Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

02
Nov 10

De todas as dores da Humanidade, possivelmente a mais aflitiva seja a que se constitui na separação dos afetos pelo fenômeno da morte.



Embora todos saibamos que a morte é a etapa final dos que vivem na Terra, não nos preparamos para recebê-la. Eis porque ela sempre nos surpreende, esfacelando-nos o coração em tortura moral.



Para os que acompanham o féretro até o que se denomina a última morada do corpo de carne deveria ser o momento de acuradas reflexões.



O que existe, afinal, para além do túmulo? Para onde vão as almas dos que se foram, abraçados pelo sono da morte? Como diluir a dor da separação?



Que existe vida além desta vida já foi suficientemente comprovado.



Seja pela revelação religiosa que, desde os tempos imemoriais se refere ao Espírito imortal, seja por ramos da ciência médica e psicológica que apresentaram estudos variados, concluindo pela existência de um mundo invisível, onde vivem os que deixam o corpo carnal.



Jesus, o Mestre excelso, provou mais de uma vez que a morte é uma ilusão dos sentidos físicos. No Tabor, ao Se transfigurar, frente aos olhares atônitos de Pedro, Tiago e João, apresenta-Se tendo ao lado direito e esquerdo as figuras veneráveis do legislador hebreu Moisés e do profeta Elias.



Ora, ambos haviam vivido entre os hebreus há muitos séculos.



Contudo, ali se apresentaram tão vivos que Pedro cogitou de erguer tendas para que eles as habitassem, ali mesmo no monte Tabor.



Jesus, após Sua morte infamante na cruz, apresentou-Se aos Apóstolos e aos discípulos variadas vezes, em ambientes fechados e ao ar livre, demonstrando que prosseguia vivo.



Os que morrem continuam vivendo, no mundo que lhes é próprio, o espiritual, que somente não detectamos pela grosseria de nossa visão material.



A prova de que prosseguem vivos a temos nos sonhos em que com eles nos encontramos, trocamos confidências, amenizamos as saudades.



Essas são as experiências individuais de todos nós.



Apesar de tudo, a saudade se alonga nos dias, tanto mais forte quanto mais se demoram os meses e se amontoam os anos.



Por isso, somente a oração pode lenificar a longa saudade. Quando oramos a Deus pelos que partiram, eles nos sentem as vibrações, quais se fossem abraços de carinho e na mesma intensidade, os retribuem, pelos fios do pensamento.



Um dia, logo mais, haveremos de nos reencontrar na Espiritualidade, quando transpusermos os umbrais da morte. Então, diremos adeus aos que permanecem, para recebermos um olá, você chegou! Dos que nos precederam e nos virão receber no portal da tumba.



*   *   *



Existem inúmeros livros que falam da vida para além desta vida.



publicado por SISTER às 15:34

Quando o luar tristonho se despede
E as estrelas fogem do meu céu...
Um arrepio percorre a minha pele
Lágrimas doridas vão vertendo ao léu...

Meu horizonte se mostra tétrico, nebuloso,
Não há amanhã... nem esperança no futuro.
Lufadas geladas... chicoteiam meu rosto...
Minha alma vaga por labirintos tão escuros!

Há tantas cartas rasgadas, tantas em branco.
Tantos gritos desesperados e mudos!...
Morreu nos meus lábios o riso leve e franco...
Rodeiam-me sentimentos ruins e absurdos!

Protelo... protelo... só faço a realidade protelar,
Meus direitos não são meus... não... não são!...
São mágoas e dores... que devo trancar, arquivar
No desmantelado, fraco e quase morto coração!

Não há mais ilusões, não há sonhos para sonhar.
Meus pés temem o negror do profundo abismo...
Fogem das águas furiosas desse irado mar...
Porém, seguir sempre em frente... é preciso!...

É preciso exorcismar emoções, matar a esperança,
Encarcerar o maldito coração... parvo... e sem juízo!...



publicado por SISTER às 15:33

Desenha-se o riso, no teu rosto,
passeias
teu cheiro, pelo meu corpo.

Na noite parda, grilos roçam suas
asas,
produzindo um ruído característico.

E nós jogamos as roupas pelo chão,
inertes
tecidos, que têm o calor de nosso amor.

Numa dança sensual, insectos
voltejam,
nos candeeiros, lá fora na rua.

Beijamo-nos até o calor cobrir nossos
rostos rosáceos,
deixando-nos ofegantes, deitados na cama.

Ouve-se ao longe, um canto de pássaro,
chamando
pela sua companheira, que se vai achegando.

Enquanto nós rebolamos e nos entregamos
à chama
enternecedora, de uma noite de paixão.

Faz-se silêncio e nada mais existe,
apenas nós dois,
felizes e agraciados, pelo toque das estrelas.

Abraçamo-nos e assim adormecemos,
nos braços de Morfeu,
rosto com rosto, pele com pele.


publicado por SISTER às 15:32

Hoje acordei com o sol despontando,
nos meus olhos,
e eu voltei a adormecer, no jugo dos raios solares.

Não chovia estava com se em linda primavera,
pendurando sua luz,
nas janelas das casas e nas árvores, podadas.

Acordando de vez, triste me foi ver que o sol,
tinha desaparecido,
e o que o céu estava escuro como breu.

Domingo por si já é triste, mais ficou com os cinzentos
pardacentos,
a varrerem a imensidão, do que foi sol, outrora.

Lá em baixo o rio está inquieto, indo ao sabor do vento,
que zurze revoltado,
assobiando sua força, que despoletou com a chuva.

A chuva já galga passeios, indo de encontro às casas
e estabelecimentos,
deixando tudo revolvido e as gentes sem saberem o que fazer.

Nisto, de vez, a chuva resolveu, que já era tempo de parar
e de dar descanso às pessoas,
que varriam as águas de suas casas, tirando toda a lama.

Mas como é quase Inverno, temos de estar preparados,
para com o que a natureza nos apronta,
e, de novo, a chuva tomou conta do clima, por cima dos prédios.

Telhas musgosas, precipitam-se em escoar, suas águas
em excesso,
na direcção do chão, formando perfeitos círculos.   

Não se vê ninguém na rua, porque o frio também fez lugar,
no tristonho dia,
que ora chove e enegrece as nuvens, ora pára para nos alegrar.

Que nostalgia, das borboletas e dos pássaros, chamando seus
parceiros,
emigrantes, voando excelsos, para outras terras, mais quentes.


publicado por SISTER às 15:24

Nas horas dependuradas na parede,
ouço o baque
de meu coração, pensando em ti.

Correm as águas do imenso mar, e eu,
julgando-te ver,
corro minutos, para te abraçar.

São segundos, até te beijar emocionado,
os que levam
nosso encontro, corpo contra corpo.

A lembrança faz acontecer o desejado,
nas palmas
de minhas mãos, como ramalhete de flores.

E abraçamo-nos demoradamente,
dançando
ao sol alegre do dia, que há-de ser realidade.

publicado por SISTER às 15:22

Depois da imensa chuva e da trovoada,
que inundou carros e estabelecimentos,
o sol perpassa, por entre as nuvens,
esgarçadas e rasgadas, pelo tormento,
vindo do céu, ameaçando mais chuva.

O rio está triste e acinzentado, nas suas
águas, que vão correndo fogosamente,
para a sua foz, aonde os pescadores,
não se fizeram ao mar, neste dia de bulício,
sem condições propícias, para se navegar.

Para lá do horizonte, o azul, como que
escurecendo, apregoa mais chuva, na tez
fatídica do céu, e, nisto, as flores, vão-se
fechando, preparando-se para receber
as águas, que teimam em cair, de novo.

Sibila o vento com força, golpeando
os telhados de zinco, arrancando árvores
e despindo jardins, levando as finas flores,
a quebrarem-se pela haste, numa tristeza
sem fim nem glória, jazendo inertes no chão.

As águas correm livremente, com o lixo
amontoado em bueiros, que sempre ficam
sem limpeza, apesar das muitas promessas dos
Municípios, que vêm de há muito tempo
e que não cumprem, com o pré estabelecido.

Em tempos de muita chuva a capital Lisboa,
é uma das cidades que mais sofrem, porque
o rio Tejo fica ao nível das estradas e sempre
que a chuva burila nos telhados e o vento é
mais arrojado o rio galga suas margens sem pudor.

publicado por SISTER às 15:15

Ciprestes beiram a orla do rio,
como sentinelas
que guardassem um rico tesouro.

À volta o mato não está cuidado
e floresce
incomensuravelmente, no campo.

Do outro lado do rio tem uma língua
de água,
com alguns casarões e animais à solta.

Do lado de cá, distantes das árvores,
fábricas
expelem fumo, com gente lá dentro.

Passam carros de um a outro lado, nas
novas auto estradas,
ladeando o campo agreste e solitário.

As salinas estão tapadas, tirando-nos
a beleza,
de suas piscinas naturais e envolventes.

Alguns barcos estão ancorados,
num vai e vem
constante, produzido pelas ondas.

Entre as fábricas e o campo, passeiam-se
comboios,
de norte para sul e de sul para norte.

Aviões desenham estranhas sombras,
no telhado das fábricas,
preenchendo o nosso campo de visão.

A tarde está sombria, com nevoeiro,
além-mar,
e tudo parece tão mais triste e rude.

Volto para dentro; o quarto está vazio
e silencioso,
já que hoje não há pássaros a trinar.

E assim nasceu este poema, feito de
pequenas
filigranas, que compõem a paisagem.


publicado por SISTER às 15:11

Seu amor me faz viver
Com ternura em palavras
Olhar de sonhador
Me encanta, me enlaça,
Tecendo o amor.

Vem como um menino,
Encantador sonha comigo.
Enche meus dias de esperanças,
Nossas vidas, nossos destinos.



publicado por SISTER às 15:10

A depressão cura-se com as palavras,
de ânimo e de enlevo,
de quem amamos e de nossos amigos.

Tem dias que ela toca na nossa sensibilidade
emocional
e nos deixa sem forças para reagir.

Outros dias, estamos mais fortes e a poesia,
surge naturalmente,
enriquecendo nosso bem-estar e da dos leitores.

O simples facto de estar sol lá fora e de ouvir,
o canto excelso,
de meu passarito, traz-me alegria ao rosto sisudo.

Quando em depressão, não nos devemos entregar
em seus braços,
e arranjar uma ou mais ocupações, que nos ocupe o dia.

Se for necessário procure o seu médico e conte-lhe
como se sente,
ele o ajudará com seus muitos conhecimentos.

Procure uma razão para viver, não fique na cama
(eu sei que dói),
ao usufruto da velhaca depressão.

O ficar em casa não o ajuda em nada, porque é um acto
desequilibrado,
que nos faz ter maus hábitos, emocionais e físicos.

Ler, ver um CD, ouvir uma rádio, com música alegre,
também nos ajuda,
em sair desse estado vegetativo e omissivo.

Vá até à rua e contemple, em toda a sua beleza,
a natureza,
buscando a horizonte onde juntamo-nos às águas.

A depressão é um método degenerativo, que espreita
as nossas fragilidades,
para nos atingir como um murro em nosso estômago.

A depressão tem cura, só é preciso que não nos entreguemos,
aos seus vil desígnios,
que nos toma por loucos e restos de gentes.


publicado por SISTER às 15:08

De algodão vestidas, nuvens
esparzam-se,
no suave toque do azul do céu.

Apesar do sol e do azuláceo,
uma tímida brisa,
agita-se nas folhas das árvores.

As flores estão abertas, expondo
suas corolas,
que lançam finos olores para o ar.

Leve, levemente, vai o rio no seu
lento caminhar,
rumando vagarosamente para a foz.

Ouve-se o gorjeio dos pássaros,
que encantam,
com seu canto, as pessoas que se passeiam.

Passam carros e aviões,
no dia-a-dia
das gentes, aglutinadas em fábricas.

Espirais, de fumo branco,
espargem
das chaminés e das taças de café.

Vindas de um pequeno bar,
onde se saboreiam
líquidos mediterrânicos e suas comidas.

Cá fora gatos tentam alcançar
borboletas,
que esvoaçam sua graça rodopiando no ar.

Risos de crianças, jogando seus
jogos,
espalham-se no éter, adormecido.

E assim criei um quadro, desenhando
versos,
nas ampolas de meus dedos.


publicado por SISTER às 15:07

Desperto para a manhã grávida
de flores,
o sol reluz e repica nas ondas,
do murmuro silvando em ascensão.

Desço a montanha - precisamos
ouvir a natureza -,
e subo nas falésias de mármore, junto
ao precipício, donde alcanço as aves.

Pássaros migram para outros lugares,
procurando
o alimento e o acasalamento,
para que sua prol persista em nos enaltecer.

Continuando a descer, meu pensamento,
centra-se
noutras conquistas, a serem alcançadas,
até que chego ao areal, na orla do mar.

Aí me banho em plenitude, e vou nas asas,
das ondas cavalo,
com galgos de espuma, a dirigirem-se
para a praia, onde me concentro a horizonte.

No meu passeio, à beira-mar, vou colhendo
conchinhas,
mais os búzios, que têm dentro de si o sopro
destas águas vivas e inquietas.

Ao longe vejo um ponto negro, provavelmente
de um navio,
que navega destinos e traz momentos ímpares,
àqueles que vão de viagem.

A tudo isto observo solenemente, com um sorriso
nos lábios,
que vai abrangendo o areal até às dunas,
repletas de pequenos seres vivos.

Ah, natureza, de meus miles encantos,
és tu a liberdade,
que busco a todo o instante; trazes-me
o rosto de minha amada, em gorjeios de andorinhas.


publicado por SISTER às 14:52

A manhã desperta nos gorjeios
dos pássaros,
que se aninham nos braços do sol,
que já desponta a horizonte,
por detrás de onde nasce a luz do dia.

Abro minha janela ao sabor
das flores,
que abrem suas pétalas ao amanhecer,
expondo a corola às borboletas,
pousando suas asas nos pequenos pontinhos.

Há um cheiro intenso a terra,
depois de mais uma noite de chuva,
e, as poças de água, desenham
círculos no chão, atapetados de folhas,
vermelhas, amarelas e castanhas.

Depois da chuva veio a bonança e o
dia azuláceo,
brilha com esplendor no espelho do
rio, que corre brandamente para a sua
foz, onde se encontra com a raia do mar.

Pessoas alegres saem à rua, com roupas
de primavera,
que peleja com o Outono, permanecendo
nos azuis dos céus, a perder de vista,
deixando-nos maravilhados com a natureza.

Fecho a porta de rompante e vou para o
meio da estrada,
abrindo meus braços ao quente dos raios
solares, que me animam e trazem-me
um largo sorriso a meu rosto, alvo de neve.

Como é bom sentir a vida e que estamos vivos,
tal qual as coisas,
que olhamos embevecidos e felizes,
só pelo facto de elas existirem,
assim como nós, em agradecimento ao Universo.


publicado por SISTER às 14:50

Tudo se desvaneceu, tudo isto
é triste, o verbo amor silenciou-se,
nas poucas palavras, que ainda
teimam em ser proferidas.

Respeitamos o bem-querer de cada
um, enquanto o surdo silêncio se
instala nas janelas fechadas, para a
vida, de nossos dias, desfalecendo.

E eu que contigo sonho, vejo meus
sonhos sendo adulterados e mal
precavidos, não há palavras como que
amanhecidas, na corola das flores.

Longe vão os dias, de encanto e
procura, em que nos denunciávamos,
no momento aguardado com alegria
e tudo em que tocávamos virava oiro.

Construímos jardins, de nardos, avencas,
sândalos, orquídeas e jasmim, com as
nossas pequenas mão, repletas de afecto
e ternura, hoje jazem flores, a nossos pés.

O que nós fizemos? Porventura nada é
tão gravoso, que não se possa renunciar
a egos e pontos de vista, diferenciados,
para retomar o amor envelhecido pela aurora.

Ele só espera um sinal nosso, para voltar
a florir dentro de nossos peitos,
vamos, avante, agigantando este amor,
que tem tudo para vencer eternamente.


publicado por SISTER às 14:49

Esses, que vivem dobrados em quatro,
numa esquina qualquer,
é meu o seu tímido relato,
a força que eu suponho ter.

Pobres; de desdita ventura,
o que comer, onde aprouver,
torna-se em vil aventura,
lado a lado com o que eu tiver.

Na roda da vida são esquecidos,
escorraçados pelo mau querer;
vou com eles envolvidos,
nos versos que eu costumo dizer.

E todos juntos, bonitas memórias,
escutam eles, de olhos tristes;
são grandes e inúmeras vitórias,
Se a seu lado ainda persistes.

E vão em união pelas ruas a dentro,
invocando os seus direitos
e deveres; a questão está no centro,
destes seres, por Deuses eleitos.

Que nós não soubemos cuidar,
nem prezar a sua privacidade;
por isso nos entregamos ao olvidar,
e no olvido à falta de liberdade.

Ergamos o nosso punho ao ar,
sejamos solidários por quem nada tem,
que aqui o que é preciso é ousar,
para que os omitidos sejam alguém.

Estarei sempre ao lado dos mendigos,
dando o que tenho e o que não tenho;
mas uma coisa é certa, eles são parecidos
connosco, de encanto tamanho.


publicado por SISTER às 14:43

Nesse espaço estou indeciso se é esse o lugar...
Senti afago, uma ternura muito além do esperado,
De onde veio?
Só sei que é algo que não fiz por merecer, mas tive, senti.
Beijos meigos e lascivos, uma mistura que sempre desejei...
De onde veio?
Vivi vida de alegria e de pranto,
misto de sensações que marcaram minha existência.
Em meus valores importa mais amar,
sinto nisso movimento, fazer...
E ser amado também é muito bom,
mas sem amar não se recebe amor, verdadeiro amor.
Só se beija de verdade quando se é beijado,
o beijo é alimento recíproco, essencial,
sem ele não se tem vida no corpo e na alma, ao mesmo tempo.
Mas também não se pode exigir tanto...
Na hipótese de não se ter amor amante,
fique comigo amor amigo, simplesmente amigo.
A importância linda é ter alguém ao lado,
verdadeiramente junto, na alegria ou no desencanto da vida.
Estás ao meu lado meu amor amante meu amor amigo.
O que importa é amar e ser amado.
Se estiveres fique ao meu lado,
por chegar, vem...
VEM!

publicado por SISTER às 14:40

Não aconteceu
Quem viu viveu
Passou em branco
Na rua da amargura
Salgado e doce

Tantas aspirações
Desabaram em tempestades
Sombras negras sobre o mar
Não aconteceu
Pano encharcado/limpando o chão

Conexões que se desconectaram
Linhas ocupadas
Telefones desligados
Abraços perdidos no ar
Ensaios de beijos no escuro


publicado por SISTER às 14:39

Novembro 2010
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