Quando já me preparava para fechar as cortinas da vida,
por não acreditar mais que poderia ser feliz,
achar que o amor me dera as costas,
Sento-me frente ao mar...
Em lágrimas, preparo minha despedida...
Eis, que surge você!
Com teu olhar penetrante,
E dentro de meu íntimo rasga-me o peito,
Toma posse de minhas veias, em um só gesto;
leva-me a espécie de êxtase jamais sentido...
Contigo percorro o mundo...
Corpos entregues nestes prazeres intensos
aonde o tempo pára
e, se entrega as nossas paixões...
Nossos dias, novas experiências repletas de carinho,
Com um fogo nas veias que nada é capaz de apagar,
Este fogo que agora toma conta de meu ser...
Entrego-me a ti, faço de teu corpo refúgio de todo o meu prazer,
escolho-te para amar, amada para sempre mesmo após a morte...
Em nossos momentos mágicos,
marcamos nossa história em cada entrega
que nunca cansávamos de fazer um ao outro...
Contigo aprecio o algodão-doce de nosso ninho de amor
(como chamas a cada canto que fazemos amor),
e nesta algodão doce maluco, cheio de sabor e vida,
vamos, um ao outro, entregando-nos em nossos desejos...
Sem pudores, agora libertos estamos do mundo...
Vivemos em carícias intermináveis
repletas de cor e doçura...
Como o algodão doce feito desta teia chamada paixão...
Com a mistura do açúcar que é certamente nosso amor...
Quero, enfim, contigo saborear todas as formas de amor existente...
E, quando acabar vamos criando,
Nossa fonte é inesgotável,
Somos tais quais o universo...
Somos ômega e alfa, Vento e a brisa...
O pecado e a inocência, somos o mundo!
Somos dois a conhecer o amor...