Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

11
Out 09

Um dia desses, enquanto aguardava a vez na sala de espera, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel.

 

A curiosidade fez com que a tomasse para ler o que estava escrito. Era uma bela mensagem que alguém havia escrito.

 

O título era interessante e curioso: aprendi...

 

Dizia o mais ou menos o seguinte:

 

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

 

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

 

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

 

Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

 

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

 

Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

 

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.

 

Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

 

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

 

Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.

 

Aprendi que perdoar exige muita prática.

 

Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

 

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

 

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

 

Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

 

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso.

 

Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

 

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

 

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

 

Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.

 

Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

 

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

 

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

 

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

 

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

 

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

 

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

 

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

 

A mensagem é significativa, e sua autoria é atribuída a William Shakespeare.

 

Nós poderíamos simplesmente ler e guardá-la na memória, mas preferimos dividi-la com você.

 

Porque uma coisa nós também aprendemos: o que é bom deve ser divulgado.

 

publicado por SISTER às 11:57

 Acredito que nasci para ser tua,
descobrindo, no brilho dos teus olhos,
 a semente da eterna felicidade.
Quando desembarquei nesta vida, chorando,
os sinos dobraram no céu,
e uma estrela guia iluminou
o nosso amor à distancia.
Você já era meu Norte, 
e eu, a fonte dos teus desejos.
Não foi difícil, nem longa a espera, 
mas, o encontro, inesquecível.
Unidos, caminhamos,
 vendo os ponteiros do relógio marcarem
as horas, e todos os instantes
sem esquecer de dizer: te amo!
 A verdade é a eternidade azul,
e nossas vidas um livro de história,
gravada nas paralelas do coração,
 que sentimos pulsar, à cores,
nas páginas abençoadas
por nossa emoção.

publicado por SISTER às 11:55


      Neste sítio, onde nasci,

      Floresciam cafezais;

      Terra cheia de magia

      E de encantos naturais.

      

      Todo o dia a passarada

      Acordava a bela aurora,

      Que trazia sol dourado,

      Com fantasias à flora.

      

      As arapongas da mata,

      Os periquitos em bando,

      No alpendre, o papagaio,

      Pombas-do-ar arrulhando.

      

      Com jacá de milho às costas

      Vejo, ainda, o nego Tião,

      Espantando mil rolinhas

      Do interior do mangueirão.

      

      A madrinha, com vasilha,

      Saiu, às pressas, da tulha;

      Assustada, de repente,

      Gritou logo pela Júlia.

      

      -“O que foi, Dona Sinh’Ana,

      É esse pato faminto”?

      -“Não! Não! Afasta pra mim

      Essa galinha de pinto”!

      

      E tico-ticos peraltas

      Ficavam o dia inteiro,

      Roubando farta quirera

      Dos patinhos do terreiro.

      

      No calor do sol da tarde,

      Garotos, no ribeirão,

      Banhavam-se em algazzarra,

      Vestidos tal qual Adão.

      

      E na areia do riacho

      Espreguiçavam-se patos,

      Sob os olhares amigos

      De dois cães e quatro gatos.

      

      A pobre vaca, a Laranja,

      Do Laudelino adquirida,

      Sofria ataque esquisito:

      Ficava doida varrida.

      

      Fazia-se rapadura,

      Quando se moía a cana;

      Os garotos alegravam-se

      Com garapa de caiana.

      

      À noite rangia o monjolo,

      Pilando porções de milho,

      Ou moía alvas mandiocas,

      Das quais provinha o polvilho.

      

      Na época da colheita,

      O cafezal era rubro;

      Colhia-se o café,

      Que secava até outubro.

      

      Os freqüentes mutirões

      Reuniam a rapaziada;

      À noite, o fandango e o baile

      Davam vida a madrugada.

      

      A gaita de oito baixos,

      Viola, pandeiro e violão

      Soavam, em serenata,

      E acordavam o grotão.

      

      Naqueles bailes de outrora,

      Dançava-se muito a gosto:

      O cavalheiro vestia

      Máscara preta no rosto.

      

      Quanta saudade do sítio,

      Do sítio, onde nasci,

      Pois lá nasceu minha infância,

      Da qual jamais me esqueci.

      

      Hoje mudaram-se os dias,

      Mas com sentimento e fé,

      Minha infância ainda sinto,

      Lá no sítio São José.


      

    

publicado por SISTER às 11:53

Camisa hering ou de linho Richards quando tiver um puta evento. Calça jeans a maior parte do tempo, ocasionalmente uma de bolso faca, unhas sempre limpas, mas jamais feitas em manicure, cabelos cheirosos, sem sebo, sem caspa, sem gel, sem tintura alguma. Um pouco desleixado. UI!

Pele áspera, mas hidratada, jamais com pinta de quem fez peeling. Barriga mediana, nunca dura e pontuda com gordura condensada, mas tanquinho não. Rugas em volta dos olhos seduzem, nariz um pouco maior do que devia, tênis ou sapatos irretocáveis. Tenho tesão em sapato. Não pode ter cachorro poodle, muito menos gatinho. Ou cachorro grande ou nada, assim como sequer pode imaginar ter um passarinho na gaiola, que dirá colocar capa nela, pro bichinho além de preso se sentir cego.

Cotovelos claros, barba com um aspecto de que foi feita pela manhã, cheirinho gostoso no cangote, ter raiva de shopping, não ficar hipnotizado com vitrines. Ter pêlos, jamais em excesso (principalmente na bunda), mas no peito alguns são ótimos, para a gente se sentir acariciada por eles. Poucos cravos que eu mesmo tiro. Esfoliar? Se esfolia em mim. Ai!

 Em tempo algum belo demais. Competição é no Jockey Club. Interessante, com um sorriso safado, ar dominador, mas que chora "combo" no cinema. Inteligente a ponto de  saber tudo de bolsa de valores,  mercado futuro, mas não se acerta com uma agenda de celular e nunca colocaria como toque Pour Elise (coitado do Beethoven), nem Elise, nem ninguém. Telefone não é CD. Culto, antenado que sempre sabe das coisas, refinado, mas que adora comer pizza e fazer carinha de novidade quando a gente conta algo batido com ar de empolgada.

 Adora lençol branco 100% algodão e não é chegado a demonstrar sentimentos em público. Beijo the end antes dos créditos é a dois. Quem quiser ver que pague ingresso. Compra a playboy, pois adora ver bunda feminina, toma Antártica, gosta de mortadela, assim como ama um presunto pata negra e sabe escolher um vinho melhor que o Renato Machado. Ouve jazz, blues, Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Beatles. .. Sertanejo nem amarrado.

 Repara a camisola nova, e, acima de tudo, jamais adquire o jeito de carro usado cheio de plastique. Amadurece em estado zero KM, onde a gente sempre terá que aprender como conduzir e amaciar, apesar de que essa espécie masculina já nasce lingerie. Sempre uma caricia.

publicado por SISTER às 11:52
tags:

Não importa o meu existir
ainda assim cai a noite, chove
indiferente ao meu sentir;
nada que me confirme ou prove.

não cede o ventre que me gerou,
nego o ventre que também gerei;
muito pouco de mim sobrou
nada continuará do que plantei.

Palavras, medos e alguma emoção,
de herança, nada deixo de consistente;
a vida é feita de pele gravada na razão

Essa não juntei, faltou habilidade.
Amoldada à vivência retrátil
rasurei -me na sensibilidade.

publicado por SISTER às 11:51

Ciúme é mau, faz doer
a quem sente,
e se o réu está inocente
são dois a sofrer...
E o ciúme disfarçado???
Faz crer tudo aceita de bom grado!
É de um ser mesquinho e caprichoso
bem perigoso
com máscara de bondoso.
Controla todos contactos
Abeira-se de novos amigos
que podem constituir alguns perigos
confirmando se é um potencial rival
se tal, talvez com ameaças ou intrigas
consiga afastar de vez aqueles novos amigos/as.
Neste caso existem duas opções:
ou vamos perdendo os amigos/as,
sem, nem saber o motivo,
e ficamos com aquela criatura
que, de sentimentos não parece muita pura...
ou acaba-se a falsidade, e esse triste ser
vai para sempre desaparecer
e a ser sincero aprender...


 

publicado por SISTER às 11:49


Ciúme, minha querida,
só serve para
atrapalhar a vida...
Se existe o amor,
não pode haver da dúvida
a eterna dor...
Pela falta de confiança,
qualquer amor balança...
Há que confiar...
E se razões houver
para do amor se duvidar,
é melhor terminar...
De que vale continuar,
com quem não se pode confiar?
Temos que confiar em nós...
Não ouvir qualquer voz
que insinue... que intrigue...
que quer que se brigue...
Amor é confiança...
É auto confiança...


 

publicado por SISTER às 11:48

Que coisa mais maluca..

É esse bichinho..

Que endoida , faz sofrer

Roí o coração como um ratinho danado

Deixando todo esburacado

Chega sempre bem devagazinho

na ponta do pezinho

Se instala num cantinho

Ai.. começa a devastação

Deixa a gente na dúvida

na incerteza do amor ter acabado

Eta  bichinho Danado!

É um vírus que ainda não foi detectado

Não falta especialista..

Mas da sempre tudo errado

Elaborei uma receita..

Seguindo passo a passo..

pode dar bom resultado...

Para uma dose de carinho

Use duas de bondade

Paciência  pode usar a vontade

Cuidado com a desconfiança

se usar demais sai tudo errado

estraga... fica salgado

Misture tudo com jeitinho

Acrescente amor e carinho

Aos pouquinhos...

Que é o melhor jeitinho .

De matar esse bichinho

publicado por SISTER às 11:40
tags:

É noite... Já vai longe o dia...
Como a lua... Vou lentamente
Mergulhando na doce magia
Que vibra em mim intensamente.

Poesia invadindo meus poros...
As mil juras vadias adormeceram,
Reluto em aceitar, mas não choro,
Os tênues fios se desprenderam.

Resta-me o luar para pensar,
A vida para ser vivida, retomada,
Sem ter mais o que esperar...
Botar o pé de vez na estrada!

É noite, escuro deitado na alma,
Pontos de luz enfeitam a cidade.
Deixo-me ficar assim abandonada,
Em devaneios, fantasias, saudade!

É noite... Tudo se veste de negro,
O sonho parece ser tangível...
Noite pede silêncio, sossego...
Até parece... Que ser feliz é possível!

 

publicado por SISTER às 11:38

      Como ter sem saber que tenho.
      Como ser sem saber que sou
      verdadeiramente.
      Como dar sem que a isso só me agarre.
      Como gritar ao vento sem que uma
      única voz se faça ouvir.
      Como cão sem osso jogado no deserto.
      Como amar sem ser amado.
      Como longe na distância mas perto do
      coração.
      Como o silêncio ensurdecedor de quem
      morre por dentro.
      Como a ilusão nas mãos da razão.
      Como a liberdade roubada a uma esquina.
      Como a natureza em perfeita
      sangria sendo malquista pelos poderosos.
      Como a criança que cresceu depressa
      demais.
      Como a fobia e o vício nos olhos
      de um adolescente.
      Como o vinho para curar todas as dores,
      de mais um dia de exploração no trabalho.
      Como trabalhar de sol a sol sendo
      espancado pelo patrão.
      Como a mulher de mil sevicias se calando.
      Como sendo violada e ultrajada ante
      o seu bom nome.
      Como o bebé que morreu prematuramente.
      Como o choro e o grito dos que
      há muito perderam o senso comum.
      Como que explicar-me e ninguém me
      entender.
      Como morrer por asfixia na sobredosagem
      da eterna solidão.
      Como um jardim sem flores.
      Como dizer bem alto NÃO ao passado.
      Como sofrer as dores de quem não
      se reconhece mais.
      Como quem caminha sem saber qual
      dos lados escolher.
      Como apelar a todos os sentidos
      para afastar os maus presságios.
      Como ser o povo que luta diariamente
      para se realizar.
      Como ser a poesia esquecendo-me de mim.


     

publicado por SISTER às 11:37


                  Meus olhos são de esperança.
                  Uma esperança límpida de olhos
                  rasos de água.
                  Borboleta poisando olhos na água.
                  Rasos de água pela comoção, quais
                  asas de um mariposa, beijando
                  suavemente os nossos rostos róseos.
                  Amor que ama por debaixo da vaga.

                 

publicado por SISTER às 11:36

       Desculpe a minha poesia!...
      Nela estão explícitas e intrínsecas
      As minhas razões, as minhas emoções,
      O que ganhei ou que perdi ao longo da estrada...
      Que pertinente ou não, o que quer
      É alcançar o mais distante dos leitores
      E com ele trocar idéias, falar de amores ou de dores,
      Mas falar... Comungar idéias e emoções...
      Sem maiores intenções que não seja compartilhar
      Sentimentos presentes na alma irrequieta...
      Desculpe a minha poesia!...
      
      Por tudo o que tem escrito,
      Penitencia-se por não estar sempre de acordo
      Com o que te vai pela razão ou pelo coração!...
      Por ser mulher tem suas fases...
      Encantos e desencantos com que
      Se veste para te encontrar!...
      Sem querer ser pedante ou agressiva,
       Só quer se mostrar nada mais que verdadeira...
       Desvendando segredos, que eu jamais teria dito.
      Assim, nós duas, a Poesia e eu, sendo só o que somos,
      Nas vias da palavra, vamos voando sobre os oceanos
      De um mundo de sonhos e ilusões, feito verdades!...
      Criando uma história, sem querer glórias, apenas,
      Reivindicando o direito de deixar livre o pensamento,
      Para que possamos amenizar os sentimentos em profusão,
      Que atormentam a alma que é poeta e, assim, ter paz...
      Desculpe minha poesia!...
      Ela é tão e somente a inspiração,
      Que chega nos braços da paixão, que compõe
      Um sentir ou uma visão que encontrei pelo caminho...
      Luz que ilumina meu destino,
      Arrimo nas minhas horas de infortúnio,
      Companheira, Mensageira, que no meu lugar
      Vai até teu coração, levando o que tenho de melhor:
      Amor, carinho e respeito por quem nos tem atenção...

publicado por SISTER às 11:34


      Desculpe à minha poesia
      A te dizer sem medos e sem brios
      Neste jeito de amar em forma de magia
      Provocando consciente, ternos calafrios

      Desculpe à minha poesia
      Que chega à tua casa, sem pedir licença
      Ignorando o tempo, seja ele noite ou dia
      Levando aroma de amor, em sua essência

      Desculpe à minha poesia
      Ela é a paixão versejada em rimas
      É o sentir da alma que é só minha

      Desculpe à minha poesia
      Por tudo o que tem escrito
       Desvendando segredos, que eu jamais teria dito

publicado por SISTER às 11:32

Perco a noção
Perco a coordenação
Perco a motivação

Imagine a intenção
Não se pode viver das cinzas
É chegada a hora de novas promessas

As vezes é preciso partir
Para saber quando voltar
Rastejando entre os mortos

Numa batalha
Não se pode recuar
Não existe escolha

Tudo só faz sentido
No corte da lâmina
Ou na ponta da flecha

No meio das luzes
Tudo dança e canta
Olhos buscam desejos

Enquanto desce pela garganta
O gosto doce da inspiração
A música toca e o coração se incendeia

Todos os dedos contam
Todos os dentes mordem
Todos os homens mentem


 

publicado por SISTER às 11:31

Eu vou lhe deixar uma carta
Debaixo do capacho da porta
Ou na caixa do correio

Vou falar de amor e ódio
Pois é tudo o que resta
Neste coração sem dono

Entre uma mulher e um homem
Não existe democracia
Uma cama é tudo o que há

Eu vou lhe deixar uma carta
Com a secretária ou com o barmen
E também na mesinha da sala

Vou falar da escuridão
Pois não deixo a luz
Cegar-me

Os mortos não vão se levantar do chão
Há mais ossos na terra
Que sonhos em nossa imaginação

Eu vou deixar uma carta
Depois de um corpo
Vem outro corpo

Todo dia sou cruxificado
Todos cospem na rua
Sou uma estrela que sangra


 

publicado por SISTER às 11:30

Outubro 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

12
14
15
16

24

27
28
29
30
31


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO