Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

17
Fev 10

Foi há três anos. A ex-governadora do estado do Texas assistiu à mãe doente, até o seu estágio terminal.

 

Acompanhando-a dia a dia, observando como a doença ia minando as forças físicas e preparando aquele corpo para a morte, Ann Richards viu a drástica mudança que sua mãe sofreu.

 

Era uma mulher que passou sua vida inteira obcecada por cristais lapidados, baixelas de prata, toalhas de renda, porcelanas e jóias, que colecionava com extremo cuidado.

 

À medida que a doença foi destruindo o seu vigor físico e falando-lhe que a morte se aproximava, tudo aquilo deixou de ser importante. Para ela só importavam agora as visitas, a família e os amigos.

 

A mudança foi radical. Depois da morte da mãe, Ann Richards resolveu se livrar de todas as antigüidades que mais de uma vez tinham feito com que ela desse mais importância aos objetos do que às pessoas.

 

Montou um bazar na garagem. Ela mesma comentou que tinha uma quantidade enorme de antigüidades, que podia competir com Jaqueline Onassis.

 

Num só dia, tudo foi embora. Vendido. E a ex-governadora, conclui: "aprendi que, para dar valor ao presente, preciso me livrar daquilo que me detém. Hoje, não hesito diante de nada."

 

Nada é mais importante na vida do que as pessoas. As coisas têm o valor que lhes damos. E o valor muda com o tempo e as convenções sociais.

 

Em tempos antigos, o sal era tão precioso que se pagavam funcionários com ele. De onde, inclusive, surgiu a palavra salário.

 

Depois, os homens foram convencionando, no transcorrer do tempo a considerar este ou aquele metal mais precioso. De um modo geral, aquele mais raro naquele momento.

 

Hoje, a preocupação é ter carro do ano, tapetes importados, roupas de grife. E existem pessoas que fazem coleções de objetos, livros, selos, perfumes. O importante é amontoar, ter bastante para mostrar com orgulho, como se fossem troféus conseguidos à custa de grandes esforços.

 

No entanto, quando a enfermidade chega, quando a solidão machuca, nenhum objeto, por mais precioso, por mais que o prezemos, conseguirá espantar a doença, diminuir a solidão.

 

São as pessoas com seu carinho, sua ternura, seus gestos simples, traduzindo amizade, ternura, afeição que nos conferem forças para agüentar a dor e para espantar a solidão.

 

São as pessoas que nos dão calor com seu aperto de mão, seu abraço, sua presença, seu olhar.

 

São as pessoas que fazem a grande diferença em nossas vidas.

 

***

 

O afeto é como o sol. Surge silencioso e ilumina tudo com seus raios, espalhando luz e calor.

 

Ninguém pode viver sem afeto. Pode ser o amor de marido, de mulher, de um irmão.

 

O carinho de um amigo que se candidata a tutor da nossa vida afetiva. A ternura de alguém com que nos defrontamos na jornada das dores e que nos oferece as flores delicadas de sua atenção.

 

De tudo que há na terra para se gozar, nada faz mais feliz o homem do que o amor que receba, do amor que compartilhe, do amor que doe.

 

publicado por SISTER às 14:34

Sem culpa eu te deixei na noite fria
e entreguei-me à embriaguez de um amor insano.
Descobri tarde demais o meu engano,
e a saudade fez-se minha companhia.
Procuro inutilmente a tua culpa,
para o meu egoísmo seguir...
Sem culpa.


 

publicado por SISTER às 14:31

Sou tua fêmea.
És meu macho.
Meu cheiro te excita.
Teu cheiro me acende.
Buscamo-nos mutuamente.
Nosso desejo nos faz vibrar.
Queremos muito mais.
Nos amamos loucamente.
Somos um só na paixão.
Nosso amor toma conta de tudo.
Quando o cansaço nos vence,
nosso amor explode
numa torrente de frenesi.
Somos corpos mortos
vencidos pela paixão.
Então, calmamente nos abraçamos
e repousamos nos braços um do outro,
entregando-nos ao sono
sem culpas.

publicado por SISTER às 14:30

Coração apertado pela dor,
mas com muita segurança,
despedi-me deste nosso amor
que aos poucos está morrendo.
Pensei, analisei, pesei..
Totalmente sem esperança,
de voce me separei.
Sem culpa!

publicado por SISTER às 14:28

Ó amor perfumado
Num instante se fez vida
Nos encantos da noite
Entrei de cabeça em Seu espirito
Beijei sua boca com candura e força
Vivi o amor e a paixão incontida
Na doçura sensual do teu corpo.
Foi amor mensageiro
De um dia e uma noite
Entre abraços e beijos
Imensuráveis puros
Gostoso de mil desejos
Inocente e sem culpa...

publicado por SISTER às 14:27

Despir-te eu sei...
Tirar-te aos poucos cada pano
Até saber-te só aventura.
 
Me embriaguei da tua inconseqüência,
E desse mel-sussurro em meus ouvidos.
Senti teus beijos e gostei,
Provei do amor e cambalhei...
 
Sem culpa, deixei-me enfim te seduzir,
Me fiz "borracho" nos teus olhos,
Para prender-te em minhas noites...
 
Te amei de todas as maneiras,
Para roubar teu coração.
Dei-te o meu vinho, esse o culpado,
E descuidado, me entreguei.

publicado por SISTER às 14:26
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Vestí meu coração de aventuras
 inconsequentes...
 Resoluta, seduzir-te de perene
 embriagues com o doce mel
 da minha voz, foi o meu alvo...
Conquistado com beijos de amores,
te amei nos braços de uma noite quente,
Sem culpa...

publicado por SISTER às 14:23

            Canto este canto
            de encanto
            enquanto
            meu canto
            for nosso.

            Canto e danço
            este remanso
            com que amanso
            e não me canso
            de o cantar.

            Junto à fogueira
            queima na eira
            a braseira
            ou a lareira
            de nosso amor.


       

publicado por SISTER às 14:22

      Janelas coloridas abertas ao sol
      paredes caiadas
      de um branco puríssimo
      portas em abóbada
      lembrando outras histórias
      souvenirs pendurados na parede.
      De estradas empedradas
      tu és feita
      ó aldeia portuguesa
      e enfeita-te a tarde
      na mansidão das planícies
      no sossego
      de teu apego
      à terra.
      Candeeiros e iluminarias
      realçam o azul do céu
      animais percorrendo
      tuas ruas estreitas
      carregam alforges
      e carroças de madeira
      o poema que se perde
      nas horas
      de um entardecer
      no fim do horizonte –
      linha paralela
      com seus trigais,
      suave brisa nas espigas
      enquanto anoitece
      e a poesia acontece.
      E as crianças e os cães
      saem à rua
      para correr e saltar
      entre as searas
      de teus planaltos
      iluminadas as eiras
      pela luz da lua
      uma coruja parada
      pia baixinho
      junto ao sino
      da igreja bonita
      que os aldeões
      ajudaram a erguer.
      E antes da ceia
      no chão a ajoelhar
      reza-se pelo pão
      fermentado
      por mãos calejadas
      amigas e familiares
      que sabem da seiva
      com que nasceu
      este poema.

    

publicado por SISTER às 14:21

acendo um cigarro
e saio a janela
pra bater as cinzas
do passado
ela também sai
pra bater
o tapete da sala
as dores da esquina
o cheiro do ralo
os príncipes
que viraram sapos
os seios saudosos
dos frutos
que viraram árvores
e pássaros

acendo um aceno
ela esconde sua douçura
em folhas de uva
sete saias
a independem
de ver o coração
espalmado
em minhas mãos
fumaça e vento
se misturam
na mesma dança
minha nega!
sou ego, não nego
apenas relevo
o que não seja
o aceno
a simplicidade
e o fogo
que ascende
o cigarro deste
momento.



 

publicado por SISTER às 14:19
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      O envolvimento acentua-se, o clima de uma permissividade,
      que não se sabe por quem concedida...

      É a multidão, o calor do tempo, da música, é aquela emoção confusa,
      que de profana parece também inspirada em coisas de Deus.
      
      Promessas, elo firmado de o agora pra sempre.
      
      Promessas que, em acontecendo naquele momento,
      firmará compromisso inquebrantável.

      É a vida com promessa de que começa dali para sempre...

      Depois, na madrugada, a procura do próprio caminho.

      A presença de um, já não se faz presente no outro.

      Só resta a dor e o alívio que pode vir, ou não, em outro carnaval.

      É só esperar um ano, ou a vida toda.


 

publicado por SISTER às 14:18

      A chuva está logo ali
      Do outro lado da janela
      Vejo-a fria e constante
      Suavizando as lágrimas
      E agora chora baixinho
      Estou só, mais só do que antes
      Presente, somente esta saudade
      A mesma de sempre
      Fica comigo saudade, se tinha de ser

      Imagino onde ela estará
      Mesmo sem saber seu destino
      Quero saber mais, o que ela faz
      Triste como eu ou vivendo outra ilusão?
      Não tenho resposta, melhor assim
      E o meu calor, lhe faz falta?
      Sinto que sim, sinto que não
      Mas o que importa saber?
      Do que não serve pra solução

      Estou sozinho, mais só do que antes
      Mais só do que sempre
      E o meu calor lhe faz falta?
      Por que perguntas se as respostas
      Podem ser mais cruel
      Mais do que a triste solidão
      A noite está fria
      Bem fria, mas está lá fora
      Em mim somente a solidão

      Recompor vida, somente
      O ontem se foi, não voltará
      O que pensará de mim
      Se isso não importar?
      Só importar é viver
      E pra viver tem que vir o meu amor
      Que não precisa ser o que se foi
      Mas o que chegar agora
      Fazendo de mim ela e eu

      Dando-me calor.

 

publicado por SISTER às 14:17

     Não tem cara de domingo, muito menos de carnaval.

      É um domingo sem cara, um carnaval sem identidade.

      É o carnaval sem baralho e o domingo

      que se apresenta assim,

      somente assim, sem cara...

      Uma chuva indefinida que vai e que volta,

      dúvida de existir ou não.

      Uma manhã linda com chuva.
      
      Terna manhã da chuva que se foi, da chuva que volta...

      Na vida novas esperanças, progressos em si mesmo.

      Bobagem esperar o melhor vindo lá de fora,

      enquanto não houver avanço em mim mesmo.

      Uma nova canção que não posso cantar...

      No silêncio vejo os teus olhos,

      sinto a ternura das tuas mãos...

      Um dia virá em que eu saiba sentir e ver, de verdade.

      Saiba valorizar minha manhã e um vulto no carnaval...

      Identificar e resgatar o meu amor.


 

publicado por SISTER às 14:16

    O trabalho constrói e somente o trabalho realiza,
      Né meu Irmão? Né não!
      Se na vida se faz fazendo, brincar é um jeito gostoso de realizar.
      Contar às bênçãos que são muitas, e dizer: -
      quero brincar de viver, em viver amando.
      Um toque ali, outro lá, percorrer caminhos no corpo da mulher amada.
      Brincar, brincar, sorrir e amar, depois, bem depois, gozar.
      Ouvindo o canto alegre dos pássaros, sentindo o vento que vem e que vai,
      e vendo a dança em coreografia maviosa nos movimentos das borboletas.
      E, em local que se apresente suave, amar, ama...
      Toque e se deixe tocar, percorrendo aqueles caminhos suaves
      e eletrizantes da mulher amada, até fundir os corpos que de dois são de um.
      Deixar o tempo passar, nada de apressar o tempo,
      só o tempo sabe o momento do encanto maior.
      O amor, em gozo gentil, caminhando em movimento lento e gradual,
      o mesmo amor em movimento forte de frenético tesão,
      calmo e desesperado, que pega o gozo no clímax da criatividade,
      de sentir e fazer.
      Ai sim, após, é momento de trabalhar feliz e relaxado,
      sorrindo de si, pra si e pra todos.
      O efeito do gozo em sugado do amor, traz o entendimento
      que o trabalho é uma graça.
      Ai sim, viva o trabalho, viva o amor.


    

publicado por SISTER às 14:15

      Hum...  tal qual um Gatinho em namoro, assim que estou:
      um tanto doce, de um mel sem contra indicação.

      Um gatinho atencioso, com toques
      e lambidinhas carinhosas.

      Ela está aqui, bem aqui,
      numa presença distante e bem real.
      Está, como se estivesse sempre,
      mesmo que a distância da verdade seja enorme.

      Mulher destinada que se materializa em
      realidade palpável, quando se toca se sente à mulher.

      Vejo-te mulher, em teu corpo minhas mãos,
      como jamais pensei em te tocar.
      E amo este toque que se faz
      no melhor ânimo e ternura que já senti.

      Que realidade esta que sonho acordado?
      Linda, é o que sei dizer.

      Uma coragem que jamais pensei,
      e a timidez que ficou aonde já não lembro
      perdida no tempo que se foi pra sempre.

      Muito tempo de separação plena, longos anos...
      No tempo que se foi eu não disse,
      não tive impulso de fazer e nem sequer tentar.

      Agora vivo a vida que queria viver,
      ela ao meu lado, tão próxima que às
      vezes está dentro de mim.

      Não foi antes, é agora,
      como se fosse à vida eterna.
      Em sonho te amo na mais linda realidade.

      VEM, MULHER!

 

publicado por SISTER às 14:14

É quarta-feira! Onde está a paixão?
O mascarado perde todo encanto;
usar disfarce, já não tem razão,
enamorada, triste enxuga o pranto.
-
Até o palhaço chora por traição !
Falta remédio à dor que cresce tanto;
a decepção implora seu perdão...
da solidão não quer usar o manto;
-
Durante o ano, homem faz folia;
tal carnaval, somente cinzas resta.
Sol e esperança nascem todo dia:
-
O povo luta para não ter guerra,
busca a união, promove muita festa,
para brindar amor e paz na terra.

 

publicado por SISTER às 14:12

     Do morro, novamente!
      Desce uma estrela cadente
      Brilhando na passarela
      No samba de amor envolvente

      Um corpo de ébano perfeito
      Tal princesa africana
      Numa dança sintonizada
      Ei-la, estrela do carnaval!

      Os passos do samba nos pés
      O jogo gracioso de suas pernas
      Insinuando a sua cintura
      Dá-lhe ritmo e desenvoltura

      No corpo uma entrega
      A dança que nos acaricia
      A comunicação e alquimia
      Com graça e forte sintonia

      Ela abraça a passarela em salvas
      Bordando o asfalto com os pés
      Leva seu samba com fé
      Ei-la, rainha do carnaval!



    
    

publicado por SISTER às 14:11

Colombina de meus versos,
na avenida destas pautas, que decoro,
vou vestindo de palavras os pensamentos,
-ornamentos de minha imaginação-
abrandando o coração com fantasias,
devaneio pelas vias dos meus sonhos
e desfilo na ala das ideações.

Sob o som das minhas rimas mais prosaicas,
o confete dos anseios,
nas estrófes das quimeras purpurinas
e nas trovas serpentinas do enleio,
evolvendo a dança das emoções.

Braço dado ao Pierrô dos dias idos
- esse pífaro nas linhas da harmonia-
repisa os ensinos que preciso,
 na vida - esse baile de lições...
que se obriga a dizer sim ao devaneio,
quando porta estandarte da poesia,
eu desfilo a estesia por emblema,
e me curvo à reverência do poema,
trajado em Arlequim das ilusões!

publicado por SISTER às 14:09
tags:

Não pense que
Vou dizer
O que não posso

Não pense que
Vou fazer
O que não posso

Não pense que
Vou prometer
O que não posso

Sou apenas
Tão somente
Um homem


 

publicado por SISTER às 14:07

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