Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

09
Ago 09

Contam as lendas que, quando foi concluída a criação, as estrelas vieram visitar a Terra.

 

A estrela amarela, simbolizando as riquezas, visitou todos os recantos e voltou ao veludo escuro da noite, tomando seu lugar no firmamento.

 

A estrela azul, simbolizando os rios e os mares, igualmente deu um giro em todas as profundezas e retornou.

 

As demais estrelas simbolizando o restante da natureza, fizeram o mesmo, e todas se engastaram nos lugares definitivos onde deveriam permanecer para sempre.

 

Todas voltaram, menos uma, por discreta determinação do rei do firmamento.

 

E quando perceberam a sua ausência, os demais astros buscaram-na aflitos, de longe. Então perceberam, entre os sofredores e necessitados do mundo, a sua luz faiscando em tom verde.

 

Por isso, é que a esperança nunca abandona a vida.

 

Através de uma lenda, os poetas encontraram uma maneira de falar da esperança.

 

Quando a noite escura do desalento invadir a nossa vida, lembremos a suave luz da esperança que não nos deixa a sós, e recobremos o passo, no compasso da harmonia.

 

Quando sentirmos os ferimentos da cruz de espinhos a vergastar nossos ombros, permitamos que o brilho inapagável da esperança nos console.

 

Se o véu escuro da morte se estender sobre os olhos físicos dos seres amados, lembremos que a imortalidade, mensageira da esperança, vem lhes descortinar horizontes novos, no além túmulo.

 

Ainda que os dias de sofrimento pareçam não ter fim...

 

Ainda que a enfermidade anuncie que veio para ficar...

 

Ainda que os amigos abandonem os nossos passos, deixando-nos caminhar a sós...

 

Ainda que tenhamos a impressão de que o Pai Divino nos esqueceu, lembremos da sublime lâmpada da esperança, e permitamos que ela ilumine a nossa alma, plenificando-a com suave claridade, anunciando um novo alvorecer.

 

Lembremos sempre que, por mais escura e longa que seja a noite, o sol sempre volta a brilhar, e com ele, novas oportunidades de construirmos a nossa felicidade.

 

Para tanto, devemos permitir que a esperança siga conosco como portadora da chave que abre a aurora e vence o crepúsculo.

 

***

 

A esperança se apresenta em nossas vidas de várias maneiras:

 

Pode estar presente num sorriso...

 

Num olhar de ternura...

 

Num aperto de mão...

 

Num afago...

 

Podemos encontrá-la, ainda, na suave brisa de uma manhã de sol...

 

Na serenidade das gotas de chuva, caindo devagar...

 

No cinza escuro da paisagem crestada pela neve a anunciar que, em breves dias, tudo estará reverdecido novamente, sob os diversos matizes de cores e perfumes, mostrando que a esperança está presente, e jamais nos abandona.

publicado por SISTER às 12:27


      E lá vem ao longe, aos poucos podendo ser avistadas solitárias.

      Agora se fazem, carregam marcas profundas...

      Se um dia belas e formosas;

      Hoje, no visual externo, cansadas e marcadas,

      Mas, quando tocadas dotadas de uma força,

      de um acalento sem limites...

      

      Se, ontem despreparadas

      e lançadas muitas vezes a erros que a própria vida oferece;

       hoje, cuidadosas tomadas por ensinamentos profundos...

      Se, ontem erros cometidos;

      hoje cautelosas, a ensinar a quem se destine a aprender...

      Se, antes exerciam o fascino através sempre da aliada sedução,

      Hoje; o fascínio vem do equilíbrio da alma

      que a cada momento ofereceu aprendizado de lapidação.

      

      Hoje, porém solitárias e sozinhas prosseguem,

      Jamais deixando de ensinar e conduzir a quem delas precise,

      nunca deixando de mostrar a cada um

      que se deve acreditar no amor acima de tudo

      E, mesmo elas cansadas continua a sua trajetória.

      Afinal, elas são as mãos...

      

      Mãos, que ontem jovens, experimentaram todos os prazeres

      mesmo os passageiros...

      Hoje já amadurecidas se fazem mestres no ensinar,

      já foram mãos amigas,

      mãos de acalento,

      mãos de pai, mãos de mães, mãos operarias...

      Enfim  estão a escrever suas historias...

      Ah mãos...

      Que instrumento fantástico nos dá o Rei do universo!


      

   

publicado por SISTER às 12:26

Existem pessoas que reclamam, de forma constante, queixando-se de não terem tido oportunidades na vida.

 

Observam o sucesso de outros e afirmam que não conseguiram conquistar melhor espaço social ou profissional, por não terem se apresentado chances em sua jornada.

 

Entretanto, o que por vezes ocorre é que a pessoa não se dá conta de que preciosas ensanchas lhe sorriem.

 

Para aqueles que sabem ver, todo momento é propício ao progresso.

 

Lemos, há poucos dias, o caso de um médico brasileiro que até seus 18 anos não sabia ler, nem escrever.

 

Com essa idade, foi acometido de uma tuberculose e necessitou ser internado em hospital na capital do estado onde nasceu. Foram 3 anos de luta contra a doença.

 

O que poderia ter sido levado à conta de drama pessoal, foi seu momento especial. Com enfermeiros e pacientes, o simples José aprendeu a ler e escrever. Das trevas do analfabetismo para a luz das letras, o universo do saber.

 

Saindo do hospital, cursou o primeiro grau, trabalhando pela manhã e freqüentando a escola à tarde.

 

Dos confins do nordeste emigrou para o Rio de Janeiro. Foram nove dias na carroceria de um caminhão.

 

Batalhou e conseguiu um emprego. Estudava e trabalhava.

 

A janela que lhe fora escancarada, com a descoberta da escrita e da leitura, não poderia ele deixar se cerrasse.

 

Cursou o 2º grau e, sozinho, se preparou para o vestibular de medicina. Foi aprovado e aos 30 anos ingressou na faculdade.

 

A escola exigia muito. A profissão, também. Depois foi o período de residência e a especialização em radiologia. Anos árduos.

 

Hoje, sexagenário, ele olha para os anos vividos, as conquistas perpetradas e se felicita. A curiosidade, o desejo de saber sempre o acompanharam. Foram eles que o motivaram à busca do conhecimento.

 

O nordestino que cresceu trabalhando na lavoura, filho de uma família de 19 irmãos, nada tinha que indicasse que seu futuro pudesse ser diverso do de tantos outros meninos e meninas sem recursos.

 

Contudo, ele soube aproveitar a oportunidade mínima que lhe foi ofertada. Somou determinação, obstinação, à sua férrea vontade e venceu.

 

Não esquecendo suas origens, auxiliou 11 dos seus irmãos a estudarem e melhorarem suas condições de vida.

 

Mais do que isto, foi trabalhar no interior, onde as necessidades são maiores e menor o número de profissionais.

 

Para lá foi, vencedor, a fim de auxiliar os que vivem no hoje as muitas dificuldades que ele viveu nos verdes anos da mocidade.

 

Na sua vitória, não esqueceu a gratidão ao senhor da vida que se expressa no amor ao semelhante.

 

Você sabia?

 

Você sabia que situações adversas, por vezes, são solicitadas pelo próprio espírito ao reencarnar, com o intuito de melhor testar a sua coragem?

 

E que o fato de se nascer pobre, em lugar obscuro, de família destituída de nome ilustre não implica necessariamente em fracasso, obscurantismo, anonimato?

 

Abrahão Lincoln, que foi um dos grandes presidentes dos Estados Unidos, era filho de um lenhador e lenhador foi até sua juventude.

 

Isto demonstra que o espírito decidido vence, onde quer que se encontre, frutificando mesmo no mais árido deserto

publicado por SISTER às 12:24

        Ah senhor chamado tempo...

        Amigo de minhas dores,

        confidente das minhas decepções,

        médico de minha alma.

        Tempo que leva as impurezas lançadas,

        Tempo que sepulta o rancor,

        ah tempo!...

        

        Que renova dando-me novas chances,

        Tempo que me apresenta os raios de luz

        depois do temporal;

        Tempo professor franco,

        amigo doce e amargo;

        Tempo de cada dia de vida,

        dos dias novos para caminhar com dignidade.

        

        Tempo...

        Senhor que revela a verdade,

        contra vós nada poderão os falsos,

        os mentirosos, os criminosos...

        tu retira-lhes as máscaras.

        Tempo que faz a história de quem ama,

        sepulta os contos de semeadores da intriga.

        

        Tempo que nos apresenta os verdadeiros amigos,

        de forma dura os falsos amores,

        Tempo que se vai...

        Só não vos temem os que contigo vivem

        Em comunhão do amor.

        

        Senhor tempo, senhor dos senhores,

         Em cujo único comandante é o Rei do Universo,

        Dá-me a correção que necessito...

        Não temerei o novo amanhecer

        Pois que ontem, diante de vós,

         com meus atos cumpri o meu papel.

        A ti não temo! A ti me entrego tempo!


        

       

publicado por SISTER às 12:21

Não é raro se ouvir afirmativas como "eu creio que vai chover", "creio que vai fazer muito frio este ano, creio que vou para o céu ou para o inferno", etc.

 

Sem dúvida essas são opiniões que não têm nenhum compromisso com a verdade. São meras crenças. E a crença é cega.

 

No entanto, uma pessoa que conhece meteorologia e tem equipamentos para sondar o clima, poderá afirmar se irá chover ou fazer calor nos próximos dias.

 

Certamente as pessoas que têm conhecimento são as mais indicadas para opinar sobre os assuntos que dominam.

 

Não poderia ser diferente quanto às questões relativas às crenças religiosas.

 

Nesse particular é sempre importante buscar o conhecimento com os sábios que realmente sabem sobre as leis que regem o universo.

 

Acreditar nesta ou naquela fórmula, neste ou naquele movimento, numa receita qualquer de felicidade, não é próprio de pessoas que desejam saber o porquê e o significado das coisas.

 

Aproveitando-se das pessoas que aceitam tudo sem exame, sem uma análise profunda das propostas apresentadas, sempre houve e sempre haverá os pregadores de ilusões.

 

E eles não precisam de muito esforço, não. Basta prometer a felicidade póstuma e receitar uma fórmula simples e fácil, que conseguem inúmeros seguidores fiéis.

 

Mas, se diante das prescrições perguntássemos se isso realmente nos ajudará e de que maneira; qual será nosso crescimento efetivo, esse tipo de proposta desapareceria.

 

Temos de convir que, se os cultos exteriores, as promessas fáceis, as palavras decoradas ditas sem emoção, trouxessem felicidade, não haveria nenhum infeliz no mundo.

 

Comece perguntando a si mesmo se determinada prática lhe fará efetivamente mais feliz, lhe trará mais conhecimento das coisas, mais grandeza d`alma.

 

Se uma barganha, uma troca de favores, é interessante para ambas as partes ou somente para uma delas.

 

Pergunte-se o que faria com o objeto que costuma oferecer em troca de um favor dos céus, caso o recebesse de alguém.

 

Que utilidade teria para você o objeto ou a atitude que oferece como pagamento de um favor.

 

Se o objeto for oferecido a Deus, que é o supremo senhor do universo, o que Deus faria com a sua oferta?

 

"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".

 

O que Deus faria com as coisas de César?

 

O que ele faria com as quinquilharias que nem para nós, criaturas imperfeitas, teriam utilidade?

 

Busque, assim, o conhecimento das leis morais que regem o universo.

 

Se você é cristão, encontrará nos ensinos de Jesus informações importantes que lhe ajudaram a abrir os olhos do intelecto e apreciar o mundo de uma forma mais ampla e lúcida.

 

"A cada um segundo suas obras", afirmou Jesus. Ele é um espírito que possui autoridade intelecto-moral para nos orientar sobre as verdades da vida, pois já trilhou o caminho que hoje estamos percorrendo.

 

Ao dizer: "Antes que Abraão fosse, eu sou", ele se referia a sua maturidade espiritual, que foi conquistada antes dos primeiros homens habitarem o planeta.

 

Jesus prescreveu o amor a Deus acima de tudo, e ao próximo como a si mesmo. Eis um guia seguro, que nos conduzirá à felicidade eterna.

 

E amar a Deus é conhecer suas leis e vivê-las. As leis naturais e as leis morais.

 

Mesmo antes de Jesus vamos encontrar sábios que também ensinaram grandes verdades, como Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros.

 

Em vez da crença cega, que certamente nos levará a grandes decepções e desilusões, optemos pelo conhecimento das coisas.

 

Somente o conhecimento da verdade nos fará livres. Livres de tantas esquisitices e fórmulas sem sentido que só nos retardam o acesso à felicidade que desejamos tanto.

 

Pense em todas essas considerações, e opte por uma das alternativas: crença cega, ou conhecimento lúcido e fé inabalável.

 

publicado por SISTER às 12:19


        Recebemos de um ouvinte uma homenagem que ele mesmo, carinhosamente, escreveu a seu pai, que hoje habita o outro lado da vida: o mundo espiritual.

        

        Seu pai era mestre de obras. E a mensagem intitula-se: Ao mestre de obras da vida.

        

        Nós, do Momento Espírita, fizemos da mensagem de um filho agradecido, a nossa homenagem a todos os pais da Terra, ausentes ou não.

        

        Diz mais ou menos assim:

        

        ... Então nasci.

        

        Fui alegria para você. Você viu em mim a continuidade do seu nome.

        

        Você sempre zelou pela minha segurança, buscando pessoas e lugares que pudessem ajudá-lo a me fazer viver...

        

        Eu era seu filho e passei a ser a razão do seu viver. Do seu jeito, você me amou e me deu vida.

        

        Mas não é de mim que quero falar. É de você.

        

        Hoje a homenagem é para você. Estou aqui lembrando de nossos parentes que o admiravam tanto, das pessoas que não o conheceram, meus amigos do serviço, alguns vizinhos, outros conhecidos, todos desejam que você faça uma boa viagem e que nos espere um dia, pois você tomou o ônibus da frente, o próximo talvez seja o nosso...

        

        Você nunca demonstrou, mas se angustiava quando precisava ir trabalhar, viajar, e queria estar comigo para me dar segurança.

        

        Quando estava longe pensava com carinho em mim. Ah! Lembra-se de quando apanhei de você por fazer algo errado? Ui! Como doeu... Chorei naquela época, mas nunca o fiz chorar de vergonha ou tristeza pelas minhas atitudes, pois aprendi com você a ser gente.


        

        Você não falou "eu te amo", mas tudo, tudo o que você fez para mim provou que você me amava.

        

        Estou lembrando das muitas vezes que sentamos juntos para tomar chimarrão. Tinha que ser no horário que você queria: às nove da manhã e às três da tarde.

        

        Mas como era bom!... Quantas coisas você me contou! Quantas risadas demos juntos...

        

        Também resmungamos juntos dos políticos que estão arruinando o país... Dos salários. Da injusta aposentadoria dos idosos, entre os quais você...

        

        Lembro-me das broncas que levei quando fazia algo errado... Dos causos que você me contava... Dos conselhos que recebi de você... Dos incentivos para as boas ideias...

        

        Às vezes eu não gostava dos seus conselhos mas fazia porque sabia que, de alguma maneira, você estava certo.

        

        Sabe, depois que mamãe se foi, ficamos só nós dois por 9 anos e 5 meses. E como valeu.

        

        Aprendi a confiar em seus conselhos, a respeitar sua autoridade de experiência de vida, a buscar sua opinião antes de fazer algo. E sempre que não o escutei, eu errei.

        

        Mas o que eu mais gostei, foi a liberdade que tive com você. Com a liberdade que você me deu, aprendi a ter responsabilidade. Você me ensinou a viver e a me cuidar no mundo. A assumir minhas atitudes. A errar menos para sofrer menos, e nunca prejudicar alguém.

        

        Aprendi que não se deve viver por viver, mas ajudar as pessoas e fazer um mundo melhor, começando por nós.

        

        Também eu o escutei muitas vezes... Suas histórias de tristezas, desenganos, fatos e pessoas que o fizeram feliz, e outras que o fizeram sofrer...

        

        Lembro-me de como você fazia seu serviço... Os problemas que passou na vida... Você me contou sua vida. E com sua vida aprendi que existem pessoas e fatos que nem sempre nos fazem felizes, mas que precisam ser rapidamente superados porque devemos seguir em frente.

        

        Aliás, seguir em frente foi a coisa mais importante que aprendi com você, porque nunca o vi reclamando de alguma situação, mas, sim, tomando atitudes para modificar e melhorar.

        

        Você sempre me dizia: "Se não der certo aqui, tente ali, mas nunca desista."

        

        E hoje, pensando em você, quero celebrar a vida. Vida que você teve. Vida que você me deu. Vida que vivemos juntos.

        

        Sabe, pai, fiquei muito triste com a sua viagem. Fiquei me perguntando:

        

        "Com quem vou tomar chimarrão? Para quem vou ler as notícias do jornal, no domingo? E os seus palpites do jogo da esportiva, quem vai fazer? Com quem irei conversar? Para quem vou pedir conselhos? Com quem vou desabafar? E os seus causos, quem vai contar?"

        

        Não vou mais fazer sua barba... Não vamos mais ao restaurante comer aquela carne dura que você não gostava...

        

        Não vou ver mais a sua horta de pepinos, repolho, nem plantar girassóis... As flores que você tanto gostava...

        

        Ao chegar em casa não vou vê-lo sentado na sala ouvindo as notícias pelo rádio ou vendo televisão... Não vou mais receber a sua aposentadoria, contar novidades para você, fazer as compras que me pedia... O pão, o leite, a margarina...

        

        Agora a casa está vazia, sem vida, sem a sua vida ...

        

        Mas, até imagino você escutando isto... Talvez tenha vontade de chamar minha atenção, pois iria dizer: "Por que está falando bobagens... Meu tempo já passou... O que você está fazendo do seu tempo?"

        

        Talvez me perguntasse se já pintei a casa... Se já aluguei o ponto comercial... Se já cortei a grama...

        

        Você já fez sua caminhada...

        

        Então, neste momento, em respeito a sua memória, eu afasto a tristeza e qualquer sentimento negativo.

        

        Passo a sentir saudades de você, porque a falta continua...

        

        Agora é a minha hora...

        

        Não sei dizer ao certo se eu vim para lhe fazer feliz ou se fui feliz por ter vindo ao mundo através de você.

        

        E até creio que foi bom para você ter a mim como filho. Mas com toda certeza deste mundo, foi muito melhor ter tido você como pai...


 

publicado por SISTER às 12:17

      Hoje comecei a pensar
      No paizinho que você foi!!
      Um pai adorado
      que de presente  me foi dado ...
      Paizinho há tanto o senhor se foi
      mas minhas lágrimas ainda não secaram..
      Meu coração ainda dói...
      Devia somente me lembrar
      quando você dizia docemente
      que ia viver eternamente...
      Mas paizinho você não está ao meu lado
      mas sempre foi meu pai adorado...
      Sabe quando você está presente?
      Quando o Vasco vence!
      Quando tenho sucesso e vejo-o me aplaudindo...
      Na tristeza me dando suporte
      sempre fazendo da vida enxergar a beleza...
      Quando sento ao piano
      e, toco esta valsa que tanto o enternecia
      e, com doces palavras me dizia
      do seu encantamento por eu ser sua filha...

      Pai amado que saudade!
      Para sempre meu pai desejado
      Sempre sorrindo e cantando...
      Trazendo ao mundo dos filhos
      Amor incondicional!
      Como o que sempre dedicou
      áquela que muito o amou
      que disse SIM ao receber
      a sementinha que em seu ventre plantou...
      Pai Amigo, o melhor!
      Que tanto me ensinou
      Que me corrigiu com carinho
      com bondade & humildade
      incentivando somente as qualidades...
      O abraço mais constante cheio de esperança!
      O carinho tão gostoso!
      E quando tocava o piston e,
      eu,  ao piano com emoção
      compomos  uma linda canção
      que hoje soa suave
      preenchendo o meu coração...
      De BONDADE
      A SUA MAIOR EXPRESSÃO!

publicado por SISTER às 12:16

      Antes de dormir lembrem
      que vocês são muito amados...
      Que se não fossem vocês
      a vida perderia o valor...
      Se vocês não plantassem
      a sementinha do amor
      não haveria frutos para colher...
      Mas com muito amor
      no ventre amado plantou
      uma sementinha tão linda
      que um lindo bebê se formou...
      Papai escuta mais
       seu filho vai falar
      EU TE AMO PAPAI!
      E, SEMPRE AMAREI...
      NÃO IMPORTA SE VOCÊ JÁ PARTIU
      MAS NO MEU CORAÇÃO VOCÊ EXISTE
      E PARA TODO O MEU SEMPRE
      EXISTIU...
      Muito amor , felicidade, saude e paz
      para todos os papais...
      AMO VOCÊ

publicado por SISTER às 12:14

            Dei alguns carinhos e fui;
            a saudade levei comigo,
            os desejos ficaram em seu corpo.
            


            Amo, é pouco para tudo,
            fui louco,
            imaturo, mas seu,
            muitas vezes senti você minha.
            


            Um dia vou entender,
            meu coração, às vezes, reclama,
            os olhos molham,
            então, lembro do amor.
            


            Eu sei o quanto te quero,
            todos os dias me sinto diferente,
            meu corpo quer o seu,
            seus carinhos fazem falta.
            


            Careço de felicidade,
            na verdade, estou só,
            para um amor tão grande,
            temos pouco tempo,
            não nos entregamos por completo.





            Hoje estou sorrindo,
            lembrei de tudo nosso,
            não tem como te esquecer,
            espero o tempo que precisar e amo.





            Esse ''um dia'' vai chegar,
            não vou mais clamar de paixão,
            te encontro no coração,
            qualquer hora, em qualquer lugar.

publicado por SISTER às 12:13

                  Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.
                  E mais cachorros vadios. E menos carros na rua.
                  Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes.
                  E mascates batendo de porta em porta.
                  E mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
                   
                  A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa.
                  Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha para o supermercado.
                  E cascos vazios para trocar por garrafas cheias.
                  Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana.
                  As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio.
                  Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em garrafas de vidro.
                  Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia.
                   
                  O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a lâmina.
                  As camas tinham suporte para mosquiteiro.
                  As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira, ou uma pereira, ou um pessegueiro.
                  Comíamos fruta no pé.
                  Minha vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa.
                  E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
                   
                  Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro.
                  Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo.
                  Fumo vinha em rolo e cheirava bem.
                  O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava.
                  O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
                   
                  As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7.
                  Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM).
                  Dizia-se 'supimpa', que significa 'bacana'. Pois é, dizia-se 'bacana', saca?
                  Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se o aparelho no gancho.
                  Telefone tinha gancho. E fio.
                   
                  Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório, você dava um berro pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail ou um recado pelo MSN.
                  Estou falando de outro milênio, é verdade.
                   
                  Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos, não mais do que o espaço de uma geração.
                  A vida ficou muito melhor.
                  Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
                  Então por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre atrasados?
                  Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?
                   
                  Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?

                 

publicado por SISTER às 12:12

      Meus dedos num vai e vem no teclado...
      Palavras tristemente escritas e rabiscadas...
      Revolta por ver tanta maldade e pecado.
      Seres cruéis violentando pessoas amadas.
      
      No cérebro um redemoinho alucinado...
      Coração inundado por um vale de lágrimas.
      Sentimento confuso... Desordenado...
      Alma pesarosa ... Aberta em chagas!
      
      De que mundo serei... Em que mundo estou?
      Grito e só meu próprio eco sofrido responde...
      Da beleza da vida... O que realmente restou?
      Em que lugar inacessível o amor se esconde?
      
      Omissões e silêncios são sentenças de morte.
      Certezas desesperadas de vilanias e falsidades,
      De crueldades... E hipocrisias de toda sorte...
      Sangrando corações com odiosas vaidades!
      
      Sorverei até o fim essa fatal dose de veneno,
      Ainda amando... Ainda fazendo o bem!
      Porque sou guerreira e acredito no Nazareno!
      Sei que a justiça demora... Mas, um dia ela vem!

  

publicado por SISTER às 12:06

      São lânguidas, lânguidas as manhãs,
      em cada renovar de um novo e caprichoso
      dia, e, a horizonte, há um suave e
      quase indelével colorido, mergulhando
      aos poucos e em definitivo nas águas do rio.



      E em cada flor, folha, galho ou tronco de
      árvore, o róscido da madrugada, chama a si
      as borboletas, abelhas e outros insectos,
      assim como vários animais mais pequenos,
      sequiosos, por um pouco do líquido fresco.



      Nisto, pouco tempo decorrido,
       após o nascer de mais um dia, o sol ainda se
      mostra ligeiramente desenquadrado,
      para com a natureza (digamos mais terrestre),
      pois seu brilho, donde emanará futuramente,
      o calor tão desejado, tarda em chegar.



      Enquanto eu me agasalho, contra o frio,
      que me espreita, entre o azul do céu e o ocre
      da terra, onde se perdem meus olhos,
      desejosos de se embrenhar, floresta dentro,
      na busca de novos e inexplorados caminhos,
      descobrindo o inimitável ou atiçando
      a memória viva, de campos verdejantes.



      Vencido pela ansiedade e pelo maravilhoso,
      que me espera mais à frente, tomo como
      ponto de partida, um pequeno atalho e
      seguindo um ruído surdo, por mim conhecido,
      puxo a capa para cima, protegendo-me do orvalho,
      que as folhas das árvores largam, sempre que,
      passando por elas, inevitável se torna o contacto.



      Seguido de perto, pelo belo trinar de uma cotovia,
      o caminho vai-se alargando, e, quer o mato, quer
      as árvores vão ficando mais espaçosos. Porém
      novas dificuldades se adivinham, pois começam a
      abundar as pedras e a via exige subida íngreme…
      dispo a capa, pois a caminhada vai intensa e o calor.



      O ruído avizinha-se já ali, à medida que vou subindo,
      e, glória de todas as glórias, ainda que cansado,
      alcanço a tão desejada cascata e seu lago de
      águas verdes e frescas. Ao longe nos céus,
      parte a cotovia e sinto nos meus ombros,
      a mão porque ansiava. E, inteiramente nus,
      nadamos, refrescando-nos, pois alto vai o sol.




 

publicado por SISTER às 12:05

                                De que adianta ganhar o ouro
                                Perdendo a dignidade
                                De que adianta o sucesso
                                Quando perdes a humildade
                                De que adianta ter filhos
                                Se não lhes dar educação
                                De que adianta ter amigos
                                Se não sabes o que é fraternidade
                                De que adianta a generosidades
                                Se não sabes o que é caridade
                                De que adianta o poder
                                Se não sabes o que é solidariedade
                                De que adianta o saber
                                Se não sabes compartilhar
                                De que adianta ser belo
                                Se não sabes o bem cultivar
                                De que adianta a riqueza
                                Se cultivas a arrogância e a prepotência
                                De que adianta a esperança
                                Sem Fé e amor no coração
                                De que adianta os sonhos
                                Se nada faz para os realizar
                                De que adianta os desejos
                                Sem saber receber e dar
                                De que adianta amar
                                se não sabes se entregar
                                De que adianta tantos projetos
                                se não sabes os planejar
                                De que adianta tanto dinheiro
                                Quando não sabes na sua vida aplicar
                                Tantas coisas mais nesta vida não adianta
                                Coisas de valores duvidosos
                                apenas para o ego alimentar
                                a vaidade tola, incorporar
                                ao material venerar
                                e com o espiritual não se importar
                                E a essência degradar!!!
                                Mas o que adianta?
                                O Amor cultivar
                                Em todas suas expressões
                                Da humildade a solidariedade
                                Flores do coração
                                Para a alma colorir e perfumar
                                A paz no seu encanto
                                O auto conhecimento
                                Iluminar onde passar
                                Deixar saudade em todo lugar
                                Um rastro de amor
                                pegadas a serem seguidas
                                Dando sentido a outras vidas
                                No Amor, na esperança e na Fé envolvidas



                             

publicado por SISTER às 12:04
tags:

                                De que sirve ganar oro
                                Perdiendo la dignidad
                                De que sirve el suceso
                                Quando pierdes la humildad
                                De que sirve tener hijos
                                Si no les das educación
                                De que sirve tener amigos
                                Si no sabes lo que es fraternidad
                                De que sirve la generosidad
                                Si no sabes lo que es caridad
                                De que sirve el poder
                                Si no sabes lo que es solidaridad
                                De que sirve el saber
                                Si no sabes compartir
                                De que sirve ser bello
                                Si no sabes el bién cultivar
                                De que sirve la riqueza
                                Si cultivas la arrogancia y la prepotencia
                                De que sirve la esperanza
                                Sin Fé ni amor en el corazón
                                De que sirven los sueños
                                Si nada haces para realizarlos
                                De que sirven los deseos
                                Sin saber recibir y dar
                                De que sirve amar
                                Si no sabes entregarte
                                De que sirven tantos proyectos
                                Si no sabes planearlos
                                De que sirve tanto dinero
                                Cuando no sabes en tu vida aplicarlo
                                Tantas cosas más en esta vida de nada sirven
                                Cosas de valores dudosos
                                apenas para el ego alimentar
                                la vaidade tonta, incorporar
                                a lo material venerar
                                y con lo espiritual no preocuparse
                                Y la esencia degradar!!!
                                Pero ¿que es lo que sirve?
                                El Amor cultivar
                                En todas sus expresiones
                                De la humildad a la solidaridad
                                Flores del corazón
                                Para el alma colorear y perfumar
                                La paz en su encanto
                                El auto-conocimiento
                                Iluminar donde se pasa
                                Dejar buenos recuerdos en todos los lugares
                                Um rastro de amor
                                huellas a ser seguidas
                                Dando sentido a otras vidas
                                En el Amor, en la esperanza y en la Fé

                               

publicado por SISTER às 12:01
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