Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

08
Jul 10

Ante meus olhos a folha branca.
O verso foge e não elucida quem lê.
morre uma criança por inanição,
e eu que só escrevo para sublevar

tudo isto. Meu grito é surdo ante
as pessoas que se julgam vivas neste
mundo, onde o segredo é sermos
uns para os outros a todo o momento.

Mães sem leite para os seus bebés
recriminam-se, mas a verdade é mais
forte ante a sua vontade e morrem crianças
a cada segundo no mundo inteiro.

As maleitas afrontam os petizes.
bastava uma casa de campanha para os
socorrer e dar-lhes anos de vida,
contra a demografia atroz e cínica.

Moscas invadem os rostos puros
e a doença se propaga intensamente,
colhendo os frutos ainda por madurar
que lutam pela sua sobrevivência.

Que posso eu gritar quando o silêncio
é mais forte do que qualquer clamor?
Que tenham piedade das crianças de
tenra idade e lhes tragam em mãos a vida.

O povo precisa de suas crianças sãs,
a crescerem livremente, para fazerem
parte da sociedade, em franco
desenvolvimento ou simplesmente

paradas no tempo atroz e voraz,
na vontade de mudança contra todas
as expectativas, que dão por cerces
o afloramento das novas flores.

A vontade tudo vence e nossas crianças
Africanas e Sul Americanas, hão-de vingar
no pouco que lhes resta, mas o Homem
há-de ser capaz de aflorar tudo isto e vencer.


publicado por SISTER às 17:43

Não sou de ninguém
e sou de alguém que
me quer bem assim
com eu sou para esse

Alguém, que me quer
como eu sou sem ninguém
a contrapor a minha
dádiva para com alguém.

Sou muito mais que isto
Sou pluralismo e sintaxe
do que tenho para dar
sendo alguém para o outro.

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 17:42

O mundo anda às avessas
com todos a devotar os
os louros da promessa que
que ficou assaz por cumprir.

Ninguém se preocupa com
ninguém e a voz mata na
garganta o pluralismo visceral
de acordo com a sua omissão.

O desacordo triunfa no vão
de escadas onde a democracia
é posta em causa pelo meu
amigo anarquista que não se

Conteve. Um rio de platina
desemboca no seu ancoradouro
levando o génesis dos tempos
com a prefixasse do tempo

Imemorial. Esconjuro todos
os predicados, pois os mesmos
se desconjugam e morrem
no pretérito mais que perfeito.


publicado por SISTER às 17:41

O sol reverbera intensamente
o rio corre para onde lhe levam
as águas, nasce a manhã vinda
do róscido da madrugada.



Teus lábios têm sonhos que eu
não nego, águas frescas da fonte
onde eu mato a minha sede
teus pés descalços por sobre a erva.



Vestes escarlate com fita de cetim
teus seios são estes montes onde
me perco e encontro, no silêncio
da palavra que nos reveste a ouro.



Teus olhos são um sorriso inteiro
que esparges por onde caminhas
e deles caem gotículas de chuva
como numa beleza sem par.



E na boca doces romãs maturam
ao sol da primavera, dando-me o
doce suco de um beijo roubado
sem que o olvido se faça esperar.



Cai a tarde de teus cabelos bem
talhados pelas tuas mãos e neles
trazes presa a cidade que vais
soltando conforme caminhas.



Teu doce despertar traz o amanhecer
preso por fios, que tu comandas a
teu belo prazer, urdindo colchas
e tapetes que tu vais pôr à janela.




publicado por SISTER às 17:39

Meu silêncio é o teu silêncio…
nele me calo porque não caibo
mais em tuas ilusões e esperanças…
o rio transborda lágrimas que guardo
junto ao coração e me esqueço.

Que bom seria os tempos de
antigamente, em que partilhávamos
sonhos e querenças… hoje morro
um pouco mais e sozinho
enfrento a solidão que me reveza.

Minha verdade aqui dita já não é
a tua, hoje me contestas e falha
a palavra amor e solidariedade…
sou feito de verso que não esconde
a sensatez do diálogo comum.

Bem sei que antes morto que calar –
este é o meu diapasão a levar
pela vida fora! Vem musa, fica comigo,
e entrega tua alma à minha alma,
que se engrandece pela tua permanência.


publicado por SISTER às 17:38

A lua rebrilha bordando
a orla do rio a prata e ouro
e meus olhos procuram o
fulgor da noite que clareia
nas águas tremeluzentes do mar.

Sinto-me cheio de energia
positiva e o legado da lua
faz-me ver com maior clareza
a noite que vai por mim como
cavalos no meu peito.

Sinto-me embriagado por sua
luz que edifica e torna-me maior
a horizonte, lá onde desponta a lua
detrás do círculo do céu
e mergulha no rio condescendente.


publicado por SISTER às 17:37

Posso sentir a magia,
brilho encantador.
Tornando tudo prata,
Caindo sobre o caminho,
dissipando a escuridão.
Enluarado o céu na noite cálida,
Outrora azulado no dia ensolarado.
Reluz Lua, brilha sobre mim!

publicado por SISTER às 17:36

Sinto-me só e abandonado
a cultura perde um de seus grandes
vultos e eu não tenho como mudar
isso, senão resignar-me às evidências.

Pessoas que se dizem crentes de Deus
e cultas aproveitaram a morte de alguém
para dizer as maiores burrices e para
achincalhar o bom nome de José Saramago.

Chamaram-no de inócuo e de mentiroso
isto a alguém que estava no leito de sua
morte, com direito a ser respeitado por
todos os quadrantes da sociedade.

Hoje sinto-me só e abandonado
porque a lusa pátria ficou mais pobre
e não há nada que possa mudar isso
senão levantarmos nosso punho em
solidariedade.

Vieram os mais sentidos pesares das altas
esferas mundiais, só na sua terra José é
malfadado e gozado, com a maior das
baixezas a que assisti até agora.

Escarraram na cara do talentoso escritor
disseram que ele merece dó, nem dos
animais se deve ter dó, pois são ismos
que se dão aos pobres desgraçados, humanos
como nós.

Parte de mim morreu com a morte do grande
Escritor, que nos deixou perfeitamente lúcido
e a trabalhar num novo livro que não verá a luz
do dia por não ter seu pai para conclui-la.

Hoje sinto-me mais triste e só
e não fora as minhas letras possivelmente
definharia, num choro compulsivo
por tão grande perda para todo o Universo
cultural.


publicado por SISTER às 17:35

Cantos líricos agora entoam
Pássaros bordam o céu
Trazendo o horizonte que cobre
Toda esperança nela contida
É o amor que enaltece
Traz energia é vida!

Enalteço o amor
Que nos traz a paz
Reparto com  todos
Meu sentimento maior

O amor é contagiante
Cura renova as esperanças
Aumentam nossos sonhos
Para mais vida podermos ter.
Pois sem sonhos nada somos
Como é bom assim viver!


publicado por SISTER às 17:34

A noite fria traz a solidão
Tirando o véu da cegueira
Que teima cobrir meus olhos
Ilusões já não as tenho mais

Nova aurora se inicia
Pé no chão seguir a vida
Sou minha fiel companhia.

publicado por SISTER às 17:33

Meu caro José, nascido
numa aldeia alentejana
tens a humildade desse
povo bem vincada em
tudo quanto fazes.

Desde "Viagem à minha
terra", escrito aos vinte e cinco
anos foi a partir dos
quarenta que te dedicaste
por completo à literatura.

José homem de ideias bem
delineadas e de ideais bem
definidos sofreste a clausura
do teu país por irem de
encontro a ti, sem te respeitar.

Junto com Pilar tua companheira
rumaste a Espanha, à ilha
de Lanzarote, onde montaste
guarda e o escritor teve aí
os seus mais populares escritos.

O «Evangelho segundo Jesus
Cristo", teve a mão da
inquisição do governo da
altura, para vetar teu nome
para o prémio Nobel da Literatura.

Mas contra todos esses negros
corvos, gente bem formada
e justa soube retribuir-te o teu
trabalho e entregou-te o prémio
que tu sabias que chegaria a ti.

"O que é meu às minhas mãos
vem parar" dizias tu antevendo
que estavas sozinho mas
a trabalhar bem e a criar livros
de grande qualidade.

Adeus José teu espólio de
grande riqueza, traz-nos
ensinamentos para todo o
sempre. Homem de uma só
palavra soubeste singrar

neste mundo de podridão
e cabeça bem erguida
construíste a tua obra
sempre defendendo a tua
dama: os livros que escrevias.


publicado por SISTER às 17:32

Quando Ela jura inocência,
ai tem coisa...
- Que tempo que não amo uma flor,
Juro!
Se Ela Jurou, hummm...
Acredito não!...
Oi moço, faz pouco vi uma moça brincando
com a terra úmida da chuvinha fina...
É Ela. Jurou? Mentiu!...
Plantando Rosas e recitando versos de amor
sob a chuvinha linda e amorosa ?
É Ela sim. Ela é sempre assim!...
- Rosa te amo tanto, lembro sempre de ti.
Mesmo que eu esteja   bem distante,
lá do outro lado do mundo,
estou em ti...
Sempre... Eu Juro...
- Se ela Jurou, outra vez...
Acredito, sim.
E Ela, o Amor!


publicado por SISTER às 17:30

Vida é  diversidade de amor.
Amores lindos, esplêndidos,
amor aos bichinhos é um  carinho gostoso,
amor às flores, divino...
Vale amor aos  inanimados,
porque em essência tem vida.
Amor a todas as pessoas,
não existe gente feia,
cada qual tem um  "que" de beleza...
Taí Madre Teresa e o
Gandhy que não me deixam mentir.

Amor é  redenção que melhora o  Ser.
Amor  de verdade  ignora essa tão
presente sinfonia dos números:
primeiro lugar em dinheiro, em beleza física, em inutilidade...
Só existe vida no conjunto que faz sorrir e amar.
Amar o verdadeiro Amor.
Do meu espaço de outrora só não renuncio
ao que deu abrigo à ternura, ao carinho  e ao amor.
Tem o amor da mocinha namorada que faz flutuar,
amor da mulher madura, eita que amor....
Mas vi o melhor Amor no Sermão da Montanha.
Não tenho religião,
mas as coisas que acho mais lindas foram ditas por
Jesus, no Sermão da Montanha...
Ele, Jesus, um  campeão no amor..


publicado por SISTER às 17:29

Muito frio e o ânimo aceso.
Caminhar tendo um destino, era o melhor
que a vida podia oferecer.
Lá , a sua espera,
seu amor, que já se fazia presente,
em todos os ideais, momentos e lugares .
Estar junto, caminhar junto,
e chegar ao mesmo destino.
Sorrir alegre para o mundo
em retribuição...
Os agradecimentos,
através dos reflexos do bem que fazia.
Era o caminho em que se caminha
dando espaço a todos.
E do ato de doação,
receber como prêmio, o verdadeiro amor:
Santo, suave, mágico... e,
Carnal, porque segundo uma Sábia,
a Alma não goza sozinha


publicado por SISTER às 17:26

Ouço o vento dizer: segue, se é o amor que buscas
E  eu  que  ando atrás de uma Santa e eterna vida,
Ao  lado de  uma  mulher nada  Santa  e  nem pura
Sigo   o   vento,  melhor  do  que não ter programa

Ah, se a rua dela fosse a minha, quanto espera eu teria
Ficar aguardando um momento que  nem  sei  se vinha
Esperando, sempre,  na mais otimista solidão  eu diria:
Vem,  nem que  seja  somente  agora,  uma  única  vez

A  força  da  esperança  é o   meu  sustento,  vem, VEM
Agradeço sempre essa esperança  improvável,  ilógica
Sustentada na leveza sem matéria, em meu abstrato ser
Vem... sussurro, e o vento encarrega-se de levar o dizer

De ti,  tenho alimento,  mesmo na  longa  distância.  VEM
Pão  para  minha  alma  em  corpo  que  me leva distante
Ao gozo morno  itinerante, sem endereço, número, só destino
Não  tenho forças  para te  perder,  perdão por  ti  querer

Agradeço a  alegria que não tive, talvez não tenha, jamais
Agradeço  ao amor  que   você  nunca deu,  que eu quero
Na ilusória esperança que amor acontece,mesmo depois
Basta  eu e você querer, esquecendo  o antes e o depois


publicado por SISTER às 17:25

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