poema versado, folhas desfolhou).

publicado por SISTER às 15:36


Brilha o solzinho nas Avencas
dormitando pétalas por abrir
na orla do rio se espalham
e levam o dia a descobrir
se de azul ou de verde se remetem.

Águas lúcidas – tão lúcidas –
(como gorjeios de aves)
têm cavalos de espuma
na embriaguez dos enclaves
além, além de tua tímida nudez.

Escutai poetas:
se o rio nasceu para ser
devemos-lhe o espanto e a alegria
como os teus olhos, amor, que, ao ver,
magnificência tamanha te enamora.

publicado por SISTER às 15:35

Janeiro 2011
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