Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

05
Nov 10


Como anda seu envolvimento com as outras pessoas?

Você é daqueles que se fecham em seus problemas, em suas dificuldades, nem sequer querendo saber se existe alguém à sua volta que precisa de ajuda?

Ou você é daquelas almas que já consegue se envolver com as dores alheias, procurando diminuí-las, ou pelo menos não deixando que alguém sofra na solidão?



Há certa passagem que pode ilustrar isso; passagem vivida pelo autor Leo Buscaglia, quando, certa vez, foi convidado a ser jurado de um concurso numa escola. O tema da competição era: "a criança que mais se preocupa com os outros".

O vencedor foi um menino cujo vizinho - um senhor de mais de oitenta anos - acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.



Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.

Nada - disse o menino - ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a chorar.



A pureza do coração das crianças é sempre fonte de ensinamentos profundos.

Geralmente costumamos dizer que não estamos aptos a ajudar alguém, por não sermos capazes, ou porque sabemos tão pouco para consolar.

Para muitos, esta é uma posição de fuga, uma desculpa que encontramos para mascarar o egoísmo que ainda grita dentro de nossa alma, dizendo que precisamos primeiro cuidar de nós mesmos, e que os outros são menos importantes.

Para outros, isso reflete a falta de esclarecimento, pois precisamos compreender que todos têm capacidade de auxiliar.



Não nos preocupemos se não conhecemos palavras bonitas para dizer, ou se não podemos conceber uma saída miraculosa para uma dificuldade que alguém atravesse.

Nossa companhia, nosso ombro amigo, nosso dizer "estou aqui com você", são atitudes muito importantes.

Muitas vezes, o que as pessoas precisam é de alguém para chorar ao seu lado, para estar ali, afastando o fantasma da solidão para longe, e não permitindo que os pensamentos depressivos tomem conta de seu senso.



Outras vezes, mais importante que os conselhos, que as lições de moral, é o nosso abraço apertado, nosso tempo para ouvir o desabafo de alguém.

Não precisamos ter todas as respostas e soluções dos problemas do mundo em nossas mãos, para conseguir ajudar.



Os verdadeiros heróis são aqueles que ofertam o que tem o que sabem, e, mais do que tudo, ofertam seus sentimentos, suas lágrimas aos outros.

Você sabia?

Você sabia que não precisamos dizer "meus pêsames" às pessoas, quando enfrentam a morte de um ente querido?

O dicionário nos diz que a palavra "pêsame", significa pesar pelo falecimento ou infortúnio de alguém, e assim sendo torna-se um termo muito pesado, já que aprendemos a compreender a morte, não como um desastre, um infortúnio, e sim uma passagem, uma mudança na vida daquele que parte, e daqueles que ficam.



Não nos preocupemos em ter algo para dizer. Um abraço fala mais do que mil palavras. Uma prece silenciosa é como uma brisa suave consolando os corações que passam por este momento.



publicado por SISTER às 13:55

¡Sí!... Es a partir de ella que empieza la vida...
¡Mujer es génesis, la concepción!
La superprotectora del embrión,
En sublime encargo, por Dios escogida.


En su vientre, el feto bajo protección.
¡Da a luz!...    ¡La especie que se perpetúa!
Amamanta... ¡Misión exclusiva suya!...
Mientras crece, la cría, le da educación.

Del hijo, vive las victorias y fracasos.
À veces, en el lugar de madre y de padre;
Mas es ahí que siempre se sobresale
El instinto de mujer al dar los pasos.


¡Mujer es vida... Un ser polivalente!
Ora madre, ora compañera, amante.
Detalles que el hombre conoce bastante...
¡Sin ella, no sería un sobreviviente!


¡Mujer es vida... Se revistió de gloria!
Competencia le resultó en conquista.
Y que ahora en la sociedad ella es vista,
Tanto como el hombre, haciendo la Historia.


publicado por SISTER às 13:54

Sim!... É a partir dela que começa a vida...
Mulher é gênese, alfa da concepção!
Ela é a superprotetora do embrião,
Em sublime encargo, por Deus escolhida.


Em seu ventre, traz o feto em proteção.
Dá à luz!... A espécie que se perpetua!
Amamenta... Missão exclusiva sua!...
Enquanto a cria cresce, dá-lhe educação.


Do filho, vive as vitórias e fracassos.
Às vezes, no lugar de mãe e de pai;
Porém, é aí que sempre se sobressai
O instinto de uma mulher ao dar os passos.


Mulher é a vida... Ela é um ser polivalente!
Ora é mãe; depois é a companheira e a amante,
Detalhes que o homem conhece bastante...
Sem ela, não seria um sobrevivente!


Mulher é a vida... Se revestiu de glória!
Competência lhe resultou em conquista.
Eis que agora na sociedade ela é vista,
Pari passu ao homem, a fazer a História.


publicado por SISTER às 13:53

Desculpe-me tristeza, é sua hora de partir...
Eu gosto de sol, das manhãs serenas,
não vou abrigá-la, sequer apoiar,
fique longe de mim!

Se pouso nas ondas, minha alma carente,
ouço mil canções, entoadas por elas,
e com prazer vou transformando em versos.
Tristeza... pra quê?

Recuso-me a ser triste,
a ser abrigo de dores e mágoas.
Sou alvorada! Para mim, o ocaso,
é estro, é parnaso.

Você é cruel, tristeza! Cheia de artimanhas,
procure outro poeta para as suas manhas.
Eu vou continuar, assim, desse meu jeito
e pouco importa se ele for defeito.

Eu quero ser o riso, carinho, emoção...
Quero ser companhia, nunca solidão.
Começo da frase, o meio da história,
e sendo feliz, também o final.

Tenho uma aliada, que não vai morrer!
De fato, padece, mas nunca se afasta.
É a minha esperança, tão boa de ter,
melhor que você...

Vou pelo mundo, cavalgando palavras...
Não conheço o medo em meu jeito de ser,
nem sempre sou anjo, mas amo viver,
sem chorar, sem sofrer.

Entende, Tristeza, porquê do abandono?
Eu não quero você, velando meu sono.
Precioso em meu leito, é meu sonho de paz,
e alguns sonhos mais...

Mas ser triste?... Não dá!
Amo muito a vida, que me ama também.
Desculpe-me, tristeza ...
Até nunca mais!

publicado por SISTER às 13:52

Eu vi passar por mim, um mercador,
com toda espécie de quinquilharias.
Não carregava nenhuma ilusão,
perdeu no jogo todas as que tinha.

Oferecia, aos brados, na calçada:
"- Venham, é barato, é quase nada!
Eu tenho dores, faltas e manias,
eu tenho tudo que jamais teria,
se, por alguém, tivesse sido amado.

Sonhos diversos, os mais variados!
Podem escolher, são coloridos,
belos e puros, nunca realizados...

Tenho traições nessa bagagem,
de amores e de amigos. Foram tantas...
paga que tive após lhes dedicar,
amor grande e sincero de verdade.
E ainda que mil anos se passarem...
irá doer por toda a eternidade.

Tenho saudades de qualquer tamanho,
das que nos fazem logo adormecer,
saudades das que todos querem ter,
é o que mais tenho,
venham... venham ver!"

Ele seguia, firme, rumo ao nada...
a oferecer o que a vida lhe deu,
num inventário de cruel fascínio,
dos ganhos que aufere quem perdeu.

Quem perdeu até mesmo a esperança,
aquela derradeira, esfarrapada,
que se vê despencando num abismo,
dando a certeza de não ter mais nada!

Com algo de tristeza, eu percebi,
que aqueles passos trôpegos que vi,
a oferecer o que ninguém precisa...
era meu coração que estava ali,
na tentativa frágil e indecisa,
de reaver a crença que perdeu,
depois de tudo que viveu, sofreu...

publicado por SISTER às 13:51

Eu pensei que não ia doer tanto!
Já desisti de muitas coisas na vida...
Outras eu conquistei
para depois abandonar,
e agora...
vou precisar chorar?

Eu não sabia que doía tanto!
Embrulhar meu sonho num papel de pão,
e jogar fora, ver indo embora...
levando junto um pedacinho do coração.
Mas é por uma boa razão:
- Fazer alguém feliz.

Só não imaginei que ia doer tanto assim!
Eu quis demais e até lutei,
e tantas armas eu usei!
Vi passando as estações,
pela janela da vida,
sem coragem de descer...
Mas desço aqui...
cansei!

E um dia, quando me procurar,
e não puder me ver...
não diga nunca que eu lhe abandonei!
Eu apenas desisti... de uma parte de mim.
Porque não se desiste do que não se tem,
e um sonho é apenas sonho,
não vive ainda... somente pulsa
na deliciosa gestação do querer!
Até se esvair no aborto do descaso...
da indiferença...
do sem saber...
Mas juro que eu pensei
que não ia doer.

Quem é que está
preparado para perder?
Eu também nunca estarei!
Mas já perdi, antes de conseguir.
Agora... apenas aceito,
a minha insana condição de não ter,
sequer direito de sonhar...

É o fim da linha para mim
a hora certa de descer,
ainda que seja sem querer.
Vou por aí...
sem olhar para trás,
à procura de mim,
outra vez...
Sem reclamar
sem lamentar
sem sequer derramar,
as lágrimas silenciosas,
que nada podem fazer...

Mas por favor...
por todo o amor que nunca quis,
tente ao menos...
ser feliz!


publicado por SISTER às 13:48

Deus, obrigado sempre!
Resignado, carrego as minhas dores...
Além do corpo que te apresento doente,
tens escutado os meus fervores!

São preces a ti, meu Pai !
A nossa forma de dialogar...
Nada que eu possa mais pedir,
além daquilo que me possas dar!

Um tempo a mais para agradecer-Te em vida...
Por tudo que me ofereces a cada dia!
O sol, a chuva, os rios, os mares, os animais...
O irmão que grita ao desamor e eu não via!

Um tempo a mais, meu Pai...
Para que eu possa chorar a dor dos outros,
escutar a voz dos oprimidos,
neste tempo tão curto e pouco!

Buscar qualquer religião...
Aquela que me faz mais humano, responsável,
em paz comigo mesmo!
Que purifica a minha alma tão impura,
que até então caminha vazia e a esmo...

Um tempo a mais, meu Pai...
Para exercitar a minha paciência!
E aqueles que ferem os Teus humildes,
não ter neste Teu filho qualquer conivência...

Que eu possa ser a Tua voz...
Ecoada nos porões da indignidade!
O acalanto pelas noites frias,
para aqueles que peregrinam sem abrigo pela cidade...

Ainda tenho filhos menores!
Um neto que me espera todos os dias...
Dá-me um pouco mais de tempo, meu Pai,
para que eu possa corrigir os erros que não via!

Minha mãe ainda me espera,
para os domingos de sol sonolentos...
O meu pai ainda teima, sonhando
que pode vencer os dias e o tempo!

Tenho amigos que me esperam
para uma palavra de conforto...
Alguns abraços a serem divididos,
que buscam em mim algum porto!

Pessoas que me amam...
Perdidas em algum lugar deste mundo!
Cujos encontros são pelos nossos pensamentos,
que fogem aos seus braços num segundo...

Amigos que sumiram!
E que preciso urgentemente reencontrá-los...
Lares de queridos que ruíram,
que tentarei até a morte a juntá-los!

Um tempo a mais, meu Pai...
Para quando em minha lápide estiver escrito: Aqui jaz!
E Tu me chamares à grande festa de minha chegada,
eu, mais bonito ao Teu lado, possa viver em paz.

publicado por SISTER às 13:47

Ráfaga de palabras a mansalva
mellan mi alma apesadumbrada.
Esputo atiborrado de desprecio.
Agonizo sin pausa en sol y luna.
Danza macabra de la muerte
baila en vida mi esqueleto.
Remolino de sentimientos
deambulan a contracorriente.
Quisiera dormir por siempre
soñando el sueño más bello
que jamás haya soñado.

publicado por SISTER às 13:45


Hoje e amanhã
Vou te amar
Como amei ontem
Como amei sempre

No meu olhar, em minhas mãos
No tremor do meu espanto
Farei acenos de ternura
Assim como nos versos em branco

Inserido em música o meu silêncio
Ele irá contigo aonde fores
Jamais direi adeus

Amo tua presença
Mas se fores, por derradeiro 
Amarei tua ausência
vivo em teu amor



publicado por SISTER às 13:45

Um dia todo azul de sol
Uma lua chegando cedo
Pura delícia tua vinda
Simplicidade e encanto

Tua voz dizendo vem
No ritmo do bem querer
No exato tom do fazer
Em minha alma o amor

Sempre fiel certeza no encontro
Virando o incerto em crença
Convicção que  no amor é viver

Lindo amor em dia azul, sim
É a vida que vem cantando
Em alegre encontro com o amor


publicado por SISTER às 13:43

Vou caminhando noite e dia
Por uma estrada de sonhos
Evitando a realidade que machuca
Sentindo as dores inerentes à vida
Mas retendo somente, em minha alma
O que posso oferecer em sorriso

Pra não cair do sonho
Vou sentindo você bem presente
Atendendo a sinalização da natureza
Evitando assim o penhasco
Que é belo em contemplação
E terrível na queda

Sempre existe um sinal orientando o caminho
E é ele que sigo, visando você bem próxima
Agarro-me em tua lembrança
Esperando tua a imagem do agora
Venha é o momento
Em demorando podes traduzir-me em ruína

Vem é isso que pretendo
Somente isso
Vem!


publicado por SISTER às 13:42

Não era um até logo, era um adeus de vez.
Às circunstâncias criaram um adeus
que jamais pensei em dizer.
No início muita dor,
saudade machucando o peito,
um respirar difícil com gosto de nada.

Era um adeus pra sempre.
Foi bem difícil caminhar nos caminhos
que caminhávamos, cheguei a sentir desespero,
mas sempre algo me atraia aqueles caminhos,
era a saudade, vontade de viver outra vez
aquele mesmo destino.

Tudo ficou feio, eu não sabia ver sozinho.
Não era o mesmo som, a mesma cor,
o mesmo movimento em tudo que eu tentei repetir,
nada além de mera semelhança,
pois o idêntico no amor não existe.
Cada amor é algo novo e absolutamente distinto.

O que vale mesmo é amar novamente,
como se fosse aquele,
o maior e melhor amor do mundo.
O mais lindo, uma mágica maravilhosa e eterna,
até que termine dando vez a um novo amor,
eis que o amor não deve extingui-se, jamais.


publicado por SISTER às 13:41

Meu andar pé ante pé
não machuca  a plenitude
não se intromete na fé
do teu ser em quietude
por meu desmerecimento
que antes quis traçar um jeito
de dar norma aos sentimentos
que só fez magoar o peito
transbordante qual açude
num querer em amplitude.

Lá no sotão da saudade
da casa da minha avó
minha credibilidade
era em ti, ou estar só.

Sinto muita dor e inchaço
desde que caí, eu acho,
desde que morreste, penso
meu choro é dor e lenço.

Tanto  amei _e, de tal forma,_
que vivi em água morna
tal medo  da ebulição
plantei um incesto na alma
e um sim no coração.

Meu amor, porque persistes
em teu desejo por mim?
Há muito que não existes
nestas terras cujo fim
é só pó, melancolia
e o  nada acordar em dia.

Minhas penas não são calmas.
Ora são adornos, palmas
de quem vive em passarelas
ora são dor de viuva
vinho seco tinto e uva
castanhas e  mozzarella.

Meu amor, porque insistes
em ser meu, após  escarpas?
Pra cada escara a  escora
há muito que tu escapas
de uma onda havaiana
se mal cabes onde existes
se vives depois da hora?


publicado por SISTER às 13:40

Quando as sombras chegarem
E mãos frias segurarem as suas
Talvez seja tarde para rezar
Feche os olhos/caderno de lembranças
Abandone a mente/ao lado de um coração
Não ouse despertar/no outro mundo

Nem confie nesta mulher
Que se diz amiga/que se diz amante
Sem ser/sem querer
Passos leves no corredor
Muito longe ficar
Muito longe ao amanhecer

publicado por SISTER às 13:40

A vertigem contínua
O pretensamente guardado
Com tanta reserva
Dentro do caos
Não serve mais
Ausência se faz presença
E guarda a escova de dentes no armário do banheiro
A lua presa no céu de Apolo
Abandonada pelos astronautas
Aspiração/obscessão/demência
Tudo jogado fora
Tanques/jatos/bombas
O chão tão perto
Tanto lixo dentro da geladeira
Pneus/carros/canos/ferro velho
Arte abstrata
Sinos tocam
E a distância do bem estar
Canta no estalo do chicote
O inferno não esta lá
O inferno é aqui
A humanidade já foi sentenciada
Sem paixão/sem piedade
Acostume-se
Fogueira dentro do coração


publicado por SISTER às 13:39

Novembro 2010
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