Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

22
Set 09

 A chuva começa a cair; cheiro de terra molhada.
Outono batendo à porta, com calor, quer fazer sua entrada.
As nuvens cinzentas tornando o tempo sombrio;
Não tarda, também, o frio.
O Sol, a Terra não esquece,
e sempre que pode, por entre as nuvens aquece.
Sublimes dias, esses, cheios de brilho e alegria.
Levando aquela mecha de melancolia
trazida pelo Outono,
pela chuva que rega a terra, que lava a atmosfera,
que faz crescer o desejo de amar,
se ainda estamos vivos...
se permanecemos cativos no lar,
para que não nos apanhe desprevenidos,
Outono, a decadência própria da Natureza,
lembrando o princípio do fim,
renovando com a Primavera
quando nova Vida nos espera...

publicado por SISTER às 10:03

Chuva linda, abençoada,
A regar o meu jardim.
A passarada recolhe
Enquanto ela cai assim.
 
 
O calor já nós passámos
Dum verão quase sem fim.
Mas o Outono chegou,
Tão ansiado por mim.
 
 
Certa, oblíqua, pressurosa,
A entranhar-se na terra,
A vicejar o que é verde,
Logo que o céu se descerra.
 
 
E as aves também lhe querem,
Água doce pra beber,
Que vai brilhar empoçada,
Quando deixar de chover.

publicado por SISTER às 10:02

E aquelas gotinhas molhadas
suspensas nas árvores, nos telhados
teimavam em não cair
estavam pairando por cima de tudo
por cima de nada,
como se fossem o tecto do mundo

E o rio secava
e a chuva ria
e o avô chorava lágrimas que não caiam
ficavam paradas no balançar da sua cadeira.

O menino jogava à bola
olhava pasmado a chuva parada

Chuva estranha que não chuvia
só ria, ria, ria...


 

publicado por SISTER às 10:01
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Cai a chuva na calçada,
e apesar de miudinha,
as marcas da chapinhada
dos pés de uma criancinha,

vão ficando ali marcadas
'té que caia outra chuvinha,
que com gotas mais ousadas
vão lavar a calçadinha.

E a chuva vai caindo...
Para o bem da Natureza,
para que os campos florindo

fiquem plenos de beleza,
para a qual contribuiu
a chuvinha que caiu...


 

publicado por SISTER às 10:00

Faz bem está abrigado,
seja da  Chuva ou do sol,
e acordar agraciado,
com a beleza do arrebol.

A chuva cai, mansamente,
lavando toda a aspereza, 
que faz a alma da gente,
se respingar de tristeza.

Aquele frio gostoso,
faz da rede um cobertor,
trazendo um clima ditoso,
 para um afago de amor.
 
A natureza verdeja,
retoca seu visual,
enquanto o amor viceja,
 num florescer divinal.
 
Chuva vai, chuva vem,
é a vida que se renova,
e o bem-querer que se tem,
 ressoa como uma trova.
 
E a rima de cada verso,
pingando dentro da alma,
nos integra ao universo,
 e o coração se acalma.
 
A chuva é, certamente,
um recado meigo e terno,
de Deus que, suavemente,
nos fala de um amor eterno.

publicado por SISTER às 09:59

Riscando os vidros da janela, lá fora a chuva cai
E invade-me uma tristeza, sem piedade.
Meus olhos estão úmidos... minhas lágrimas se esvai,
Chove dentro de mim, com intensidade.
 
De quando em quando, um trovão,
Clareando a noite, mostrando na rua uma pessoa.
Pensamentos meus em ti, embora saiba em vão
Aperta-me o coração, pois tua ausência em mim ressoa. 
 
Dentro de mim, uma pequena luz acesa...
Quem sabe que com a chuva voltes e peça abrigo.
E então a chuva irá e darei o sol pra ti, minha princesa,
E terás enfim de volta, algo que sempre foi teu... o colo amigo.

publicado por SISTER às 09:57

 
Ouvindo o som da chuva
Deitados de mãos enlaçadas nus
Corpos colados exalando ternura
Voavam nos beijos puros...
Emoção que emoção!
Curtindo a chuva e a inspiração
Murmurando palavras de amor
Na dança d'água caindo no chão
Excitando nossas almas na noite
A viverem os contos da paixão
Sob o teto de chuva nós dois cheios de tesão...

publicado por SISTER às 09:56


Da calha à gota arteira
Da garoa fina ao canteiro faz festa
Do vazamento da bica à solidão do pingo d água.
No chuveiro o conforto do corpo
 
Da vida de sereno que deixei lá fora
Da vasilha pobre das ruas
Da bacia rasa e cansada que quase transborda
Da vida triste e esquecida
 
Que mareja os olhos e ainda é agradecida
Da moça que chora sua perda
Da agonia de um amor que quase derrama
Do jeito dos pingos salgados
Das gotas de suor no corpo alastrado depois da cama

Da esperança chorosa e contida.
Do brilho das lágrimas que cegam
Nos olhos tristonhos dos namorados
Dos prantos eternos e solitários dos verdadeiros apaixonados...


 

publicado por SISTER às 09:55


Vazio,
noite fria de chuva molhada
que me encharca,
lava minha alma,
destrói meus medos
e apegos mudos ...
O guarda-chuva,
é só para ouvir os pingos d´água
caindo e me fazendo lembrar
não me protege das lembranças ...
Lá fora, o vazio, o frio, o escuro
é como se fosse parte de mim,
não sinto medo, estremeço
foi um pingo da chuva
perdido em meu corpo ...
Caminho, entre poças d´água,
afogo minhas mágoas,
este é o meu mundo,
este é o meu palco,
sem reclames,
meu cadafalso ...

publicado por SISTER às 09:54
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A tempestade se aproxima.
As nuvens formam-se,
escuras,
carregadas
de sentimentos reprimidos.
Tentas correr,
mas o mais seguro
é fechar a porta
e isolar-se no conforto do lar.
Não buscas ajuda
para enfrentar
os períodos da tormenta.
Apenas recolhes teus pertences
e aguardas que a procela passe.
Nos últimos respingos,
aventuras-te,
 mas não te permites a liberdade,
pois buscas o guarda-chuva.

publicado por SISTER às 09:53

A noite está escura, esconderam-se
as estrelas e o luar foi visitar
o lado de lá... longe...
Me faz companhia a escuridão
e a chuva que persiste em ficar,
bate no telhado impulsiva,
parece estar competindo com
as batidas travessas do
meu coração...
A chuva balança as folhagens
e o cheiro de terra molhada
lembra-me  nosso tapete quimérico
 onde tudo era possível, tudo era exatamente
nós dois... somente nós...

publicado por SISTER às 09:52

Yo sé que estás ahí,
atrapada en el vértigo que desnuda al miedo,
corazón de fuego que no se aviene a vivir sin jaula,
amazona de honduras que no existen.
Estás ahí.
Entre dunas que humean soledad
y recuerdos que congelan las venas,
escuchando trompetas de silencio,
como si el tiempo fuera un reloj parado
y el mundo aún permaneciera quieto
sobre el eje invisible de un andamio.
Estás ahí,
anclada en una taquicardia lenta
de ánfora cineraria,
derrochando féretros de angustia
y sepulcros de tristeza,
viendo discurrir la vida
desde el ojo tuerto
de un ciprés enfermo.

Estás tan dentro del crepúsculo
que todo te parece noche
y las sombras te miran
con la herrumbre ciega
de una vieja calavera.
Es tanta la feria de amargura
que te roe por dentro los huesos
que ya no quedan sótanos vacíos,
en el interior del tuétano,
para esconder las penas
y ahogar la voz de los espectros.

Pero no pienses que siempre será así,
con hielos que atraviesan la tarde
y pájaros sin alas que no cantan.
Algún día saldrá el sol para ti
con su risa bordada de amarillo infinito
y el verso azul de un horizonte nuevo
prendido en el ojal de la solapa.

 

publicado por SISTER às 09:51

Meus olhos azuis
procuram os seus,
para te envolver
e poder dizer
que preciso de você para viver.
Sem você, eles vão se perder
e assim irão perecer.
Meus olhos azuis
 os seus não encontram,
o seu brilho eles perderam.
Venha....
Venha correndo...
Iluminar os meus olhos azuis.
 

publicado por SISTER às 09:50

Não posso!
Não quero
a esperança perder.
Quero poder continuar
acreditando nos meus sonhos.
Quero acreditar.
Quero continuar
caminhando neste ir e vir
de mãos dadas,
junto ao meu amor.
Quero continuar alimentando
em meu coração, a esperança.
Quero acreditar
que tudo irá melhorar
e que ninguém mais, irá conseguir nos afastar.
Quero acreditar
que juntos venceremos
e que iremos transpor todos os obstáculos,
para podermos juntos um dia ficar
e nosso amor iremos brindar.

 

publicado por SISTER às 09:49


      Um olhar que esmiúça,

      Escaramuça sentimentos,

      Por tanto tempo guardados!...

      D'alma refletidos,

      No coração esquecidos!...

      Outrora tão conhecidos...

      

      Sem que eu percebesse,

      O tempo passou!...

      Os cabelos brancos

      Testemunham

      A distância caminhada,

      A estrada por onde andei,

      Afastando espinhos,

      Superando obstáculos...

      

      E à revelia por lei

      Do ser, sei que amei!...

      Fui feliz e chorei...

      Fui amada!...

       Vivi do sonho o irreal...

      Do existir as folias do real!...

      Andante da madrugada,

      Que a razão sobrepujou.

      

      E hoje, ao olhar dentro,

      Centro por fim!...

      O sentir e existir, ao ver

      O inverno chegar,

      Para, sem opção, perceber

      Que o ontem ficou distante

      E, na saudade presente,

      O calor da juventude,

      Latente,

      Ainda, existe em mim...

publicado por SISTER às 09:43

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