Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

05
Jun 09

Ele era um homem bem sucedido naquela aldeia da Finlândia. Alfaiate, sustentava com seu trabalho a esposa e os filhos, até o dia em que uma grande epidemia matou todos os seus amores. Ficou só e por essa razão deixou de trabalhar.

 

Dentro em breve ninguém mais o reconhecia andando pelas ruas, maltrapilho e triste. Era um homem amargurado.

 

Embora os cânticos do natal se fizessem ouvir em todas as esquinas, ele continuava mergulhado em sua tristeza.

 

De repente se viu defronte a uma grande vitrine, cheia de brinquedos. Um garoto pobre olhava com desesperança e desilusão as coisas bonitas e vistosas.

 

O homem pareceu ouvir em sua intimidade o que pensava o garoto: eu nunca saberei o que é ter brinquedos tão bonitos assim.

 

O antigo alfaiate começou a chorar, pela primeira vez em muito tempo, não por si mesmo mas pelo menino. Pensou em quantas crianças como aquela existiriam em sua aldeia. Pobres que não teriam nenhum brinquedo naquele Natal.

 

Sem pensar por onde andava, ele foi seguindo por caminhos desconhecidos. Então, se viu diante de um barraco onde as pessoas da aldeia jogavam lixo e bugigangas.

 

Coisas que não queriam mais.

 

Entrou, sem bem saber porque. Mas parecia que alguém lhe comandava os gestos. E agora, lhe dizia, bem dentro do seu coração:

 

Veja!

 

Procure entre as bugigangas o que possa ser consertado. Leve para casa e conserte. Pinte. Presenteie. Faça uma criança feliz.

 

Ele começou a remexer os entulhos. Havia bonecas, carrinhos, e maravilha!

 

Encontrou até um caixote de ferramentas.

 

Estavam enferrujadas mas ele as lixou, afiou e ficaram como novas. Numa das divisões do caixote encontrou um jogo de agulhas de costura e linhas de muitas cores.

 

Ele se pôs a trabalhar.

 

Nos dias seguintes, recolheu brinquedos quebrados por toda parte. Discretamente, perguntou e se informou onde morava cada criança carente da cidade.

 

Trabalhou arduamente até altas horas da noite. Até os seus olhos doerem, sua visão ficar embaçada e ele adormecer na cadeira.

 

Ao despontar o dia, acordava e continuava o seu trabalho de amor.

 

Na noite de natal ele saiu com vários embrulhos e foi andando, deixando em cada porta das casas das crianças da sua lista, um brinquedo. Uma boneca, um carrinho, um cavalo de pau.

 

A noite estava fria e ventava muito. Várias vezes ele foi e voltou, até distribuir todos os sete grandes sacos que conseguira recolher e arrumar.

 

Depois de uma longa noite de trabalho, o homem morreu bem cedinho no silêncio da manhã de Natal.

 

Quando o dia despertou, os sorrisos se multiplicaram nas casas pobres, ante a surpresa e o encanto com os brinquedos.


Faça deste Natal um Natal inesquecível.

 

Conheça aquele que deu origem ao natal.

 

Aquele que dá amor e alegria a milhões de pessoas.

 

Abra o seu coração para Jesus. Encha-se do Seu amor, da sua paz e alegria para sempre.

 

Aprenda, como o alfaiate da nossa história, que dar é muito melhor que receber.

 

Preencha sua vida com atos de amor, fazendo outras vidas felizes. Faça deste Natal o início de um Natal permanente em seu coração.

 

publicado por SISTER às 09:14

O casal se preparou para ter aquele filho durante os longos meses da gestação. Era o primeiro filho e os jovens desejavam que tudo desse certo.

 

Juntos participaram de todas as aulas de treinamento para o parto e de cuidados com o bebê. Prepararam o enxoval e esperaram.

 

Mas, o trabalho de parto foi difícil, e, depois de algumas horas, os obstetras ofereceram a opção da cesariana. A jovem gestante, contudo, estava apavorada e não aceitou.

 

Algumas horas mais e outro médico foi chamado. Apesar do cansaço, da dor e dos apelos do marido, a esposa ainda não aceitou a cirurgia.

 

Desesperado, o rapaz telefonou para a sogra, que morava em outra cidade e pediu a ela que falasse com a filha. Enquanto o telefonema se desenrolava, ele foi até a sala de espera para falar com seu pai.

 

O pai de Michael era um homem da terra, habituado à lavoura. Estava ali sentado, aguardando a chegada do filho do seu filho.

 

Pensativo, ouviu o que o filho lhe explicava. Por fim, disse algumas palavras e abraçou o rapaz, que relaxou um pouco.

 

Retornando para a sala de parto, Michael soube que a esposa concordara com a cirurgia.

 

Enquanto a sala de cirurgia foi sendo preparada, a futura mãezinha ficou deitada, exausta, os olhos cheios de lágrimas, aguardando.

 

Então, antes de ser levada à sala cirúrgica, recobrou o ânimo e fez um vigoroso esforço. A criança nasceu.

 

Era um menino.

 

O fato surpreendeu os médicos que estavam assistindo a parturiente, que passaram a declinar várias hipóteses para o fato. Mas o esposo disse que aquilo tudo tinha a ver com seu pai. E explicou.

 

Quando contou ao velho pai o que estava acontecendo, na sala de parto, ele comentou que o medo dos pais estava perturbando o pequenino ser.

 

Ele também ficou com medo.

 

Assim, o avô, ali mesmo na sala de espera, começou a falar mentalmente com o netinho.

 

Falou das suas lembranças. Falou da beleza da terra, do nascer do sol, do entardecer, da nova colheita e da riqueza das safras.

 

Disse ao neto que aguardava ansioso pelo momento em que eles pudessem caminhar juntos sobre a terra.

 

Falou da bondade da vida, da amizade, do riso e do trabalho bem feito.

 

Finalmente, falou do seu amor pela família. Lembrou-se do seu próprio pai, no México, da esposa, ambos já no mundo espiritual.

 

Falou com o bebê sobre cada um dos irmãos de Michael, os seus tios, do orgulho que deles sentia, das mulheres com que eles se casaram.

 

Lembrou Natais de felicidade, aniversários em família, casamentos. Contou da alegria que sentiam pela felicidade uns dos outros.

 

Falou e falou.

 

Ofereceu ao bebê o seu coração. E o bebê nasceu.

 

...........................................................

 

Nascer é tão delicado quanto morrer. Quem chega, precisa de carinho, atenção, a fim de se sentir protegido.

 

Se você vive o momento da gestação, pai ou mãe, converse com o filho por nascer.

 

Mostre-lhe imagens mentais da bondade do mundo. Compartilhe com ele seu amor pela vida.

 

Diga o quanto o ama e espera. Fale da beleza das flores, dos sons musicais que enchem os ouvidos e sensibilizam a alma.

 

Descreva a poesia das noites estreladas e da lua, de cara redonda e prateada.

 

Acene com os dias futuros em que o levará a passear nas águas cantantes do riacho, onde poderá mergulhar os pés miúdos.

 

Conte-lhe sobre o valor da vida. Afirme, por fim, que o ama de forma incondicional.

 

publicado por SISTER às 08:59

Aproximo-me de vós, senhora!

      Guardas atrás de ti um universo de lembranças...

      Tu és minha companheira, às vezes doce; outras não.

      

      Ah! Através de ti volto ao tempo...

      e, posso ver passar o grande amor que se foi...

      As dores que sofri através dos golpes duros

      apresentados pela senhora chamada 'vida'...

      Os amigos que se foram,

      outros que nem chegaram;

      O tempo de infância

      a espera de um carinho que não chegara;

      a família esperada, mas...

      

      Ah, como tu me és, às vezes, carrasca!

      Mas não posso fugir de ti...

      Mesmo nos instantes que procurei te fechar

      e nada mais ver...Mesmo ali,

      tua força foi tamanha que me levou a teu encontro

      através das duras verdades

      que me deu a fonte inesgotável do aprendizado...

      

      Que magias tens afinal?

      Através de ti posso ver a lua, as estrelas,

      sentir os raios do astro-rei...

      Ver o ancião, o jovem, sentir-me criança, adulto.

      Lembrar-me do beijo inesquecível. Da despedida...

      Mas, também,

      dos momentos em que me glorificaste com a luz do amor!

      

      Através de ti, o senhor 'tempo', se apresenta:

      Levando-me para bem próximo de alguém...Sempre ai!

      Disposto a mostrar-me que após os dias nublados

      haverá de se apresentar o Sol...

      Um Ser, que através de ti,

      me apresenta o canto dos pássaros,

      a cor das flores, a magia das estrelas, o mistério da lua

      e a força dos oceanos...

      

      Ah...'Minha janela', Apresenta-me a vida!

      O passado, o presente.

      Faz-me ter esperanças que no futuro,

      além de mim, esteja, de mãos dadas, enfim...

      O meu amor!

      (Que se encontra lá fora em algum lugar)...

      

      Eu espero, pois, mesmo quando desejo me entregar,

      Após uma tenebrosa passagem pelas trevas da solidão...

      Olho através de tuas 'frestas'

      E, lá esta o sinal Dele através dos fachos de luz,

      que devo continuar...

      

   

publicado por SISTER às 08:58

Certa vez uma criança de sete anos perguntou à sua mãe, que era famosa apresentadora de programa de TV:

 

- Mãe, por que na tela da televisão você sempre aparece sorrindo e feliz e em casa está sempre séria e nervosa?

 

A mãe, pega de surpresa, respondeu:

 

- É porque na televisão eu sou paga para sorrir.

 

Ea filha, mais que depressa, tornou a perguntar:

 

- Mãe, quanto você quer ganhar para sorrir também em nossa casa?

 

A pergunta da garotinha nos oferece motivos de reflexão.

 

Por que não sorrir no melhor lugar do mundo, que é o nosso lar? Por que não dar para os nossos tesouros mais preciosos, o melhor?

 

Você já parou para observar um irrigador de grama em funcionamento?

 

Girando, ele irriga toda a grama à sua volta. Mas quando chegamos mais perto, observamos que a grama que está próxima do irrigador, está seca.

 

O irrigador molha a grama que está distante de si, mas não consegue molhar a grama que está mais próxima.

 

Será que em nossa família estamos agindo à semelhança do irrigador de grama?

 

Se estamos, é hora de mudar com urgência. Verifiquemos que quando um amigo vem à nossa casa, colocamos um sorriso no rosto.

 

Procuramos ser prestativos, companheiros, perguntamos como ele está, o que tem feito.

 

Somos extremamente simpáticos. Nosso rosto é a própria expressão da alegria e da camaradagem. Batemos carinhosamente em suas costas. Olhamos com respeito e amizade nos seus olhos. Sorrimos e sorrimos muito.

 

Toda nossa atenção, durante o tempo em que ele está conosco, é para ele. Deixamos as nossas atividades habituais, largamos o jornal, deixamos de assistir o programa de tv que tanto gostamos.

 

Termina a conversa, o amigo precisa ir embora e despedimo-nos. Acompanhamo-lo até à porta, ficamos acenando até ele desaparecer na rua.

 

Agora, voltamos para o interior da nossa casa e para nossa família.

 

Como que num passe de mágica, nosso rosto se fecha, ficamos carrancudos.

 

Vamos ler nosso jornal em silêncio, e que ninguém nos perturbe. Passamos a ser outra pessoa. Junto ao amigo somos pessoas simpáticas e sorridentes. Junto à nossa família somos antipáticos e exigentes. Por que?

 

Será que os nossos amores não merecem a nossa atenção e o nosso carinho?

 

Pense nisso!

 

Se você se deu conta que está agindo mais ou menos como um irrigador de grama, reverta logo a situação.

 

Ainda hoje, enquanto você está com seus filhos, sua esposa, seus pais, seja alegre.

 

Converse. Interesse-se pela vida deles. O que eles fazem enquanto você está na escola, no trabalho, na rua?

 

Eles estão com algum problema? Gostariam de contar?

 

Sorria.

 

Conte histórias de bom conteúdo. Relate fatos de sua experiência. E sorria.

 

Sobretudo, abrace com carinho, beije com amor.

 

Agindo assim, nossa casa se transformará em um lar.

 

E ainda hoje seremos mais felizes.


 

publicado por SISTER às 08:55

Certo dia, um rabino reuniu seus alunos e perguntou:

 

- Como é que sabemos o exato momento em que a noite acaba e o dia começa?

 

- Quando, à distância, somos capazes de distinguir uma ovelha de um cachorro - disse um menino.

 

O rabino não ficou contente com a resposta.

 

- Na verdade - disse outro aluno -, sabemos que já é dia quando podemos distinguir, à distância, uma oliveira de uma figueira.

 

- Não é uma boa definição - respondeu o sábio.

 

- Qual a resposta então? - perguntaram os garotos.

 

O rabino então falou:

 

- Quando um estrangeiro se aproxima e nós o confundimos com nosso irmão, este é o momento da aurora, o momento em que a noite acabou e o dia começa.

 

...............

 

O amor ao próximo está em todas as crenças, em todos os tempos.

 

Os mestres, os sábios, os missionários, sempre ensinaram e exemplificaram esta lição, proclamando que a aurora da humanidade virá quando descobrirmos uns aos outros, quando admitirmos que somos filhos de um mesmo pai, que temos o mesmo objetivo, e que por isso precisamos caminhar juntos.

 

É tempo de abrir o coração para outras almas, de deixar os preconceitos de lado, as exigências descabidas, e conviver mais com as pessoas.

 

Muitos têm medo de se ferir. Muitos se afastam de todos por egoísmo.

 

Seja você uma exceção. Seja aquele que valoriza as amizades, aquele amigo que está sempre lá, "pro que der e vier", como se diz popularmente.

 

Seja aquela pessoa que gosta de ter a casa cheia, que gosta de receber visitas, que gosta de compartilhar as conquistas com os outros.

 

Seja você aquele que liga para desejar feliz aniversário, aquele que escreve um longo cartão de natal falando do ano que se passou, e o quanto aquela pessoa lhe foi importante.

 

Seja aquele amigo que destaca as virtudes do outro, e que até discorde algumas vezes, mas discorde com delicadeza e psicologia.

 

Seja você alguém que cumprimenta a todos, e que receba aqueles que ainda não conhece bem, com um sorriso, com um "bom dia".

 

Finalmente, seja você a aurora dos que estão à sua volta, dizendo-lhes, através de seu otimismo, que o dia se aproxima, e que a noite logo termina.

 

...............

 

"O momento da aurora se aproxima.

 

Muitas vozes já proclamam a chegada de um novo tempo.

 

Tempo que está no coração do homem.

 

Tempo que está no calor de seu abraço.

 

O momento da aurora se aproxima.

 

E a noite será passado, e o sol será presente.

 

Presente para aqueles que se tornarem espelho e refletirem, em seu próximo, toda luz que receberem."

 

publicado por SISTER às 08:53

Pela Internet recebi outro dia uma carta assim:

 

"Sempre soube que ela era importante para mim.

 

Só não sabia o quanto ela era realmente valiosa e especial.

 

Sempre imaginei que se um dia ela me faltasse, eu sentiria sua falta.

 

Mas nunca calculei o que sua falta verdadeiramente representaria para mim.

 

Sempre me disseram que amor de mãe é algo diferente, sublime, quase divino.

 

Sempre me disseram tantas coisas a respeito desse relacionamento: mães e filhos.

 

Tanto disseram, mas foi pouco o que eu ouvi e entendi sobre isso.

 

Banalizei.

 

Não acreditei.

 

Até o dia em que ela se foi.

 

Era uma tarde de final de primavera.

 

O vento brando soprava e em minha casa não havia a mais leve suspeita da dor que se avizinhava.

 

De repente, a notícia.

 

Mas não poderia ser verdade.

 

Não, Deus não permitiria que as mães morressem.

 

Não assim.

 

Não a minha.

 

Engano meu.

 

Era verdade.

 

A verdade mais cruel e mais dura que meu coração precisou encarar, enfrentar, suportar.

 

Ela partiu sem me dizer adeus, sem me dar mais um abraço, mais um beijo, sem me pegar no colo pela última vez, sem me dizer como fazer para prosseguir só, dali para frente ...

 

Simplesmente partiu.

 

E uma ferida no meu peito se abriu.

 

Ferida que não cicatriza, que não sara, que não passa.

 

É a falta que ela me faz.

 

É minha tristeza por querer seu aconchego mais uma vez, seu consolo, sua orientação segura.

 

Querer seu cafuné antes do meu adormecer, sua voz antes do meu despertar.

 

Sua presença silenciosa em meus momentos de angústia, sua mão amiga a me amparar e confortar.

 

Querer outra vez ouvir seu sussurro baixinho me dizendo que tudo vai dar certo e que tudo vai acabar bem.

 

É uma saudade que aperta meu coração e me faz derramar lágrimas às escondidas.

 

É uma dor de arrependimento por todas as mal-criações que fiz, pelas palavras atravessadas e rudes que lhe disse.

 

Arrependimento porque agora sei que mãe é mesmo alguém muito especial e porque me dou conta de que os filhos só percebem isso muito tarde.

 

Tarde demais, como eu."

 

A morte é um afastamento temporário entre os seres que habitam planos diversos da vida.

 

Embora saibamos disso é compreensível a dor que atinge aqueles que se vêem afastados de seus amores pela ocorrência da morte.

 

Muitas vezes essa angústia decorre do arrependimento pelas condutas equivocadas que os feriram, ou que não demonstrar o verdadeiro afeto que sentíamos por aqueles que partiram.

 

Às vezes são as mães que partem, outras são os filhos, ou os pais, os amigos ...

 

E tantas coisas deixam de ser ditas, de ser feitas, de ser vividas ...

 

Pense nisso!

 

A vida é marcada por acontecimentos inesperados que a transformam, muitas vezes, de modo irreversível.

 

Cuide de seus amores porque, embora eles sejam para sempre, poderão não estar sempre ao seu lado.

 
 

publicado por SISTER às 08:45

Quando nascemos para este mundo

 

chamado mundo de expiações,

 

nós e dado um livro em branco.

 

páginas inúmeras para alguns

 

para outros poucas...

 

Mistérios inexplicáveis aos olhos,

 

Sempre nos apoiamos na fé para a busca de respostas

 

a tudo que desconhecemos.

 

Tudo que nos fere sem sabermos o porquê?...

 

Tudo que é mais forte que nós e nada podemos fazer

 

Como a morte o é!

 

 

 

Percorremos estas folhas e nossos atos

 

Transformam-se na pena que escreve,

 

Alguns escrevem de maneira tão forte que sua trajetória é perpetuada,

 

Outros, com lápis e grafite tão fracos que logo o tempo

 

se incumbe de apagar tudo.

 

Nestas páginas chamadas de dias

 

que se transformam em meses, anos...

 

passamos então a registrar

 

Tudo que nós foi feito para o bem

 

Tudo que fizermos de ruim,

 

mesmo que, de maneira impensada...

 

 

 

Nestas folhas do livro chamado vida,

 

passamos a depositar nossas vitórias,

 

nossos fracassos, nossas paixões, nossas idéias...

 

Fazemos dele algo que nos cobra em cada erro

 

dificilmente se abre para saudar-nos em nossos acertos.

 

Sim...É assim que é esta senhora chamada Vida...

 

Jogam-se pedras em qualquer pequeno deslize,

 

cobrando-nos do fundo da alma,

 

mas resiste-se em abrir, as páginas seguintes ou passadas,

 

Para sentirmos o afeto proporcionado por nossos bons atos.

 

 

 

O mais duro é que, na maioria das vezes,

 

as mãos que abrem as páginas de nossos erros

 

nem são as nossas, e sim... de outros

 

Que na verdade nem souberam escrever as suas próprias.

 

Assim é a vida...

 

Mas não podemos jamais sucumbir aos que desfolham as páginas

 

a procura de nós machucar, de nos ferir,

 

devemos sempre com a cabeça erguida,

 

com o coração repleto de amor seguir nossos caminhos...

 

Continuar a escrever nossa historia.

 

 

 

 

 

Levar a todos os lugares, a todos os corações o amor,

 

instrumento básico para a boa escrita de nossos atos,

 

jamais podemos deixar nossos corações

 

tomados pelo rancor, pela ofensa,

 

pelas palavras dura a outrem.

 

 

 

Se não soubermos falar de amor...

 

Então...fiquemos quietos e

 

deixemos o tempo ser o senhor da verdade.

 

Ele, o tempo, mostra tudo e

 

antes que este livro se feche...

 

Ainda que um minuto ante, toda a verdade surge,

 

Tudo acaba sendo registrado...Tudo...Tudo..
.
 

publicado por SISTER às 08:37

O mais belo som da vida,
é aquela música ouvida,
quando bate feliz nosso coração,
quando o amor nos domina a emoção,
dando aquela doce sensação
de que estamos amando,
que alguém nos está namorando,
quando estamos nos apaixonando...
Quando sente o amor,
o coração sente um gostoso calor,
algo como um interno fervor...
O amor é o combustível da vida,
tornando-a melhor para ser vivida,
por isso, coração, não tenha medo de amar,
porque com amor, a vida irá melhorar...
e para maior felicidade,
no amor há que existir a reciprocidade,
para que o amor não vire saudade...


 

publicado por SISTER às 08:35

Uma viagem a uma cidade como Paraty, tem que ser encarada sob diversos pontos de vista, pelo muito que se há para ver, e tudo de uma beleza impar. Um espetáculo agradável para os olhos.

 

A cidade propriamente dita, é toda ela uma autêntica memória viva. Principalmente o chamado “Centro Histórico”. É bem o centro da cidade mesmo, e em tudo e por tudo, é um mergulho em nossa história.

 

Antes que a ganância imobiliária transformasse tudo aquilo em prosaicos e confortáveis “boulevards”, para gáudio apenas dos turistas consumistas, o Condephaat houve por bem promover o tombamento de todo aquele casario, bem como a conservação do calçamento em pedras, (chamada de “pedras pé de moleque”) que já é uma autentica relíquia histórica.

 

 Pouco confortável para quem percorre suas ruas, mas vale a pena faze-lo. Vale a pena ver e procurar mergulhar nas histórias, e muitas estórias que existem. Não se sabe onde termina a história do que realmente aconteceu, das estórias criadas em torno do que é real. Mas é verdadeiramente fascinante escuta-las todas, seja através dos guias de turismo, seja através dos habitantes.

 

É interessante ouvi-las in loco.

 

Uma das mais peculiares, fala da noiva que morreu na hora do casamento, e o noivo sonhou que estava viva e quis abrir o caixão, o que foi recusado. Anos depois, o tumulo foi aberto, e notaram horrorizados, que a moça estava com o braço do lado de fora do caixão. História? Estória? Sabe-se lá...

 

Outro detalhe interessante pode-se notar no meio fio, pois existe um desnível vindo dos dois lados da calçada para o meio da rua. Existem duas explicações, ambas plausíveis, pois uma fala que é para o escoamento natural da subida da maré, que sempre invade esse lado da cidade, e outra, para o escoamento das águas servidas, pois em priscas eras não havia serviço de esgoto. Atualmente sente-se apenas o cheiro de maresia, mas antes...

 

A chamada cidade nova, tem tudo o que se pode encontrar em cidades voltadas ao turismo, ou seja, pousadas e mais pousadas, hotéis, shopping, etc... Mas o verdadeiro comércio de Paraty está nas lojinhas da cidade histórica, sendo aquele algo mais que atrai os turistas, sempre os chamando para visitas constantes apesar do desconforto de se andar por lá. São centenas de pequenas lojas, com tudo que se possa comprar, ou quase tudo.

 

Paraty não dispõe de praias para banhos de mar. Para tanto, será necessário o “sacrifício” de procurar as praias das muitas ilhas que existem por lá. Com praias verdadeiramente paradisíacas. Será preciso uma estadia muito longa, ou muitas estadias pequenas, para conhecer a todas.

 

A Natureza exige um capítulo à parte. Não apenas a beleza que rodeia o lugar, e é visível sem sair da cidade. O sol dá um show especial, corroborado por sua amante eterna, a lua, que não lhe fica atrás em beleza. Mas isso, pode-se dizer que pode ser visto em outros locais. Mas Paraty tem um certo clima que nos envolve numa aura de romantismo.

 

Mas o passeio de barco, que leva o dia todo, com delicioso almoço a bordo, é algo inesquecível.

 

Não apenas pelo passeio em si, que agrada até mesmo a quem tem medo do mar, pois as águas da baía são super calmas. Até demais para meu gosto, pois sempre prefiro sentir o balanço do mar, mas nem todos pensam da mesma maneira. Mergulhar naquelas águas plácidas e frias, dá um prazer enorme, pois faz quase que uma lavagem em nossos problemas. Ficar boiando, apreciando o céu de um azul incrível, pássaros voando, e de vez em quando um mergulho para visitar os peixinhos, é bom demais.

 

 E mergulhar ao lado de incontáveis peixinhos multicores que chegam a mordiscar nossa perna em busca de alimento, é verdadeiramente inenarrável.

 

Há que faze-lo.

 

O visual das ilhas é um encanto para os olhos. E as histórias e estórias que as envolvem, são um deleite para os ouvidos e para a imaginação. A maioria delas é de propriedade de pobres milionários, que as adquiriram em operações (consta que em sua maioria produtos do famoso Caixa 2) envolvendo milhões de dólares, e construíram casas que são autenticas fortalezas, e sempre no meio das ilhas, para melhor defesa do território, e para fugir da curiosidade popular.

 

A visitação é proibida, pois fazem questão de manter sua privacidade, o que não se pode discutir. Qualquer um faria o mesmo. Até a famosa “Ilha de Caras” só permite acesso com credenciamento.

 

Essa é a Paraty que vi. Deixo de citar detalhes históricos, quase sempre enfadonhos, pois podem ser encontrados seja na leitura dos folhetos, distribuídos à vontade, seja em sites da Internet.

 

Pretendo voltar por lá, para ter novamente aquele LINDO DIA, que desejo a todos...



 

publicado por SISTER às 08:32

Segue. Não te detenhas
nas sombras que se foram.
Angústia e depressão?
não desperdices tempo...
Fita a luz da manhã
renovando-te a senda.
Fazes o bem que puderes,
prestigiando as horas.
Ama, serve e perdoa.
foge à tristeza inútil.
O que passou pertence
aos domínios de Deus!...



 

publicado por SISTER às 08:30

Um dia desses, lemos em um adesivo colado no vidro traseiro de um veículo a seguinte advertência:
 
“Minha educação depende da tua”.
 
Ficamos a imaginar qual seria o conceito de educação para quem pensa dessa forma.
 
Ora, se nossa educação dependesse dos outros, certamente seria tão instável quanto a quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos.  
 
Ademais, se assim fosse, não formaríamos jamais o nosso caráter. Seríamos apenas o resultado do comportamento de terceiros. Refletiríamos como se fôssemos um espelho.  
 
A educação, segundo o codificador do Espiritismo Allan Kardec, “é a arte de formar caracteres”, e por conseguinte, “é o conjunto de hábitos adquiridos”.
 
Assim sendo, como fica a nossa educação se refletir tão-somente o comportamento dos outros, como uma reação apenas?
 
O verdadeiro caráter é forjado na luta. Na luta por dominar as más tendências, por não revidar uma ofensa, por retribuir o mal com o bem.
 
Um amigo tinha o costume de dizer: “bateu, levou”. Um dia perguntamos se ele admirava os mal-educados que tanto criticava.
 
Imediatamente ele se posicionou em contrário: é claro que não!
 
Então questionamos outra vez: se não os admira, por que você os imita?
 
Ele ficou um tanto confuso, pensou um pouco e respondeu: é, de fato deveríamos imitar somente o que achamos bonito.
 
Dessa forma, a nossa educação não deve jamais depender da educação dos outros, menos ainda da falta de educação dos outros.
 
Todos os ensinamentos do Cristo, a quem a maioria de nós diz seguir, nos recomendam apresentar a outra face.
 
Imaginemos se Jesus, o mestre, tivesse nos ensinado: se alguém te bater numa face, esmurra-lhe a outra. Ou então, faz aos outros tudo aquilo que não desejas que te façam. Nós certamente não o aceitaríamos como modelo e guia.
 
Assim sendo, lutemos por nos educar segundo os preceitos do Mestre de Nazaré, que, diante dos momentos mais dolorosos de sua vida, manteve a calma e tolerou com grandeza todas as agressões sofridas.
 
Não nos espelhemos nos que não são modelos nem de si mesmos. Construamos o nosso caráter com os exemplos nobres.
 
Quando tivermos que prestar contas às leis que regem a vida, não encontraremos desculpas para a nossa falta de educação, nem poderemos jogar a culpa nos outros, já que Deus nunca deixou a terra sem bons exemplos de educação e dignidade.
 
* * *
 
Não adotemos os costumes comuns que nada têm de normais.
 
O normal é cada um buscar a melhoria íntima com os recursos internos e externos que Deus oferece.
 
As rosas, mesmo com as raízes mergulhadas no estrume, se abrem para oferecer ao mundo o seu inconfundível perfume.
 
O sândalo, por ser uma árvore nobre, deixa suave fragrância impregnada no machado que lhe dilacera as fibras.
 
Assim, nós também podemos dar exemplos dignos de serem imitados.
 
 

publicado por SISTER às 08:29

Todos, em algum momento, sentiram-se amedrontados.
 
Sentir medo é uma reação natural quando alguém se defronta com o desconhecido, com a incerteza.
 
Medos todos sentem.
 
Enfrentá-los e vencê-los, porém só os fortes conseguem.
 
Ignorar nossas emoções não fará com que elas deixem de existir, muito menos fará com que elas deixem de interferir em nossas atitudes.
 
Você pode até sentir-se fragilizado, imaginando-se incapaz de enfrentar aquilo que o oprime. Mas o que não deveria permitir é que aquilo que o assusta seja mais forte do que a sua capacidade de superação.
 
Quem nunca lutar para vencer o medo, também nunca descobrirá a verdadeira dimensão de sua coragem.
 
Chorar e lamentar-se não é a melhor atitude, pois isso não afastará o problema.
 
Quando o medo surgir, encare-o.
 
Se não puder dominá-lo num simples passo, avance lentamente, com passos curtos; mas avance sempre.

 
 

publicado por SISTER às 08:28

  Paixão... É paixão... Doçura... Adoração...
  É o nosso sangue que ferve nas veias...
  Transloucada taquicardia, inflamado coração.
  Desvario que me toma e meu corpo franqueia.
  
  É paixão... Misto de ânsias e êxtase...
  De amorosos sussurros... E doces gritos,
  Permeados por palavras de absurda ênfase
  Declaradas em nossos deliciosos delitos...
  
  É paixão, amor, sedução, deslumbramento.
  É nossa pele declamando a mais bela poesia,
  É o desejo... O nosso inocente argumento...
  Que tatua a tua quente e trêmula anatomia...
  
  É a paixão que nos convida e ateia fogo,
  Nos conduz para um mundo maravilhoso.
  O amor é o nosso brinquedo, nosso jogo...
  Nosso capricho incontrolável... Imperioso!
  
  São tantos momentos de lúcida loucura.
  Desmaiadas noites e febris madrugadas.
  Tua melada boca a beijar com tal ternura,
  Tornando-me inconsequente e alucinada!

  É paixão... Amor... Fascínio... Atração,
  Que nos envolve... Nos prende e domina.
  Tornando-nos uma só alma, um só coração.
  Garimpeiros dos sonhos em preciosa mina!...

 

publicado por SISTER às 08:26

                  Em cada palavra dita, há sempre uma
                  outra, que, fica, por dizer.
                  A prioridade, nasce do instante,
                  e, um pensamento, se formou,
                  de assinalada matiz, ao prestar,
                  sua atenção e dedução,
                  na resolução de um momento.


                  Pensamento é convicção, e, só muda,
                  sua posição, se, de um presumível, supor-se
                  alguma coisa, um outro pensamento,
                  novo entendimento, chame, o primeiro,
                  à razão, de uma forma esclarecida.


                  A cada pensamento, sua sincera opinião.
                  Em cada opinião, o direito à diferença.


                  Porém quando se exerce, a faculdade, de
                  pensar, toda e qualquer ilusão, mostra à
                  sociedade, que, embora, espaço, se lhe
                  conceda, não é por aí o caminho,
                  a quem vive, num mundo, completa
                  e totalmente, instrumentalizado, porque
                  esta é a hora, da intelectualidade, responsável.


                  Exige-se então, que, todos façam uso, de
                  seu pensamento e de seu ser, intelectual, em
                  prol dos outros e dos necessitados. E, de uma vez,
                  por todas, se mantenha uma luta sem tréguas,
                  enquanto sobre, um único resquício, de injustiça,
                  perante qualquer ser humano. sangue, carne,
                  nervos e devoção. até que, nos doa.


                  Já agora, de que serve estudar, se depois,
                  ante o que de bem aprendemos, relegamos tudo,
                  para o esquecimento?



               

publicado por SISTER às 08:25

En este instante,ahora.. en que voy a  partir

Cómo  me gustaria  oirte

decir perdón , para no tener que  irme
y entonces , perdonarnos..
 tu, pidiéndome....  que me quede ...

 Me paro y me quedo en la sala, haciendo  tiempo...
con la  esperanza de que por lo menos, me abraces... 

 Dandonos  una chance,... pero qué veo ..ni una mirada
en tu cara triste..casi al llanto 
 pero sin admitirse  el pedir que me quede...
Y que...vuelva  atrás
 No percibes a mi corazón  que suplica , deseando quedarse

Más,  los pensamientos y deseos no lo sabemos expresar 
Ni en esta noche de nuestra despedida
... que aún siento  más pasión  que la primera vez
una pasión que nunca murió, y que no comprende
 y que  solo puede verter  ...lágrimas

No sabemos  y  no aprendemos
El  arte de convivir, de ceder, de reconciliar

Porque en el fuego de la pasión , las cenizas del dia a dia
nos imposibilitan   convivir
tanto tenemos que  aprender...mi vida

No diviso  ni en ti, ni en mi,
la fé de la  humildad,
 del  tolerar, del  transigir
No entiendo ,porque tu ni  ...hablas...

Por eso,  cuántos momentos de felicidad perdemos
por eso  cuánto  sufrimos .

Y durante todo este tiempo, solamente viene a mi mente
eso ...ahora...
Cómo deseo  no irme , que  ganas de quedarme
Pero temo pedir...
tampoco me salen las palabras ,
es que no soportaría que no aceptaras
...  mejor  partir

Entonces quieto , te miro  por última vez, beso tu cabeza
aún deseando  tener ganas de quedarme
Mas tu,  estas inmóvil , .. y suspiras  solamente...

Te miro,tratando de grabarte para siempre
me dirijo a la puerta  y me voy... dolorosamente 


Jamás sabrás que una parte de mi queda en ti...

La puerta se golpea a mis espaldas
 las lágrimas  me corren  lentamente
 me estoy  yendo ,.. para siempre

En cierta forma aliviado, en  cierta forma resignado ...
con el triste  desenlace ... ahora
 y como dijo mi corazón
una parte quedará  ....pero debo partir ...


 

publicado por SISTER às 08:22
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