Sou mulher sim.
      Mulher que cai, levanta, chora, ri.

      Mulher que ama e é amada.
      Que luta, briga, se entrega.

      Mulher que perdoa e tambem é perdoada.
      Que tem sensibilidade, paixão, amor.

      Mulher que grita,
      é estérica, arrogante, humilde,
      simples, durona.

      Mulher que tropeça, erra,
      canta, gargalha, deixa a lágrima rolar.

      Mulher que é fêmea, linda,
      feia, perfeita, errante.

      Mulher amante, da certeza, da razão
      da dor, da caridade.

      Mulher que bate, apanha,
      acaricia e saber ser dócil.

      Mulher amiga, companheira, cumplice,
      que sente ódio, raiva e amável.

      Mulher que peca.
      Mulher cristã, temente.

      Mulher que brilha, murcha.
      Que arregaça as mangas,
      que cansa e que pede socorro.

      Mulher carente, que implora abraços, beijos,
      carícias e derrama com abundância suas dádivas de amor.

      Sou mulher do mundo.
      Sou tudo,
      sou nada,
      sou alguém
      sou gente,
      sou humana.

      Mulher, simplesmente mulher.

      Simplesmente Vida.

      Simplesmente MÃE.

     La belleza de la vida
       puede ser vivida y sentida
      por el que nutre el amor en el corazón...

      ¡El amor tiene  color!
      !El amor tiene gusto!
      !El amor es dinámico!
      !El amor es supremo!
      !El amor es la música!
      !El amor es algo real!
      Él es una semilla
      plantada en nuestro interior
      que necesitamos aguar  y  aguar
      para que él sea  inmenso
      y para compartir... 
      Cuando se siente el amor
      en la plenitud de nuestro corazón
      Miramos la vida con gafas de color rosa...
      Y, todos cantados en prosa...
      La felicidad de amar,
      y todo lo que viene de este sentimiento,
      aliméntanos todo  el tiempo...

      A beleza da vida
      pode ser vivida e sentida
      por quem nutre o amor no coração...
      O amor tem cor!
      O amor tem sabor!
      O amor é dinâmico!
      O amor é supremo!
      O amor é musical!
      O amor é algo muito real!
      Ele é uma sementinha
      plantada no nosso interior
      que precisamos regar e regar
      para ele ser imenso
      e, para compartilhar...
      Quando sentimos o amor
      na plenitude do nosso coração
      Olhamos para a vida com óculos cor de rosa...
      E, saímos cantando toda prosa...
      A felicidade de amar,
      e tudo que vem deste sentimento,
      nos alimenta a cada momento...

Que eu te possuirei nos meus braços

e te farei o dono do meu ser

o dono das minhas verdades.

 

Faremos nós em nossas entranhas

vibrando o gozo nas nossas almas

  a  essência das nossas indecências.

 

Gritaremos ao mundo que  queremos

 ser felizes no que a vida nos condena

a plenitude do amor escondido

nas quatro paredes da nossa tentação.



Viveremos o amor por toda a sua íntegra

dançar felicidades que invadirão nossos poros

rasgando nossas vergonhas

purificando nossas insensatez.

 

Fingiremos pudores

na pureza do sexo

desvirginando nossos medos

invadindo nossas privacidades.

 

Tocaremos em cada curva das nossas mentiras

cavalgaremos em nossos corpos suados

falando bobagens nos nossos ouvidos
pra nos enlouquecer.
 
E por fim

rasgaremos nossas razões

loucos pelos pecados escancarados

no nosso ninho de amor.

Muitas vezes me pego refletindo sobre a diversidade das vidas, dos níveis de consciência, dos mundos, que convivem no mesmo tempo, no mesmo espaço, em torno de nós e dentro de nós...

Uma bela sinfonia de sons, ritmos, silêncios, sendo tocada por mãos invisíveis, onde cada um de nós é apenas uma nota, afinada ou não, mas imprescindível para a beleza do todo!

Neste mesmo minuto que escrevo, quantos estão sorrindo, quantos estão chorando, quantos estão iniciando uma nova jornada no plano material, quantos estão se despedindo dele, quantos sonham com um mundo melhor, quantos chegam à conclusão de que não há saída para a humanidade?

Um turbilhão de sentimentos, pensamentos, atitudes, se encontrando, se repelindo, se atraindo, assim é o viver!

Importa saber com que onda sintonizamos a cada passo, a cada instante, pois a depender da qualidade de energia que emitimos, sempre atraímos alguma força semelhante, que se junta à nossa e cresce, se expande, busca novas semelhanças e vai seguindo, criando histórias, acontecimentos, felizes ou não.

Esta consciência importa ter, porque passamos assim a nos responsabilizar mais, não só pelo que nos acontece, mas também pelo que vem a acontecer com o Todo, ou seja, com a raça humana de que fazemos parte.

Toda palavra produz um eco que, como um seixo quando jogado na superfície de um lago, vai sempre ampliando seu limite de atuação.

Cada sentimento nosso busca fazer parte de uma onda de emoções que está sempre disponível em torno de todos nós, no plano sutil.

Esta atmosfera passa a nos envolver, a partir daquele instante e cabe a cada um de nós estar atento a isto, para continuar aí, ou buscar sintonizar uma outra frequência.

E em nós, em nosso mundo interior, tão complexo, tão desconhecido ainda, será que essa mesma sinfonia não está sempre sendo composta?

Com certeza, pois temos em nós facetas variadas, luzes, sombras, dualidades nem sempre compreendidas, que vão se exteriorizando e sendo reconhecidas, à medida que nos permitimos expressão.

Daí a importância de buscarmos uma forma de comunicação com o nosso inconsciente, através da escrita, de uma forma artística qualquer de expressão, de criação, que canalize essas nossas energias internas e nos permita tomar consciência delas, reconhecê-las!

Temos também uma música interior!

Modificamos ela, a todo instante, mesmo quando não sabemos disso.

Fazemos também parte da música universal, mas escolhemos o ritmo em que preferimos nos inserir, a depender do que tocamos, do que escolhemos produzir, como instrumentos da Energia Divina que todos somos.

Esta imagem toda que me veio é tão bonita, alegre e vibrante!

Um baile infinito, sons, muitos sons, alguns que nos agradam, outros não, mas que se modificam a cada segundo.

O importante é que podemos escolher de que música participar e que podemos afinar o instrumento que somos para soar cada vez melhor, no nível em que nos encontremos.

Às vezes suave e doce, às vezes barulhenta e até ensurdecedora, a música Vida é uma só e fazemos parte dela!

Está aí a nossa pequenez e toda a nossa grandeza, somos notas de uma sinfonia infinita!

Aunque parezca increíble, es muy cierto y de toda verdad, que ésta tan cacareada civilización moderna es espantosamente fea, no reúne las características trascendentales del sentido estético, está desprovista de belleza interior.

Es mucho lo que presumimos con esos horripilantes edificios de siempre, que parecen verdaderas ratoneras.

EI mundo se ha vuelto tremendamente aburridor, las mismas calles de siempre y las viviendas horripilantes por doquier.

Todo esto se ha tornado cansón, en el Norte y en el Sur, en el Este y en el Oeste del Mundo.

Es el mismo uniforme de siempre: horripilante, nauseabundo, estéril. ¡Modernismo!, exclaman las multitudes.

Parecemos verdaderos pavos vanidosos con el traje que cargamos y con los zapatos muy brillantes, aunque por aquí, por allá y acullá circulen millones de infelices hambrientos desnutridos, miserables.

La sencillez y belleza natural, espontánea, ingenua, desprovista de artificios y pinturas vanidosas, ha desaparecido en el Sexo Femenino. Ahora somos modernos, así es la vida.

Las gentes se han vuelto espantosamente crueles: la caridad se ha resfriado, ya nadie se apiada de nadie.

Las vitrinas o aparadores de los lujosos almacenes resplandecen con lujosas mercaderías que definitivamente están fuera del alcance de los infelices.

Lo único que pueden hacer los Parias de la vida es contemplar sedas y joyas, perfumes de lujosos frascos y paraguas para los aguaceros; ver sin poder tocar, suplicio semejante al del Tántalo.

Las gentes de estos tiempos modernos se han tornado demasiado groseras: el perfume de la amistad y la fragancia de la sinceridad han desaparecido radicalmente.

Gimen las muchedumbres sobrecargadas de impuestos; todo el mundo está en problemas, nos deben y debemos; nos enjuician y no tenemos con qué pagar, las preocupaciones despedazan cerebros, nadie vive tranquilo.

Los burócratas con la curva de la felicidad en sus vientres y un buen cigarro en la boca, en el que psicológicamente se apoyan, juegan malabares políticos con la mente sin importarles un comino el dolor de los pueblos.

Nadie es feliz por estos tiempos y menos la clase media, ésta se encuentra entre la espada y la pared.

Ricos y pobres, creyentes y descreídos, comerciantes y mendigos, zapateros y hojalateros, viven porque tienen que vivir, ahogan en vino sus torturas y hasta se convierten en drogadictos para escapar de sí mismo.

Las gentes se tornaron maliciosas, recelosas, desconfiadas, astutas, perversas; ya nadie cree en nadie; se inventan diariamente nuevas condiciones, certificados, cortapisas de todo género, documentos, credenciales, etc., y de todas maneras nada de eso sirve ya, los astutos se burlan de todas estas tonterías: no pagan, esquivan la ley aunque les toque ir con sus huesos a la cárcel.

Ningún empleo da felicidad; el sentido del verdadero amor se ha perdido y las gentes se casan hoy y se divorcian mañana.

Saber algo sobre todo esto, tratar de conocer la causa de tanta podredumbre, inquirir, buscar, es ciertamente lo que nos proponemos en este libro.

Estoy hablando en el lenguaje de la vida práctica, deseoso de saber qué es lo que se esconde tras esa máscara horripilante de la existencia.

Estoy pensando en voz alta y que digan los bribones del intelecto lo que les venga en gana.

Las teorías ya se volvieron cansonas y hasta se venden y revenden en el mercado... ¡Entonces! qué?

Las teorías sólo sirven para ocasionarnos preocupaciones y amargarnos más la vida.

Con justa razón dijo Goethe: "Toda teoría es gris y sólo es verde el árbol de doradas frutas que es la vida"...

Ya las pobres gentes se cansaron con tantas teorías, ahora se habla mucho sobre practicismo, necesitamos ser prácticos y conocer realmente las causas de nuestros sufrimientos.

      Vem, toca meu corpo
      como só você sabe tocar
      Mexe com meus sentidos
      Me envolve nessa loucura
      No hálito quente da sua boca
      No cheiro que desprende da sua pele
      No toque das suas mãos
      deslizando pelo meu corpo,
      eu quero mergulhar

      Morde a pontinha da minha orelha
      Mordisca meu lábio
      deixando-o inchado
      com a marca do nosso amor,
      desejo, tesão

      Esfrega minhas costas
      do jeitinho que sabe fazer
      e me enlouquece de tanto prazer

      Sente minha pele arrepiar,
      meu corpo vibrar,
      nessa loucura rara
      de mais e mais querer

      Quero o toque das suas mãos,
      sentir seus lábios no meu corpo
      Me desnuda para que eu possa
      sentir seus olhos sobre minha nudez

      Me faz sua fêmea por inteira,
      daquela maneira que tanto me seduz
      Diz palavras sem nexo,
      revira os olhos,
      morde a palma da minha mão
      e me transporta para o infinito

      Sacia a sede que tenho de você
      Vem meu querer, minha paixão
      Deixe agora que deite sobre seu corpo
      Crava seus dedos na minha pele,
      e me faz enlouquecer, delirar

      Deixa que eu sinta seus pelos,
      suor, cheiro
      Seu coração batendo descontrolado
      e mexe com todo o meu ser

      Desalinha meus cabelos
      Diz ao meu ouvido o quanto gosta
      quando lhe peço para que me
      ame mais

      Explode, grita, geme
      diz que sou sua mulher,
      seu delírio, lírio,
      sua fêmea desvairada,
      completamente louca,
      que sou seu tesão

      Depois do gozo,
      deixe que recoste no seu peito
      E já refeitos do cansaço,
      de tanta paixão,
      olhando a lua lá fora
      a nos espiar,
      perdemos de novo a razão

¿Te han acariciado sin rozarte la piel?

Irradia el ser destellos,
¿humanos?
Inmanejables... irrazonables.
Suspiros enérgicos del material...
¿del que está hecha la vida?

¿Qué insubordina tanta magia dormida?
¿Borrascas de otras vidas?
¿Es la sabiduría del alma
irrumpiendo en la monotonía?

Inanuciado anónimo segundo
que une el origen y el fin y el todo
desbordando destellos
que decapitan las astas agudas
del portal de la piel.

Brilla la mirada
se tensa la palma morando su entraña
no roza sustancia.
Acelera el ritmo el pecho...
se detiene el tiempo.

Alguien,
lejos,
toca tu cuerpo.

 

            Cuéntame cómo vives;
            dime sencillamente cómo pasan tus días,
            tus lentísimos odios, tus pólvoras alegres
            y las confusas olas que te llevan perdido
            en la cambiante espuma de un blancor imprevisto.

            Cuéntame cómo vives.
            Ven a mí, cara a cara;
            dime tus mentiras (las mías son peores),
            tus resentimientos (yo también los padezco),
            y ese estúpido orgullo (puedo comprenderte).

            Cuéntame cómo mueres.
            Nada tuyo es secreto:
            la náusea del vacío (o el placer, es lo mismo);
            la locura imprevista de algún instante vivo;
            la esperanza que ahonda tercamente el vacío.

            Cuéntame cómo mueres,
            cómo renuncias -sabio-,
            cómo -frívolo- brillas de puro fugitivo,
            cómo acabas en nada
            y me enseñas, es claro, a quedarme tranquilo.

                  
             

            A noite, envolvida em seus místérios,
            joga perfume pelas esquinas de
            solitários andantes à procura do amor,
            com aquele ar de adeus.
             À noite, vago sem rumo
            por avenidas movimentadas,

             e deparo com solítárias

             vagando, disputando e delirando,

             a procura de sustento.



            Nos bares o vinho dos deuses,
            em bocas de sensuais deusas,
            derramam gosto da paixão
            de um suculento desejo...
            Pelos bares da vida
            seduzem seus parceiros
            com palavras doces e carinhosas
            e saciam seus desejos.
            Rostos, perdidos na noite
            a procura de um abraço,
            de um beijo molhado
            de corpos aconhegantes.
            Rostos sofridos procuram por alguém
            que as satisfaçam,não só com palavras de amor,
            mas também por um sustento.
            O sonho vira realidade nas solitárias
            noites de amor momento,
            mesmo que no amanhã
            vire apenas uma utopia.
            Tudo nelas são mistérios e magias,
            ninguém as compreendem,
            e nem sabem como sofrem
            viram noite e dia e vivem nesta realidade vazia.

            "A dor existe até que o sentimento de integração
            com o amor amadureça dentro de ti.
            A partir de então,ela não será mais
            necessária.

            Cuida bem de ti para que o amor floresça
            em teu ser.

            Assim, tua dor será paz
            e a tua paz será a minha paz."

Feitiço desgovernado e sem calma
Atravessa o fogo dos milênios
Rege o corpo, impacienta a alma;
Ardil engastado de silêncios.

Aprisiona n'alma a carne malsã;
Fere os estatutos da harmonia,
Sentencia como criatura pagã
A viver em eterna rebeldia.

Apócrifos ou meros apêndices?
Reticente; eis o alvo hodierno,
Apascentado por crenças e crendices.

Arderá em seu próprio inferno;
Alma vã em corpo de tolices
Num pacto de amor pós-moderno

Estou aqui, num deserto encoberto de esperanças.
Sobre mim, pairam nuvens carregadas de saudades
e o vento inquieto move as dunas de lembranças...

Estou aqui, envolta em mistérios tão etéreos
que se exalam e são levados pelo ar...
Em meu corpo faz-se a fera que te espera
sem enigmas que não possas acertar...


Eis-me aqui, uma esfinge sem charada a analisar.
Em meus sonhos não habitam os demônios,
nem incertezas que te possam perturbar.


Sou esfinge sem segredos! Domino do amor os medos!
Que seja eu imponente, mas adorada por ti somente !
Esculpida em teus desejos, penetrada por teus beijos,
tornando pura a areia que ora me torneia.


Mas se alguém te perguntar, sem o enigma decifrar,
grita em ecos, pois não somem,
"Desta esfinge, sou eu seu homem!"

      O amor é toda uma necessidade, a ser
      preservada, mas que, para isso, primeiro que tudo,
      há que lutar, unidos e de mãos dadas,
      contra todas as injustiças, deste mundo,
      quer os acontecimentos, se encontrem, mais
      ou menos perto de nós, o que, mesmo longe,
      não pode deixar de nos atingir, pelo amor
      que guardamos, ou devíamos guardar, para com
      todos os povos, e assim penso e assim está certo.


      Só a nós, enquanto seres humanos, conscientes e
      inteligentes, capazes de ver, onde o mal e o bem,
      cabe-nos aceitar, imenso o desafio, denunciando
      sempre, o que não está de acordo, com o valor, pelo
      qual, se rege nosso coração e profundos sentimentos.


      Inúmeras são as situações, às quais devemos voltar,
      nossa atenção, e, que, são de conhecimento público.
      Logo desculpa não vem, a ninguém, dizendo-se
      estranho, para com as múltiplas realidades, que
      são todas essas atrocidades, cometidas ao nosso redor
      e por esse mundo fora.


      Assim, todos temos o direito e a obrigação, de interferir,
      sempre que alguém ou alguma coisa, pessoa, animal ou
      natureza, que a todos pertence, sofram de
      descriminação ou de abusos, à sua integridade, enquanto
      seres vivos, dirigindo-nos, aos sítios próprios e adequados,
      relatando os factos acontecidos, por nós presenciados.


      E numa opinião, muito própria, por forma a poder andar
      bem informado, de há muito rejeitei a televisão e sua
      exploração macabra, ficando-me de vez, pela leitura,
      de bons jornais, levando-me aos reais factos, onde nada
      é omitido, numa escrita elucidativa, onde me encontro
      com o país real e o mundo, em toda a objectividade.


     

      No me canso de dedicarle mis versos!
      Compongo... Canto y decanto
      En prosas... Duetos... Trobas y sonetos!
      Declaro mi admiración... la pasión
      que brota en mi corazón,
      en los vuelos libres de la imaginación.
      En la racionalidad da mi razón
      los sentidos en oscilantes sensaciones,
      en el vibrar de mis  emociones
      al más bello ser de la Creación:
      La mujer!!!
       Encanto de arte en la divina composición...
      La naturaleza la cubrió de gracia y belleza,
      con todos sus dotes, tantos atributos
      en formas redondeadas... Sin angulos,
      la voz suave y tierna...de sirena
      Piel aterciopelada como pétalos!
      En su caminar parece flotar,
      desfila talentos, tanto al cielo como al infierno!...
      Con intensidad y delicadeza,
      en ella el brillo de las estrellas del universo,
      así como todos los sentimientos...
      Puede ser la Bella o la Fiera!
      Manipula ansias como nadie,
      conoce el camino del Odio al Amor!...
      Dualidad que impera...
      En su mirada, el sentir que todo revela,
      en una sonrisa que se expresa...
      Sensualidad,
      en el hablar que encanta, seduce...
      En un solo toque, todo despierta!
      De las sombras a la luz!
      Un ser tanto angelical, como maquiavélico...
      Por eso, tan intenso y bello!
      Secretos... Velos en misterios,
      inimaginables, insondables...
      Caminos imprevisibles,
      en sus mares agitados,
      hasta la brújula pierde el norte...
      Solamente ella sabe cual es el puerto cierto!
      Son tantas, en una sola!
      Tan lejos... Tan cerca!
      Son apasionantes,
      son irresistibles,
      son fascinantes!
      En el abrazo de la entrega,
      ternuras agasajadoras...
      En fin, el puerto de la seguridad!
      Es una dádiva caer en gracia a una de ellas!
      Salir de la desgracia en los pasos de la gloria,
      abriendose en lechos de amor,
      un jardín flor en seducción!
      Su caricia es perfumada
      en rocíos de mañanas coloridas,
      su olor es vino hechizado,
      su amar embebecido,
      extasiante, embriagante
      de pociones delirantes!
      Mujer, vida que da vida!
      Ciclo constante de renovación,
      muelle maestro de todo un sistema:
      pilar del hombre, de la familia,
      de la sociedade, de la economía,
      de la humanidad...
      La propia esencia de la existencia,
      desde la procriación, a la perpetuación...
      Arte en matices de perfección!
      Mi inspiración primeira, musa de mi corazón,
      señora de mi amor y de mi pasión!