Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

27
Set 10

O que aconteceria se todos nós, em nosso cotidiano, saíssemos às ruas com a câmara fotográfica da alma, a máquina filmadora da mente e o microfone do coração?



Isso mesmo. Que tal se todos nos tornássemos repórteres de um jornal imaginário, mas importantíssimo: O nosso diário?



Estamos habituados a ler as manchetes jornalísticas que falam da violência, da queda das bolsas de valores, de maldades e tragédias.



Não seria excelente se criássemos um jornal particular de coisas boas, elevadas, sadias? Será que existem?



Dia desses fizemos uma experiência. Saímos em nosso carro,  levando justamente os aparelhos que mencionamos.



Depois de rodar por ruas e esquinas, fomos surpreendidos próximo a uma favela por um movimento diferente. Seria um protesto?



Logo, um homem enorme, de bermuda e camiseta, interrompeu o trânsito. Um grupo de moradores da superfavela pareceu vir em nossa direção. Seria um assalto?



Eram homens, mulheres e crianças com foices e tesouras. Atravessaram a rua carregando carrinhos pequenos e grandes cheios de mato.



Então, ligamos a câmara fotográfica da alma e o microfone do coração para registrar a cena. Eram os moradores da superfavela.



Trabalhadores. Mulheres faxineiras, domésticas e homens habituados ao trabalho braçal, de sol a sol. Era seu dia de folga. As crianças também não tinham aula naquele dia.



Porque o mato do lado da favela já estava a mais de um metro de altura, eles haviam resolvido limpar o terreno que bem poderia servir para os garotos chutarem bola nos finais de semana e feriados.



Os menores, andar de bicicleta e correr. Os bebês, tomarem sol no colo das suas mamães.



Dia de descanso. Dia de limpeza geral. Mutirão da ecologia. Lição de solidariedade. Trabalho conjunto para o bem de todos.



Quando a longa fila terminou de desfilar, o trânsito foi liberado e prosseguimos.



Dia seguinte passamos por uma escola. Hora de aula, mas três garotos, de uniforme, estavam no jardim. Um deles tinha uma mangueira e outros dois estavam com regadores.



Ligamos o microfone do coração e a filmadora da mente para não perder a cena.



As flores balançavam ao vento, agitando suas hastes, felizes pelas gotas d'água que as refrescavam do calor do dia.



Um caco de vidro resmungou: Por isso o Brasil não vai prá frente. Ao invés de estudar, eles ficam molhando plantinhas.



O canteiro, cheio de rosas coloridas, atraiu uma garotinha da primeira série que se aproximou e falou:



Eu gosto desta escola porque tem flores. João, eu posso ajudar?



Descemos do carro, recolhemos o caco de vidro e o jogamos em uma lata de lixo logo adiante. Voltamos para casa com belas fotos, interessantes histórias e imagens maravilhosas de cenas de amor à natureza e aos homens.



*   *   *



Quando cada qual se dispuser a realizar a parte que lhe toca, no concerto do mundo, sem se importar com o que o outro deve fazer, o mundo terá alcançado grande progresso.



As ruas se mostrarão limpas, as calçadas livres de entulhos, as casas bem pintadas, as escolas cheias de flores, os hospitais com belos jardins, para alegrar os que se encontram em recuperação de suas enfermidades.



Quando todos nos empenharmos em fazer o melhor que pudermos, a nossa parte, por menor que seja, teremos atingido o mundo melhor que todos sonhamos.

publicado por SISTER às 14:51

Palavras e gestos, são doces prenúncios de amor,
Palavras são inesquecíveis, gestos são irresistíveis...
Se da alma... nada podemos adivinhar ou supor...
Olhares são juramentos sublimes, indestrutíveis!

São retinas que se encontram embevecidas,
Mãos que se tocam com indisfarçável ardor...
São promessas de sonhos para duas vidas,
Que, unidas, se entregam sem nenhum temor!

Palavras são perfumes, sedução... melodias
Que excitam o olfato... deliciam a audição!...
Escapam da boca amada qual estrelas fugidias,
Perturbam a razão... nos enchem de emoção!...

Ah... palavras e gestos sem piedade ou perdão!
Que adentram o peito feito um enorme furacão,
Tornando-nos escravos ensandecidos de paixão.
Explodindo de felicidade... o atordoado coração!


publicado por SISTER às 14:50

Tudo na vida é uma rica poesia...
Vem de Deus essa magia!
A plumagem do trigo é fantasia!
Poema é o anoitecer, o raiar do dia!

O poeta viaja pelos rios e cascatas,
Sonhando acordado rimando tudo.
Ouvindo da natureza belas sonatas,
Saudando as maravilhas do mundo!

Há poesia nas mãos de uma criança,
No tranquilo olhar de um idoso...
Há poesia na tristeza... Na esperança!...
No semblante de um homem bondoso!

Tudo em volta é magnifica poesia!
A chuva que molha a terra ressecada,
O sol que nos desperta e extasia...
O prazer de vencer mais uma jornada!


publicado por SISTER às 14:49

Não... eu não me importo
Com coisas pequenas,
Porque grande é o Deus
Que habita o meu coração.
Trago a alma serena...
Nas mãos, rosas em botão.
Meus dias são baseados
No amor e no perdão...
Não... eu não me prendo
Ao que é pequeno...
Não me perturbo com
O desamor, com a falta
De afeto... com a traição.
Aprendi a ter paciência
E dos cegos ter compaixão!
Atitudes pequenas
São lacunas da alma...
Tropeços pretéritos,
Imperfeição de muitas eras.
Do verbo que não foi conjugado.
Do ser revoltado...
Que não foi amado!
O incógnito ser permitiu-se
Conduzir feito gado.
Não, eu não me importo
Com atitudes que ferem o amor.
Que pisam nas próprias palavras
E devolvem hipocrisia e rancor.
São elas... deslizes
De um pobre e infeliz pecador,
Que só enxerga em cada
Irmão um inimigo, um opositor.
Não, eu não me deixo abater
Por coisas pequenas...
Não permito fazer
Da minha existência uma arena.
Não vale a pena...
É muito breve esta vida terrena!...

publicado por SISTER às 14:48

Caminhos atapetados
de folhas vermelhas e
amarelas, descobrem
a luz do Outono,
vestindo a cidade de
perfumes inebriantes
e quadros coloridos.

Passeiam-se pessoas
e animais, por entre
as árvores despidas,
e o sol espreita detrás
das nuvens pardas,
ameaçando as chuvas
primeiras da estação.

Como gumes de facas
a invernia rasga os
meus olhos, deitados
num repouso calmo e
aconchegante, nas
águas do rio agitado,
pelas crinas da espuma.

Cavalos loucos lançam-se,
desenfreadamente, no
correr das colinas, nuas
de flores e de ervas rasas,
proporcionando algum
calor aos equídeos, que
aqui nasceram livres.

E, crianças, acariciam o
couro aveludado, dos
pequenitos potros, por
desmamar, sentindo-se
parte integrante da
paisagem recorrente
e inevitável desafogo.

Pétala a pétala as rosas
deixam a nu as suas
corolas, e, as flores,
fecham-se para o frio,
deixando para trás,
jardins abandonados
e recordações afins.


publicado por SISTER às 14:47

Na deliciosa ternura
dos quarenta redescobri
o amor, que de há muito,
se havia apartado de mim.

Sonhos eu sonhei, amores
eu errei, até te descobrir
numa situação embaraçosa
que tu mui bem cuidaste.

Desde esse dia não mais
dormi sem pensar em ti antes
de o sono chegar e me levar
para os braços de Morfeu.

E em cada manhã um novo
despertar e um sorriso se abre
no meu rosto por te pensar
minha eterna namorada.


publicado por SISTER às 14:40

Borboleta, borboleta,
de cores graciosas
e voo majestoso,
que procuras de flor
em flor o néctar da
vida, vem do Universo
a tua graça e o teu nome.

És tal folha ao vento,
dançando consoante
a sua forte vontade.
um coração a bater
compassadamente,
na brisa da tarde,
por testemunho.

Colhes o pólen em
cada flor que pousas
tuas asas pintadas
da cor do mundo.
e engraçada vais de
pontinho em pontinho,
nas pétalas coloridas.

Tua vida é efémera
mas transcendente,
quando se dá a
metamorfose, de
lagarta comilona,
para borboleta frágil
e de gosto refinado.

Borboleta, borboleta,
deu-te o Universo a
escolha e tu agradecendo
enfeitaste os olhos dos
namorados, pousando
de mansinho, na pequena
mão de uma criança.

Ah, borboleta, de meu
encanto, fizeram-te
assim tão bela para dares
cor ao mundo cinzento
e teimas em enfrentar
a alvorada, nua e crua,
com tuas frágeis asas.


publicado por SISTER às 14:39

E assim de permeio com a minha
solidão sigo sem a tua presença
querida e ansiada que faz de meus
dias, dias de sol radiante e efusivo.

Não sei estar sem a tua companhia
tudo me afronta e confronta-me
deixando-me quedo e infeliz
pois que me falta a tua realidade.

Há um desencontro de almas fiéis
e o silêncio perdura mais do que
é inevitável e recorrente de dias
felizes que soubemos ter até aqui.

Que o mau agouro se vá na distância
e se perca entre as brumas da
madrugada orvalhada de choro
intenso, que é este meu coração.

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 14:38

Mãos de sal remam num último esforço até ao ancoradouro.
Corpos crespados pelo sol ferem na roupa enquanto os pescadores puxam a embarcação para terra firme. As mulheres que esperavam a chegada, com olhos postos no horizonte, aprestam-se a ajudar, recolhendo as redes, que terão de ser concertadas pelas mãos sábias dos homens do mar. O pescado é dividido logo ali, junto à praia, consoante o tamanho e a espécie em causa.
Depois de vendido o peixe para as lotas é hora de se repartir a colheita entre as mulheres, que põe algum a secar em cima de varas de madeira,
para preservar o peixe por muito mais tempo para que este dure o inverno sempre tão rigoroso. Crianças brincam na areia espantando as gaivotas que tentam alcançar o animal de guelras expostas ao sol. Enquanto este se põe ao largo entoam-se canções, para animar o trabalho, sempre moroso, entre agulhas de marfim e as cordas das redes, que amanhã voltam ao mar longínquo e perigoso, enfrentando altas vagas no meio do oceano. As mães chamam pelos seus filhos e avisam os homens, de que são horas da ceia, sendo partilhada em família.
Todos se juntam à mesa e depois de cear vão-se deitar. E assim se passou mais um dia de pesca, amanhã antes do sol raiar partem mar adentro uma outra vez.


publicado por SISTER às 14:37

O primeiro passo para o respeito para com os outros é o respeito para connosco próprios. Não há respeito sem entendimento e renúncia do nosso egocentrismo.
Há quem se julgue mais do que as outras pessoas, esses indivíduos normalmente são arrogantes, quando não quase sempre e são pessoas solitárias, que levam as suas vidas sem um ponto divergente para com a sociedade e a comunidade em que estão inseridas e deviam ser parte activa sócio ou económico.
Como é do bom senso comum a pessoa que não se respeita é uma pessoa triste e abandonada ao acaso de sua sorte. São pessoas mal-humoradas a que nada lhes traz alegria ou convergência para com os outros. Indivíduos sem compromissos com ninguém, pois fogem deles, passam pela vida sem nada que as console ou lhes traga a tranquilidade necessária para esboçar um sorriso sequer no rosto, quando sozinhas nas suas lides ou quando passam pelas outras pessoas na rua. É confrangedor ter de lidar com estes indivíduos, pois nunca sabemos como vão corresponder à nossa aproximação, para elevar um diálogo.
Para estas pessoas toda a sociedade é um peso são dissimuladas e encobrem a sua vida fazendo uso das mais variadas máscaras, consoante as suas necessidades prementes para fugir dos outros. É escusado usarmos de boa índole e chamarmos a nós estas pessoas, pois elas se cobrem com um manto de mentira a todo o instante de sua passagem por este mundo.
Nada generosas acham que a culpa de todas as coisas é sempre dos outros e culpam as pessoas que as rodeiam de serem as causadoras de seu carácter pouco ou nada recomendável. Seres humanos desprovidos de piedade são capazes das coisas mais atrozes para sustentar o seu egoísmo natural. Rancorosas vão na vida
e nada lhes muda a opinião. De um elevado ego julgam-se mais que os outros, tanto na inteligência quanto na esperteza, quando é disso mesmo que fazem uso: a esperteza dos tendenciosos. Muitos fazem de sua beleza física o pretexto para diminuir os demais, de sorriso sarcástico nos lábios, como quem está a saborear o momento como um manjar dos deuses, deuses do infortúnio, digo eu.
Pessoas pouco ou nada recomendáveis são normalmente traiçoeiras e fazem da traição o seu gozo pessoal, pelo pouco respeito que representam para com os outros indivíduos. Pouco ou nada confiáveis quando se está com uma pessoa que não se respeita e por conseguinte os demais, é de se ficar com um pé atrás, porque nunca fiando do que essas pessoas são capazes para atingir os seus fins, diria lucrativos, nas mais variadas preposições e situações pessoais. Têm a propensão natural para o mal que causam aos outros sem se importarem com tal
tirando mesmo um prazer doentio dessas ocorrências anormais.
Assumidamente religiosas são consideradas beatas que professam na igreja o que
não fazem no seu dia-a-dia. Tenho dó destas pessoas pois sei que são infelizes e que se encontram perdidas para consigo e para com as outras pessoas. Rancorosas não são capazes de ver o bem em nada, tudo é mau e com direito a reclamação pessoal, que fazem questão de dar a saber a sua retrógrada opinião. É chegada a altura da mudança, que passa por nós, os outros, os que convivem com elas e têm de partilhar a sua vida com estas pessoas nada recomendáveis, mas como disse temos de ser nós a mostrar-lhes o outro lado do caminho, um caminho aprazível e construtivo, que os leve a repensar a vida e a dignidade pessoal.


publicado por SISTER às 14:37

Sonho vivendo no caminho do tempo
Passam em mim uma vida e gerações
O bom é que nada me custa sonhar
Posso até ganhar, anseios em orações
Ainda hoje sonhei com um novo amor
Uma borboleta no cio dançando em torno
E uma flor em todo tesão de amar e viver
Às vezes pergunto coisas sobre o amor
Quero aprender do amor além de mim
Em qualquer tempo e espaço do agora
Do amor que não se ensina, só se quer
E só se aprende em vivendo e buscando
No tempo de quem perde e até ganha
Ai vem o tempo de falar do distante
Dando vazão da intimidade com as estrelas
Que em verdade me conhece e me quer
Alegre ou triste, buscando o amor
E a vida vai passando e me levando
Eu vou temperando com o mar, até...
O amor chegar, tirando a vida do fim

publicado por SISTER às 14:35

Ficando triste nada ganho e perco lágrimas.
Deixo a tristeza pra depois, bem depois...
Triste é o teu lidar? Tristeza não,
deixe, mágoa que dói e sufoca...
Tristeza e pranto? 
Não, deixe pra depois.
Alegria traz surpresa, é o sorriso chegando.
Com desalento não se faz um bom tijolo sequer,
e um lar desmorona, o que fica  são paredes,,.
O bom é contar o bem, às dádivas,
o que falta logo vem, sem lamentação...
Quando vires outros com o que buscas e nunca tens,
não inveje, aquilo é deles, conquiste o teu, ele vem...
O amor é conquista, vem na medida do que se deu.
Uma troca justa onde ganha quem dá e quem recebe.
Alegria, um abraço no tempo, no agora,
deixe o depois pra depois.


publicado por SISTER às 14:34

Rochedo firme é o amor.
O verdadeiro amor tem cheiro, calor, cor...
O amor é ir, e também, refúgio da tribulação.
Amor, beleza maior...
Mais provas é o que se exige?
Dê amor, a prova das provas.
Amor é atenção, solidariedade,
companheirismo, carinho,
é estar junto, mesmo quando o corpo distante.
Ame o amor, em amando maior integração.
Nem peço mais razão, mas é bom pensar,
razão demais não, só amor, razão...
Não se vive bem sem razão, bom mesmo é amar...
Razão vem depois, ou antes, em todo o tempo...
Ou até mesmo, bem juntinho do amor,
ficando  dele, eterna dependente....
Ah esse amor, bom e generoso, que dá e que evita,
calminho e tinhoso, às vezes até malicioso,
mas sempre delicioso.
Não sendo assim não é amor.


publicado por SISTER às 14:33

Eu tinha um sonho, ser alguém, ao meu jeito....
Não consegui, mas continuei tentando.
Por vezes, muitas vezes, pensei estar perto do êxito.
Um pouco mais e a realização do sonho maior...
Despenquei uma vez, mais uma vez.
Outro, outros, fortes obstáculos, separando-me do êxito.
Coisas indesejáveis se interpunham entre eu e o meu sonho.
Às vezes eu ia e o sonho logo ali, depois retornava á vida triste.
Tentei muitas vezes, quantas...
Vendo bem, tentei sempre...
Vendo melhor, tento até hoje.
O sonho não acabou.
E o que me resta após tantas derrotas?
Em realidade, só o tempo, o meu sonho...
Continuo sonhando, sem sonho eu não vivo.
Preciso sonhar.


publicado por SISTER às 14:32

Gosto tanto de você... Gosto muito, um montão.
Gosto de ti nas tuas verdades, na tua distância...
Nas tuas mentiras gosto mais, pois nelas me amarrei,
em um mundo de dúvidas, de promessas,
mantendo sempre a ilusão.
Amarrei-me ou fui amarrado, não sei bem,
só sei que é bom, só sei que é amor.
Muito amor, esse amor distante, longo, antigo, mas novo,
eis que se renova sempre.
Amo-te, em tua permissão carinhosa de quem quer,
mas não faz, mantém distância, aumentando o desejo.
Intriga-me o fato de como sabes instigar-me,
provocando-me forte desejo, mesmo com os corpos tão distantes.
E como dizer de você é complicado e lindo, no fundo mesmo, o que eu
sei dizer, em verdade incontroversa e ancorada
no mais Santo e Profano desejo,
é que te amo, de maneira simples e intricada, ingênua e indecente, simplesmente assim, nada além.
Digo ainda, por derradeiro, que já proclamei ao mundo que em sendo você Poesia, Encanto e Tesão, chegou o momento de fazer amor...
A Primavera está findando, VEM!

publicado por SISTER às 14:31

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