Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

14
Ago 10

Num mar tranquilo com ondas cavalo
e galgos de espuma, sinto a frescura
de teu beijo, com nardos e avencas a enfeitar.

No silêncio das águas ouço-te a chamar por mim
musa amada e desejada com todo o ardor possível
a dois amantes que se amam à beira-mar.

Trocamos olhares lânguidos e sementes
que criam raiz na terra fértil e cultivada,
no cimo das planícies agrestes de solo riquíssimo.

E satisfeitos caminhamos o nosso despertar
por florestas virgens grávidas de vida,
como se esta fosse a última vez que nos víssemos.


publicado por SISTER às 13:50

O temeroso é desconfiado e anti-social. Desconfia da própria sombra e vive a meio a grades imaginárias. Sofre de fetiches vários, sendo um deles a socialização com as outras pessoas, ao seu redor, que ele evita por todos os meios passíveis de se concretizar. O temeroso é receoso e o seu modo de vida é de uma infelicidade total. Poupa-se ao contacto com as outras pessoas e por isso pode ser considerado pouco recomendável. Nunca olha nos olhos das outras pessoas e mostra pouco à vontade para manter uma conversa, com quem quer que seja. O seu medo, concreto ou imaginário, torna-o numa pessoa pouco afável.

Sofre de ilusões exageradas e pensa sempre que os outros estão a falar dele. Daí os tremores, que não consegue evitar, e que o tornam sofrível e carrancudo. O temeroso sua muito e pode-se cheirar o medo ao longe. Não consegue explicar-se convenientemente pois o medo impossibilita-o de se fazer entender. Está sempre a pedir desculpas, como se fosse o causador de todos os males do mundo. Não confia em ninguém e nunca se aproxima para pedir uma simples explicação. O medo fá-lo inteligível e afasta-o das pessoas, que se sentem à vontade por esse facto, pois também eles são afectados pelo medo do temeroso.

O temeroso não se comunica gesticula descontroladamente para se fazer entender, ao que vai. O temeroso tem gestos desgovernados e perde o controlo facilmente. Está sempre super vigilante, e olhando os sapatos fica atento ao que os outros falam, parecendo-lhe que escuta o seu nome a todo o instante. O medo fá-lo perder a razão quando se tenta explicar, pois troca as mãos pelos pés. É sofrível e desencantado com a vida, e choca-lhe o facto de os outros não o entenderem e nem fazerem nada para que isso aconteça, é claro que isso não passa de mais uma ilusão do medroso.

Está sempre a olhar para os lados, com manias de perseguição, que ele examina minuciosamente, não vá o diabo tece-las, sujeitando-o ao impacto com outra pessoa. Sofregamente insociável é uma pessoa extremamente solitária e triste. O medo está presente em todas as ocasiões o que a impossibilita de fazer uma vida normal e saudável. É uma pessoa doente e a precisar de cuidados médicos urgentemente. O temeroso é deprimido e está sempre em casa, quando tal é possível, saindo apenas para o inevitável. Pensa frequentemente no suicídio como forma de acabar com todo este estado deplorável.

Nem sempre tem o domínio de sua vida o que acarreta e chama a si o medo. Sobretudo é uma pessoa inteligente, mas que é traída por este sentimento, desagradável e persistente, que o deixa quedo e mudo, a um canto. O temeroso fiscaliza-se sistematicamente, de modo a ter o controlo de um serviço, que o orienta do modo mais conveniente. Tudo o assusta e se possível foge de suas obrigações. Não concretiza os seus sonhos, pois acha-os irrealizáveis, derivado ao seu receio em ser feliz. O medo é responsável pelos seus insucessos escolares e empresariais. Caminha cabisbaixo com medo de ser reconhecido.


publicado por SISTER às 13:49

Uma boa vizinhança requer solidariedade, compromisso e prudência, nas palavras escolhidas. Bons vizinhos entre ajudam-se nos momentos mais delicados de suas vidas, são sempre os primeiros a chegar em caso de doença ou de uma aflição. Estão sempre a visitar-se ou a telefonar, para saber uns dos outros e como vão de saúde, assim como para saber as novidades e pôr a conversa em dia. Bons vizinhos gostam da companhia uns dos outros e fazem questão de estarem presentes a todo o instante. Bons vizinhos cumprimentam-se efusivamente, como se não se vissem há anos. Uma boa vizinhança requer partilha e doação.

Uma boa vizinhança tem como acto principal o bem-estar de todos e oferece-se para ajudar, sem piscar os olhos ou inventar desculpas esfarrapadas, fazem mesmo questão de estar na primeira linha. Bons vizinhos choram, quando a tristeza bate à porta deles e sorriem às gargalhadas dos seus gracejos, como se foram crianças, fazendo traquinices entre elas. Bons vizinhos saem juntos, para onde quer que vão e acompanham a vida uns dos outros. Fazem as refeições juntas e são sempre os primeiros a levantarem-se, para pagar as contas. Sendo um reboliço para saber quem paga o quê.

Boa vizinhança requer pensamento positivo e alegria, e nunca discute ou entra em desavenças. Bons amigos gostam de compartir tudo juntos, e dão primazia aos outros, ficando os próprios para o fim, o que não lhes faz diferença alguma, estão ali para agradar e para se valerem. Sabem uns dos outros e fazem questão de ser presença assídua, na vida dos demais. Pressentem as coisas com um sexto sentido
e basta que se olhem nos olhos para saber se tudo está bem, ou se existe algum problema, a ser resolvido na hora. Bons vizinhos contribuem para que outrem faça alguma coisa.

Boa vizinhança não necessita de mordomias, bate à porta e entra e é sempre bem recebida, com o melhor que se tem para oferecer. Presta-se a tomar conta das coisas lá de casa, quando as férias entram portão adentro. Bons vizinhos sentem cuidados uns pelos outros e ressentem-se quando algo não vai bem com algum deles. Não pensam duas vezes para fazer uma boa acção e aprestam-se para se dividir em vários, para acudir aos vizinhos necessitados. Bons vizinhos estão sempre em estado de graça, apoiando-se uns nos outros. Sentem uma excitação e um gozo especial por estarem juntos.

Entre boa vizinhança há confiança e os amigos crêem uns nos outros e há uma mentalidade aberta, para as mais variadíssimas coisas, do dia-a-dia. Fazem visitas regulares uns aos outros e a casa dos amigos é a sua própria casa. Tomam conta dos filhos dos demais como se fossem os seus próprios filhos e tal não lhes causa aborrecimento antes contentamento. De entre os vizinhos salienta-se a satisfação por estarem a conviver uns com os outros, como numa grande família, que é o que são, no âmago da questão. Boa vizinhança comporta-se de maneira civilizada. É solidária e pensa sempre no bem-estar, que usa e abusa.


publicado por SISTER às 13:48

Quando contigo a harmonia
vai na estrada em franca lealdade
o céu de tão azul fica mais azul
e o rio da minha terra corre sadio,
até alcançar a sua margem.

Os pássaros levantam voos indefinidos
e o certo é os galhos que colhem
para os seus ninhos.

Vejo-os a toda a hora em plena
construção, viajando de cá para lá,
sabendo de cor o caminho de regresso
donde esbracejam os mais pequeninos,
sempre esfomeados.

A vida assim, tendo-te a meu lado, é
uma bênção dos deuses
e até nós plantamos as nossas sementinhas.


publicado por SISTER às 13:48

A paixão é a perturbação ou movimento desordenado do ânimo. A paixão é o objectivo de alcançar o amor. A paixão tem grande inclinação ou predilecção pelo amor. A paixão é cega e tenta por todos os meios alcançar o seu propósito. A paixão é o amor ardente entre duas pessoas ou mais. A paixão é o amor na sua fase mais profunda e exagerada. Quem sofre de paixão não dá descanso à pessoa amada, fá-la sentir-se importante mas não consente a aproximação de outro indivíduo. A paixão não raciocina nem tem bom senso, é o tudo ou nada a ser posto em causa.

A paixão é procedente de sensações que está voltada para o objectivo que examina. A paixão assim é doentia e sobrecarrega a pessoa alvo dessa paixão. A paixão tem tanto de evidente como de egoísmo, porque não consente um outro sentimento, que seja mais próximo da realidade. A paixão pode ser uma pessoa enferma que sofre de uma doença patológica. A paixão é irracional e pode cometer maus tratos, tanto físicos como psicológicos. A paixão é incomensuravelmente ciumenta, e tem por hábito afastar as pessoas amadas do contacto com os outros.

A paixão é de extremos, e tanto pode ser sociável como não. Depende da confiança entre os dois apaixonados, que tanto pode ser racionável como irracional. A paixão só tem olhos para o "objecto" de seu desejo e não consegue ir mais além, à custa de ciúmes inexplicáveis e sociais. A paixão não reparte nada com ninguém, e, até mesmo a pessoa amada, é alvo de descriminações, não entendíveis ao comum dos mortais. A paixão tanto exalta como penaliza quem vive esse estado de graça, que tanto pode ser benevolente como não. A paixão é causadora de excitação.

A paixão não tem regras nem sofre de bom senso, é tudo tal qual ela quer, seja de uma ou de outra forma, contrária à razão. A paixão não é dotada de razão nem ou de raciocínio. A paixão só tem olhos para a pessoa almejada e também pode criar conflitos, quando contrariada. A paixão assim, sem dar espaço ao outro, pode gerar violência e é exímia em defender os seus actos, muitas das vezes não entendíveis ou compreensíveis. Compreensão é coisa que falta à paixão extrema, mas também pode ser de um cuidado extraordinário.  A paixão, quando levada aos seus limites, pode ser o oposto do amor, entre duas pessoas.

A paixão requer carinhos sem precedentes, mas normalmente descamba no contrário, pois as pessoas não sabem medir o grau de perfeição, que a paixão exige. A paixão encontra-se distante do que é considerado normal ou tradicional.
Normalmente a paixão exagera nos sentimentos, o que dá lugar a desentendimentos. A paixão é uma amante irascível e não procede, o amor que ela concebe encontra- se situado nas extremidades, do concebível. A paixão neste conceito é ilusória e pode ser uma pendência e uma altercação à desordem. A paixão é a passagem do amor sadio para algo de dependente.


publicado por SISTER às 13:47

Sento-me nas falésias de mármore
contemplando o mar e os
rochedos pontiagudos, emergindo
das águas,
salpicadas de verdes e de corais.

Abro o livro no ponto exacto onde
o deixei, na madrugada de ontem
e ponho-me a folhear,
conforme vou lendo com avidez,
a história que ele me narra.

É um folhetim policial e conta-nos
a história de um detective
solitário, que tem poucos a quem
chamar de amigo e faz da sua
profissão, o seu modo de vida.

Uma brisa fresca sobe pelas falésias
vinda directamente do mar,
mas abaixo, refrescando-me e
dando-me alento para pôr o livro
de lado, contemplando a natureza.

É majestosa, no seu estado natural,
e consigo descortinar à distância
um ponto negro, a horizonte,
tratando-se provavelmente de
um navio, indo para parte incerta.

Certo é o caminho, que farei de
regresso à cidade, agora que satisfiz
a minha curiosidade junto à costa,
donde as ondas são como cavalos
de encontro aos rochedos.

Antes de me ir pego no livro com
cuidado e tacteio com volúpia, numa
satisfação íntima, o manuscrito,
que deixei para ler com entusiasmo mais tarde,
quando a noite se anunciar, de novo.


publicado por SISTER às 13:45

Oh, dilema terrível... desumano!
Viver sem ele... ou viver a vida?...
Se o abandono... tudo é medonho,
Se fico... vivo uma sina bandida!

Fundem-se razão, peito e coração.
Na boca o eco do silêncio covarde...
Dentro de mim... um enorme furacão
Que de paixão violenta queima, arde!

Oh, dilema... que de pavor me assola.
Que me cobra... culpa e condena!...
Amor surdo que não me consola!
Destino padrasto que me algema!

Avia-te de uma vez felicidade!
Preciso de auxílio... de socorro!...
Se não o tenho morro de saudade,
Se o mando embora pereço, morro!

Não posso atender teu insano apelo,
Oh... dilema funesto... descomunal!
Amo-o com fervor, com total desvelo!
Absolvo-me do teu pungente tribunal!

Eu o amo... Amo sim!...  E ponto final!...

publicado por SISTER às 13:45

São pedras, tantas pedras no caminho,
Pedras angulosas... ponteagudas!...
Que acredito não ter fim meu pelourinho
Nesta vida de batalhas infindas, absurdas!

Pedras carrego... pedras recolho...
São predradas injustas... confesso...
Pedras cegam-me a razão... o olho...
Sangrando... mais um dia atravesso...

Pedras e pedradas... vou guardando...
Quiçá... delas... faça minha fortaleza...
Para vencer o destino e seu desmando.
Libertar-me-ei enfim... da cruel torpeza...

Pedras... são tantas pedras, tão imensas!
Que mal posso viver... andar ou pensar...
São lágrimas... são dores tão intensas!
Que de mim não posso mais arrancar!...

Se não posso vencê-las, delas vou me armar.
Com elas... erigirei meu tão sonhado rincão...
Tão doce... tão ameno como o verbo amar...
Todas as pedras hei de pisar, calcar ao chão!

Pedras são duras...  não conhecem afeição!
Só atira pedras... quem não tem coração!

publicado por SISTER às 13:44

Trégua para minha alma,
em tempo de imprecisão...
Meu peito sente as batidas
Sofridas de um coração...
Calma!

Meus olhos se perdem,
buscando no infinito
O emudecer do grito.
Dor  pungente,
Germinando  a semente...
Pausadamente!

Faço da relva o leito
Em que  meu lânguido corpo descansa.
Enquanto acalmo a lembrança
Desta presença, amiúde...
Que me abraça a saudade,
E  me beija a solidão em completa...
Solitude!





Não se esqueçam:
"Com Jesus no coração, tudo fica mais fácil."

publicado por SISTER às 13:42

Sempre fui pela vida, apaixonada,
amei intensamente e fui amada!
Mas nos arroubos da mocidade,
na pressa de querer felicidade,
muita vez se ilude o coração,
pensando ser amor o que é paixão...

Paixão faz a alma estremecer,
é tão intenso esse querer
qual vinho que se sorve de uma vez...
É loucura que entorpece a razão,
é viver de mãos dadas com a ilusão!

Paixão é tempestuosa, é fugaz,
traz alegria intensa, mas efêmera
e como um sopro se desfaz!

Mas o amor, ah, o amor...
Vai se aconchegando de mansinho,
cultivando o bem querer devagarinho
e a alma transborda de emoção,
cativando para sempre o coração!

publicado por SISTER às 13:42


Olhar cigano, olhar feiticeiro, cheio de mistério,
Mexe com o coração, com a libido, a fantasia...
Ateia fogo nas vestes, faz do amor um caso sério.
Inunda corpo e alma... leva à loucura na melodia!...

Olhar de mil céus e infernos ardentes, calientes....
Dança a menina dos olhos... dançam as pupilas!
Poe na boca, um gosto de morango vermelho...
Olhar cigano chama para festa, queima retinas...

Olhar cigano faz amor, paixão em um segundo.
Chama para roda, para a alegria, para a vida!
Olhar cigano eu bem conheço... bem sei!...
Faz propostas indecentes... e atrevidas!....

Olhar cigano é imbatível... sensual... fatal!
Chama para a paz, para a guerra, para a briga!
Assim é o olhar dele em mim, embriagador...
Adoro ser provocada... disputada e vencida!...

Olhar cigano, promete noites de luar sem fim...
Cheira a canela, almíscar, lavanda e jasmim...
Amor feito nas estrelas, ao som das cachoeiras!
Assim é o meu cigano, uma tocha, um estopim!

Violinos tocando, moedas caindo, a dança
Matreira, faceira, as palmas acompanhando.
Vou dançando, seus lindos olhos focalizando,
E extasiada nos seus braços me entregando!


publicado por SISTER às 13:41

Por quê... Há momentos tão tristes?
Que sinto o coração... Gelar no peito?
A alma... Deixar meu corpo inerte...
E voar entre as nuvens como o vento?

É como se o mundo tivesse parado...
Como se meu ser tivesse petrificado.
No rosto... Já não deslizam lágrimas...
Já não desabafo... Como no passado...

Há espaços em branco... Reticências tantas...
Cores desbotadas... E sonhos apagados...
Foram tantas as desilusões e percalços...
Que hoje caminho pela metade, aos pedaços...

Meu riso agora... Não é mais que um lamento,
Há feridas incontáveis sangrando... Matando...

publicado por SISTER às 13:40

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.

Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez.

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.

Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez no tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.


publicado por SISTER às 13:39

Quanto amor brota de nós dois...
Na noite que finda, no dia que nasce.
No antes... no durante e no depois...
Quando acaricio tua doce face...

Amo teus beijos molhados, atrevidos...
O fresco aroma dos teus cabelos brancos.
Teus sussurros aos meus ouvidos...
Tuas mãos passeando em meus flancos.

É o amor que nos une, inebria, consola.
Tornando-nos um só... uma só alma...
Entregues à louca paixão que nos assola,
Mas... que nos devolve a paz e acalma!

Bendito o amor que nos leva mundo afora,
Imunes à maldade... ao ódio, ao rancor!
Que nossos corações encanta, revigora,
Qual pequeno e meigo pássaro cantor!

Bendito seja sempre o nosso amor,
Feito de lágrimas e tantos sorrisos...
Regado de vontades e tanto ardor...
É ele o senhor que nos leva ao paraíso!

É o amor que está em ti... em mim...
Que torna a vida bem mais formosa...
Fantasiando dias e noites sem fim...
És meu cravo... sou tua amada rosa.

Sou teus devaneios, és minha realidade,
Sou toda tua fome, és minha perdição!
És meu cobertor... sou tua saudade!...
Somos vontades, arrepios, um só coração!

publicado por SISTER às 13:38

Quero ousar em você
vestir-me do seu cheiro
rasgando seus desejos
dominando suas vontades
amando-te, tocando-te
nos seus lábios molhados
sugados pelas minhas loucuras
em te querer.

Permitir-me, conhecer-te em cada gesto,
manipulando meus dedos em suas entranhas
sentindo suas coxas trêmulas
na entrega total a esse amor
que te faz ser livre nos meus orgasmos
que te consomem em paixão.

publicado por SISTER às 13:37

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