Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Out 10

Onde houver ódio
Que eu leve o amor

Onde houver ofensas
Que eu leve o perdão

Onde houver discórdia
Que eu leve a união

Onde houver dúvidas
Que eu leve a fé

Onde houver erro
Que eu leve a verdade

Onde houver desespero
Que eu leve a esperança

Onde houver tristeza
Que eu leve alegria

Onde houver trevas
Que eu leve a luz

Ó, Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive para vida eterna.


publicado por SISTER às 14:47

Nem pelejas nem invejas
têm o poder dos lautos céus,
que façam com que eu te
olvide, ou de mim me oculte.

És a flor com que a natureza
me enobreceu e me fez feliz
assim, quando me sussurras
ao ouvido, palavras de amor.

Querias um mundo todo bom
com passarinhos e mil jardins,
onde eu te desse o meu amor
infinito, na corola das florinhas.

És um bem te vi chamando-me
detrás da janela, possuída pela
chuva e teus olhos marejam de
tristeza pela lonjura a nós dois.

Alimento do que está longe de
nosso alcance, para abraçar-te
sem te apertar, dizendo da
natureza, bem que te desenha.

Linhas paralelas nos dizem,
amor eterno, eterno amor, de
hoje e de sempre quais cavalos
trotando nos nossos corações.

Mas eu tenho esperança que
tudo se altere e que, por fim,
nos possamos amar na realidade
do tempo, almiscarado tempo.

Voa passarinha, que meu poiso
é certo, e ver-te assim tão perto
será um sonho realizado, o beijo
que te darei, carinho de uma vida.


publicado por SISTER às 14:45

Veio de rompante esta depressão
que me aniquila psíquica e
fisicamente extorquindo a alegria
e resistências tais para lutar.

Suores frios apoderam-se de meu
corpo e as dores são brutais e
poderosas. Não há remédio
que meu organismo logo rejeite.

Portanto não há medicamento que
me ajude e vivo sem querer viver
tal as angústias que tenho dentro de
mim percorrendo os confins da alma.

Só tu meu amor me fazes sair a
tempos desta enfermidade quando
a depressão maldita vai-se expondo
comigo inerte no meu ser mais fundo.

Não há alimento que me delicie
passo os dias sem comer bebendo
apenas água. Estou numa situação
sem retorno e não sei se torno a mim.

Agarro-me aos amigos com as forças
que me restam e meu amor lá longe
zela por mim com palavras de conforto
e de atenção tentando trazer-me à vida.

Vivi minha vida com terríveis
desencontros e a droga por trinta anos
destabilizou meu organismo que
impede o sarar de minhas pelejas.

Aqui me encontro e confundo com
minha pessoa sofredora pelo passado
que hoje me destabiliza perante meus
erros descaminháveis e sem regras.

Assim vejo-me na obrigação sem forçar
de educar os jovens para não enveredarem
no mundo das drogas, pois seus malefícios
manifestam-se mais tarde tirando-nos a saúde.


publicado por SISTER às 14:44


O alvor desponta na manhã cinzenta.

Meu olhar dispersa através da janela.

Envolta na inércia que me desalenta,

rascunho na mente uma nova aquarela.



Nesta apatia, a inspiração foi embora.

A agenda sem compromissos, vazia...

Onde está a rima que não mais aflora?

Morreram meus versos, não há poesia.



Tons sombrios emolduram a natureza.

Vez ou outra se ouve o tilintar da garoa

que lentamente me inunda de tristeza,

e o fantasma da saudade me povoa...



Tentativas de recomeçar o inacabado,

exaustiva busca onde já não há nada.

Sombra submersa em recente passado,

tela de um pintor que ficou inacabada!

publicado por SISTER às 14:43

Tenho uma folha em branco,
fogem-me da ideia o poema,
meus ideais de quebranto,
o testemunho e o teorema.



Não sei todavia o que escrever,
se o que penso, se o que sinto,
talvez descrever
o que é em mim,  e somente minto.



A minha pluma flui inerente a tudo,
e se não houver aqui o que dizer,
mais vale o poema mudo
que tem sempre muito por onde se ler.



E a inspiração está arredia.
não consigo contornar este problema,
transformo as noites em dia,
sem fazer uso de grande esquema.



E assim nasceu mais um verso,
chove em mim nos meus pensamentos,
de tudo o que lhes mostro é o reverso
de todos os remédios e unguentos.



A folha alva vou preenchendo
com uma poesia de gritos,
só fico aqui temendo
criar quaisquer atritos.



E assim nasceu mais um poema
que antes de o ser já o era,
na minha alma lânguida o dilema
de tudo o que lá aprouvera.




publicado por SISTER às 14:41

Como ter-te sem te saber aqui,
Como saber-te sem te respirar,
Como te olhar vendo-me a mim,
Como sozinho e ver-te chegar;

Como aqui se te suponho a ti,
Como alguém a quem esperar,
Como perto o que longe está assim,
Como um espelho a se quebrar;

Como cego e testemunhar
Que há silêncio nisto tudo,
Tão audível como o calar;

Como quando nesse instante
Fora aqui o imenso Mundo,
E achar-lhe o Levante.


publicado por SISTER às 14:41

Tarde de chuva e de vento,
lá fora. Um frio imenso,
invade a minha alma, estou
só, com meus versos.

Zurze o vento, nas folhas
das árvores, e os pássaros,
recolhem a seus ninhos,
procurando protecção.

Poças de água salpicam o
chão e as estradas,
passam carros e pessoas,
na pressa de chegar.

O rio mostra-se agitado,
com ondas escarpadas
e galgos de espuma,
correndo para as orlas.

O céu é de um cinzento
anilado, e uma nébula
tristonha cai, por sobre
os telhados das casas.

A horizonte alguns fios de
sol, irrompem da camada
densa, do nevoeiro,
amainando nas janelas.

Tracejados de luz riscam
os cortinados e as paredes,
mesmo ao canto,
e ali fazem poiso decorativo.

Abranda a chuva e o céu
está mais limpo, ouvem-se
os primeiros cantos das
aves, escondidas na folhagem.

Laivos de primavera,
parecem querer chegar-se à
frente, salvando
a tardezinha, mais amena.


publicado por SISTER às 14:40

Hoje, como ontem, o amor
reclama o seu espaço,
por entre as vicissitudes da
vida. Hoje, como ontem,
permanecemos juntos, desde
a hora primeira de nosso
encontro, sobrenatural e
subtilmente extraordinário.

Desde o longínquo dia em
que nos vimos - sem nos ver -,
(tomando o meu partido),
que não mais, em momento
algum, deixei de te amar.
Eras a tal que eu dizia
prometida e tu a primeira
a saber, de minha assunção.

Um pouco introvertido e
receoso, pedi-te em namoro,
sem ainda saber, que eu era
um homem de sorte,
por tua reciprocidade,
a meu pedido tão repentino,
não deixando
intervalo para dúvidas.

Anos passados em harmonia,
mantemo-nos jovens,
oh, minha musa, de toda a hora!
oh, meu amor, declarado!
Saibamos perdurar,
pelo tempo afora,
este amor, tão desejado.


publicado por SISTER às 14:39

Doiram sóis nos teus olhos
como novelos são os teus
cabelos
espelham-se mares no teu
rosto
fragrâncias mil na tua pele

Teus lábios são de carmesim
as bochechas
rosáceas
de seda são as tuas mãos
braços esguios no abraço
nariz arrebitado senhor de si

Teu queixo abóbadas celestes
na nuca residem os meus
beijos
cútis branca como as neves
alindados seios como colinas

No corpo feminino nardos
e sândalos
as pernas bem torneadas
cinge-te
a cintura lindo umbigo
teus pés bem delineados

Não há olvido no teu ser
que me faça
esquecer
o dia em que te conheci
e para ti meu amor vivi.


publicado por SISTER às 14:37

A autodeterminação é um direito que a todos assiste de decidir por si mesmo. Todos temos direitos e deveres aos quais devemos cumprir como parte determinante de membros de uma sociedade, com o que nos é devido. A liberdade
é inerente à autodeterminação, só nos sentindo livres para decidirmos nossos actos nos tornamos de facto parte integrante e segura de uma comunidade. A liberdade de um está onde acaba a liberdade do outro, por isso devemos ser muitos conscientes e rigorosos para não cometermos erros e injustiças.

A autodeterminação é o direito ao voto e à escolha de quem queremos para nossos governantes. Sem isso vive-se num regime de tirania, própria de muitos países onde a liberdade é uma ilusão sonhada e requerida. Devemos lutar pela nossa liberdade com todas as nossas forças e "crenças", sabendo que só isso nos traz alegria e nos faz fazer parte de uma sociedade, plena de direitos e de deveres. Nascemos livres e assim nos devemos manter pela vida fora, contra todas as contrariedades, que nos são impostas por opressores e déspotas.

Aquele que abusa da autoridade para vexar os que dele dependem não nos merece a confiança necessária para governar, pois que nos rouba a liberdade de expressão e a manifestação de nossos sentimentos mais íntimos, próprios de quem vive em pleno com a sua autodeterminação. O acto ou efeito de nos exprimir é tanto um dever como um direito amplo de qualquer cidadão. A liberdade é o direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem. A liberdade é também a condição do homem ou nação que goza de liberdade. A autodeterminação é o conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos de um cidadão.

A cidadania é um direito que a todos assiste e complementa o estado de cidadão de facto. Deve-se estipular e conceder o direito de autodeterminação, numa sociedade livre. Quem goza de liberdade não deve abusar dessa sua condição para impor o que seja a outro, que como ele é livre de direito. Deve-se outorgar, em escritura pública, os direitos e deveres de uma nação livre. Uma nação só é livre quando os seus concidadãos gozam desse direito, em plenitude e consciência. Infelizmente há muitos países que ainda não estão na posse dessa liberdade, que fazem de seus cidadãos pessoas de facto, com todas as garantias que uma sociedade livre lhes concede.

A falta de liberdade e de autodeterminação é determinada pelo prazer que as pessoas tiram, ao viverem conjuntamente com as outras pessoas, que compartilham a sua vida, em conformidade. Um cidadão é um indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado livre. Uma sociedade vivendo em plena liberdade deve lutar para oferecer todas as condições aos seus cidadãos. É um requisito cada vez mais exigente, agora que vivemos no século XXI e numa nova era. É um dever que temos para com as gerações vindouras e não devemos fugir dessa obrigação.


publicado por SISTER às 14:36

Recordar é exercício inútil, é fazer do passado mais do que o presente tem de útil. Mas recordar também é viver desde que não se seja saudosista e vá na vida a olhar para trás. Recordar é necessário para o não esquecimento de nossas vidas, e para abrir ou fechar portas, conforme nos for mais conveniente.

Fazer vir à memória tempos passados é viver em sobressalto e deixar de viver o presente. Recordar tanto tem de alegria como de infelicidade depende daquilo que estejamos a lembrar-nos. Os velhos recordam o passado como forma de viver e de conviver com o presente, já as crianças recordam do presente o que o futuro lhes pode trazer.

Há quem se isole e viva de recordações, essas pessoas não vivem, sobrevivem em sofrimento e angústia prolongada. A vida é para se viver no agora e já, ter lembranças é saudável mas acordar para a vida com o passado em mente normalmente é doentio e enfraquece as pessoas.

Recordar deve ser um ócio que se compartilha com os amigos já que estar sozinho com as recordações pode ser insalubre e desgastante para a pessoa em causa. Recordar os nossos tempos de meninice, as namoradas, os amigos, o que fizemos de bom e de menos bom, é essencial para o nosso presente, pois faz-nos questionar e tirar uma boa gargalhada.

Recordar pode ser lembrar tempos de conquista em que alcançamos louros à nossa custa e com o nosso esforço. No entanto recordar também pode ser pernicioso, quando se faz da lembrança o nosso modo de viver e de lidar por conseguinte com os nossos amigos e vizinhos. Deve-se recordar sem ficar parado no tempo, pois as recordações podem ser falseadas à custa de nossas ilusões sofridas e marcadamente erróneas, por se desejar o que já não se possui.

Fazer das recordações nossos senhores e amos é fazer do presente um engano dos sentidos e de nossos pensamentos. É uma esperança irrealizável e uma quimera à moda dos alquimistas, que tentam transformar pedras em ouro. Devemos pôr um dessas pedras no nosso passado mas não nos devemos esquecer de todo o que vivemos outrora, repito sem saudosismos. Recordar é a fidelidade de usos os costumes, que não são mais admitidos.

É salutar uma boa lembrança mas não devemos passar daí, pois podemos ser levados ao engano. Recordar tanto tem de bom como de mau depende de como fazemos disso o nosso dia-a-dia. É favorável e proveitoso sentarmo-nos à mesa com os nossos amigos e lembrar bons tempos do passado, sem nos sentirmos oprimidos e com aquela dor no peito, que nos sufoca. Recordar é uma faca de dois gumes e pode ser perigoso para a nossa saúde mental e física. Mas também é bom lembrarmo-nos de bons tempos passados. Há que saber ser equilibrado.


publicado por SISTER às 14:35

Esculpo teu rosto em mármore cinzelado.
Os lábios são decididos e abrangentes,
enquanto as maçãs do rosto são salientes.

Esculpo teus olhos de mar na pedra e
debruço-me sobre o teu cabelo imenso
como algas marinhas que vêm dar à terra.

Teu busto é esbelto e os seios são como
pequenas colinas que saíssem da água.
Cada pormenor é por mim cuidado com

mestria e ciência e teu rosto vai tomando
forma gradualmente, ao som do martelo
e do cinzel. Limpo e termino tua imagem.


publicado por SISTER às 14:35

A indiferença é a hostilidade em pessoa e é por si só o pior dos sentimentos humanos, que se pode oferecer sem um pingo de arrependimento, aos nossos semelhantes. Quem usa de indiferença castiga sobremaneira a outra pessoa sem que esta se possa defender, pois o indiferente não oferece abertura, para uma conversação, já que se fecha na sua inimizade. O indiferente é uma pessoa rude e sem amigos, vivendo só com a sua sem razão. A indiferença cria inimigos por onde passa e é inquietante o seu negativismo. O pior é que a pessoa indiferente no trato com o outro, tira prazer disso no seu egocentrismo desumano e incansável, pois estas pessoas gostam de causar dano às pessoas de bem. A indiferença maltrata sem uma única réstia de arrependimento, são indivíduos mal-humorados
e culpam tudo e todos por se basearem nesse sentimento preconceituoso e ávido de maus tratos. Quem é indiferente basta-se a si próprio, ou assim o julga, e retira desse sentimento defeituoso um gozo inesgotável, que gosta de apregoar aos sete ventos. São pessoas sarcásticas e de língua afiada não se arrependendo nunca daquilo que proferem como uma exactidão que faz com que os outros se sintam culpados, pela culpa inexistente. Passam pelos outros com um desprezo e uma negligência a toda a prova, com um sorriso irascível nos lábios. Nunca olham os outros nos olhos com uma frieza de arrepiar e pouco lhes importa uma coisa como o oposto dessa coisa em si. O indiferente gosta de criar desacatos com uma insensibilidade que magoa mais que mil palavras. São pessoas traiçoeiras a quem não se deve dar espaço ao contra ataque sempre pronto a despoletar a qualquer instante, basta que as contradigam e que as enfrentem de frente.  Como já referi acima a indiferença é o pior dos sentimentos, pois os outros não sabem como agir quando os fazem sentir culpabilizados pelo que não fazem nem praticam de modo algum. A falta de zelo é também um ponto a referir, pois normalmente são pessoas que não se empenham com o seu bem próprio ou com o alheio, é-lhes indiferente e são desapaixonadas e indolentes. Não aplaudem as opiniões ou crenças desencontradas. Nunca se confessam culpadas de nada e o erro é sempre
dos outros indivíduos. A indiferença é a negação total dos outros, como seres humanos, com seus direitos e deveres. A nulidade dos sentidos é um ponto de referência do sentimento de indiferença, nada é mais marcante do que se estar a falar com uma pessoa e essa pessoa tomar-nos por frívolos e insignificantes. Têm por normas ser pessoas egoístas e de ego elevado, não se preocupando com nada sendo as outras pessoas descartáveis. Fazem do isolamento o seu cavalo de batalha e estar fora do circuito humano é-lhes confortável e menos mau de se levar por diante, ante a sua indiferença traiçoeira e tirânica. A indiferença, como sentimento, é para se anular com paciência e doses elevadas de compreensão. E mais, quem usa da indiferença, para levar a sua vida por diante, não tem efeito positivo nenhum ou qualquer valor de registo. Por último, mas não menos importante, a indiferença e as pessoas indiferentes, não têm exactidão nenhuma, quando se pronunciam. O indiferente é um masturbador passivo.


publicado por SISTER às 14:34

A chuva continua
Fininha e às vezes ausente
Retornando em barulhinho forte
E Deus fala através da chuva

Chuva desaguando
Em vida, dor e amor.
Sempre assim
A mesma chuva que acaricia, atormenta

Ternura e dor caminhando lado a lado.
Quisera você juntinho e eu diria:
desculpe o que deixei de dizer: te amo
Quisera não ter dito que disse, me vou

Quisera poder anular os momentos tristes
Momentos que eu mesmo fiz
E você? Só você pode dizer
Eu só sei de saudade, tristeza e dor.

Mas a esperança existe
Vou recomeçar, mais uma vez


publicado por SISTER às 14:32

O amor é uma esperança
Uma esperança a mais, ou
Uma esperança redentora
Para um triste coração

A esperança liberta do medo
Resgata o corpo e a alma
A esperança alcança o amor
E com ele caminha de mãos dadas

Esperança é emergir do poço
Com os olhos bem vivo visando o céu
É caminhar liberto de amarras
Confiante em viver um grande amor

Esperança de caminhar em caminhos
Que seguem em direção a Deus
Confiança que Deus existe
Diferente da mentira dos homens

Confiar que a beleza existe
Sendo o eterno ornamento maior
Que o atuar maldito do político
O belo não extinguirá

A tristeza terá consolo
O coração triste esperança
O coração enfermo, fica são
É a alegria reinando

Esperança maravilha soberana
Gera ânimo para um passo além
Sempre mais um passo
Esperança e amor

VÊM!


publicado por SISTER às 14:28

Outubro 2010
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