Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

20
Set 09


A religiosidade é inerente ao homem.

 

Sob as mais diversas formas e em todas as épocas, a Humanidade procurou relacionar-se com a Divindade.

 

Por muito tempo imperou a idéia de que Deus deveria ser temido.

 

O Criador era apresentado, por muitas tradições, como cioso e vingativo.

 

Jesus reformulou esse conceito, ao falar em um Pai amoroso e justo.

 

Convidado a indicar o maior mandamento da Lei Divina, Ele sentenciou:

 

Amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o Espírito.

 

E também amar ao próximo como a si mesmo.

 

É interessante anotar que, ao invés de um, o Cristo apresentou, de uma vez, dois mandamentos.

 

Um fala em amor a Deus e o outro em amor ao próximo.

 

Isso prova que tais comandos são entrelaçados.

 

O amor ao próximo complementa o amor a Deus e vice-versa.

 

Segundo o Mestre Nazareno, Deus deve ser amado com todo o coração, toda a alma e todo o Espírito.

 

Percebe-se ser esse amor algo muito intenso e profundo, que reclama a criatura por inteiro.

 

O sentimento por si só não basta.

 

Quando se quer enfatizar o aspecto emocional, fala-se em coração.

 

Mas à Divindade não se deve dar apenas o coração.

 

Todo o Espírito necessita estar empenhado nessa relação.

 

Segundo o dicionário, um dos significados de Espírito é o conjunto das faculdades intelectuais.

 

Cuida-se de uma acepção até certo ponto comum.

 

Muitas vezes se afirma que uma pessoa tem espírito.

 

Essa expressão indica que ela é inteligente, perspicaz, possui raciocínio rápido.

 

Conclui-se que o amor a Deus envolve razão, discernimento, intelecto.

 

O Espiritismo ensina que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

 

Não se trata de uma personalidade, à semelhança dos homens, mas de uma Consciência Cósmica.

 

O apreço por uma personalidade humana, freqüentemente vaidosa, pode ser demonstrado por gestos exteriores.

 

Em relação à Consciência Cósmica, despida de características humanas, isso não se dá.

 

Como Deus é a Inteligência Suprema do Universo, o amor por Ele implica o esforço por desenvolver a própria inteligência.

 

Assim, a religiosidade é incompatível com o cultivo deliberado da ignorância.

 

Deus brindou Suas criaturas com dons maravilhosos, os quais precisam ser valorizados.

 

O dom que distingue os homens do restante da Criação é a sua intelectualidade desenvolvida, a sua razão.

 

O amor a Deus pressupõe respeitar o Mundo e os seres que Ele criou.

 

E também, logicamente, o esforço para entender esse Mundo e as leis que o regem.

 

Tudo no Universo é progresso e metamorfose.

 

Espécies animais e vegetais, as sociedades e as leis humanas, tudo se altera e aperfeiçoa.

 

O papel de cada homem é colaborar nesse processo de aprimoramento.

 

Para isso, necessita burilar seu intelecto.

 

Ao crescer em entendimento e compreensão, enche-se de admiração pela grandeza e pela sabedoria Divinas.

 

Mas o amor ao próximo complementa o amor a Deus.

 

As faculdades desenvolvidas pelo estudo e a observação devem ser utilizadas em benefício do semelhante.

 

Assim, para bem cumprir o mandamento do amor, procure desenvolver sua inteligência.

 

Estude uma língua, faça um curso, leia um livro, ilustre-se.

 

Encante-se com as maravilhas que o cercam.

 

E utilize seus talentos em favor do próximo.

publicado por SISTER às 19:09


Nem sempre é a vida a maior perda que temos...
Na verdade, a maior perda, é a da esperança,
vendo os desatinos daqueles que jogaram no lixo a esperança do povo...
E é por esse motivo, que desta vez é preciso pensar bem antes de votar...
Para que novamente apenas lamentar, por novamente errar...


 

publicado por SISTER às 19:08

Não quero falar sério,
não este amor,
a paixão provoca certas coisas,
não te quero mais uma noite.

Quando acordares já estarei longe,
deixei meu perfume no teu corpo,
deixei teus lençóis enrolados,
não quis ver teu corpo quando parti.

Não sei se vou me arrepender,
deixo pra depois,
quem sabe sentes saudade do beijo,
quem sabe até fales de amor.

Já disse muitos nãos, pedi demais,
tudo deveria ser mais natural,
não quero uma troca, um pedido,
falo de amor, não só por um momento.

Fechei a porta quando saí,
mas ainda tenho sonhos de nós dois,
quando lembrares do meu carinho me chama,
não sabe, meu amor é maior que toda tua paixão.

Amanhã sentiremos o vazio que ficou entre nós,
quando a cama estiver fria,
não sei o que farei, talvez volte, só talvez,
tenho medo, tenho nada quando não te tenho.

publicado por SISTER às 19:07

Sózinha aqui no desconforto emocional...
Conflitos...
Vontade de gritar...
Exigir meu espaço...
Minhas vontades...!

Todavia vejo-me sem forças,
Sem voz...
Sem espaço...

Os conflitos acumulam-se;
Estou  quase no limite e parece que não me faço escutar...
Ou não exijo que meu espaço seja meu;
E eu respeitada em todo meu Mundo...
Mundo só meu!

publicado por SISTER às 19:06

      Do vento que me trouxe ,
      Jangada do mar a flutuar.
      Sonhos numa onda doce .
      Sou bolha, espumas e ar...

      
      Sou a saudade trêmula
       Velas suaves, asas brancas
      Concha abrindo a janela ,
       Águas beijando as docas.

      Sou crepúsculo e sol a nascer,
      O vento , a brisa das areias.
      Estrelas sempre a acender .

      Sou sentimento , devaneio ,
      Flor , espinhos que sangram.
      Poesias que voam, semeio.

publicado por SISTER às 19:05

Meu segredo delicioso, meu amor,
Homem cheio de encanto e carinho,
Que me enlouquece, vira e revira...
Desgovernando o meu caminho...
 
Que beija minha boca e meu corpo
Alisa... - Minha cabeça afaga e aninha...
Sou tua, toda tua, tua sem pejo... Nua...
Sou tua gata, princesa ou quiçá, vadia?...
 
Que importa, o que importa... - O quê?...
Teu doce beijo me incendeia, não nego...
Teu corpo quente me atrai e em chamas...
Prazerosamente me rendo, me entrego...
 
A madrugada chega lenta e cúmplice,
De ardentes carinhos, ais e desatinos...
Teus braços me enlaçam, me apertam...
A paixão explode num imenso torvelinho...
 
Então bebemos todo o mel e veneno,
Devagar... Gulosamente... Gota a gota...
Deste destrambelhado querer e sentir...
Agarrados, fundidos pelo céu da boca!...

publicado por SISTER às 19:04

                  Meu coração alienado não esquece
                  o que não é de esquecer-se jamais.
                  Sem nos sabermos ainda aceitamos
                  ser um do outro que no peito corria


                  um de dois corações apaixonados e
                  completamente rendidos, à pureza
                  de outros tantos sentimentos assaz
                  esclarecidos ante nosso pluralismo.


                  Pluralismo esse que nos fazia iguais,
                  dentro da diferença de cada um em
                  que um humanismo sempre à tona,
                  de compreensão nunca ele olvidou.


                  Não. Nan! O que foi, não tem mais
                  saída. Que a cinzel te esculpi, mãos
                  carne e devoção, para seres o amor
                  ao qual não saberei mais dizer não. 


                  E na minha loucura que a ninguém
                  ofende, não sei se choro, ou se rio.
                  Apenas te peço, que voltes a olhar
                  para mim humanamente amoroso.


 

publicado por SISTER às 19:01


      Um cheiro agradável a terra molhada,
      cheiro esse deixado pela mais recente
      chuvada,
      invadindo e encharcando jardins e
      enchendo de ar puro o ar que respiro,
      entra por mim a dentro, por todos os
      meus poros de pele eriçada.


      Fecho atrás de mim a janela de meu
      quarto, e, virando-me, pequenos rios,
      correm pelo vidro, tomando-o por
      inteiro, nas suas mais incríveis linhas
      naturais, ao que pela natureza prevaleceu.


      O trovão que se aproxima, ribombando
      deixa adivinhar,
      nas ondas sobressaltadas do rio,
      acompanhadas de fortes relâmpagos,
      nova e bem mais encarniçada chuva.


      Um louva-a-deus imóvel no jardim, junto
      às rosas fartas e unidas umas às outras,
      suporta os pingos de água que as mesmas
      largam, libertando-se do excesso líquido.


      E o cheiro a hortelã é cada vez mais nítido,
      quando a chuva recomeça a cair em grande
      força, libertando olores mais e mais fortes,
      o que me causa uma certa irritação,
      sensível às fragrâncias que se mostrem
      mais acentuadas.


      De capa e capuz me cobrindo deixo-me fustigar
      pela água e reparo enaltecido, no movimento
      circulatório, que o nosso louva-a-deus
      executa lentamente, até alcançar a segurança
      de uma grande folha, de uma não menos grande
      rosa, tentando fugir à raiva do vento e
      à fúria da chuva, que cairá o resto do dia
      e da noite, sem intervalos pelo meio.


      Regresso a casa todo molhado mas satisfeito
      pelas maravilhas da natureza.



  

publicado por SISTER às 19:00

Abre los ojos y mírame.
Estoy aquí. No busques más.
En la lluvia que recorre la ciudad,
en la niebla que envuelve tus recuerdos,
en la luz bohemia del farol
que peina las aceras cada noche.
Soy un ir y venir de sueños,
una estrella fugitiva
que no encuentra el horizonte.
Soy una gaviota triste
vestida con luz de luna
y suave abanico de plata.
Formo parte del alma
que llevas instalada dentro
y duermo en tu misma almohada.
Soy yo, tu amigo y tu enemigo,
redondo y cuadrado, recto
y torcido y retorcido, etéreo
como un silencio, insumiso
como el vértigo de un glaciar,
revoltoso, herido, trashumante,
reo, pendenciero, ladrón.
Abre los ojos y siente
que estoy aquí, contigo,
en este preciso momento
y no tengas miedo
porque sólo soy tu pensamiento
.

 

publicado por SISTER às 18:59

¿Alguna vez dejaste el corazón atrás?
¿Alguna vez llovió el olvido sobre tu sombra?
¿Alguna vez durmió la luna sobre tus ojos?

No sé quién soy, pero te busco
entre los pliegues confusos del recuerdo,
te busco en el forro de las aguas sin luz,
te busco dentro,
en la botella amamantada de silencio.

No se quién soy y, sin embargo, persigo
el bronce de tu quimera solitaria,
el sueño de coral amurallado
que congela el llanto
y vuelve humo la pena,
el ritual sagrado de vuelo que late
en tus alas de princesa cenicienta.

Sé que tu boca madura la sal
y vuelve éter el miedo,
que hay distancias que sueñan
eclipses y abrazos que bordan
el aire o espirales de besos
que trepan columna adentro.

Por eso, tal vez, eres espejo,
laberinto viejo de cristal
donde se fragua el deshielo.

 

publicado por SISTER às 18:57

Mal sabe ainda manter as mãozinhas
assim bem juntinhas, palma a palma
E entre essas duas, quais mãos
cabem entre os seus curtos dedinhos?!

Mas guarde o segredo
não o denuncie.

No entanto, sua surpresa é tão grande!...
o olho arregalado...
a grande ventura de estar com o segredo
as mãos que se apertaram muito mais...
O olhar para os lados,
como a disfarçar...

-Ah, criança! Tua transparência te traiu!


 

publicado por SISTER às 18:21
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Cadê? Cadê você?

Estou aqui,

pegando fogo!...

Tu some

e eu

de ti

com fome,

sonhando que,

estou te amando!...

Por que?

Meu amor, por quê?

Vem pra cá!...

Vem!...

Vem,

amenizar em mim

este calor...

Vem,

este fogo

 apagar...

publicado por SISTER às 18:20


  Quando se fala em saudade,
  infalivelmente pensamos num amor distante,
  aquele que foi felicidade e que acabou,
  deixando atrás de si, apenas, agonia!...
  A dor sobre o que não mais existe!...Então:

  Saudade é sentir a alma mergulhando
  em um mar de angústias e tristezas
  onde, aos poucos, vai se afogando!...
  É perambular na solidão da noite
  desgarrado do objeto de desejo...

  Saudade é procurar, sem êxito,
  o brilho do olhar amante, o calor
  de um carinho antes experimentado,
  e só encontrar, no triste silêncio
  o som de seus próprios ais!...

  Saudade é viver o hoje sem esperanças,
  alimentando-se das lembranças,
  mergulhado no ontem,
  sem querer saber do amanhã,
  acalantando em si a desesperança...

  Saudade é o mal que ao coração faz desejar,
  seja aquela dor tão doida, apenas ilusão!...
  Que a aurora ira chegar e para
  não morrer de tristeza vai acordar e saber
  que, tudo não passou de um sonho mau.

  Na verdade, saudade é ir aos poucos,
  morrendo de tanto amor...

publicado por SISTER às 18:19

Em um momento
Todo pensamento de alguma forma
É seu
Parece absurdo, mas não
O que deixou de acontecer
Marcou a sonoridade da canção
Ponto de partida para algo abstrato
Insubstancial
Uma nuvem fume cobre a visão
As chamas do destino brilham nos sonhos
Saciando a ausência das ilusões
Mas a distância torna tudo suportável
Até aquilo que não pode ser
As noites são cada vez mais curtas
Fico no escuro
Em um momento

 

publicado por SISTER às 18:18

Vidas ceifadas pelo acaso
Destino programado
Insensibilidade das chamas

Falta um vocábulo no passado
Dentro da semente estrela
Antigo desejo da eternidade

O que se vê nas sombras
Nem sempre explicável
Papéis queimados

 

publicado por SISTER às 17:24

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