Com toda certeza, e sem que possa haver a mínima sombra de dúvida, nossa vida é movida e motivada pela imaginação. Desde criança, sempre nos deixamos levar pelo imaginário, fazendo viagens inacreditáveis, vivendo aventuras incríveis. Quem entre nós nunca se viu na pele dos heróis de nossa infância? Não fechou os olhos, chegando a ver-se em meio à floresta africana, como êmulo do Tarzan? Ou em fantásticas aventuras espaciais como “dublê” de Flash Gordon? Ou então vivendo incríveis romances com artistas de preferência?
Depois, continuamos nos guiando pela imaginação, que sempre nos faz criar situações, que desejamos sejam reais, e que nem sempre são exequiveis, e nessa impossibilidade, apelamos para a imaginação, pois não custa sonhar.
Recebi um texto de minha amiga L'Inconnue, onde ela, deixando-se levar pela imaginação, escreveu o seguinte:
"Onde nos leva a imaginação?!?! a qualquer parte, onde quisermos e quando, acho que é o que de mais fantástico temos no corpo humano!!! A MENTE!!! A CAPACIDADE DE CRIAR!!! VOAR!!! IR ONDE O VENTO NOS LEVAR!!! E OS SENTIMENTOS,e onde ninguém consegue ENTRAR sem que deixemos,ninguém nos pode arrancar, ou roubar, ou "espiar"!!! invadir o que pensamos ou sentimos, você pensa uma coisa e diz outra..."
Parece que o ideal é deixar a emoção nos levar, e que o barquinho da vida que nos leve, com a brisa,até onde for possivel chegar.
Assim sendo, a imaginação por vezes nos faz enveredar por caminhos perigosos, meio fora da realidade, ou então nos conduz para grandes realizações. Tudo aquilo que fazemos, deve primeiro ser imaginado, depois, “visualizado”. Se obteremos resultados práticos ou não, tudo depende de como nosso imaginativo se enquadra na realidade. Por vezes são tão fora de um contexto prático, que se tornam inexequíveis.
São resultados imaginados, que poderão ser apenas irreais, porém, se transformados em realidade, poderão ter péssimas consequências. Então sempre será necessário “puxar” nossos sonhos do espaço, para a terra, estudando-os bem, pois “na prática, a teoria sempre é outra...”
Precisamos saber se são sonhos apenas, ou sonhos efetivos. Pois se efetivados, são sonhos que poderão nos trazer felicidade, ou que poderão transformar-se em pesadelo, dependendo de como soubermos trabalhar nossa imaginação. E é exatamente nisso que está o gosto da vida, em sua imponderabilidade... No uso que soubermos dar ao nosso livre arbítrio.
É muito válido seguir nossos impulsos, nossos sonhos, entregarmo-nos ao imaginário, mas sempre mantendo os pés no chão, para que ele não nos falte caso nossa imaginação tenha sido fértil demais.
Já em questões de amor, nem sempre se pode usar apenas o bom senso e o sentido real da vida.
A imaginação e a fantasia sempre acabam dominando, tornando os amores mais reais, à medida que a irrealidade nos leva a incríveis devaneios.
Pode-se mesmo dizer que um amor vivido com muito bom senso, dentro dos chamados limites reais, será um “amorno”, faltando-lhe o calor que vem através da imaginação, daquilo que idealizamos.
Podendo transportar o imaginário para o real, teremos um amor muito bem vivido. Contudo, se bloquearmos a imaginação, vivendo apenas no real, poderemos ter então o “amorno”...
Estou imaginando agora um lindo por do sol, onde, juntos, poderemos agradecer ao Amigão por termos tido UM LINDO DIA, que certamente, imaginamos repeti-lo amanhã.