Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

14
Ago 09

Atualmente, as informações circulam de forma livre e célere.

 

Por conseqüência, é possível ter uma noção de conjunto dos valores e hábitos da humanidade.

 

Certas ocorrências repetem-se com tanta freqüência, nos mais diversos locais e ambientes, que chamam a atenção.

 

E a observação do que ocorre no mundo por vezes causa estarrecimento.

 

Uma das coisas que impressiona é a audácia das pessoas desonestas.

 

Elas parecem ter uma habilidade incomum para colocar-se nas posições mais relevantes.

 

Na política, na educação, nos meios jurídico e empresarial, a imprensa não cessa de apontar focos de corrupção e desonestidade.

 

Já é bastante ruim haver tantas pessoas desleais.

 

Mas o que causa estupefação é como elas assumem facilmente posições de liderança.

 

Ninguém consegue disfarçar sua essência por muito tempo.

 

Quem não possui um nível ético satisfatório evidencia isso em inúmeras oportunidades.

 

Ninguém se corrompe de repente.

 

Uma pessoa genuinamente honesta não acorda um dia disposta a apoderar-se do que não lhe pertence.

 

O ser humano revela suas mazelas morais ao longo do tempo.

 

Sendo assim, como é possível que seres viciosos tornem-se tão influentes?

 

Em todo e qualquer ambiente, há homens íntegros e inteligentes.

 

Por que esses não agem, para obstar a influência perniciosa?

 

À primeira vista, parece pouco caridoso evidenciar os vícios de um semelhante, para limitar sua ascensão.

 

Ocorre que a caridade não possui como bandeira a ingenuidade e a conivência.

 

Constitui equívoco imaginar que o homem bondoso deve ser tolo e falho de percepção.

 

A criatura íntegra e generosa procura ser um fator de progresso e bem-estar no mundo.

 

Mas age com critério e discernimento, não de forma piegas.

 

Nessa delicada questão, importa considerar o móvel da ação e quanto bem ela pode produzir.

 

Certamente é condenável divulgar os defeitos do próximo por malevolência, com o fito de denegri-lo.

 

Mas também é censurável prestigiar a comodidade de um único ser, em detrimento de inúmeros outros.

 

A corrupção que atinge um ambiente prejudica a todos os que se vinculam a ele.

 

O dinheiro público surrupiado por alguns faz falta na construção de hospitais e escolas.

 

O desfalque realizado em uma empresa talvez seja a causa de sua falência.

 

Trata-se da vantagem desonesta de uma pessoa causando a penúria de muitas outras.

 

A compaixão não justifica a inércia perante esse tipo de situação.

 

Nada há de louvável em assistir-se silenciosamente a atos desonestos que prejudicam o meio social.

 

Na verdade, a timidez e a acomodação dos homens íntegros favorece a preponderância dos desonestos.

 

Grande parcela de culpa pela corrupção que grassa no mundo se deve às pessoas honestas.

 

Caso estas desejassem, preponderariam.

 

Quando o vício for combatido, sem ódio, mas firmemente, ele encontrará pouco espaço para proliferar.

 

É preciso ter compaixão pelo delinqüente, mas jamais compactuar com seus atos.

 

Assuma, pois, sua responsabilidade perante o mundo em que você vive.

 

Por timidez ou preguiça de desempenhar tarefas e ocupar postos, não permita que eles caiam em mãos indignas.

 

A título de ostentar virtude, não simule ignorância e nem seja conivente.

 

Pense nisso!

 

publicado por SISTER às 08:49

Percebendo as árduas lutas por que passam seus irmãos na face da terra, um espírito Benfeitor ditou uma mensagem que intitulou "O Milagre do Amor, e diz mais ou menos assim:

 

Quando a dúvida lhe chegue, maliciosa, indague ao amor qual a conduta a seguir.

 

Quando a saudade avizinhar-se, tentando macerar-lhe o coração, refugie-se no amor e deixe que as recordações felizes iluminem a noite em que você se encontra.

 

Quando a aflição aturdir-lhe o íntimo, chame o amor, para que a calma e a confiança predominem nas suas decisões.

 

Quando a suspeita buscar aninhar-se em seu coração, dirija o pensamento ao amor e a paz dominará as paisagens dos seus sentimentos.

 

Quando a cólera acercar-se da sua emotividade, recorde-se do amor e suave balada de entendimento se lhe fará ouvida na acústica da alma.

 

Quando o abandono ameaçar estraçalhar-lhe os sonhos, ferindo-lhe a alma, busque o amor, que lhe dará fortaleza para prosseguir, embora a sós.

 

Em qualquer situação, dirija-se ao amor.

 

Só o amor possui o correto entendimento de todas as coisas e fala, em silêncio, a linguagem de todos os idiomas.

 

O brilho de um olhar...

 

Um sorriso de esperança...

 

Um gesto quase imperceptível...

 

Um movimento rítmico, um aceno...

 

A presença do ausente...

 

Um toque...

 

A música de uma palavra só o amor logra transformar em bênção.

 

Feito de pequenos nadas, o amor é a força eterna que embala o príncipe no leito dourado e o órfão na palha úmida.

 

O amor é o único mecanismo que conduz o fraco às tarefas gigantescas...

 

Que impulsiona o progresso real; que dá dignidade à vida; que impele ao trabalho de reverdecer o pantanal e o deserto...

 

Que concede alento, quando a morte parece dominar soberana...

 

O amor é vida, sem o qual perderia o sentido e a significação.

 

Quando se ama, a noite coroa-se de astros e o dia se veste de sorrisos.

 

O amor colore a palidez do sofrimento e o erradica.

 

Sem este milagre, que é o amor, não valeria a pena viver.

 

Em tudo está a presença do amor que provém de Deus e é Deus.

 

Descubra o amor, e ame.

 

Ame e felicite-se, colocando na estrada do amor sinais de luz, a fim de que nunca mais haja sombra por onde o amor tenha transitado a derramar claridade.

 

Por tais razões, Jesus-Cristo reuniu toda a Lei e todos os Profetas num só mandamento, cuja estrutura comportamental e finalidade última é o "amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo".

 

***

 

O amor é de essência divina, e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.

 

Portanto, não tenhamos medo de amar.

publicado por SISTER às 08:47

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixava o corpo físico.

 

A despedida foi dolorosa. As mãos quentes dos que ficaram desejavam reter aquele corpo hirto, sem vida, sem movimento.

 

Inconformados perguntavam: por que justo ele, que era tão gentil e carinhoso com todos?

 

Por que justamente ele, que sabia falar e calar, consolar e distribuir entusiasmo à sua volta?

 

Por que ele, que era um bom filho, bom irmão, bom esposo e bom pai?

 

Por que Deus o levou?

 

Por que não levou os criminosos renitentes, os corruptos inveterados, os estelionatários, os infiéis, enfim, porque não levou os homens que degradam a sociedade?

 

A resposta para todos esses questionamentos é muito simples.

 

Consideremos que a vida na Terra é uma oportunidade de crescimento para o espírito imortal.

 

A existência, no corpo físico, é uma experiência necessária para que o espírito progrida na conquista de sua felicidade.

 

Seria, por assim dizer, um tipo de prisão, onde ele pode quitar suas dívidas para com as leis divinas e conquistar novas virtudes.

 

Assim sendo, quem tem poucos débitos liberta-se antes. Quem tem menos compromissos libera-se deles em menor tempo.

 

Dessa forma, por que queremos que o nosso ente caro permaneça no cárcere se já recebeu o alvará de soltura?

 

Não seria justo, nem do ponto de vista ético nem do racional.

 

Não queremos dizer com isto que todos os que se libertam antes são menos devedores, pois essa não é a realidade.

 

Como sabemos, muitos partem antes do tempo por imprevidência ou pelos abusos de toda ordem.

 

O que gostaríamos de enfatizar é que aqueles que partem naturalmente, pelos meios estabelecidos pela divindade, sem a intervenção egoísta do homem, podem estar recebendo sua carta de alforria, e por essa razão alçam vôo antes de nós.

 

Morrer, para o justo, é libertar-se. É matar a saudade dos afetos que o antecederam na viagem de volta. É receber as glórias da vitória por ter vencido mais uma etapa no mundo físico.

 

E morrer, para o injusto, é deparar-se com o tribunal da própria consciência a acusá-lo por não ter sido corajoso o bastante para vencer-se a si mesmo, e por não ter logrado conquistar mais virtudes.

 

É por essa razão que não devemos lamentar a morte dos justos, mas sim a daqueles que desperdiçam a existência buscando o gozo exclusivo do corpo, sem pensar no espírito, único que sobrevive além da aduana do túmulo.

 

***

 

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixava o corpo físico.

 

Seria o fim?

 

Não. É apenas o crepúsculo de uma existência que se encerra, e a aurora de uma nova etapa que se inicia, na Vida que nunca cessa.

 

publicado por SISTER às 08:43

Enquanto seus filhos crescem em intelecto e moralidade, aqueloutros, os meninos de rua prosseguem na aprendizagem das ruas, maltratados e carentes.

 

À semelhança dos seus filhos, eles crescerão, compondo a sociedade do amanhã. A menos que pereçam antes, vítimas da fome, das doenças e do descaso.

 

Cruzarão seus dias com o de seus rebentos e, por não terem recebido o verniz da educação, as lições da moral e o tesouro do ensino, poderão ser seus agressores, procurando tirar pela força o que acreditam ser seu por direito.

 

Você se esmera na educação dos seus e acredita ser o suficiente para melhorar o panorama do mundo.

 

No entanto, não basta. É imprescindível que nos preocupemos com esses outros meninos, rotos e mal cheirosos que enchem as ruas de tristeza.

 

Com essas crianças que têm apagada, em pleno vigor, sua infância, abafada por trabalhos exaustivos, além de suas forças.

 

Crianças com chupeta na boca utilizando martelos para quebrar pedras, acocorados por horas, em incômoda posição.

 

Crianças que deveriam estar nos bancos da escola, nos parques de diversão e que se encontram obrigados a rudes tarefas, por horas sem fim que se somam e eternizam em dias.

 

Poderiam ser os nossos filhos a lhes tomar o lugar, se a morte nos tivesse arrebatado a vida física e não houvesse quem os abrigasse.

 

Filhos de Deus, aguardam de nós amparo e proteção. Poderão se tornar homens de bem, tanto quanto desejamos que os nossos filhos se tornem. Poderão ser homens e mulheres produtivos e dignos, ofertando à sociedade o que de melhor possuem, se receberem orientação.

 

Por hora são simplesmente crianças. Amanhã, serão os homens bons ou maus, educados ou agressivos, destruidores ou mensageiros da paz, da harmonia, do bem.

 

Você sabia?

 

Que é dever de todos nós amparar o coração infantil, em todas as direções?

 

E que orientar a infância, colaborando na recuperação de crianças desajustadas, é medida salutar para a edificação do futuro melhor?

 

Sem boa semente, não há boa colheita.

 

Enfim: educar os pequeninos é sublimar a humanidade.

 

publicado por SISTER às 08:40

Certa feita assistimos uma película bastante interessante. Com a denominação de A investigação, o filme nos remete aos anos seguintes à morte do Cristo.

 

A intenção parece clara, a princípio: tentar provar que verdadeiramente o Mestre não ressuscitou.

 

É que os homens, por não entenderem das questões, acreditam que Jesus ressuscitou e apareceu com Seu corpo de carne.

 

De fato surge a pergunta: O que aconteceu com o corpo de carne de Jesus?

 

Pois se o corpo com que se apresenta à Madalena, aos discípulos e ascende aos céus, na Galiléia, é um corpo espiritual, diferente - onde está o de carne, que foi sepultado nos jardins de José de Arimatéia?

 

Teriam os discípulos furtado o corpo?

 

Possivelmente, não. Os quatro Evangelistas nos dizem que os discípulos se espantaram ao receberem a notícia da ressurreição do Cristo.

 

À época, eles não entendiam as questões mais profundas que dizem respeito ao corpo espiritual.

 

Eles estavam amedrontados, temiam as perseguições. Seriam incapazes de uma ação que requeria coragem, desde que os sacerdotes haviam tomado todas as providências para que o corpo não caísse nas mãos dos Apóstolos.

 

Teriam os sacerdotes furtado o corpo?

 

Também não. Eles, em especial, tinham o máximo interesse em conservar o corpo de Jesus no túmulo.

 

Seria muito oportuno apresentar o corpo, quando os discípulos começassem a pregar o Evangelho do Senhor e falassem da ressurreição. O que eles desejavam mesmo era mostrar o corpo sepultado de Jesus, para provar que Ele não tinha a capacidade de ressurgir, como afirmara antes da Sua morte.

 

Mas por que o corpo deveria desaparecer?

 

É bom levar em consideração que até então, tanto os sacerdotes como os discípulos de Jesus levavam Suas palavras ao pé da letra. Não tinham idéia exata de como o Espírito sobrevivia à matéria.

 

Se, portanto, os discípulos vissem o corpo de Jesus se dissolvendo no túmulo, pelo processo natural pós-morte e O vissem, ao mesmo tempo, vivo, ressuscitado, tomariam o Mestre por uma visão. Não acreditariam no que tinham visto.

 

Dessa forma, o desaparecimento do corpo de Jesus trouxe duas vantagens ao movimento nascente.

 

Primeira, fortificou a fé dos discípulos que, vendo o Mestre materializado perante eles, não mais duvidaram da Sua missão e saíram a pregar o Evangelho.

 

Segunda, deixou os sacerdotes sem nenhuma arma para contradizer os ensinos de Jesus. Não puderam semear a confusão, como pretendiam, no seio do Cristianismo.

 

Como desapareceu o corpo de Jesus? Possivelmente, Ele mesmo, o Senhor dos Espíritos, com todo o Seu poder, o terá desmaterializado. Já de outra feita, ainda em vida terrena, isso realizara, para escapar da sanha assassina dos que O pretendiam matar, lançando-O de cima de um grande monte.

 

Ou então, amigos de Jesus transportaram o Seu corpo para algum túmulo distante e desconhecido. Ali se desfez, retornando a matéria ao reservatório da natureza, em processamento natural.

 

De uma ou de outra forma, foi uma medida muito acertada para se evitar conseqüências danosas ao futuro do Evangelho. Com certeza, também para evitar que o Seu corpo se tornasse fruto de veneração, idolatria, em detrimento dos Seus ensinos imperecíveis.

 

Afinal não foi o próprio Cristo que ensinou que se deveria adorar ao Pai em Espírito e Verdade? Como poderia Ele não providenciar para que o Seu corpo não se tornasse objeto de disputa ou adoração indevida?

 

Mesmo na morte, percebe-se a grandeza desse Espírito excelso que é o Senhor Jesus, nosso Irmão e Mestre.

 

* * *

 

O túmulo onde foi encerrado o corpo de Jesus jamais fora utilizado anteriormente. Se ninguém reclamasse o corpo, ele seria atirado à vala comum. Ou como normalmente acontecia, apodreceria na cruz.

 

José de Arimatéia era um dos muitos admiradores de Jesus. Pertencia à classe culta da Judéia e gozava de grande influência junto ao Governo.

 

Sem medo, ele interfere e reclama o corpo de Jesus para Lhe dar sepultura decente. Gratidão do amigo a quem lhe trouxera os ensinamentos da vida eterna.

 

publicado por SISTER às 08:39

O asilo de idosos recebeu naquela manhã mais uma senhora.

 

Chegou calada, sentou-se em uma cadeira de rodas e mergulhou em lágrimas.

 

O semblante traduzia a desesperança e a mágoa pelo abandono.

 

Notava-se que o seu único intuito era aguardar a morte.

 

Parecia que a sua volta tudo já morrera, igualmente.

 

Foi então que um jovem, que costumava visitar os idosos com regularidade, se aproximou.

 

Tentou conversar. Mas ela se mantinha calada, num protesto mudo de rejeição aos homens que a haviam deixado ali. Longos suspiros escapavam do seu peito e as lágrimas rolavam, silenciosas.

 

O rapaz brincou, perguntou e insistiu. Ela não conseguiu resistir.

 

Sorriu e acabou por contar a triste história de sua vida.

 

Fora uma mulher muito rica.

 

Com o marido, administrava sete fazendas. Com a morte dele, ela assumira os compromissos, ao tempo que cuidava da única filha.

 

Quando a filha se casou, estranhamente foi se acercando da mãe. Começou a se interessar pelos negócios. Depois, foi a vez do genro. Tarefas divididas. Esforços somados.

 

Ela pensava em como tudo, um dia, deveria ficar para a filha e os netos.

 

Talvez ela, em sua velhice, pudesse realizar algumas viagens que nunca se permitira.

 

Aos setenta e dois anos, por insistência da filha, passou-lhe uma procuração, concedendo-lhe amplos poderes.

 

Fora seu erro. Em plena posse de tudo o que um dia seria seu por direito, a filha aliou-se ao marido e em doloroso processo, conseguiu que a mãe fosse declarada incapaz.

 

Por fim, a colocaram naquele asilo, sem recursos. Não era para morrer de desgosto? - concluiu a senhora.

 

O jovem, reconhecendo nela os valores da liderança, da capacidade de trabalho, lhe falou do quanto ela poderia enriquecer outras vidas.

 

Ela era uma pessoa com experiência administrativa. Por que não se dispor ao trabalho naquela instituição, auxiliando o serviço de voluntários e funcionários?

 

Por que não reunir aqueles idosos todos, sem esperança, e lhes falar da terra, de grãos, produção, gado, semeaduras?

 

Afinal, muitos deles vinham do campo e com certeza gostariam de ouvir sobre o que fora a tônica das suas vidas, por um largo tempo.

 

Ela ouviu, ouviu e aceitou a idéia.

 

Levantou-se da cadeira de rodas onde se jogara e começou a agir. Sua filha e seu genro lhe haviam usurpado os bens, arrancando-lhe as possibilidades de viver como desejasse. Mas não podiam lhe destruir as conquistas interiores.

 

Ela tinha valor e esse valor podia ser usado em prol de outros desesperançados.

 

Ergueu-se, sacudiu a poeira da mágoa e começou a fazer sol em outras vidas, inundando-se de luz.

 

***

 

Se você está triste porque foi abandonado, lembre-se dos que nunca tiveram família, lar e afetos.

 

Se você está magoado porque lhe feriram, não permita que isso destrua o restante da sua vida.

 

Ninguém lhe pode tirar as conquistas realizadas, os talentos conseguidos e a imensa capacidade de amar que temos todos nós, espíritos imortais, filhos de Deus.

 

publicado por SISTER às 08:38

A vida sempre surpreende. Ou talvez se deva dizer que a morte surpreende a vida? Afinal, ela sempre aparece em momento inoportuno.

 

Quando estamos para nos aposentar e gozar do que consideramos um merecido descanso. Ou quando estamos nos preparando para o casamento.

 

Ou, ainda, quando acabamos de passar por um concurso que nos garantiria uma carreira de sucesso.

 

Por isso mesmo, nunca devemos deixar para amanhã as declarações de afeto.

 

Por vezes, tivemos um professor que nos influenciou muito e realmente deu sentido, propósito e direção à nossa vida. Entretanto, nunca reservamos um tempo para lhe agradecer.

 

De repente, ele morre e ficamos a pensar: "meu Deus, ao menos eu deveria lhe ter escrito uma carta."

 

De outras, brigamos com alguém e punimos a pessoa com nosso silêncio. Passam-se os dias, os meses, os anos.

 

E continuamos com a punição. Aí a pessoa morre.

 

O que acontece? Quase sempre o remorso nos alcança e começamos a cogitar: "eu devia ter falado com ela."

 

Para compensar a nossa culpa, vamos à floricultura e compramos muitas flores, para enfeitar o caixão, a sala mortuária, o túmulo.

 

Teria sido muito mais compensador ter comprado algumas flores antes, um pequeno ramalhete e ter tentado fazer as pazes. Reatar a afeição.

 

É até possível que a pessoa rejeitasse as flores, as jogasse no chão. E nos desse as costas. Mas, então, o problema não seria mais nosso, mas exclusivamente dela.

 

Um dos exemplos mais comoventes a respeito do arrependimento por deixar para depois, nos vem de uma carta escrita por uma jovem americana ao namorado.

 

É mais ou menos assim: "lembra-se do dia em que eu pedi emprestado seu carro novo e o amassei?

 

Achei que você ia me matar, mas você não me matou.

 

Lembra-se de quando eu o arrastei para ir à praia, e você disse que ia chover, e choveu?

 

Pensei que você fosse dizer: 'eu não a avisei?', mas você não falou.

 

Lembra-se da época em que eu paquerava todos os rapazes para lhe fazer ciúmes, e você ficava com ciúmes?

 

Achei que você fosse me deixar, mas você não me deixou.

 

E quando deixei cair torta de amora nas suas calças novas?

 

Pensei que você nunca mais fosse olhar para mim, mas isso não aconteceu.

 

E quando me esqueci de lhe dizer que o baile era a rigor, e você apareceu de jeans?

 

Achei que você fosse me bater, mas você não me bateu.

 

Havia tantas coisas que eu queria fazer para você quando você voltasse do Vietnã...

 

Mas você não voltou..."

 

***

 

Não permitamos que a morte arrebate a chance de dizermos o quanto amamos as pessoas.

 

O quanto elas são importantes para nós. Pode ser uma avó, um irmão, um amigo.

 

Não necessariamente somente pessoas do círculo familiar. Aprendamos a esboçar gestos de amor e a dizer palavras que alimentam a alma do outro.

 

Mesmo que um dia alguém nos tenha dito que não é bom o outro saber que o amamos, porque se aproveitará de nós.

 

Mesmo que outro alguém tenha insinuado que parecemos tolos quando ficamos afirmando a intensidade do nosso amor, da nossa amizade e da nossa ternura.

 

O ser mais perfeito que andou pela Terra, o Mestre Galileu, não temeu demonstrar amor e dizer: "amai-vos como eu vos amei."

 

publicado por SISTER às 08:34

Quem observa esses frágeis seres que abrem seus olhinhos curiosos para o cenário do mundo, logo percebe como eles dependem dos adultos.

 

Bebês, pequeninos, com o aroma da inocência aureolando suas ações, andam na Terra em busca de carinho. Parecem aves implumes, tal sua delicadeza e fragilidade.

 

Às vezes, as vemos colocando suas mãozinhas nas pernas dos adultos, batendo de leve com seus dedinhos miúdos, erguendo os bracinhos a dizer sem palavras: Quero colo.

 

As crianças expressam assim seu desejo de serem carregadas. Desejo que às vezes é repelido com expressões grosseiras como: Não pego no colo, não. Vai andar! Quis vir junto, agora ande. Do contrário, poderia ter ficado em casa.

 

Isso cai sobre a cabecinha da criança como uma bomba. Não percebem, os que assim agem, que o pequeno tem menos resistência.

 

Dirão que a criança pula, corre, e brinca o dia todo, que, se tem energia para brincadeira, também deverá ter para andar.

 

Ora, na brincadeira a criança tem a recompensa do prazer. Ela brinca até cansar e ao se sentir exausta, pára.

 

Até mesmo o bebê de poucos meses parece, por vezes desligar. É o período de calmaria, de repouso que ele busca.

 

A caminhada contínua, onde não lhe é permitido parar para observar o cachorro que late, o brinquedo colorido na vitrine, o movimento das pessoas que circulam rápido, faz com que ela se canse com maior rapidez.

 

Sem falar que, normalmente, os adultos esquecem que os pequenos estão juntos, e andam a passo acelerado, obrigando-os a quase correr para os acompanhar.

 

Outra situação que se repete com constância é a de crianças, no seu período de imitação, desejarem ser a cabeleireira da mãe.

 

Munidas de escova e pente, elas tentam criar o penteado que sua mente cataloga como maravilhoso. O que conseguem, em verdade, é despentear.

 

Mas elas insistem, põem a ponta da lingünha para fora da boca, demonstrando esforço, e alisam os cabelos com suas mãos. Satisfeitas, exclamam: Pronto.

 

Quantas vezes todo esse cuidado é repelido com as desculpas de: Vai estragar o meu penteado. Ou: Não tenho tempo para perder.

 

Atitudes dessa natureza, repetidas, terminam por passar para a criança que o sofrimento do outro, como o seu cansaço, não importa. O lema é: Cada um por si.

 

Não nos admiremos se, no futuro, nos depararmos com adolescentes frios e adultos indiferentes.

 

Pessoas que pensarão somente no seu bem-estar, no seu conforto, não se importando com a família, amigos ou colegas.

 

Nas relações humanas, como tudo na vida, a questão é de aprendizado e de semeadura.

 

* * *

 

Até aos 7 anos de idade a criança é mais suscetível às mensagens que recebe dos adultos.

 

A educação integral compreende, não somente o comportamento social, as boas maneiras, a conduta reta, mas também a questão afetiva, emocional e espiritual.

 

Assim, não desprezemos as carícias da criança. Dia virá, quando os anos se forem, que ansiaremos por quem se aproxime de nós e nos acaricie os poucos cabelos brancos.

 

Alguém que disponha de seu tempo para colocar sua cabeça junto da nossa e diga: Como vai minha velhinha, hoje?

 

Está cansada? Quer um carinho?

 

publicado por SISTER às 08:22

        E, entre campos,

        corro em busca da luz que me faz sorrir e viver,

        sobre as pedras machuco-me.

        Exausto...continuo em busca de ti.

        Em uma corrida contra o próprio tempo

        lanço-me neste turbilhão de emoções incertas...

        Procurando desesperado pelo encontro de meu viver,

        de minha fonte de esperança,

        algo que me faça acreditar

        que poderei ser feliz novamente...

        

        Depois, com os pés em chagas tropeço em ti.

        Dá-me tuas mãos levantando-me do chão...

        Dei-me água para a sede,

        sombra para o meu repouso,

        com teus lábios forneça-me o alimento

        tão esperado de minha alma!

        

        Agora, contigo quero percorrer o universo,

         as pedras não mais me farão ferir,

        o fogo não mais me derrotará,

        os furacões não me farão medo,

        pois, contigo enfrento tudo de frente,

        prostro-me diante de tudo,

        agora como guerreiro

        que sai de dentro de teu peito.

        

        Ao nosso redor reconstruo nossas trincheiras de amor,

        para nos proteger daqueles que tentarem nos ferir.

        Viveremos intensamente o calor de nossa paixão,

        de corações.

        Enfim entrelaçados e de almas gêmeas...



        Pártamos rumo às estrelas

        que se fazem nossas companheiras, irmãs...

        Peçamos aos anjos safiras que em seus braços

        nos transportem para o nosso castelo de amor.

        Impenetrável,

        onde de portas fechadas para o mundo

        viveremos de forma triunfal tudo...

        este sentimento único.



        Sou teu, tu és minha...

        pela eternidade se fará, enfim,

        nossa grande história de amor,

        somos eternos, pois somos amor!


        

      

publicado por SISTER às 08:19

      A paciencia, sempre será fundamental em nossa vida, e dela temos que fazer uso constantemente, a cada contrariedade que sofrermos, e sempre estaremos sujeitos a encontrar problemas pela frente, e haja paciencia.



      Pode ser por um congestionamento no trânsito, que ocorre justamente quando temos um compromisso importante pela frente, que pode ser uma consulta médica, ou um chopinho com os amigos.  E justamente nesse momento, está tudo parado. Sem dúvida, um excelente teste para verificar os limites da paciência.  Mas, num caso desses, de que poderá adiantar perder-se a calma? O problema não se resolverá com nossa irritação.  Então devemos procurar poupar nossa adrenalina para casos realmente importantes.



      Um excelente teste de paciência atualmente está sendo aturar a programação da televisão, com o noticiário sempre falando de violencia em algum lugar, ou apresentando filmes exaustivamente reprisados, e diante disso, fazer o que? Temos que ter paciência, ou então, desligar a televisão...



      E a paciência vai sendo posta à prova, seja por circunstâncias de momento, como engarrafamentos de trânsito,  o elevador enguiçado quando precisamos subir 14 andares, o "apagão" na hora do banho quando estamos ensaboados, ou então quando vai ser batido "aquele" pênalti, o banheiro ocupado quando estamos enfrentando um momento crítico... Enfim, são tantos os problemas eventuais que podem surgir, seja por circunstâncias definitivas, como a situação econômica do País, e claro, a nossa também...



      Nesses casos, temos que ter aquela dose extra de paciência, pois desesperar-se nada vai resolver.  Nossa ira não vai solucionar o problema. Muito pelo contrário, apenas   poderá agravá-lo.  Então, mais vale respirar fundo e tentar controlar os ânimos.



      Também existe outra e terrível fonte de problemas.  São pessoas que, ou por não terem a mesma dose de paciência, ou por maldade mesmo, tomam atitudes que nos são prejudiciais, ou que nos chateiam em demasia. A esse propósito e quase que por comunhão de idéias, L'Inconnu me enviou a seguinte mensagem de um garoto que ainda vai ser conhecido, o Dalai Lama.  Vejam se não tenho razão:

      "Olhe para a pessoa que lhe causa aborrecimento e tire proveito da oportunidade para controlar a própria ira e desenvolver a compaixão. Entretanto, se o aborrecimento for muito grande ou se você achar a pessoa tão desagradável que seja impossível agüentá-la, talvez seja melhor sair correndo! (Dalai Lama)"

      

      Realmente vem bem a propósito.  Quando estamos sendo aborrecidos ou atrapalhados por alguém, é quando precisamos testar aquele limite da paciência, que costumo definir como um "excelente teste para verificação exata da elasticidade do tecido testicular".



      Muitas vezes  nos vemos objetos de críticas de pessoas que não concordam conosco, seja em que sentido for. Ora, de que nos valerá gastar tempo e saliva tentando argumentar com quem não parece ser razoável o bastante, uma daquelas pessoas que se julgam donos da verdade, considerando que sua opinião é abalizada, e todos deverão aceita-la. Se ele tem sua opinião formada, que fique com ela.  De nada nos servirá entrar em polêmicas. É melhor termos paciência, e deixa-lo ladrando no deserto.  Para que desgastar nossos limites de paciência?



      Podemos simplesmente dar uma reavaliada em nossas atitudes,  para pesar melhor a situação, ao menos por um desencargo de consciência.  Quem sabe estamos mesmo errando? Afinal, não somos os donos da verdade, e mesmo que estejamos certos, para que polemizar?



      Deixemo-lo com  suas críticas, e que faça bom proveito. Logo as coisas tomarão seu rumo adequado.



      Se alguém está exasperado, alguém precisará tentar controlar-se para que não vire cena de pastelão.



      Todavia, ao repararmos que a coisa está começando a degringolar, é hora do sumiço  a que nosso querido Dalai aludiu acima. É bem mais prático fazer-se uma retirada estratégica do que insistir numa discussão que começa a tomar rumos perigosos.



      Possivelmente mais tarde, de cabeça fria, se as pessoas forem inteligentes, tudo poderá ser acertado.  Ou não.  Mas sem brigas e discussões inúteis.  E muitas vezes o silêncio é a melhor resposta para insultos... Brigar, pra que? Haja paciência.



      Contando com a paciência de vocês, quero desejar UM LINDO DIA.

publicado por SISTER às 08:17

            Até há pouco tempo, falar de perdão cabia de forma exclusiva  aos religiosos. Dizer a alguém que lhe seria melhor perdoar, conforme ensinou Jesus, parecia
            próprio de quem vive fora da realidade. No entanto,
            na atualidade, perdoar tem se tornado uma medida de
            bom senso. Pessoas não religiosas têm descoberto que perdoar é terapêutico.          
            O Dr. Fred Luskin, diretor do projeto perdão, da Universidade de Stanford, em seu livro "O poder do perdão", afirma que carregar a bagagem da  amargura
            é muito tóxico. Nos estudos que realizou com voluntários, constatou que a  ação de perdoar lhes melhorou os níveis de energia, de humor, a qualidade do sono e a vitalidade física geral. Isso ocorre, explica, porque somos programados para lidar com a tensão. Pode ser um alarme de incêndio, uma crise, uma discussão mais  acalorada.
                      Nessas ocasiões, o corpo libera os hormônios do estresse - adrenalina e cortisol - acelerando o coração, a respiração e fazendo a mente disparar.  Ao mesmo tempo, a liberação de açúcar estimula os músculos e os  fatores de coagulação aumentam no sangue.  Se isso for breve, como por exemplo um sobressalto na estrada  por um quase acidente, é inofensivo.  Contudo, a raiva e o ressentimento são como acidentes que não  têm fim. Transformam em toxinas os hormônios que deveriam
                    nos salvar. O efeito depressor do cortisol no sistema imunológico está relacionado a doenças graves.
             Ele esgota o cérebro, causando atrofia celular e perda
            de memória. Ainda mais, provoca doenças cardíacas
            por elevar a pressão sangüínea, os níveis de açúcar no sangue, enrijecendo as artérias.  É aí que entra o
            perdão, que parece interromper a circulação
             desses hormônios,  melhorando a nossa qualidade de vida.  Primeira - concentre-se nos fatos da ofensa.
            Quase sempre quando nos sentimos ofendidos, nossa tendência é aumentar o que de fato aconteceu. Acrescentamos os nossos sentimentos
                e tudo toma um volume muito maior.
              Segunda - tente entender o que ocasionou a ofensa.
            Por vezes, somos nós mesmos os promotores dela, por
            algo que tenhamos dito ou feito.
                Mesmo que não tenha sido nossa intenção ferir a outro, a forma como dizemos ou uma atitude que tomemos em um momento delicado, pode levar a criatura a reagir
            mal, agredindo.
              Terceira - focalize a natureza humana do agressor, não só a  sua  atitude. Pense em que nós mesmos, no trato pessoal, em  momentos de estresse,  de cansaço, dizemos coisas que constituem mais um desabafo.
            Assim pode  ocorrer com o outro, porque na terra somos todos ainda seres muito imperfeitos.
               Quarta - perdoe apenas para si mesmo. Ninguém mais.
            Perdoe em seu coração. Não é indispensável que você
            comunique o fato ao agressor.
             Enfim, lembre que perdoar de forma alguma significa que você concorda com a ofensa. Muito menos que
            você deve permitir que o tratem  injustamente.

            ***

                A sabedoria de Jesus recomendou, há mais de 2000 anos: "amai os vossos inimigos. Fazei o bem aos que vos odeiam. Orai pelos que vos  perseguem e caluniam.
            Perdoai aos homens as faltas que cometerem contra  vós."
               E acentuou que nunca se deveria guardar mágoa.
            Se num momento de oferenda de nosso coração ao pai, nos lembrássemos de que alguém tem algo contra nós, prescreveu Jesus que deveríamos, antes, nos reconciliar com o adversário.  O Mestre do amor e da sensibilidade sabia porque dizia essas coisas. Os estudiosos de hoje estão provando que ele tinha toda a razão.


           

publicado por SISTER às 08:15

                  Não... Não estou desistindo, poesia...
                  Estou apenas deixando de sonhar,
                  De fantasiar... E receber ninharia...
                  Um dia... Se tem que acordar...

                  Abandonar a tola e infantil esperança,
                  Que tudo é belo e todo sentir singelo.
                  Retomar a árdua e tão cruel andança,
                  Esmagar no coração o doce anelo...

                  Não estou desistindo, minha poesia,
                  Minha fiel e eterna companheira...
                  Estou extirpando a minha anomalia
                  De acreditar no afeto a vida inteira!

                  Não, minha poesia, não estou desistindo.
                  Estou convalescendo da enfermidade...
                  Que me fez paralítica... Cega e surda...
                  A todos os gritos da senhora verdade!

                  Despertando do sonho de uma vida...
                  Espantando os fantasmas do porão,
                  Pedindo à paz que me dê guarida...
                  Cicatrizando as dores do meu coração.

                  Não... Não estou desistindo, poesia...
                  Jamais relegarei tua presença bendita.
                  Farei versos e rimas cheios de magia,
                  Até que minha existência seja extinta!

                  Não... Não estou desistindo, poesia!
                  Desistir de ti... Seria desistir de mim!
                  Uma desleal, imbecil e brutal covardia!
                  Seguiremos em frente... Até o meu fim!

 

publicado por SISTER às 08:14

      Meus olhos tão tristes deixei-os numa
      ilha remota, de minha infância.
      De areias brancas, altíssimas eram
      as suas dunas, que separavam o mar
      bravo da tranquilidade da lagoa, com suas
      águas amenas e temperadas pelo sol.
      Então na loucura macia de nosso ser
      criança, subíamos ao alto do mais alto da
      duna, e mergulhando nas areias brancas
      rebolávamos, feito loucos, dezenas de
      metros, até alcançarmos e mergulharmos
      estrondosamente, nas águas limpas da
      bela lagoa, por onde se passeavam,
      brincando nas águas, imensas crianças
      e mais ao fundo caiaques pareciam-se
      a autênticos navios.
      E quando do outro lado, da grande duna, o
      mar trazia a maré baixa, logo uma
      descida repentina das águas, da extensa
      lagoa, visão extraordinária se nos deparava,
      ao ver as pessoas atravessarem, com a água
      pelos tornozelos, toda a imensidão, da
      mesma, de uma ponta à outra. Também o
      fazíamos porém ansiosos de que o mar
      voltasse a subir, para assim regressarmos
      às nossas aventuras sem igual.
      Cansados de tanta movimentação, vinha
      a tarde e com ela o sono merecido e de
      pronto já estávamos sentados, num cinema
      ao ar livre, para ver o Bruce Lee lutar.
      Sim. tristes meus olhos.. Pois não lembro
      mais onde a ilha remota.! e tudo se
      resume a algumas lembranças antigas.




     

publicado por SISTER às 08:11

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