Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

31
Jul 09

"É, em grande parte, no seio das famílias que se prepara o destino das nações."

 

Essa afirmativa é do papa Leão XIII e tem um sentido muito profundo.

 

Ao dizer que o destino das nações é preparado no seio das famílias, por certo o papa quis se referir aos valores que são praticados dentro dos lares.

 

Sim, porque aqueles que hoje governam os países e conduzem o destino dos seus cidadãos, já foram criança e conviveram no seio familiar.

 

Em tese, nas suas decisões sempre terão grande peso as diretrizes pelas quais foram conduzidos ao longo da infância e juventude.

 

Quem contestar essa tese, estará negando, por isso mesmo, a eficácia da educação.

 

Henri Lacordaire, o ilustre vigário da catedral de Notre-Dame, de Paris, disse: "A sociedade não é mais do que o desenvolvimento da família: se o homem sai da família corrupto, corrupto estará para a sociedade."

 

Os valores morais vividos na família, principalmente pelos pais, são decisivos na formação do homem de bem de qualquer país.

 

É assim que o destino das nações é resolvido no seio das famílias, pois é o lar que forma o cidadão.

 

É o lar que forma ou deforma o profissional de todas as áreas.

 

É a família que traça o caminho que seus membros devem percorrer.

 

É por essa razão que o cultivo das virtudes dentro dos lares é essencial para melhorar essa célula básica da sociedade chamada família.

 

Nas resoluções tomadas no dia-a-dia de qualquer pessoa, pesarão as lições aplicadas na formação dos seus caracteres desde a infância.

 

Se as lições foram de corrupção, de desrespeito à vida, de supremacia da força bruta, de egoísmo e de preconceitos variados, essas serão as diretrizes que irão nortear seus atos.

 

Se as lições foram de honestidade, respeito pelo semelhante, fraternidade, valorização da vida no seu mais amplo sentido, essas virtudes vão basear suas decisões.

 

É assim que a construção de um mundo melhor depende das lições que estão sendo passadas hoje no seio das famílias.

 

Não se constrói um edifício começando pela cobertura, mas pelas bases, pelos alicerces. E a base de qualquer sociedade, são os lares.

 

Se nas bases forem fincados os pilares sólidos das virtudes, todo o edifício terá segurança e nobreza.

 

Mas, se as bases estiverem apodrecidas pela corrupção dos costumes, então o edifício estará gravemente comprometido e tende a desabar.

 

É necessário e urgente que as famílias pensem nisso com carinho, pois o edifício social depende de cada um de nós.

 

Se não desejamos guerras, corrupção, violência, precisamos agir hoje, fundamentando os alicerces dos lares com os pilares da paz, da honestidade, do respeito à vida.

 

Esse é o único caminho, não há outro. Não haverá um país moralizado sem cidadãos moralizados. Não haverá uma nação pacificada sem a pacificação dos seus habitantes.

 

Pense nisso!

 

A moral, como ensinou Jesus, o Sábio de todos os tempos, é a regra de bem proceder.

 

Por isso, existem alguns valores que não podem ser esquecidos nem negligenciados no contexto educacional: a justiça, o amor e a caridade.

 

Essas são as virtudes básicas para uma sociedade mais feliz. Jesus as viveu e ensinou como o resumo de todas as leis, da seguinte forma: "amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo".

 

Um ensinamento simples e eficaz. Basta fazer. Eis o grande desafio para quem deseja construir uma família pacificada, uma cidade justa, uma nação de bem, um planeta melhor.

 

Pense nisso, mas pense agora!


 

publicado por SISTER às 14:09

      Quisera poder cantar-te,

      em versos sem lamentos.

      Saber de ti ó morte,

      se conheces o poder sem alento,

      do horror, que de ti verte.

      Tantos gritos, tantas dores!

      Ao falar de ti,

       enchemo-nos de pudores.

      És o inferno ou apenas o inverso

      de nossa sorte?

      A vida que dizemos ter,

      está também estampada em ti,

      no que é desprezível , no horror

      que podemos vivenciar...

      Aflitos até imploramos que logo

       venhas,

      aliviando o pesadelo desta

       malfadada vida.

      Já nem sei se a  morte é vida,

      ou se a vida é morte.

      E nesta dualidade,

      a crueldade tanto maltrata!

      A vida a cada dia que passa, morre

      e a morte se aproxima,

       cada dia mais e mais,

       fazendo a vida virar morte

      e a morte se tornar vida,

       além desta vida que se finda.

      Será morte que és a vida

      virada pelo avesso?

      Mas se fores outra vida a ser vivida,

      o que nos reserva além desta vida?

      És vida, pois morte pós morte, não

       seria vida vivida

      pela eternidade da vida.

      E neste perambular, acho morte,

      que tu não existes.

      Fostes inventada para sairmos desta

       vida e adentrarmos pela porta da

       vida, numa outra vida.

      Então, sai a vida com a morte

      e a morte vive na vida, como vida

      eterna a ser vivida.

      Que confusão tu me fazes ó morte!

      Quisera poder cantar-te

      sem lamentos,

      pois chegas em hora certa,

      para exterminar tantos sofrimentos.

      Mas adentras também sorrateira,

       onde ainda havia muita vida

       a ser vivida.

      Tristezas contigo carregas,

      nesta vida,

      isso fazes questão de demonstrar.

      És a parte mais profunda do ser,

      mas posso ficar mergulhada por

       horas a fio,

       em meu íntimo mais profundo

       e fazes questão

      de esconder seu segredo.

      Não se faz luz em meu pensamento.

      Então morte creio, que o eco do meu

       pensamento é uma voz no abismo.

      Quisera poder cantar-te,

      em versos sem lamentos,

      mas te condeno ser cúmplice do

       silêncio profundo.

      Me silencio diante de ti

      e neste silêncio por momentos,

      peço ao bom Pai tão somente,

      paz para esta vida de sofrimentos.

publicado por SISTER às 14:06

            E assim somos...
            Sentimos e ficamos a sós
            Porque ninguém sabe de nós!

             Diz!! Mas diz sem medo,
            que nos pertencemos,
            que nos necessitamos,
            que nos amamos
             E que esse amor maior,
             veio para ficar... e conosco restar...
             Nada importa...
            a não ser nós...
            eu e você!

             Porque ninguém sabe de nós!         
                   
                              
            Somos assim, sós?
            Para ficarmos a sós?
            Sem medos...
            Na certeza do pertence...
            da necessidade que o amor exige...
            para ficar?...
            importando apenas...
            você e eu!
            Somos assim, sós?
            A sós?

            Porque ninguém sabe de nós!


            Se não somos?
            Importa ser... não só!
            Mas sim, com você, a sós...
            Partilhando intimidades,
            confissões, o calor da pele...
            Importa não ser só... razão,
            mas loucura, paixão, para perpetuarmos
            esse amor insano...
            Sei lá!

            Porque  ninguém sabe de nós!

publicado por SISTER às 14:04
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      Minha fotografia está em preto e branco,
      Como cinzenta e sem graça está a vida...
      Tempo vão, tempo à beira de um barranco,
      Traições, Guerras, sangue, era bandida!
      
      Porões escuros, ratos, perdição humana,
      Chagas na alma exaurida, na sociedade!
      Monstros covardes montando campana...
      Crimes hediondos, reino da calamidade!
      
      Agressões, porradas... Mães perversas...
      Filhos infames. Assassinos monstruosos!
      Famílias desfeitas, pelo mundo dispersas,
      Vem de cima o mau exemplo dos ardilosos!
      
      Que mundo é este descolorido e cinéreo?
      Com tantas lágrimas amargas para engolir,
      Sem devaneios, sem sonhos, sem mistério,
      Sem motivos para continuar... Viver... Sorrir!...
      
      O presente é apenas uma cortina branca,
      O futuro, um labirinto negro, assustador!
      Dependurado num frágil fio de esperança.
      Prestes a arrebentar em meio a tanta dor!
      
      Eis a minha súplica, meu brado, meu clamor...
      Só há uma solução para tudo, amor, amor!!!

    

publicado por SISTER às 14:00

Tua partida inesperada deixou-me tão desarvorada...
Como caminhar agora sem tua doce companhia...
Sem teu afeto, teu riso de menina, irmã amada?
Sei que um tempo muito vazio de mim se avizinha.
 
Teu carinho... Era o meu sol do meio-dia...
Eras como o alegre chilrear dos pássaros,
A preguiçosa madorna da dourada pradaria...
O mistério da bela noite deitando nos telhados.
 
O encontro fraterno e abençoado de almas afins...
Festejando a vida em mil estripulias e gargalhadas,
Tecendo sonhos e planos que jamais teriam fim...
E cintilavam como mil estrelas nas madrugadas...
 
Por que... Foste embora sem me dizer adeus?
Fiquei a esperar um bilhete teu... Uma resposta;
Nem o nosso abraço prometido aconteceu...
Só a cruel e dolorosa saudade foi-me imposta!
 
Vá então, irmã minha... Vá, irmã adorada...
Que o céu seja teu refrigério e o "Pai" teu protetor.
Um dia eu aí estarei... Aguarda-me na chegada...
Para o definitivo abraço, repleto de amizade e amor!

 

publicado por SISTER às 13:57

            A cada amor e a cada desamor
            
            sobe-se mais um degrau na escada da vida.
            
            A cada amor uma alegria
            
            a cada desamor uma dor
            
            Indaga-se o porquê...
            
            Poderia ser diferente!
            
            
            E assim, os dias passam, a jornada continua,
            
            com as novas lições adquiridas
            
            forçando o retroceder, no tempo e no espaço,
            
            na busca da felicidade vivida
            
            sem mesmo perceber... no passado perdida.
            
            Foi ali que se foi feliz e não se
             teve a devida consciência...
            
            Tudo... pela falta de experiência!
            
            
            Hoje, a procura constante se torna
             uma luta incansável.
            
            Ao ensejar-se o encontro com o Eu interior
            
            depara-se com uma dor a ser vencida...
            
            Ela traz o desanimo por não se ver
             perspectiva no futuro,
            
            Mas neste momento de
            insensatez e dor -  a cura,
            
            o sublime. acontece:
            
            
            - Uma luz se acende no fundo do túnel
             e mostra o caminho a seguir
            
            Se entregue ao Ser Superior...
            
            É assim que se encontrará guarida!

publicado por SISTER às 13:56

      Tua partida abalou nossos sentimentos,
      Mas um Decreto Divino assim quis.
      Sei que nas Alturas já estás -- e feliz --,
      Junto ao "Pai", vivendo melhores momentos.

      O Senhor sabe alocar Sua prioridade.
      Chamou-te com luz à Pátria Espiritual.
      Foste jorrar bons fluídos noutro local;
      Agora, em labor da Espiritualidade.

      Subiste de posto na escalada a Deus,
      Deixaste aqui a honradez como exemplo;
      Entre os vivos, tua passagem foi o templo,
      Dogma da sã lealdade aos amigos teus.

      Há regozijo no âmbito do Criador,
      Todo ele provocado por tua chegada.
      Vais como trunfo para a nova Morada,
      Algo compensatório de nossa dor!

      Aqui, entre nós, sempre foste um modelo
      De um ser talentoso, conduta exemplar...
      Sei que nas Canduras tu vais continuar
      A fazer da bondade teu maior zelo.

      Mesmo sem ti, tua liderança nos sobra,
      Pois foi o pilar de tuas iniciativas,
      Permanecerás a nos dar forças vivas
      Em prol da continuidade de tua obra.

      Pra mim, ser teu amigo foi regalia.
      Muito -- mas muito, mesmo -- aprendi contigo!
      Por ora, minha missão aqui prossigo,
      Convicto de que te abraçarei um dia.



    

publicado por SISTER às 13:54

 
Hoje chorei... Confesso que chorei sim...
Acreditei poder ser tudo melhor sempre...
Seguir na vida plantando somente o bem.
Chorei... Como chorei da maldade, a semente...
 
Chorei de impotência diante da desumanidade,
Por ver irmãos perversos... E tão egoístas...
Por saber que o amor não vinga, não dita regras.
Que só vence o mal...  O ódio dos materialistas...
 
Hoje chorei, chorei sim. Vendo inocentes
Morrendo sem entender a dor da fome...
Vi crianças brincando no meio do lixo...
Políticos difamando, do meu país, o nome...
 
Hoje chorei, chorei sim... Vendo a sabedoria
Da idade, se acabando no asilo, na orfandade.
Chorei a bondade hipócrita da humanidade...
O meu Brasil... Famoso... Pela imoralidade...
 
Chorei por temer quem caminha ao meu lado.
Por ver passantes... Olharem-me assustados...
Só o pranto pode aliviar tanta  decepção...
De ver irmãos completamente abandonados!

 

publicado por SISTER às 13:53


Aquele ser

aquele jeito

aquela voz

a magia no olhar



não era riqueza

praticidade

líder

nobre

democrático



sabedoria própria

sem arrogância

envolvente

atraente

peculiar

publicado por SISTER às 13:52

                  Tenho teu nome impresso no meu
                  coração
                  que sempre que por mim soletrado
                  é qual cavalo louco correndo
                  no meu peito
                  águas do mar despindo pedras ao luar
                  cavalos de espuma invadindo praias
                  ondas como galgos desenfreados
                  meus olhos pousados na água
                  barcos que partem e regressam
                  ou a novidade nas asas de uma borboleta
                  flores nascidas na mais pura das planícies
                  e pomares de árvores a perderem-se de vista
                  e há um cheiro a terra
                  depois das primeiras chuvas mal caia a noite
                  salpicando de mil estrelas
                  o manto celeste
                  cobrindo de prata as imensas videiras
                  enquanto não muito longe o som do mar
                  se faz ouvir a cada passo meu
                  regressado às origens
                  passam barcos e aviões e a sombra de
                  um poeta
                  teu nome… no meu.




               

publicado por SISTER às 13:50

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