Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

06
Out 10

Francisco de Assis, ao se fazer o portador da mensagem do Cristo, em plena Idade Média, estabeleceu para si mesmo regras extremamente rígidas.



Seu objetivo não era fundar uma Ordem religiosa. Ele desejava simplesmente servir ao próximo.



Necessitando ter liberação do Vaticano para que pudesse pregar nas igrejas e nas estradas do mundo, Francisco se submete à exigência e funda uma Ordem.



As regras que estabeleceu eram severas, onde, entre outras coisas, não era permitido usufruir senão do estritamente necessário.



E, se ele criou as regras, era o primeiro a segui-las. Seu quarto parecia uma cela, sem conforto algum.



Para cobrir o corpo, ele usava um tecido áspero, em forma de túnica, com uma corda na cintura, à guisa de cinto.



O tecido era o desprezado pelos mercadores da cidade de Assis, pois era aquele usado como embalagem das fazendas, sedas e veludos que adquiriam para o comércio.



Para as refeições, Francisco era extremamente frugal, alimentando-se um pouco menos que o necessário. Até mesmo porque pensava sempre nos outros, antes que em si mesmo e nas suas necessidades e satisfações pessoais.



Certo dia, estando a meditar, compareceu Frei Leão, um de seus mais próximos companheiros. Ele dizia que tinha um problema e desejava o auxílio de Francisco para a solução.



Pai Francisco, começou, eu conheço uma pessoa que tem um jumentinho. Ele é muito frágil, magro, doente.



Apesar disso, seu dono não o alimenta bem e exige muito dele.



Ele monta no animal e exige ser carregado? Perguntou Francisco.



Sim, pai Francisco. O pobre animal mal se aguenta em pé e o dono lhe exige isso e muito mais. Não tem piedade para com ele. Diga-me, que devo dizer a esse homem?



Francisco era conhecido por amar os animais. Mais de uma vez, em descobrindo que alguém apanhara uma lebre em armadilha, ele a comprava para a libertar.



Em festividades religiosas, jamais esquecia que os animais deveriam ser brindados com rações extras. Fossem animais domésticos ou os pássaros livres, que enchiam os ares.



Então, respondeu a Frei Leão:



Que maldade! Pois traga-me esse homem e eu falarei com ele. Dir-lhe-ei como se deve tratar os animais.



Frei leão docemente, esclareceu:



Pai Francisco, é você o dono do jumentinho. Seu corpo é o jumentinho que o leva a todo lugar e não está sendo bem tratado.



Embora hierarquicamente ele fosse o superior, o líder de todo o grupo, humildemente, respondeu Francisco:



Verdade, Frei Leão? Eu faço isso com meu corpo? Trato-o tão mal assim?



E, ante a afirmação do companheiro, Francisco ali mesmo se ajoelhou e orou:



Meu doce jumentinho, me perdoe. Nem percebi que estava a tratar tão mal a você, de quem dependo para realizar minha obra.



Perdoe-me. Terei mais cuidado, daqui em diante.



*   *   *



A narrativa nos leva a nos perguntarmos: Estamos tratando bem nosso corpo?



Tem sido adequada a alimentação? Temos lhe permitido o repouso devido e temos atendido às suas dores?



Pensemos nisso: nosso doce jumentinho é nosso instrumento de trabalho na Terra. Amemo-lo. Atendamo-lo.








publicado por SISTER às 15:00

Por que me perguntas se te amo ainda?...
Basta olhar em meus olhos, eles dizem tudo!
Estás todo, inteiro em mim... Na minha vida!...
Que viver sem ti... Me é impossível! Absurdo!


Por que perguntas se te quero ainda?...
Se meu ser está dentro da tua alma?...
E minhas células já se misturaram às tuas?
Se para ti, toda a minha emoção se espalma!


Por quê?... Insistes tanto perguntando...
Daquilo que, mais do que ninguém, tu sabes?
Sou teu sol nos dias de chuva, tua cúmplice,
Aquela que te espera nas mornas tardes!...


Aquela que vive por ti... Que te adora!...
Que nasceu para amar-te para sempre!
Que vibra com teu sucesso, tua felicidade.
E só se alegra quando o vê feliz! Contente!


Por que perguntas tanto, amado meu?...
Se não te convencem as minhas juras...
Se a minha dedicação te parece pouca...
Lembra-te da minha carícia, minha doçura!


Do dia que nos conhecemos... Nos encantamos,
Da noite que nos vimos um nos braços do outro!
Extasiados... Arrebatados pela explosiva paixão...
Do ímpeto que nos envolveu no primeiro encontro!


Só se entrega com tal arrebatamento, tanta fúria...
Quem ama como nós dois... Quem ama demais!...
Então... Vem meu menino querido... Meu senhor!
Ama-me! - Ama-me! Não perguntes nada mais!...





publicado por SISTER às 14:58

A espera foi em vão na vez primeira;

o povo aglutinado na calçada...

e notei que a manhã passou inteira,

deixando-me mais triste e desolada.



Era o terceiro dia, que canseira!

De repente, meu Deus, olho assustada,

o suor caindo qual goteira

eis que surge uma imagem esperada.



Vendo meu lindo sonho realizado

os meus olhos ficaram tão risonhos

a despertar em mim grande emoção.



Ao perceber o quanto eras amado,

soubeste que és parte dos meus sonhos,

repousando no meu leito de paixão!

publicado por SISTER às 14:57

Vamos tentar... amor meu...
Vamos tentar não sentir saudade
Da paixão que não morreu...

Do amor intrépido e louco...
Do grito abafado... rouco...

Vamos tentar esquecer... meu amor,
As estrelas debruçadas em
Nossos suados dorsos...

Da tua mão tocando segredos...
Da minha mão ousada e sem medo!

Vamos tentar esquecer... amor meu,
Dos beijos molhados de desejos...
Dos nossos alegres folguedos!

Esquecer tantas cartas e segredos,
Tantas madrugadas e juramentos!

Vamos tentar esquecer nossas canções,
O jantar... o champanhe no gelo...
Tua camisa e o meu vestido preto...

Esquecer... que fui toda a tua vida...
Que foste a cura dos meus medos!

Vamos esquecer, tentar não pensar...
Na noite que nos convida e incita...
Que, matreira, insisti em nos chamar!

Esquecer, preciso esquecer do teu peito
Cheiroso... do teu corpo a queimar...

Vamos esquecer, vamos tentar meu amor...
Não falar de nós, não falar de aconchego...
Não lembrar do convidativo verão... do calor...

Do quarto quieto... à nossa espera...
Da ânsia que nos toma e desgoverna!

Vamos tentar amor... tentemos
Esquecer a água morna do chuveiro,
O abraço... a fome... o travesseiro!

Afinal... por que temos que tentar
Esquecer, renunciar, chorar, desabar?

É tarde! Muito tarde para esquecer!
Para desistir de querer... de amar!
Pecamos? Vamos continuar a pecar!

Não dá para voltar atrás, não dá para
Negar o amor que chegou para ficar!



publicado por SISTER às 14:55

Paixão... É paixão... Doçura... Adoração...
É o nosso sangue que ferve nas veias...
Transloucada taquicardia, inflamado coração.
Desvario que me toma e meu corpo franqueia.

É paixão... Misto de ânsias e êxtase...
De amorosos sussurros... E doces gritos,
Permeados por palavras de absurda ênfase
Declaradas em nossos deliciosos delitos...

É paixão, amor, sedução, deslumbramento.
É nossa pele declamando a mais bela poesia,
É o desejo... O nosso inocente argumento...
Que tatua a tua quente e trêmula anatomia...

É a paixão que nos convida e ateia fogo,
Nos conduz para um mundo maravilhoso.
O amor é o nosso brinquedo, nosso jogo...
Nosso capricho incontrolável... Imperioso!

São tantos momentos de lúcida loucura.
Desmaiadas noites e febris madrugadas.
Tua melada boca a beijar com tal ternura,
Tornando-me inconsequente e alucinada!

É paixão... Amor... Fascínio... Atração,
Que nos envolve... Nos prende e domina.
Tornando-nos uma só alma, um só coração.
Garimpeiros dos sonhos em preciosa mina!...



publicado por SISTER às 14:55

Lembro tua imagem bem vívida
Teu meigo, terno e eterno olhar
Lembro o lugar onde nos amávamos
E a vida fazia silêncio, parava...
E eu ouvia teus doces gemidos

Teu vulto amado sempre presente
Nossos caminhos, idas e vindas
Lucidez e loucura, sempre desejo
Ah, dá-me tuas mãos, minha paz
Dá-me você, prêmio maior

Lembro o teu sorriso, sério e maroto
De quem sabe pedir sem dizer
E de você surgia o paraíso
Onde ficávamos ou íamos
Eu nos teus passos, eu em você

Sou agora o que não consigo ser
Meu mar, meu céu, minha vida
Tudo se foi com você; e agora?
Só resta você voltar, nada além
E você amor? Você virá, eu sei.


publicado por SISTER às 14:53

Não há desalento vivendo você
Gostar sempre é o que sei fazer
Naquele gostinho intenso
Que tem um nome: você amor
Que bom amar o amor

Eu sei que sempre será assim
Eu te amando pra viver
Meus versos simples em branco
Espera de Deus a rima rica
Que se vier, é pra você

Digo com o som do silêncio
Ouço de ti a mais linda melodia
Nada do som do vento, não
Ele se vai não cria laços
Quero prender-me em ti

Teu canto alegre ressuscitou-me
Fugi do ouro fácil da ilusão
Vivo em ti, na tua eterna alma
Traz-me os tesouros de vida
Vida de verdade, oh vida!

A vida segue e não descansa
Cada dia um novo viver
E eu vou com a vida
Sempre na mesma direção
Pois minha vida é você

Vou indo contigo, doce amor
E ao teu encontro tendo você
E cada dia será pra sempre
Te amarei até ao amanhecer
Sempre, até o início de um novo dia

E todos os momentos de todos os dias
Serão os momentos do nosso amor.


publicado por SISTER às 14:52

Quando o teu olhar pousou em mim
Vi em teus olhos muito da minha vida
Olhar lindo, penetrante, toque de paixão
Criou em mim uma razão de ir além
Todo meu ser te queria, e eu te busquei

Sol da minha vida, o aquecimento legal
Tudo isso em você, no lugar certo...
No local de minha longa espera, valeu
Por tal extremo de somente te querer
Antes, tive vida sem vida, viver por viver

O céu e a terra estavam ai, mas faltava você
És agora, minha honra e glória, meu poder
O mar que já existia nasceu de novo
E a lua ilumina com novo brilho de amor
Agora, você lua e sol em bela sintonia

Luz que me vêm dos astros através de você
É o que queria, por inevitável, só podia ser
Mas por derradeiro ainda, te quero toda
Mesmo em sendo divina e agente luz...
Quero-te em seu cio selvagem e insaciável

Vem. Esperei-te, te quero, te espero, VEM!
Chegaste no tempo certo, o presente da espera
Vem que te quero com todos os defeitos
E por te querer integral, assim com és, peço
Vem assim: Santa e Simplesmente Mulher.

publicado por SISTER às 14:51

Te vejo assim
Linda e graciosa
Salvação perfeita
Pra quem só deseja
Vida alegre e feliz

Sem luxo, sem pompa
Em simplicidade perfeita
Assim te vejo e desejo
Mulher/Menina vadia
Graça e encanto do mundo

Quem te fez foi Deus
Só podia, somente ELE
Corpo e alma em beleza
És uma flor em sedução
Santa sem perder o desejo

Teu cheiro, ah... que olor
Na vida o melhor perfume
És preferida pelos pássaros
Pelas borboletas, por todos
Que entende de vida e amor

Deus foi bem maneiro contigo
E eu pequei o troco numa graça
Tenho o melhor pedaço da vida
Tenho tua alma Santa, e bem pura
E o teu corpo que ama o pecado


publicado por SISTER às 14:50

Oi Tristeza, eu sei,
você chegou
sem tempo marcado
de ir ou ficar.
Chegou inesperada,
apagando o meu sorriso,
nublando os meus olhos.

Lugar de delícias
ficou distante.
Estendo meus braços,
não alcanço o amor
Delícias profusas,
imagens não distingo,
é você se interpondo

Canto o meu canto triste
sem som e sem ritmo
olho-te com respeito
mas ternura ausente.
No meu verso do momento
só escuto um lamento,
nunca mais, nunca mais

Nada pode valer-me
é o que traduz sua presença
de tristeza em manto escuro...
Quero o azul mais alegre
que a vida faz existir,
em além do azul do céu,
quero o azul do amor.

Que tristeza grande,
mesmo como sempre,
eu sei, mas isso não consola
Não quero, não quero,
vai passar, vai passar...
esse manto escuro não
quero o verde azul do mar.

Não se vive sem amor.
Bom dia tristeza,
Vou anestesiar-me,
desculpa-me.
Até mais tarde ou nunca
Preciso acordar
em momento de amor

Vai passar...
Tristeza em mim
que tanto busco
felicidade?
É sempre tempo
Vai passar...
O amor vem vindo


publicado por SISTER às 14:49

O dia nasce e caminha sem pressa

Estamos de bem com a vida

Não esperamos um acontecimento especial,

pois ele já existe em nossos momentos.

A presença do amor é o nosso acontecimento,

o alimento do nosso momento.

Se temos o que serve agora,

teremos o que serve depois,

o que nos servirá sempre.


publicado por SISTER às 14:47

A gente morre sempre, morre de vida e de prazer.
Morre de verdade, muito antes que a mentira nos leve e vez.
Morre pelo amor que não tem mais, e pelo amor que nunca teve.
A realidade é a morte todos os dias:
morte de dormir, de saudade e de sorrir.
É preciso morrer pra viver.
Morrem-se mais pelo amor que não sabemos ter.
Pelo lugar de delícias que não sabemos sentir, sequer ver.
Mentiras da vida, ainda bem.
Não existe o ruim, basta saber ver e sentir o bem.
No fundo tudo é uma mentira,
daquelas com as quais agente não sabe viver.
As coisas acontecem, se repetem, é esse estado de sempre.
Mas um dia o mal se arrepende,
e agente respira sentindo a vida que sempre aspiramos.
Vamos indo, no movimento temos equilíbrio, é bom.
Pra dar certo, certinho mesmo, evite confusão.
Acredite no caminho e diga com fé: ao céu eu vou, até mesmo que Deus não queira,
Vou com o amor.


publicado por SISTER às 14:46

O teu sorriso hoje, não sei
se de ternura ou distância.
Mesmo em dúvida,
quero o teu sorriso,
meu alívio da dor.
Se hoje pra você,
não faço falta, que bom.
Amo tua independência.
Estou machucado,
melhor do que machucar,
não se machucar o amor.
Se errei não tive intenção.
Não acuso os teus erros,
e se errei peço perdão.
Só peço com fervor
não afaste o teu sorriso,
preciso dele pra viver.
Tua alegria é o meu alvo,
o que liga o agora,
o antes e o depois.
Não sinto mágoas,
se houver a ruptura,
é no teu sorriso,
mesmo distante,
que faço minha ponte,
entre a flor e o amor,
entre a vida e o sonho.


publicado por SISTER às 14:45

Vejo-te sentimento menina
Ocupando um corpo de mulher
Mulher ardente em desejos
Que valoriza a alma, sobremaneira
Mas sabe que o corpo precisa gozar

Amo esse teu jeito conciliador
Semeando ternura e paz
Semeando amor e cativando almas

Quero-te, te quero muito
E sinto que o momento é chegado
Vou ser terno e puro
Mas também ávido por teu sexo

Quero tua alma
Mas por te valorizar por inteiro
Farei carícias no teu corpo, intensas
E tua alma pura aplaudirá.


publicado por SISTER às 14:44

Amor caminha ao lado do desprezo:
dor, ternura e ódio, tudo indo pertinho;
junto não, há distâncias nos próximos;
o amor que se busca, um dia ele vem.

Um resto de comida alimentando o pobre,
comida no fundo do lixo, desprezo e dor;
estivesse à tona seria do próximo,
e a fome que permanece, corpo vadio.

Sombra do passado caminhando sozinha:
sol, sombra e a luz que não passa,
é devastação, madeira nobre caindo,
político locupletando-se, vergonha indo embora.

É o pobre sozinho, o vento que chega e já vai indo,
o reflexo do que se foi, esperando o que não vem,
chuva fininha vendaval distante, a dor que vem vindo,
ameaça do vento, de suave para forte.
Vem a Dor...

Passarinho que distraem levando pedrada,
flor esperando água, atenção e amor, na distância é o namoro sem prisão,
compromisso sem vínculo, unindo coração.

Queda, ida ao fundo, o ser ressuscita;
a vida iniciando sempre, agora e depois,
ensinando a pescar pra sobreviver,
o troco do acaso da ajuda imprecisa.

Um passo à frente, um outro atrás que vem,
vida que vai e volta, um desejo que não vem;
mas que se pede, se repete, desejo em vão,
é o veneno traiçoeiro, é o ingênuo, o mané...

O rio que caminha sempre, sempre,
despede-se e não volta, jamais;
águas que passam e que ficam,
que se foi, uma aqui, outra distante...

Um desejo de recomeçar
não se sabe por onde,
uma promessa pra si mesmo,
é a pedra que diz em silêncio,
abrigando verdadeira alma.


publicado por SISTER às 14:42

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