Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

18
Jun 09


Existem crianças que têm medos inexplicáveis.

 

Sem que ninguém as tenha amedrontado com figuras monstruosas, com a escuridão ou afogamentos, elas demonstram temer o escuro, o mar, o rio, as armas.

 

Arrepiam-se e correm apavoradas para o colo dos pais, ou ficam paradas, em choro alto, frente a determinadas situações.

 

Há até mesmo bebês que dormem tranqüilos no colo materno. A mãe os deita no bercinho, beija-os com doçura e os cobre, cheia de carinho.

 

Entretanto, quando ela sai do quarto e apaga a luz, eles acordam aos gritos, em tremendo pavor, demorando a se acalmarem, na seqüência.

 

Algumas crianças têm dificuldades com o escuro. Não conseguem entrar em um local às escuras, mesmo acompanhadas. Registram o seu desconforto agarrando-se às mãos de quem está com elas e mesmo assim, choram, pedem com insistência para que seja acesa a luz.

 

Alguns pais, desejosos de que seus filhos cresçam sem medos, os obrigam a enfrentar tais situações, chamando-os de maricas, bobos, e outros adjetivos ainda mais infelizes.

 

Obrigam o filho a entrar em uma sala escura e apanhar algum objeto, propositalmente, enraivecendo-se se a criança chorar, gritar e não fizer o que pedem.

 

Para vencer o medo da água, adentram no mar, rio ou piscina com o filho nos braços, obrigando-o a ficar ali. A criança chega ao desespero, arranhando e gritando apavorada.

 

Os medos infantis dessa ordem não são fruto desta vida, pois que são registrados desde os primeiros meses, sem nenhuma explicação razoável do agora.

 

São registros que o espírito traz por ter, em vidas anteriores, sofrido algum mal, talvez até a morte, em lugares escuros ou na água. Quem sabe sofreu um desabamento, ficando às escuras por algum tempo até se consumar a morte física.

 

Ou teve morte por afogamento, às vezes até por imprudência própria.

 

Eis porque tais medos infantis nos merecem todo o respeito e cuidado.

 

A criança deverá ser levada, aos poucos, com extremo cuidado, a entender que agora está segura.

 

Os pais poderão lhe afirmar isto, muitas e muitas vezes, dizendo que a amam e que a protegerão. Que ela não precisa temer a escuridão, que ela logo desaparece quando acendemos a luz.

 

Levá-la ao mar, para molhar os pés devagarinho, brincar na areia e, a pouco e pouco, ir lhe falando da necessidade da prudência mas, também, que não há motivo para tanto medo.

 

Quiçá levar o filho a piscinas muito rasas e ficar com ele, incentivando-o a brincar na água.

 

Jamais, em nenhuma circunstância, rir dos seus temores ou qualificá-lo de forma negativa.

 

São problemas muito profundos do espírito e de forma delicada, cuidadosa e profunda devem ser trabalhados.

 

***

 

O filho que nos chega é sempre um espírito pedindo ajuda para o seu crescimento interior. Confia em nós e por isto nos toma para pais.

 

Não lhe falhemos nos momentos mais importantes. Ajudemo-lo a superar suas dificuldades, com calma.

 

Não nos importe o aplauso do mundo, nem se ele não ostentará jamais as medalhas do homem mais corajoso ou do melhor nadador. O importante é que se torne um homem equilibrado, superando as dificuldades uma a uma, seguro e feliz.

 

publicado por SISTER às 18:32

            Os esquecidos, caminham, pelas manhãs,
            de cabeça baixa, como que não querendo
            ofender ninguém, pela fragilidade, de seus
            velhos corpos, atingida a idade, sem volta.



            Encostados às paredes, das casas em ruínas,
            que, de há muito, já perderam, todo, o seu
            esplendor, a passo lento lá vão, devagarinho,
            buscar algo que comer, a meio a recordações.



            Veste-lhes o negro, tristeza e pesada solidão.
            E, como todos os esquecidos, desta vida,
            sem nada nem ninguém, sequer seus filhos,
            cedo aprenderam, a dizer não, à misericórdia. 

             

            Arrastam-se, pelas manhãs, os esquecidos,
            de uma sociedade sem respeito nem valores.
            Disfarça bem a morte seus lúgubres intentos.
            E as crianças, na sua loucura, usam e abusam.




          

publicado por SISTER às 18:31

      Com minhas mãos, em forma de ninho,
      é nelas que acolho um passarinho. Pois
      estas são mãos de terra, que, pela vida,
      aprenderam, a respeitar, aqueles, que,



      apesar da diferença, iguais se fazem, à
      minha humilde pessoa. E em certo dia,
      à natureza, foi que, mi alma e coração,
      à terra baixasse, a flor que lá nasceria.



      E o pequeno passarinho, nestas suaves
      mãos, onde baixou e encontrou, o seu
      descanso devido, logo, o seu primeiro,
      cantar, volveu, a quem ouvir quisesse.



      Vez ou outra, batia suas pequenas asas,
      enquanto eu, pressentindo, sua partida,
      de imensa felicidade enchia-me, que das
      mãos, suporte de vida, nova vida se faria.



      Devolvendo meu corpo à terra, baixinho
      (antes de tudo), fiz com que caminhasse
      no peito do chão. E compreendendo sua
      nova liberdade, o passarinho olhou-me.



      e, entregando-se, aos céus. enfim, voou.




   

publicado por SISTER às 18:29

                  Aquele que preso está, morto para a vida.
                  Liberdade haja ainda quem a busque,
                  entre quatro paredes iguais, tentando,
                  dessa forma, manter-se, assim, consciente.



                  Da rua e das casas lá fora, chega a pensar,
                  que as degradantes grades, são só mais
                  um adereço, que ali está, por seu direito,
                  coisas da cidade grande, que fez por merecer.



                  Fechado, entre quatro muros, de cimento,
                  tem para seu luxo, uma enxovia e uma manta.
                  E para as necessidades, um simples balde,
                  sujo de excrementos, é a sua única regalia.



                  Existe também uma mesa e uma velha cadeira,
                  onde, pela noite, se recorda a família, e, entre
                  o efeito dos hipnóticos, num ridículo esforço, mil
                  cartas, pelo chão, lembram falta de coordenação.



                  Quando pela manhã, se apercebe, de todo este
                  caos, não é difícil imaginar, a frustração, assim,
                  subindo, até à janela gradeada, a liberdade,
                  a todos escondida, cria asas nos braços e um céu.




               

publicado por SISTER às 18:29

      De sorrisos abertos, rostos resplandecentes,
      num brilho natural, que todas as crianças
      possuem, só se igualando à sua inocente
      curiosidade, três amigos, uniram-se a passeio.



      De belos vestidos e soltos os imensos cabelos,
      as meninas, sempre aprumadas, parecem-se
      com as borboletas, voando alegremente, a seu
      lado, enquanto o menino, fisga no bolso, veste



      simples jardineira, de alças largas e calções, do
      mesmo tipo de tecido. Por entre jardins e flores,
      que mais se assemelhavam a ouro, caminharam
      os três amigos, de jardim em jardim, entre urzes.



      Chegando por fim, ao objectivo, por eles traçado,
      logo viram uma bela casa, de passarinhos, toda
      ela de madeira, e, espreitando, puderam ver um
      ninho, com quatro pequenos ovos. Não resistindo,



      uma das meninas, pegou num deles, parecendo
      brilhar em suas mãos, acabando por assustar seus
      pais, que, saindo de casa, em perfeito alvoroço,
      chilrearam, até que, a menina, devolveu o ovo ao



      ninho e à protecção, de seus doces e cuidadosos
      pais. Fascinadas as crianças, prometeram voltar,
      um dia, para assim, então poderem ver, poisados
      no cimo da casa, os mais novos, recém-nascidos.




     

publicado por SISTER às 18:27

            Num céu, verde pardo, com esforços,
            de um sol escondido, em se mostrar, à luz
            do dia, que bem poderia ser, de um
            entardecer, quase insignificantes, mais
            abaixo e a uma certa distância, uma da outra,
            duas cabanas, de madeira e de palha,
            perdem-se, entre a imensidão, das plantas
            de trigo, prontas a ser colhidas.

            
            Atravessando, uma estrada, toda ela de terra,
            vai-se de uma à outra cabana, e, de ambos
            os lados, cobrindo a imensa planície, tudo
            é colheita, pronta a ser apanhada, pelas mãos
            dos agricultores. Solitárias, algumas árvores,
            de fruto, vestem a paisagem, elegantemente,
            e, por ali se ficam, ao sol e à chuva, saciando
            a fome e a sede, por entre a dureza, da apanha.

            
            Apesar de tudo e esquecendo, qualquer lonjura,
            há uma certa beleza agreste, nas plantas de trigo,
            vagando aos ventos norte, de um para o outro
            lado, fazendo, com que, a planície, mais se pareça,
            com um imenso mar, com suas ondas, simétricas,
            num cântico suave, à mãe natureza. Corre uma
            leve brisa, e, já os primeiros sulcos, das máquinas,
            vão deixando, suas marcas, por entre, a Seara.


            
          

publicado por SISTER às 18:13

      Nosso namoro é tao gostoso
      Recheados de cuidados
      de toda forma de carinhos
      desde um olhar até no beijar

      Tudo que temos dividimos
      das alegrias as tristezas
      das dores aos prazeres
      das lagrimas aos sorrisos

      E assim vivemos
      uma vida de dois em um
      Um amor que da calor
      Que sabe que um com o outro conta

      Em qualquer hora, em qualquer lugar
      sabemos, sentimos que o outro em nós está
      E assim, juntos fazemos nosso planos
      E assim os realizamos, comemoramos

      E quando caricias trocamos
      Elas estao recheadas de vida
      Da vida que trocamos dia a dia
      Um ao outro nos damos, nos entregamos

      Entregamos a razao, ao nosso coraçao
      E compulsivamente, passionalmente nos amamos
      Selvagemente, gulosamente nos saboreamos
      Curtindo cada instante de fantasias realizadas

      Fazendo sexo barbaro, namorando
      Carinhosamente, incandescentemente
      Loucamente , gememos, gritamos
      Vibramos, estremecemos, gozamos

      Vivemos assim, namorando
      Seja conversando, passeando
      Um do outro cuidando, nos amando
      No dia dos namorados, nosso amor consagramos


  

publicado por SISTER às 18:09
tags:

      A Teoria do achismo se fundamenta
      principalmente em suposições
      superficiais informações
      distorcidas conclusões
      quando não, de interesses ou de preconceitos
      É até menos fundamentada
      que uma simples opinião
      ou uma tomada de partido
      por amizade ou simpatia,
      ainda por passionalidade
      Imagina se um engenheiro ou médico
      segue esta teoria:
      Eu acho que sei operar
      Eu acho que sei construir
      E por ai vai, normalmente
      chegando a desastrosas ações
      No âmbito dos relacionamentos pessoais
      A Fofoca é semelhante ao achismo
      Existem fofocas que não causam mal a ninguém
      Mas existe também as insidiosas
      as infames e caluniosas
      Que podem muito mal causar
      Nos meios sociais
      Uma fofoca é algo contagiante
      Seria como uma pessoa caminhar pela cidade
      e com uma galinha no braço a ir depenando
      até sem penas ficar
      E ao chegar no destino, descobrir que aquilo
      não era exatamente o que pensava, ou imaginava
      Mas o mal esta feito, porque ele nunca
      vai repor as penas sacadas e ao vento jogadas
      por completo, mas o mal esta feito...
      E ao crime contra a honra está sujeito
      Existe a calunia, a infâmia, a difamação
      Intencional, por pura maldade
      Por vingança que é a justiça dessa maldade
      E por uma inúmera série de distorcidos
      relacionamentos pessoais
      Fundamentadas na inveja, na vaidade, na impropriedade
      Quem a outro julga, condena
      Quem condena sentencia
      Se a uma vileza apóia, vilão também se torna
      São pessoa vazias, desprovidas de conteúdo
      De essência moral, de berço condigno
      Duvidoso caráter ou formação
      Aprenda a ao bom senso ouvir,
      a discernir, a constatar, a provar
      Para um vil leviano não se tornar
      Indelevelmente a verdade o vai condenar



 

publicado por SISTER às 18:08
tags:

      La Teoría de las creencias se fundamenta
      principalmente en suposiciones
      superficiales informaciones
      distorcidas conclusiones
      cuando no, de intereses o de preconceptos
      Es hasta menos fundamentada
      que una simple opinión
      o que tomar partido
      por amistad o simpatía,
      o por pasionalidad
      Imagínate si un ingeniero o médico
      sigue esta teoría:
      Yo créo que se operar
      Yo créo que se construir
      Y así sucesivamente, normalmente
      llegando a desastrosas acciones
      En el ambito de las relaciones personales
      El chismorreo es semejante a la creencia
      Existen chismes que no hacen daño a nadie
      Pero existen también los insidiosos
      los infames y calumniosos
      Que pueden mucho daño causar
      En los medios sociales
      Un chisme es algo contagioso
      Sería como una persona andar por la ciudad
      y con una gallina en el brazo irla desplumando
      hasta sin plumas quedarse
      Y al llegar al destino, descubrir que aquello
      no era exactamente lo que pensaba, o imaginaba
      Pero el mal está hecho, porque él nunca
      podrá reponer las plumas sacadas y al viento tiradas
      por completo, pero el mal está hecho...
      Y al crimen contra la honra está sujeto
      Existe la calumnia, la infamia, la difamación
      Intencional, por pura maldad
      Por venganza que es la justicia de esta maldad
      Y por una serie de distorsiones
      relaciones personales
      Fundamentadas en la envidia, en la vanidad, en la impropriedad
      Quién al otro juzga, condena
      Quién condena sentencia
      Si a una vileza apoya, vilano también será
      Son personas vacías, sin contenido
      De esencia moral, de cuna digna
      Dudoso carácter o formación
      Aprende al buén sentido oír,
      a discernir, a constatar, a probar
      Para en un vil leviano no te transformes
      Indeleblemente la verdad te condenará


     

publicado por SISTER às 18:07
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    Bom é ter no extenso contorno riscado da vida
    O bordado dourado, leal de amados e sinceros amigos
    Meios-pontos, conforto e abrigo ao chuleio da paz!


    Desejável, natural é o aconchego e tão esperado
    O abraço do amigo é um laço apertado em carinho
    Maleável, doce e querido, num fitilho isento de nós!
    Ideal alinhavo às barras-cheias do nosso caminho
    Nos cerzindo, em ponto invisível, ao nosso lado maior e os nós
    Górdios de nosso destino, são mais brandos, desatam melhor !
    O amigo é ponto de meia, onde a vida deu ponto sem nó!



 

publicado por SISTER às 18:05
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           Se você pudesse compreender...
    Se fôssemos iguais em nossas mentes...
    Se eu pudesse ver através de seus olhos
    todos os ocasos, que te encantam!

    Sinto a lua...vejo a noite ...
    Dádiva da visão!
    Mesmo que seja pleno dia,
    a lua está em mim,
    por causa de seu presente!

    Percebo afagos em suas mãos...
    Mãos de tantos carinhos contidos e
    que , por tão contidos,
    talvez venham a  acenar ausências...
    Podem fazer doer!..

    Mas, quando me afasto,
    suas palavras me seguem...
    Seguem-me silenciosamente, noite e dia.

    Se você pudesse me compreender...
    Se eu mesma pudesse...
    Como posso ouvir sua respiração,
    penetrar em seus sonhos,
    sem que você jamais perceba...
    Como percorro os caminhos de suas ansiedades,
    ansiando encontrar portais de coragem e
    arrebatamento!...

    Estamos próximos de um modo só nosso!
    Ao mesmo instante,
    distantes e ausentes!
    Andamos lado a lado, pelas paisagens:
    Você pisando em nuvens...
    eu pisando em miragens!...



  

publicado por SISTER às 18:03
tags:

      Quando temos a consciência do dever cumprido,
      de que não prejudicamos ninguém,
      que não guardamos mágoas no coração
      e tudo está perdoado, porque também erramos;
      quando a incerteza do amanhã se transforma
      na fé de dias que serão gratificantes e felizes,
      damos graças  pelo que temos e podemos ser,
      isentos da ansiedade consumista
      do que imaginávamos ser indispensável;
      quando podemos admirar os feitos de outrem,
      sentir satisfação naquilo que podemos fazer,
      amar a vida em sua totalidade, a nós mesmos,
      aos que também têm que enfrentar seus problemas,
      tal qual nos ocorre;
      quando sentimos compaixão por aquele
      que segue caminhos sombrios, disseminando
      (sua) infelicidade por onde quer que passe,
      descobrimo-nos afortunados por termos a mente sã;
      quando temos a coragem de sermos justos, bons,
      honestos e verdadeiros, mesmo que isto desagrade
      aos hipócritas, que sejamos criticados ou até caluniados;
      quando alcançamos este estágio nada de mais aconteceu;
      não nos transformamos em ninguém especial.
      Apenas nos tornamos o que devemos ser,
      ou melhor, o que já somos e restava somente
      o nosso reconhecimento: criaturas de Deus!




 

publicado por SISTER às 18:01

Quando a paixão voa na noite
A lua cheia sorri atormentada
Enquanto as camas gemem

Queime bruxa
Queime nos meus braços
Com a boca grudada em mim

A pele suada a se esfregar no ritmo
Sei que o coração é prêmio
E o corpo um doce fino

Sou filho dos céus e dos infernos
Amaldiçoado pelos deuses
Agraciado com uma peste

Vejo o que não existe
Ouço o que não esta aqui
Faço parte das coisas inexistentes

Sou um homem sincero
Mas você me chama de cachorro e não sei o que mais
Porém adoro tudo o que você diz

Queria quebrar uma promessa
Escrever seu nome nas paredes do quarto
Mas as mãos não me pertecem

Respiração tão ofegante
Você tomou uma dose e se serviu
Mas a garrafa ainda esta cheia

Queime bruxa
Queime nos meus braços
Com a boca grudada na minha

 

publicado por SISTER às 18:00

Na mão da noite
O poeta deve descobrir o poema
Dentro das palavras
Abrir rasgos nas veias
Sentir o calor do sangue da inspiração
Amarrar versos de sal nas estrofes
Crucifixar rimas no ar
Preencher o vazio do pensamento
Com luz

Na mão da noite
O poeta deve cruzar passado e presente
Olhos a buscar o inefável
Afastar os arbustos da incompreensão
Assustar os morcegos hematófagos
Da porta da caverna da imaginação
Enterrar as caveiras neurastênicas
Na ansiedade das horas
Vomitar a meditação dos neurônios


 

publicado por SISTER às 17:52

Vejo tudo e não vejo nada
Acredito em Deus e no diabo
O amor é maior que uma bala
Aquilo que deixa saudade

Ponho o jogo na mesa
Cartas marcadas pelo destino
Vivo para ser
Qualquer coisa assim e coisa nenhuma

Sou um homem de sorte
Não tenho o que reclamar
Passei por muitas histórias
E estou vivo

Neste mundo de mentiras
Com os campos cheios de vacas sagradas
Conheci o que chamam de amor
E beijei muitas bocas

Para tudo existe palavras
Claro que você entende
Sou a doença
Qualquer coisa assim e coisa nenhuma

Seu nome tem todas as letras do alfabeto
E o som dos versos comuns
A poesia resulta da comunhão das lágrimas
E da diferença entre racional e irracional

Não deixo espaços em branco
Fecho as contas
Tudo o que desejo
É o seu beijo

Sou um homem de sorte
Não tenho o que reclamar
Passei por muitas histórias
E estou vivo

 

publicado por SISTER às 17:49

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