Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

28
Set 10

Já sonhei várias vezes com você

Essa noite toda que se foi, com você

E em todos os sonhos fazemos amor

Um amor sem pressa, sem demora

Um amor esquecido do tempo



Tão bom o descompromisso

Quando é acessório somente

Viver o principal, o amor da gente


Acordamos alegres, suaves

Com aquele leve cansaço

De quem quer vida e amor


Você tão gostosinha no viver

Em cada dia uma graça Santa

E fazendo amor é mulher faminta

Cada pedacinho do teu corpo

Um mundo ardendo em desejo



publicado por SISTER às 13:16

Ouço o vento dizer: segue, se é o amor que buscas
E  eu  que  ando atrás de uma Santa e eterna vida,
Ao  lado de  uma  mulher nada  Santa  e  nem pura
Sigo   o   vento,  melhor  do  que não ter programa

Ah, se a rua dela fosse a minha, quanto espera eu teria
Ficar aguardando um momento que  nem  sei  se vinha
Esperando, sempre,  na mais otimista solidão  eu diria:
Vem,  nem que  seja  somente  agora,  uma  única  vez

A  força  da  esperança  é o   meu  sustento,  vem, VEM
Agradeço sempre essa esperança  improvável,  ilógica
Sustentada na leveza sem matéria, em meu abstrato ser
Vem... sussurro, e o vento encarrega-se de levar o dizer

De ti,  tenho alimento,  mesmo na  longa  distância.  VEM
Pão  para  minha  alma  em  corpo  que  me leva distante
Ao gozo morno  itinerante, sem endereço, nº., só destino
Não  tenho forças  para te  perder,  perdão por  ti  querer

Agradeço a  alegria que não tive, talvez não tenha, jamais
Agradeço  ao amor  que   você  nunca deu,  que eu quero
Na ilusória esperança que amor acontece,mesmo depois
Basta  eu e você querer, esquecendo  o antes e o depois

VIVENDO O AGORA

publicado por SISTER às 13:15

Boa noite
O tempo me diz
Depois quem sabe
Um tempo maior
Pra viver um sonho
No momento é só

Vida é assim
um breve tempo
Só se vive o agora
Se ele se vai
O tempo partiu
Quebrou o Cristal

Não se recompõe
o Cristal e o amor
Só se faz o amor
No tempo do amor
Sem amor é o vazio
Inexiste até ilusão

Só o amor, somente
consumado no tempo
sendo o que tinha de ser
Amor fazendo o tempo
Só no agora, somente
O amanhã virá depois.


publicado por SISTER às 13:14

Bem... posso dizer?
Quando por sua concessão
Acariciar você, todinha...
Dizer o que anima à tua alma
No tempo que o teu corpo gosta
Sem pressa, sem agonia
E em alegria sim
Somente gozo e sorriso
Sentir o teu corpo
Aos cuidados do desejo
Em ânimo de aventura
De amar, amar sempre
Direitinho, puro e indecente
Amar simplesmente
O que o teu corpo gosta
Tua alma vigia e sente
Vontade de mais fantasia
Ânsia de amor cristão
De amor budista também
Com os versos do Alcorão
Você saindo do mergulho raso
E atingindo o gozo profundo
Extremos amores sim
Na mais linda verdade
Que a simplicidade oferece
Além de sonhos, ilusão
Um mundo misto
Único e variado
Onde tudo é amor


publicado por SISTER às 13:12


Abismado em meu pecado
Em pranto espantado, olhei
Bem atento vi a desgraça
Segurei-me forte na esperança

Com encanto e Poesia, e ai,
Livrei-me de todo mal da noite
Do dia também, o amor presente
Sempre, até no ato desastroso

O amor lindo e pleno, total...
Ele, somente ele é quem salva
Basta a verdadeira busca
De ver e sentir bem, ai sim
Surge o amor, em existência
De eternidade, qual Diamante
E agora é amar, contemplar-te
E, em cada momento ternura

O melhor gozo, adorando, sim
EXALTANDO-TE DEUSA VIVA
E ligando tua pureza ao pecado
Do desejo sublime, melhor vida

Deliciosa é você, e todinha...
Quero-te, em misto de ternura
Pureza delicada, mas vigorosa
Em eternizando o amor  divino

Do mais Santo Pecado.


publicado por SISTER às 13:07

27
Set 10

O que aconteceria se todos nós, em nosso cotidiano, saíssemos às ruas com a câmara fotográfica da alma, a máquina filmadora da mente e o microfone do coração?



Isso mesmo. Que tal se todos nos tornássemos repórteres de um jornal imaginário, mas importantíssimo: O nosso diário?



Estamos habituados a ler as manchetes jornalísticas que falam da violência, da queda das bolsas de valores, de maldades e tragédias.



Não seria excelente se criássemos um jornal particular de coisas boas, elevadas, sadias? Será que existem?



Dia desses fizemos uma experiência. Saímos em nosso carro,  levando justamente os aparelhos que mencionamos.



Depois de rodar por ruas e esquinas, fomos surpreendidos próximo a uma favela por um movimento diferente. Seria um protesto?



Logo, um homem enorme, de bermuda e camiseta, interrompeu o trânsito. Um grupo de moradores da superfavela pareceu vir em nossa direção. Seria um assalto?



Eram homens, mulheres e crianças com foices e tesouras. Atravessaram a rua carregando carrinhos pequenos e grandes cheios de mato.



Então, ligamos a câmara fotográfica da alma e o microfone do coração para registrar a cena. Eram os moradores da superfavela.



Trabalhadores. Mulheres faxineiras, domésticas e homens habituados ao trabalho braçal, de sol a sol. Era seu dia de folga. As crianças também não tinham aula naquele dia.



Porque o mato do lado da favela já estava a mais de um metro de altura, eles haviam resolvido limpar o terreno que bem poderia servir para os garotos chutarem bola nos finais de semana e feriados.



Os menores, andar de bicicleta e correr. Os bebês, tomarem sol no colo das suas mamães.



Dia de descanso. Dia de limpeza geral. Mutirão da ecologia. Lição de solidariedade. Trabalho conjunto para o bem de todos.



Quando a longa fila terminou de desfilar, o trânsito foi liberado e prosseguimos.



Dia seguinte passamos por uma escola. Hora de aula, mas três garotos, de uniforme, estavam no jardim. Um deles tinha uma mangueira e outros dois estavam com regadores.



Ligamos o microfone do coração e a filmadora da mente para não perder a cena.



As flores balançavam ao vento, agitando suas hastes, felizes pelas gotas d'água que as refrescavam do calor do dia.



Um caco de vidro resmungou: Por isso o Brasil não vai prá frente. Ao invés de estudar, eles ficam molhando plantinhas.



O canteiro, cheio de rosas coloridas, atraiu uma garotinha da primeira série que se aproximou e falou:



Eu gosto desta escola porque tem flores. João, eu posso ajudar?



Descemos do carro, recolhemos o caco de vidro e o jogamos em uma lata de lixo logo adiante. Voltamos para casa com belas fotos, interessantes histórias e imagens maravilhosas de cenas de amor à natureza e aos homens.



*   *   *



Quando cada qual se dispuser a realizar a parte que lhe toca, no concerto do mundo, sem se importar com o que o outro deve fazer, o mundo terá alcançado grande progresso.



As ruas se mostrarão limpas, as calçadas livres de entulhos, as casas bem pintadas, as escolas cheias de flores, os hospitais com belos jardins, para alegrar os que se encontram em recuperação de suas enfermidades.



Quando todos nos empenharmos em fazer o melhor que pudermos, a nossa parte, por menor que seja, teremos atingido o mundo melhor que todos sonhamos.

publicado por SISTER às 14:51

Palavras e gestos, são doces prenúncios de amor,
Palavras são inesquecíveis, gestos são irresistíveis...
Se da alma... nada podemos adivinhar ou supor...
Olhares são juramentos sublimes, indestrutíveis!

São retinas que se encontram embevecidas,
Mãos que se tocam com indisfarçável ardor...
São promessas de sonhos para duas vidas,
Que, unidas, se entregam sem nenhum temor!

Palavras são perfumes, sedução... melodias
Que excitam o olfato... deliciam a audição!...
Escapam da boca amada qual estrelas fugidias,
Perturbam a razão... nos enchem de emoção!...

Ah... palavras e gestos sem piedade ou perdão!
Que adentram o peito feito um enorme furacão,
Tornando-nos escravos ensandecidos de paixão.
Explodindo de felicidade... o atordoado coração!


publicado por SISTER às 14:50

Tudo na vida é uma rica poesia...
Vem de Deus essa magia!
A plumagem do trigo é fantasia!
Poema é o anoitecer, o raiar do dia!

O poeta viaja pelos rios e cascatas,
Sonhando acordado rimando tudo.
Ouvindo da natureza belas sonatas,
Saudando as maravilhas do mundo!

Há poesia nas mãos de uma criança,
No tranquilo olhar de um idoso...
Há poesia na tristeza... Na esperança!...
No semblante de um homem bondoso!

Tudo em volta é magnifica poesia!
A chuva que molha a terra ressecada,
O sol que nos desperta e extasia...
O prazer de vencer mais uma jornada!


publicado por SISTER às 14:49

Não... eu não me importo
Com coisas pequenas,
Porque grande é o Deus
Que habita o meu coração.
Trago a alma serena...
Nas mãos, rosas em botão.
Meus dias são baseados
No amor e no perdão...
Não... eu não me prendo
Ao que é pequeno...
Não me perturbo com
O desamor, com a falta
De afeto... com a traição.
Aprendi a ter paciência
E dos cegos ter compaixão!
Atitudes pequenas
São lacunas da alma...
Tropeços pretéritos,
Imperfeição de muitas eras.
Do verbo que não foi conjugado.
Do ser revoltado...
Que não foi amado!
O incógnito ser permitiu-se
Conduzir feito gado.
Não, eu não me importo
Com atitudes que ferem o amor.
Que pisam nas próprias palavras
E devolvem hipocrisia e rancor.
São elas... deslizes
De um pobre e infeliz pecador,
Que só enxerga em cada
Irmão um inimigo, um opositor.
Não, eu não me deixo abater
Por coisas pequenas...
Não permito fazer
Da minha existência uma arena.
Não vale a pena...
É muito breve esta vida terrena!...

publicado por SISTER às 14:48

Caminhos atapetados
de folhas vermelhas e
amarelas, descobrem
a luz do Outono,
vestindo a cidade de
perfumes inebriantes
e quadros coloridos.

Passeiam-se pessoas
e animais, por entre
as árvores despidas,
e o sol espreita detrás
das nuvens pardas,
ameaçando as chuvas
primeiras da estação.

Como gumes de facas
a invernia rasga os
meus olhos, deitados
num repouso calmo e
aconchegante, nas
águas do rio agitado,
pelas crinas da espuma.

Cavalos loucos lançam-se,
desenfreadamente, no
correr das colinas, nuas
de flores e de ervas rasas,
proporcionando algum
calor aos equídeos, que
aqui nasceram livres.

E, crianças, acariciam o
couro aveludado, dos
pequenitos potros, por
desmamar, sentindo-se
parte integrante da
paisagem recorrente
e inevitável desafogo.

Pétala a pétala as rosas
deixam a nu as suas
corolas, e, as flores,
fecham-se para o frio,
deixando para trás,
jardins abandonados
e recordações afins.


publicado por SISTER às 14:47

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