Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

14
Jun 10

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.



Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?



O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.



Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.



Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.



Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.



Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.



Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.



Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.



O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.



Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.



De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.



Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.



Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.



Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.



Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.



Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.



Uma mulher. Uma mãe.



*   *   *



Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.



Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.




publicado por SISTER às 12:03

É tarde amor
Lá fora está tão frio...
Parece que o outono vai terminar

Dando lugar ao inverno que vai começar,

Junto ao meu, tão triste, esperar...



Este inverno no coração
precisa de um quentinho cobertor
precisa de um incessante amor

Precisa de muito carinho

De um gostoso ninho

Para a minha paixão não congelar...

Vem querido meu
ou, me mostra o caminho
para o carinho seu...

Estou esperando porque sei

que você está chegando
para receber todo o amor

Que ira aquecer

Para sempre os sonhos seus  e meus ...


publicado por SISTER às 11:59

Na realidade, pode parecer um enorme contra-senso, falar-se na presença de quem está ausente, pois, se alguém não está a nosso lado, nunca poderá estar presente, mas sim, ausente. Parece mesmo muito ilógico dizer-se uma coisa dessas, embora sempre se pode sentir que realmente acontece.

Tudo é questão de interpretação, depende de como vamos encarar a vida. É fácil sentir "a presença do ausente". Basta que o tenhamos no pensamento, no coração. Alguém de quem gostamos, e que não temos ao nosso lado, por exemplo, é uma presença que, embora ausente chega a ser sentida, tão forte é o sentimento que nos une a esse determinado alguém. Essa relação de amor pode ser entre namorados, amantes, amigos, pais e filhos, irmãos. Enfim, basta que haja muita afinidade entre os ditos ausentes.

A propósito, um jovem chamado Leonardo da Vinci, disse:

"Para se estar junto,não é preciso estar perto. E sim, estar dentro. Dentro do coração!"

Sábias palavras essas, pois quantas vezes podemos combater a saudade que normalmente sentimos dos entes queridos que estão longe, sentindo-os dentro do coração.

Claro que sempre que fica aquele gostinho de "quero mais", desejando que a pessoa esteja ao lado, que possamos tocá-la, olhar nos olhos, ver ao vivo e a cores como está passando. Mas se essa proximidade física não é possível, a proximidade anímica o é. Convenhamos que a proximidade distante chega a ter suas vantagens, pois elimina o perigo de certas divergências que surgem quando estamos juntos. Tudo depende de como se encara a vida.

Contudo, se essa presença física fica difícil por diversas razões,  a saudade pode ser amenizada pela "presença interior" dessa pessoa.

A mesma coisa pode ser dita dos "conhecimentos virtuais".

Começa-se como quem não quer nada. Trocam-se e-mails, conversa-se amenidades, de repente vão descobrindo que existem muitas afinidades, maneiras idênticas de ver a vida.

Isso não quer dizer que haja um romance entre esses amigos. Quer dizer, sim, que existe uma grande amizade entre ambos.

Essa amizade que surge, é um dos casos mais evidentes da "presença do ausente". Não é necessário o conhecimento físico, para que ela se desenvolva.

Para que exista essa afinidade, basta que as idéias se cruzem. Basta que tenhamos presente que nem tudo é como queremos, e que tudo é um presente da vida.

Mesmo que surja o amor. Como a amizade foi assim vivenciada, o amor também poderá sê-lo. Tudo é questão de se usar a imaginação. E é muito romântico esse amor à distância... Pelo menos evitam-se as brigas que acontecem entre os namorados.

O ideal seria ter a nosso lado todas as pessoas de quem gostamos. Mas isso é praticamente impossível. Antigamente era bem mais fácil fazer-se essas enormes reuniões de família, de amigos. Falava-se muito nas famosas reuniões de "antigos alunos". E conseguiam juntar pessoas que não se viam há décadas.

Hoje isso não existe mais. São cada vez mais raras as clãs familiares. Reuniões de amigos então, são mais complicadas, pois geralmente acabam em confusão. A vida mudou bastante os hábitos.

Agora então com as facilidades encontradas nas comunicações, fica muito mais fácil fazer-se um Cco para se falar com os amigos, do que reuni-los para um papo informal.

Como nós por exemplo... acabamos nos tornando bons amigos, e somos presenças ausentes, e então, juntos ainda que distantes, vamos nos dar as mãos, mentalizarmos um caloroso abraço e um beijo na testa, desejando-nos UM LINDO DIA.

publicado por SISTER às 11:56

Boneca de porcelana lança sua
sombra no intervalo das paredes
e sua figura se agiganta quanto
mais lhe dá a claridade do sol.

Ali parada assume posição hierática
ante todos os pormenores de todos
os outros objectos, dispostos pela
galeria da casa maravilhosa.

Abajures assemelham-se a passados
que não voltam mais e cobrem os
livros na sua ténue luz, quase
romântica, quase impar no discorrer.

As janelas estão semi cerradas prá rua
e vem até nós a doce fragrância dos
Nardos e Sândalos que abundam nas
traseiras da casa desconhecida.

Escrevo este poema à média luz
aquela pequena estátua que a sombra
nivela por baixo até alcançar outro
patamar, subindo pelas escadas.

E na antiga galeria máscaras grosseiras
e provocadoras têm pregos na parede
enquanto isso todos dormem
na casa que poucos visitaram até agora.


publicado por SISTER às 11:54

Quando recordo os tempos,
Do cheiro da terra molhada
Lembro dos meus amigos queridos
Que partiram nessa longa caminhada.

Brincadeiras de crianças,
Corre corre no chão,
Sem asfaltos ou mesmo prédios
Era assim o cenário da emoção.
Desfrutamos de pura amizade,
Na infância assim marcou
O que outrora passamos juntos,
E nessa vida foi o que restou.

O futuro veio à galope
Deixando tudo para trás,
Mas o que jamais passará
É a doce e terna lembrança,
Dos risos, das falas de crianças,
Onde almas marcaram,
Resistindo ao próprio tempo
Apagada jamais será.

publicado por SISTER às 11:53

Teus olhos nos meus dizem
de nós e de como nos amamos.
Os gestos são libertos
o querer é acentuado pela voz.

Nada aqui é do acaso perene
tudo se transforma como num
abraço que dispensamos um
ao outro até nos sentirmos

realizados. Corremos mãos nas
mãos, qual duas crianças
que enfeitam o dia com a graça
de seus dias felizes.

Nossos sorrisos são como gargalhadas
sonoras, para todos ouvirem
como é doce e forte este nosso
amor que se prontifica a cada instante.

A nada escondemos o que nos vai
na alma e no coração, doce brisa
que faz as folhas agigantarem-se
nas árvores prenhes de vida.

E assim seguimos felizes um no
outro, que o que é meu é teu e o
que é teu é meu sem pudores
nem preconceitos supérfluos.

Somos qual asa de um pássaro em
direcção ao azul celeste e do sol
somos o horizonte a perder de vista,
na orla do mar com cavalos de espuma.

Não há amor como este pois este
amor nasceu do amor profundo
no respeito de um para com o outro
no querer que tem muita força.

Vem meu amor caminhemos em
direcção ao futuro, cuidando um do
outro como dois seres que se querem
bem e não sabem mais estar sozinhos.


publicado por SISTER às 11:51

Se eu soubesse com antecedência
o que o mundo espera de mim, mais
fácil seria para mim agir, no entanto
mantenho-me humilde ao que me cabe.

Altruísta até mais não dou de mim
o que tenho e o que não tenho,
só sou gente quando estou a dar ao outro
e aos demais que estão à minha volta.

Nunca me pesa ao que dou porque
dou sem dizer que o faço e me afasto
dos louros e das glórias efémeras,
com a maior das facilidades que sói fazer.

Sei perdoar a quem me tem ofendido
mas não sou obrigado a conviver com
a má energia emanada por certas pessoas,
aí me abstenho e sigo a minha vida.

Não sou omisso sou bem claro no que
quero para as pessoas, para o mundo,
que estes se irmanem e acabem com
a cobiça pelo dinheiro e pelo poder.

Este mundo, este mundo é um desejo
de poder e nada mais, possamos reverter
este sentido e sermos mais activos
no que queremos para nós próprios.

Sermos mais humildes precisa-se aqui
dar como quem não dá, falar como
quem cala, na profunda convicção de
que o mundo espera de nós e nós

esperamos do mundo. Temos por isso
de aprender a ser mais flexíveis
e não termos medo de nos entregar
aos nossos irmãos mais próximo de nós.

Despirmo-nos de todos os preconceitos
e de estigmas nos libertarmos, deixará
os negros corvos da inquisição sozinhos
e sem hipóteses de nos difamar.

He-la-ô! He-lá-ê! Vamos construir um
mundo novo onde todos se entendam
usando a mímica do corpo e dos olhos
para usufruirmos do bem-estar agora.


publicado por SISTER às 11:48

Com ternura te penso,
As magias dos sonhos criam asas
nas altas madrugadas sem ao teu lado estar
daria um mundo para contigo ficar

Da eternidade do meu amor
Que pulsa latente e forte
Deixando um coração dolente
Em puro êxtase a toda sorte

Quero contigo estar
De mãos dadas poder caminhar
Sentir a brisa tocar levemente
Rever teu rosto que hoje tenho
Como saudosa lembrança

Só assim posso ter esperanças
Em um dia poder te encontrar.
Dizer olhando nos olhos
Quanto doeu a espera

E por fim posso ter
Teu coração junto ao meu
Solidão nunca mais!!


publicado por SISTER às 11:46

Somos diferentes mas iguais
no amor que dedicamos um
ao outro, como o sol que
brilha alto no céu azul-bebé.

Sempre nos conhecemos em
circunstâncias favoráveis ao
nosso despertar a paixão que
singra dentro de cada um de nós.

Eu não sou nada sem o teu amor
só ele me faz viver e acordar
todas as manhãs com um sorriso
largo no rosto por me sentir amado.

Eu sou teu como tu és minha
neste mundo carregado de dúvidas
persiste em nós o silêncio dos
amantes que se sabem porque estão.

Hoje bailamos à beira mar salpicando
a areia à nossa volta de ritos sexuais
que só nos conhecemos e não cabe
a mais ninguém sabê-lo apenas sentir.

E afastamos o medo com um sacudir
de ombros e continuamos a dançar
em honra de Dionísio deus da dança
e da poesia e das coisas boas e justas.

Só tu meu amor me fazes assim um
semi-deus para te envolver em seus
braços e beijar-te como se o mundo
acabasse hoje e agora naturalmente.

Amo-te em tudo que e lindo nesta
vida e sou o homem mais feliz ao
cimo da terra por me sentir amado
por tua candura de pessoa maravilhosa.

publicado por SISTER às 11:26

No longo deserto que foi a minha
vida sem pretextos nem contextos
vi-me na eminência de chamar a
mim o sol da vida uma outra vez.

A droga que tinha consumado minha
vida num verdadeiro suplício, ainda
assim me fez crer que era possível
recuperar a juventude, inda que com

cabelos cãs. Levantei as mãos aos céus
como num ritual e olhei para trás de mim
e vi a miséria no meu rosto e no rosto
de todos quantos tinham optado por

essa mísera vida. Nada logrei aqui só
desgraça e dor, muita dor, que me fez
sofrer como nunca o havia sofrido
em toda a minha vida pautada pela droga.

Já não havia o sorriso só lágrimas e dores
e eu vi que a droga não era a solução, pelo
contrário era o problema, que me levava
os dias a consumir-me interiormente.

Por isso alcei braços aos céus e pedi que
me tirassem dali, das overdoses, das
hepatites, das noites sem dormir e dos
dias sem comer passando-os com uma

simples fruta e um pão. Mas miséria de
todas as misérias eu já nem tinha dentes
para comer, a droga os havia apodrecido
até à gengiva e não era raro sangrar das

mesmas, só por tentar comer alguma coisa
que me mantivesse hirto o suficiente para
as forças que se me escapavam pelos dedos
das mãos com areia numa ampulheta louca.

Veio o dia que não tinha mais para sofrer
a morte pairava a meu lado dormia comigo
e esse seria meu destino, seria se não
tivesse logrado deixar a droga entregando-me

à minha força interior com todo o sofrimento
atroz na dor da ressaca, mas tudo passou e eu
voltei à vida, novamente cheia de benesses,
uma outra vez plena de riquezas exteriores.


publicado por SISTER às 11:20

Teus olhos têm ninhos de andorinhas
quando é desperta a manhã e se anuncia
a primavera, com botões de rosas abrindo-se
no colo de teu regaço

Teu sorriso são duas crianças jogando à
bola pelo sol primaveril, e caem-te nos
braços carinhos mil em mãos pequeninas
exigindo um beijo teu.

E quando o sol se eleva mais alto, a tez
de tua pele readquire matizes de oro,
rios e jardins, com suas fragrâncias
a instalarem-se na palma de tuas mãos.

publicado por SISTER às 11:19

Poesias se eternizam
em momentos de sonhos e magia.
Saudam o amor, a paixão, a saudade.
Figuram o  sol no horizonte
dando boas vindas à noite.
As estrelas que salpicadas no céu
Encantam um olhar,
a Lua que imite sua luz
deixando prateados os caminhos,
A aurora de um  novo dia
Trazendo esperanças,
tudo é motivo de pura poesia.

Com o vislumbre no olhar
atento a tudo que vemos
é assim na sensibilidade
que passamos o que sentimos.
Em cada olhar, cada gesto
testemunhamos a vida que vibra
e nasce em pura alegria.
Nas mazelas dos pobres
e mesmo dos injustiçados
temos a poesia que fala
em gritos e prados.

O poeta transcreve a vida,
Em papel branco surge a escrita,
Que para chegar aos corações,
Basta ser fiel às suas emoções.

publicado por SISTER às 11:18

Voam sincronizados bailando no azul,
São aves cintilantes marcando o céu.
Meu olhar passeia nesse bailar,
Momentos que marcam é a natureza a falar.

Do alto domínio seguem caminhos,
Nessa união que perdura no tempo infindo.
Em liberdade seguem nesse cenário esplendido,
A natureza nos ensina assim a lição.
Alegres cantos entoam trazendo paz ao coração.
E nesse momento mágico,
Meus olhos presenciam a mão do Criador.

publicado por SISTER às 11:15

..E era tão novo
partiu pra guerra
em nome dum povo
em nome da terra.

Uma bala o trespassou
de lado a lado
e o menino soçobrou
num canto encostado.

Agora jaz e arrefece
o menino do povo
o sangue já não aquece
o menino novo.

Num lado um lenço
na mão uma lapiseira
e lá escreveu o que penso
ser a sua alma derradeira.

Jaz morto e arrefece
o menino do povo
foi pra guerra e fenece
e morreu tão novo.

A bala o trespassou
ainda um menino
e tudo o que sobrou
foi um corpo pequenino.

O menino de sua mãe
já não volta a casa
espera-o alguém
quem por lá passa.

Jaz morto e arrefece
por uma bala trespassado
o menino que fenece
no chão assassinado.


publicado por SISTER às 11:13

Em um dia sem conseguir segurar a dor

Abandonei o meu lugar e fui por ai

Não tinha noção do que queria

Esperança nenhuma, nem queria

Prazer na vida seria bom, sem depender de mim

Estava letárgico, sem busca

Alegria em algum lugar devia existir

E se ela me pegasse pelo caminho, tudo bem

Encontrei um cantinho e plantei minhas flores

Criei laços com um cão de rua e um gatinho vadio

E fiz o meu mundo bem pequenino

Camaradagem entre nós era o que rolava

O cão e o gato se entendiam bem

Os homens quem sabe, aprenderiam

O nosso grupinho despertou simpatias

E os pássaros em festa cantavam

Um canto alegre de comemorações

Com encanto vimos, eu o cão e o gatinho

Novos membros em nossa família



publicado por SISTER às 11:11

Era um dia aonde a alegria não chegava
Bem pertinho e companheira
Vem Alegria, eu pedia, ela ignorava-me
Que encrenca, ficar sem alegria
Briguei com ela e deu nisso
Eu pra cá, alegria pra lá
Disse coisas, ela também
E as coisas que eu disse, jamais pensei
Só disse para aborrecer, chatear
E o motivo nem lembro mais
Foi por que, sei lá
A gente briga diz tantas bobagens
Pensa que depois tudo bem, e olha ai
To meio ferrado, pra ser mais preciso
Ferrado por inteiro.
Agora, o medo de ficar sozinho
Chorar pelos cantos
Logo eu que pensei que não iria sofrer
Agora entendo que ficar sozinho
Com o Amor do outro lado
É barra pesada,
Pesa mais do que chumbo, agonia
Choro baixinho, choro acanhado
Um desejo incontrolável de voltar
Olhem bem o que arranjei pra mim
Nem sei se ela lembra da briga
Se está em uma furada, também
Tomara que sim, seria a salvação
Acontecendo com ela o que acontece comigo
O orgulho se quebra, e corremos
Um para os braços do outro
Do contrário, vai ser a vida inteira
De lamentações, da alegria perdida
Logo eu que somente nela sei viver
Hoje, que sei um pouco além do que antes
Jamais teria dito o que disse
Não teria perdido o amor

publicado por SISTER às 10:56

Existe o amor feliz e sempre existirá
Confie, dê como certo
Um dia ele virá iluminando
Alegrando vida em ressurreição
Dando sentido à paz
À ternura, ao carinho
Ele nunca é demais ao coração
Acredite sempre no amor
Ele menti, às vezes, mas para o bem
Diz que vai ser bom agora
Ou um pouquinho depois
Chega bem depois
Mas o bem chega sempre na hora
O bem não atrasa, se chega depois
Acredite no amor
Se ele diz que você vai viver sempre feliz
É a maneira de iniciar a felicidade
Acredite, você está sendo feliz
O que causa sofrimento e mágoa
É a ausência da ilusão
Bem melhor se iludir do que sofrer
Eu só peço ilusão, ilusão sempre
Não preciso sofrer
Terminada uma ilusão, quero outra
Outras, sempre uma ilusão


publicado por SISTER às 10:50

Sem grana no bolso ao menos pra comprar uma rosa
Nesses momentos o dinheiro faz falta, com faz
Uma sensação de impotência, mas tem que ir
Mais um passo, sempre
Afinal a vida é generosa, o paletó emprestado
Até parecia ser sob medida
Quem é humilde pra aceitar um, aceita dois
E assim veio o sapato um pouquinho grande
Mas nada de grave que um tanto de algodão
Na ponta não pudesse resolver
A calça descolou numa troca, era linda
Deu um livro de Inglês sem Mestre
Que ele compraria outro, quando pudesse
Ela estava debutando no dia no seu aniversário
E disse: não deixe de ir, não deixe não
Na hora da valsa ela dançou com o pai
E pediu bis à orquestra
Não era nada comum, mas foi ela quem o tirou pra dançar
Que momento difícil, de alegria medo e espanto
Medo de que? Sei lá, era medo
Medo é medo, não precisa explicar
Sentiu olhares hostis, já era esperado
Depois a viu sendo admoestada pelos pais
Momento cruel
Terminada a dança sumiu
Em busca do que, não saiba o que e aonde
Só sabia que um dia chegaria lá.


publicado por SISTER às 10:49

Junho 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
12

17
18
19

20
22
23
24
25
26

27
28
29


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO