Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

13
Fev 09

   Neste meio em que me encontro

      a senhora noite me abraça em lembranças que atormentam minh'alma

      Instantes doces; outros amargos...

      Carícias, promessas e juras,

      Outros de esquecimento, desprezo,

      tempos inconstantes que já se foram...

      Ah, passagens estas a que me entrego!...

      Algumas que me fazem sentir edificador;

      outras, que me senti o demolidor.

      

      Ah se pudesse mudar o rumo das coisas...

      transformar as passagens que me vendiam ilusões

      Poder apagar o tempo para trás,

      começar a construir um novo castelo...

      Nestas passagens...

      encontrei os braços que me lançaram ao mundo como senhor absoluto

      outros que me fizeram sentir mendigo...

      Passagens que encontrei a luz,

      outras as próprias trevas...

      algumas que me deparei com a morte

      outras; com noites intermináveis de prazer...

      

      Em cada uma delas escrevendo minha história,

      mesmo ao sair machucado, por vezes, retirando disto o aprendizado...

      Em cada uma delas...lá, ao final...Sempre me esperando

      me amparando...

       me ensinando...

       um Ser magnânimo,

      acima das estrelas...

      Criador do tempo, da vida

      Senhor de todas as passagens...

      

      Agora,

      parto para mais uma das passagens a ser apresentada

      com a certeza de que lá estará Ele!...

      Assim é a vida repleta de passagens,

      até mesmo ao apagar da sua chama...

      Lá...

      Nos deparamos com mais uma passagem...

      

   

publicado por SISTER às 10:09

O menino ainda não tinha dez anos.

 

Seus cabelos claros cobriam-lhe a testa displicentemente.

 

Seus olhos tinham uma expressão de viva curiosidade.

 

Aproximou-se da mãe e, sem cerimônia, questionou-a: "mamãe, o que você quer que eu seja quando crescer?"

 

A mãe deixou os afazeres de lado e olhou demoradamente o pequeno.

 

"Por que a pergunta, meu bem?" – devolveu o questionamento ao garoto.

 

"Ah, mamãe!", disse suspirando, "hoje, na escola, meu amigo me disse que ele vai ser médico porque seu avô é médico e seu pai também. Então, fiquei pensando nisso.

 

O que você e o papai querem que eu seja?"

 

O rostinho do menino tinha um traço de apreensão.

 

"Meu querido, disse ela abraçando o garoto, "eu tenho apenas dois pedidos para lhe fazer. Quero que você seja correto e que seja feliz."

 

Beijou suavemente a testa do filho que, insatisfeito com a resposta, afastou-se para poder fitar a mãe diretamente.

 

"Não, mamãe! Qual profissão você quer que eu tenha quando crescer?" – voltou à tona achando que não havia sido compreendido.

 

"A escolha da sua profissão, meu filho, cabe apenas a você. Isso não me compete, tampouco me causa maiores preocupações. O que eu quero de você é outra coisa. Ou melhor, como eu lhe disse, tenho apenas dois pedidos a lhe fazer. Vou repeti-los e explicá-los.

 

Quero que você seja correto.

 

Isso significa que espero que você escolha o caminho do bem sempre, mesmo que ele seja mais longo ou mais difícil.

 

Que pense nas conseqüências dos seus atos, para você e também para os outros.

 

Que não tema a verdade, nem a justiça.

 

Ao contrário, que as busque sempre com serenidade e persistência.

 

O segundo pedido, que é tão importante quanto o primeiro, é que você seja feliz.

 

Isso quer dizer que espero que, apesar das dificuldades da vida, você tenha sempre confiança em Deus.

 

Que acredite na justiça divina e que jamais se entregue ao sofrimento.

 

Que você tenha o coração cheio de amor e de coragem para seguir em frente, sempre."

 

A mãe acariciou o menino, afagando-lhe os cabelos com doçura e concluiu: "para mim, meu filho, o que interessa é como você vai ser e não o título que vai carregar."

 

...............

 

Por vezes, sentimo-nos tentados a buscar realizar nossos sonhos frustrados por meio de nossos filhos.

 

Induzimos nossos jovens a concretizar ideais de vida que não são os deles.

 

Fazemos que eles busquem objetivos que, na verdade, eram nossos.

 

Por mais promissoras que sejam algumas carreiras e profissões, não cabe a nós, pais, escolher os caminhos que nossos filhos trilharão.

 

Nosso dever é prepará-los para que sejam homens e mulheres de bem.

 

Altos salários e títulos de honra nada são se a alma permanece atormentada pela tarefa não cumprida e pelo compromisso abandonado.

 

Se queremos que eles sejam realmente felizes, cabe-nos orientá-los para que busquem a senda da retidão moral. Somente assim nossos amores serão capazes de alcançar a felicidade possível neste mundo.

 

publicado por SISTER às 10:06

Olhei para o sol e me senti mais forte que ele,

Olhei para os oceanos e me senti dono dele,

Voltei meu olhar para a Lua e me senti senhor dela,

Voltei-me às estrelas e pude ver que o brilho

de meu sorriso era maior que o delas,

 

 Corri em busca dos vulcões

 e me senti mais poderoso que eles,

Deparei-me com maremotos e dentro de mim

existia algo além do impacto deles,

Percorri os jardins e era a flor mais bela,

Entre os desertos me tornei o oásis...

 

Assim me senti no dia que meus olhos

 encontraram os teus,a minha pele com a sua,

e a ti entreguei-me por inteiro sem temer a nada.

Num turbilhão desconhecido de ser dono do universo...

 

Que me fez sorrir diante dos obstáculos a minha frente,

na sensação de entrega aos teus desejos mais profundos,

Um deus grego entre tantos a comandar estas forças,

neste instante tornei-me alguém sem medo de nada.

 

Combati a tristeza com nosso amor e,

com este sentimento que tomou-me a alma,

 percorri meus dias.

 

Por um instante cai...

Senti-me perante o universo sem forças...

Nesses instantes,

Que ao gritar por você minha voz ecoava

pelos vales do desespero,percorrendo sem achá-la...

 

Mas, logo os anjos te trouxeram de volta

 e minhas forças retornaram...

Refazendo este homem que hoje pode acreditar

 na felicidade, no amor pela eternidade.

Assim é a paixão semente que se instala

dentro de nosso peito e

faz crescer algo robusto e forte,

 inatingível, chamado AMOR.


 



 

publicado por SISTER às 10:04

Ouve a consciência que te impele ao dever e não te pertubes.
Serve e caminha
Não podemos construir os minimos tópicos de alegria no próprio espirito, sem
que nos rendamos com
alegria ao trabalho que nos compete.
Somos material inteligente nas mãos sábias do Cristo.
O Senhor, no entanto, não opera em nós através de constrangimento, porque o
Reino de Deus
deve realmente surgir nos recessos de nossas proprias almas.
Estuda os desafios que as circunstancias te lançam em rosto.
É possivel que todas as opiniões em derredor de ti se façam contrarias,
entretanto, conserva a
paciência e espera por Deus, porque a opinião dos Mensageiros de Deus pode
ser diferente.
Amar sem exigir compensação.
Colaborar para o bem nos lugares onde o mal se nos afigure solidamente
instalado.
Aguardar sempre o melhor, ainda mesmo nas piores situações.
Todos somos obreiros do progresso.
Todos estamos endereçados a perfeição.


 

publicado por SISTER às 10:01


Um pouco de céu azul sobre as
nossas cabeças,
uma brisa suave,
e o espírito em paz."

 
 

publicado por SISTER às 09:55

Qual será o melhor método para se ensinar a virtude da gratidão aos filhos? Haverá uma fórmula especial que dê resultado garantido?

 

Por vezes, o mais acertado provém de uma tomada de atitude, que determina um período de reflexão.

 

Mais ou menos como aconteceu com aquele garoto aos seus 13 anos.

 

Ele e o pai costumavam passear juntos aos sábados. Nada espetacular. Simplesmente uma ida ao parque, ou à marina para olhar os barcos.

 

Por vezes, uma visita em lojas de bugigangas, só para comprar aparelhos eletrônicos baratos, para desmontá-los ao chegar em casa e verificar seu sistema de funcionamento.

 

Algumas vezes havia uma parada na sorveteria. Randal nunca sabia se o pai iria ou não parar na sorveteria. Por isso, esperava ansioso, na volta para casa, que o pai enveredasse por aquela esquina decisiva. A esquina que significava animação e água na boca.

 

O pai do garoto, por vezes, tomava o caminho mais longo. Dizia que era para mudar um pouco o trajeto. Em verdade, parecia um jogo, onde ele ficava testando o autocontrole do filho.

 

Quando chegava na esquina, ele oferecia:

 

Quer um sorvete de casquinha?

 

O garoto pedia sorvete de chocolate, e o pai, de creme. Andavam devagar até o carro e ficavam saboreando o sorvete. Para o garoto, aquilo era o paraíso.

 

Certo dia, em que rumando para casa, passavam pela esquina, o pai perguntou: e aí, quer um sorvete de casquinha hoje?

 

Boa pedida! Disse Randal.

 

Também acho, concordou o pai. Não quer pagar hoje?

 

O sorvete custava então vinte centavos. A cabeça de Randal começou a girar. Ele podia pagar. Ganhava uma mesada semanal de vinte e cinco centavos, mais uns trocados por serviços eventuais.

 

Mas ele queria economizar. Economizar era importante. E, por se tratar do seu dinheiro, Randal achou que sorvete não era um bom investimento.

 

E aí ele disse as palavras mais feias que podia ter dito naquele momento: bom, nesse caso, acho que vou desistir.

 

A resposta do pai foi lacônica. Concordou e começou a andar em direção ao carro estacionado. Assim que fizeram a curva a caminho de casa, o garoto percebeu o quanto estava errado.

 

Como ele pudera ser tão mesquinho? Seu pai já perdera a conta de quantos sorvetes lhe pagara e ele nunca comprara nenhum para ele. Como ele pudera perder aquela oportunidade rara de dar alguma coisa àquele pai tão generoso?

 

Pediu ao pai que voltasse. Em vão. Randal ficou se sentindo péssimo por seu egoísmo, sua ingratidão. Foram para casa.

 

Aquela semana foi terrível, longa, angustiante. O pai não agiu como se estivesse desapontado ou desiludido. Contudo, o garoto pensava e pensava.

 

No final de semana seguinte, quando fizeram o novo passeio, ele fez questão de conduzir o pai até à sorveteria e lhe oferecer, sorrindo: pai, quer um sorvete de casquinha hoje? Eu pago!

 

Naqueles dias, Randal aprendeu que a generosidade tem mão dupla, que a gratidão algumas vezes custa um pouco mais do que um simples "obrigado". No seu caso específico, lhe custou vinte centavos. E lhe valeu uma lição para a vida.

 

publicado por SISTER às 09:54

                  Sons divinos
                  Da doce melodia
                  Que nos lava a alma...
                  Com suas notas que voam no ar
                  leva-nos de volta ao passado,
                  A lembrar de um grande amor
                  E por alguns minutos
                  Viajar, levitar e dançar,
                  Recordando momentos eternizados
                  no coração pela música a tocar.

publicado por SISTER às 09:52

  Sons divinos
                  Da doce melodia
                  Que nos lava a alma...
                  Com suas notas que voam no ar
                  leva-nos de volta ao passado,
                  A lembrar de um grande amor
                  E por alguns minutos
                  Viajar, levitar e dançar,
                  Recordando momentos eternizados
                  no coração pela música a tocar.

 

publicado por SISTER às 09:51

na egolândia
todo mundo
quer ser
beatles
celebridade
receber os louros
as loiras
a fama
mas ninguém
quer arrumar
sequer
a própria
cama

na egolândia
todo mundo
quer ser
cinderela
do pé
sem chulé
onde encaixa
o sapato
mas ninguém
quer lavar
sequer
o próprio
prato

na egolândia
todo mundo
quer ser
o rei sentado
no trono
dono
da razão
exata
mas ninguém
quer descascar
sequer
uma única
batata

na egolândia
todo mundo
quer ser
poeta
profeta
nheco-nheco
chique-chique
balancê
mas ninguém
quer seguir
sequer
o próprio
abecê

na egolândia
todo mundo
quer ser
humildemente o cara
canonizado
e considerado
mais cristão
que jesus
mas ninguém
quer carregar
sequer
a própria
cruz

publicado por SISTER às 09:48
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  Al filo de mis alas vuelo
                con el corazón en los pies,
                carcajadas hirientes en mi
                vientre, me quedo inerte.

                Abro los ojos
                y cierro el telón
                que represento
                por una hora,
                llevándome a cuestas
                una historia diferente.

                Soy una princesa de hierro
                y a la vez una mendiga
                cubriéndome con la piel
                de otros cuerpos
                que mutilan mi alma, no
                puedo mostrar mi antifaz
                es solo un disfraz
                ensortijando
                los laberintos de la noche.

publicado por SISTER às 09:47

Sinta o descompasso em meu peito

O mesmo  compasso antes ritmado

Marcava um amor presente

Agora soa desajeitado

Diante do fato revelado

De um jeito escancarado

Pondo a tona a verdade!

 

 

Verdade de um amor

Angustiado

Que sofre desenfreado

Um coração abalado

Que era tão bem tratado

Hoje amargurado

Faz parte do passado...

 

 

Passado que se faz presente

Num corpo ardente

Alma carente

Desejo inconseqüente

De se entregar...

Amar

Ser feliz

E voar...

Voar livremente!

 

Nas asas do passado

Ser inconsequente

Desejando que a presença

Do ser amado

Seja eternizada

Na dura realidade

Do presente!

 

Presente além da eternidade

Sobrepondo toda e qualquer verdade

Aniquilando a maldade

Tentar sobreviver!

A este sonho estraçalhado

Por um amor

Jamais alcançado!

publicado por SISTER às 09:44


      Mais uma vez sozinho. Tudo porque
      me preocupo e de me explicar,
      não fujo. Até que, palavra por palavra,
      atinja o objectivo pretendido,
      alcançando por fim, a acção e reacção.


      No entanto, há muito percebi, que terei
      de viver com o passado, o livro escrito
      com meu próprio sangue, que não tem
      desculpa. Pária da sociedade, o respeito,
      que, porventura, me é devido, feneceu.


      E, se acaso, sou cordeiro, espera-me a
      merecida degola; mas se sou, como que
      um tigre, de abater, a sangue frio, é meu
      destino: pois toda a minha intenção é ser
      perfeitamente livre, ideologicamente.


      E sem falsos rodeios, expresso meu firme
      pensamento, que, modéstia, à parte, nem
      todos alcançam, e logo sou apelidado de
      ofensivo, e, de ter segundas pretensões,
      pondo em causa, meu amor e fidelidade.


      Minha paga, de trinta anos, é ser palhaço,
      e, fazer rir, a todo o instante, quem diz
      querer-me bem, usando minha identidade
      supérflua, de outros tempos, para aí me
      cobrarem, a belo prazer, minha humildade.


      Quem me ouve, no mais recôndito de mim,
      e, de meus silêncios, faz morada e toda a
      inerente verdade, que sempre esteve a meu
      lado, saberá necessariamente, que tudo isso,
      é o meu maior respeito, para com os demais.


      Sempre um eterno vagabundo, tudo na minha
      vida, tem pouca duração. É que não nasci para
      ser feliz, e, o meu esforço, é tentar sobreviver,
      a mim mesmo, afastando todos os pesadelos
      suicidas, com um par de rosas brancas, nas mãos.


      Todos os dias morro um pouco mais; e numa vã
      tentativa, recorro ao teu amor. E bem no alto,
      do precipício, dou por mim procurando-te. Mais
      abaixo agiganta-se o mar; ouço-o chamar por mim,
      clamando meu nome; que às águas, hei-de voltar.



     

publicado por SISTER às 09:43

     Abri vossos corações para a nova realidade que a vida vos oferta.
      Abri vossos corações e enxergai um novo mundo e uma nova humanidade.
      Seres que se amam resplandecem à vossa frente.
      A fraternidade é revelada a cada ação, a cada passo.
      A luz resplandece soberana através do semblante de cada ser.
      O amor jorra de seus corações ininterruptamente.
      Suas mãos transparentes são pura luz,
      A luz que toca e resgata a perfeição.
      Seus pés roçam suavemente a terra fértil
      E a terra devolve o carinho revelando a abundância de suas cores.
      A mente cria, o coração alimenta, a ação consolida um planeta de paz.
      O sol aquece, o ar ameniza, a terra resplandece vida pelo banho suave das águas cristalinas.
      Tudo é luz, paz, perfeição!
      Esse é o mundo que almejais habitar.
      O mundo cuja lembrança paira no fundo do vosso ser.
      O mundo de onde viestes e para o qual quereis voltar.
      O mundo que hoje compartilha convosco o seu segredo.
      O mundo que sussurra em vossos ouvidos a premência que tendes de nele mergulhar.
      O mundo que se mostra a vós através do palpitar de cada coração.
      O mundo da verdade.
      O mundo onde toda ilusão foi dissolvida.
      O mundo que se alicerça na força do amor.
      O mundo que não reconhece diferenças.
      O mundo que é povoado por uma única nação, a nação dos Filhos da Luz.
      Filhos que caminham soberanos pelo Planeta Azul.
      O mundo que resgata a sua história, através da história de cada um de seus habitantes.
      Os Filhos da Luz que se reconhecem e que expressam total gratidão.
      Gratidão pelo divino aprendizado que devolveu a todos o sentido do viver.
      O viver que só é pleno quando o coração traça o norte, revelando a unidade que põe fim à separação.
      Hoje, finalmente, sois os Filhos de Deus, expressando as virtudes do Pai.
      Hoje Vós Sois.

publicado por SISTER às 09:41

En Persia se cuenta la historia del gran Manú, Shah Babas, en cuyos dominios no se ponía el sol, que reinó con todo esplendor, tenía fama de justo y le encantaba mezclarse con el pueblo, pasando desapercibido para compartir y dar solución a sus problemas.

      En cierta ocasión, se vistió de pobre y al pasar por la cocina observó en un rincón una angosta puerta para él hasta entonces desconocida. Descendió el largo, lóbrego y húmedo trecho de escaleras que conducía a un sótano, de reducidas dimensiones y calor asfixiante, en el que un carbonero sentado en un montón de cenizas, atendía la caldera de palacio. El Manú se sentó a su lado y comenzó a hablar. Llegó la hora de comer y el fogonero sacó un sucio pan moreno y áspero y una jarra de agua. Se sentaron a comer y beber. El shah se fue, pero continuó visitándolo con frecuencia, movido por la compasión que sentía por aquel hombre solitario.

      Amablemente le dio consejo y el pobre le abrió todo su corazón y amó a aquel amigo tan bondadoso y sabio pero tan pobre como él. Finalmente, el Manú pensó: " Este hombre que vive permanentemente recluido en el sótano, cumpliendo de forma abnegada con su trabajo, con total aceptación de su destino y sin que una sola queja salga de sus labios, merece una gran recompensa. Le diré quién soy a ver qué presente me pide."

      Le dijo pues:


      Crees que soy pobre, pero soy tu Manú, el Shah Babas, pídeme lo que quieras.

      El gobernante esperaba que le pidiera algo grande, pero el hombre se quedó sentado, inmóvil, petrificado, mirándolo con amor y asombro.

      Entonces el Manú le dijo posando una mano sobre su hombro:


      ¿No entiendes? Te puedo hacer rico y noble, puedo poner una ciudad en tus manos, te puedo hacer un gran gobernador: ¿No tienes nada que pedir?

      El hombre respondió amablemente:


      Sí, mi señor, he entendido. Más no entiendo cómo tu que gobiernas más de 3.000 por 10.000 mundos y varios soles, mandas sobre billones y trillones de seres y eres el encargado de crear un nuevo mundo para afrontar mejores tiempos, puedes haber salido de tu palacio y tu gloria para sentarte conmigo en este lóbrego cuchitril, comer mi tosca comida y preocuparte por si estoy feliz o apenado. Ni tú mismo me puedes dar nada más valioso. A otros les puedes otorgar ricos presentes, pero a mí me has dado a ti mismo; lo único que te puedo pedir es que nunca me quites este regalo de tu amistad y de tu amor".

      La emoción que embargaba su espíritu enmudeció sus palabras y desde el fondo del corazón brotó un "gracias" e inclinándose en señal de respeto depositó a sus pies dos brillantes lagrimas.

publicado por SISTER às 09:39

Detrás de la pantalla está tu rostro,
      lo imagino...
      Pero quizás no eres como te pienso, ni te sueño.
      
      Entonces adivino...
      
      ¿Tus ojos son marrones,
      para escalar montañas de cariño?
      
      ¿O verdes para correr por las praderas de tu vida sin temor?
      
      ¿O azules para navegar por mares de ternura?
      
      ¿O grises para saber que en ti mi tormenta ya termina?
      
      ¿O arena para poder tenderme en tus playas y descansar?
      
      Con un cordón de plata,
      nuestras almas se unen en el momento preciso,
      ni antes ni después...
      Y en tu palabras te encuentro y me encuentro...
      
      Estás tan cerca y estás tan lejos...
      
      Mi abrazo no te envuelve,
      ni mi beso se encuentra con el tuyo,
      pero yo te siento...
      y sé que tú sientes lo mismo...
      
      Detrás de la pantalla puedo descubrir que tus manos vibran al tocar el teclado,
      y que tu ansiedad es la mía,
      que tus sueños son mis sueños,
      mi esperanza tu esperanza...
      
      A la distancia dos almas se encuentran y sienten y suspiran en un mundo distinto y sorprendente, en donde solo damos paso al sentimiento. .. en donde solo dejamos que fluya sin límite toda emoción... en donde somos como somos, tan reales, tan auténticos...
      
      Estás ahí... Estoy aquí...
      
      Confías en mí... Confió en ti...
      
      Pensar que es tan difícil abrir el corazón a veces, y sin embargo en este mágico mundo podemos hacerlo sin temor, sin pudor, sin límites y por sobre todo podemos ser nosotros mismos en cada palabra...
      
      Redes de amor que unen
      a miles de personas en el mundo... Redes que transportan sentimientos, soledades, ambiciones, dolores y pesares, fracasos y triunfos, lágrimas y sonrisas, aciertos y desaciertos. ..
      
      Redes de ilusiones... de amor...

publicado por SISTER às 09:37

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