Linda tinha 7 anos quando ouviu sua mãe comentar com uma de suas amigas que, no dia seguinte, faria 30 anos.
Jamais linda soubera que sua mãe fazia aniversário. Também nunca a vira ganhar um presente.
Por isso, foi até seu cofrinho, juntou todas as moedas e se dirigiu à loja da esquina.
Procurou um presente que pudesse se encaixar naquele preço. Havia bibelôs, mas ela pensou que sua mãe teria que espaná-los todos os dias.
Havia caixinhas de doces, mas sua mãe era diabética.
Finalmente, conseguiu comprar um pacote de grampos de cabelo.
Os cabelos de sua mãe eram longos e escuros. Ela os enrolava duas vezes na semana e, quando os soltava, ficava parecendo uma artista de cinema.
Em casa, linda embrulhou os grampos em uma página de histórias em quadrinhos do jornal, porque não sobrou dinheiro para papel de presente.
Na manhã seguinte, à mesa do café, entregou o pacote à sua mãe e disse: "feliz aniversário, mamãe!"
Em silêncio, entre lágrimas, a mãe abriu o pacote. Já soluçando de emoção, mostrou ao marido, aos outros filhos: "sabe que é o primeiro presente de aniversário que recebo na vida?"
Beijou a filha no rosto, agradecendo e foi para o banheiro lavar e enrolar os cabelos, usando os grampos novos.
Quando a mãe saiu da sala, o pai aproximou-se de linda e confidenciou: "linda, quando eu era menino, lá no sertão, não nos preocupávamos em dar presentes de aniversário para adultos. Só para as crianças.
E, na família de sua mãe, eles eram tão pobres que nem isso faziam. Mas você me fez ver, hoje, que isso precisa mudar. Você inaugurou uma nova fase em nossa vida."
Depois desse dia, a mãe de linda ganhou presentes em todos os seus aniversários.
Os filhos cresceram. As condições da família melhoraram.
Então, quando a mãe de linda completou 50 anos, os filhos todos se reuniram e lhe compraram um anel com uma pérola rodeada de brilhantes.
Programaram uma festa e o filho mais velho foi quem, em nome dos irmãos, entregou o anel.
Ela admirou o presente e mostrou a todos os convidados.
"Não tenho filhos maravilhosos?" Ficava repetindo de um em um.
Depois que todos os convidados se retiraram, linda foi ajudar na arrumação.
Estava lavando a louça na cozinha, quando ouviu seus pais conversando na sala.
"Bem", dizia o pai. "que lindo anel seus filhos lhe deram. Acho que foi o melhor presente de aniversário de sua vida."
Depois de um breve silêncio, linda ouviu a voz de sua mãe responder docemente: "sabe, Ted, é claro que este anel é maravilhoso. Mas o melhor presente que ganhei, em toda minha vida, foi aquela caixa de grampos. Aquele presente foi inesquecível."
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Os atos que colocam colorido especial nas vidas são pequenos, silenciosos, e podem se manifestar a qualquer tempo.
É suficiente querer, usar a imaginação e deixar extravasar o coração.
Se nunca brindamos alguém com flores, com um cartão escrito de próprio punho;
Se nunca surpreendemos alguém com uma festa surpresa, um presente inesperado, tentemos hoje.
Hoje é sempre o melhor tempo para começar o que é bom, novo e portador de felicidade.
Te quiero tanto que
ni yo lo comprendo
solamente tengo la sensación
que desde el comienzo de los tiempos
eres mía, aúnque no nos encontremos
nunca dejaste ni vas a dejar de ser mía
no comprendo porque el destino nos está separando
de todos modos, no dejas de ser mía
talvez para que en los momentos en que nos encontremos
probemos el amor de la eternidad
para que completemos los tiempos vacíos
cuando lejos pasamos
se, siento que en los tiempos que vendrán
ya no nos separaremos
no nos someterán a este castigo
porque nadie puede ser insensíble a nuestra pasión
y porque nuestro carma va a estar ya terminado
existiendo apenas entre tú y yo...
nuestra eterna unión.
Te quero tanto que
nem eu mesmo compreendo
somente tenho a sensação
que desde o começo dos tempos
és minha, mesmo não nos encontrando
nunca deixou nem vai deixar de ser minha
não compreendo o porque deste destino nos separando
mesmo assim não deixas de ser minha
talvez pra que nos momentos que nos encontramos
provarmos o amor da eternidade
para completarmos os tempos vazios
quando longe passamos
sei, sinto que nos tempos que há de vir
não mais nos separarão
não nos submeterão mais a essa punição
porque ninguém pode ser insensível a nossa paixão
e porque nosso carma nada mais vai dever
a não ser a mim e a você...
nossa eterna união.
Parecia tão real, tocava minha face, beijava meu rosto
Gesto de amor que se eterniza agora em minha lembrança.
A saudade aumentou, e no sonho você falou.
Poucas palavras, soaram depois ao longe...
Nada mais pode dizer, o silêncio imperou!
Quisera eu contigo estar,
Mas Alguém... Luz... Força, a levou...
Em seus fortes braços te carregou...
Sonho lembrança, sonho esperança,
De um dia ir ao seu encontro
E tão forte abraço poder dar,
Minha face receber seu beijo
Seu rosto de amor a me acalentar
E nos seus braços ternos e maternos
Irei me entregar!
… E por que tudo, que é graça, numa
mulher, vive de mãos dadas contigo,
assim se mostra meu amor, ante tua
pessoa, feitiço castiço, que, à beleza,
nada deve. E, um mundo inteiro, me
concede, a teu lado, entre as piteiras
e todas as areias das praias, de onde
nasceram todos os sonhos, presença
por mim desejada, desde o primeiro,
de nossos dias até meu último fulgor.
Teu subtil comportamento, diferente
de toda e qualquer mulher, que gesto
garante, humilde e veraz, faz com que
honra por ti seja feita, não só por mim
mas por todos que te rodeiam, gentis.
À vaidade renegaste, como à injustiça,
de quem falseia sentimentos, perante
indiferença total, do que, lhe possa vir
a dizer, seu coração, nefasto, confuso.
E como as flores, és terra e céu e fogo!
Da força de teus braços, dia a dia labor
não renuncias, que, o luxo, é efémero,
contrariando ideias preconcebidas, de
que a riqueza das coisas, vem por si só
sem luta nem mostras duma grandeza,
que, confira dignidade, a quem aufere,
de tais privilégios. Pessoa de altruísmo,
bem vincado, cedo, tiveste, o teu algoz
sem nada teres feito, por merecer isso,
e, apesar de tudo, não renitiste perdão.
É por tudo isso, que quando vejo no ar,
um belo pássaro, em seu voo, gracioso,
não preciso, de grande ciência, para ter
a certeza, de que és tu. E a tua alquimia
é essa aura mágica, que me apaixonou,
eternamente. E, estejas longe ou perto
de mim, sempre te vejo chegar na linha
da esquina, que irá encontrar-se enfim,
com a casa, de todos os sonhos, donde
a cada passo teu paira no ar um sorriso.
Na angústia que me fustiga a alma
Numa saudade demais pra suportar
Vazios de emoções distantes
Levam minha solidão amante
Ábraçando lembranças em meu palpitar...
Que o abismo que enfrento agora
Seja só de te sentir ausente
Pago a pena de sofrer demente
O amor fugidio, desesperadamente
A distância que eu enfrento sempre
Quando as lágrimas escorrem repentinamente...
Na partida, na nossa despedida
Rolaram emoções dos olhos sofridos
Tu, na certeza da nossa separação
Eu, no desejo de sentida ilusão
Passiva, terna e cheia de paixão
Molharam anseios nesta emoção...
E, refletidas esperanças acalmam
Sendo agora a partida e as mãos tremendo
Corações ansiando sensações estremecendo
Em estertores , de amor, gemendo
Despedida de dois corações sofrendo...
Despedida, eterna despedida
Que não vê só uma partida
Vê também imagem perdida
Do anseio da sua própria vida
Se esfuma no ar só, desvanecida
A vida inteira, só na despedida...
Quando eu morrer em véspera tranqüila,
Num pôr-do-sol de goivos e saudade,
Da velha igreja, que a Madona asila,
O sino grande a soluçar Trindade;
Quando o tufão do mal que me aniquila
Soprar minh´alma para a Eternidade,
Todas as flores dos jardins da vila,
Certo, eu terei da tua caridade.
E, já na sombra amiga do cipreste,
Há de haver uma lágrima piedosa,
A edênica gota, a pérola celeste,
Para quem desfolhou, terno, e as mãos cheias,
O lírio, o bogari, o cravo e a rosa
Pelas estradas brancas das aldeias.
Traço de luz... olhar brilhante,
Aberta ao que a vida traz
Leva a vida adiante,
Com lema de amor e paz...
Muitos ao mundo não dizem a verdade
Mas, com ela é diferente!
Nem sempre transmite a totalidade,
De uma alma de coração ardente!
A riqueza da sua personalidade
A poucos está acessível
E é nas linhas poéticas da idade,
Que a todos mostra seu coração sensível!
Personalidade forte, mente profunda,
Mística, sensível e amor iluminado,
Às vezes fecha-se, calada e muda
Mas, é querida por todos ao seu lado!
Muitas vezes mãe, outras vezes minha filha...
Dose forte e lenta da generosidade,
Ainda mais com a família!
Avó adorada,
Mãe querida,
Amiga amada,
Essa é a sua vida!
Tanto faz
Que sua boca encontre a minha
No desespero da aurora
Desejos molhados
Oh! A inspiração
Deixa um gosto selvagem
Rodopio no vento leste
Paixão pelo planalto
Por onde andar
Por onde viver
Se dentro da mente
A saudade faz buraco
O coelho se esconde
A natureza defende o forte
Enquanto a mágoa
Escorre no coração
A memória é um beijo solitário
Língua a lamber o espelho
Carne a espera da carne
Noite que se desfaz em chamas
De beleza despindo, as áreas circundantes,
terrenos baldios, com seus prédios inacabados,
onde tijolos nus, se misturam, com o ferro
armado, retorcido e à vista, de quem passa,
de há muitos anos, albergam miseráveis
habitações, de inúmeros imigrantes,
oriundos de países, da grande mãe África.
Caminhar, no interior, de um destes prédios,
que deixaram, por acabar, é um risco diário,
mesmo para os que lá «vivem», pois que,
às escadas, falta corrimão e a tão necessária
electricidade, inexistente, de todo.
Então,
conforme se vai subindo, ou descendo, de
um para outro andar, ou simplesmente tentar
sair do edifício, prestes a ruir, resta às pessoas,
procurarem, pelo tacto, as paredes, tentando
equilibrar-se, sentindo, debaixo de seus pés,
tijolos e pedras, caírem estrondosamente, na
boca profunda e negra, do monstro.
Cá fora, saindo do que deveria ser um prédio
habitável, o cenário não melhora, e ali se juntam
as pessoas, perto dos restos distorcidos do ferro e
do aglomerado de tijolos partidos, espalhados
entre montes de areia e de terra ressequida,
rodeados por extensas poças, de água morta, da
cor da lama, que tudo suja e torna intransponível,
o livre movimento, de quem ali reside, e, todos os
dias, se levanta, a caminho de seu trabalho, feito
de uma exploração, intolerável.
Por tudo isso, vivendo entre escombros e sujidade,
das águas o intenso fedor, de onde explodem,
centenas de insectos contaminados, à mistura com
cães, cheios de sarna e de outras doenças, não tendo
mais onde brincar, é que as crianças adoecem, a todo
o instante, enfrentando febres terríveis, sozinhos,
com suas mães, pois que, a maioria, não tem papéis,
para que possam vir a ter uma criteriosa e merecida,
assistência médica, como qualquer ser humano.
Laço aperta
Silêncio atordoa
Batem forte na porta
Dedos soluçam tremulações
Atitutes compram o mar
Não tenho você na imaginação
Não tenho nada/solidão
Flutua uma nuvem escura
Asas longas não cabem no armário
Velejam na imensidão da noite
Cumprimentam o sal
Descansam no pecado carnal
Sabe o que fica aqui
Nada é perfeito nem original
Dizia o poeta quase/bebado
Diabo fuma mas não traga
Venha ao reino do passado
Viver a paixão que se perdeu
Cheque em branco
Canto amargo
Palavra deflora o inimaginavel
Devora o submerso
Tudo esta preso ao universo
Do insignificante ao maiúsculo
No dejes de marchar cuando no hay camino,
Deja que tus pies abran el tuyo,
Ni te detengas cuando se hace oscuro,
ilumina tu andar con la luz que hay en ti mismo.
La oscuridad mas terrible no es la que te rodea,
Sino la que te habita.
Y la luz mas bella no es la que te ilumina desde afuera,
Sino la que se asoma en tus ojos, desde adentro.
No exijas mas luz que la necesaria para ver lo necesario,
Ni mas camino que para andar esta jornada.
El camino mas malo no es tan malo,
Si por mas vas a tu meta,
Y el camino mas bueno no es tan bueno,
Si por mas no llegas a destino.
No sabrás si hay luz mientras tus ojos no se hayan abierto,
Ni sabrás si hay camino mientras tus pies no hayan andado.
Si arde encendida la lámpara en tu interior,
Caminaras en la luz en medio de tinieblas,
Si tu lámpara interior se apaga,
En medio de la luz caminaras a oscuras.
Con todo cariño
Tempo de chorar, tempo de sorrir.
Tempo de amar, tempo de partir.
Tudo tem seu tempo.
Certo é o momento.
Por isto nunca se aflija,
a ansiedade traz terríveis doenças.
Não adianta sofrer pelo que ainda virá,
tenha fé, perseverança... Esperanças.
Para que pensar no amanhã?
Quando o incerto é o que desponta.
Deixe a vida em sua casualidade,
que ela resolve o que precisar,
a vida é sábia, esta é a realidade.
Viver na preocupação de algo por vir.
É como caminhar, sem ter aonde ir.
Dê tempo ao tempo...
Pois, o mestre do acontecimento,
resulta do amor a vida,
em harmonia e agradecimento.
Saiba acolher com amor
o universo e seu firmamento.
Plante boa semente
e colherá excelentes frutos,
seja paciente e sempre atento.
E tudo nesta vida... Dará certo
Tudo, em seu próprio tempo.
Subterfúgio, isso que me veste,
Na hora impar de um querer.
Entretanto entre esquinas a lua.
Rua fria e nua para meus passos,
Escassos, esparsos na imensidão.
Futuro passado, presente perdido.
Banido de uma vontade por hora.
O desejo vencido no vício do olhar.
Da tua boca gulosa
eu quero o tudo ,
a entrega total , a
parte mais gostosa
Da minha boca terás
beijos apaixonados,
mordidas acanhadas,
sedutoras, molhadas.
O grito do amor em
toques de carícias
de bocas e corpos
loucuras e delícias
Palavras sussurradas
pedidas , imploradas
as caricias , também
por mim , esperadas.
Gemidos contidos
sufocados
pelos beijos trocados ,
loucamente,apaixonados
Maravilhas que sinto
Deliciosa explosão
de desmedidos tesão
Delírios e sussurros
de bocas e corpos
di vi di dos em urros
Limiar do prazer
pela provocação atiçada
pelas carícias sugestionadas,
pelas terras virginadas ,
pelas descobertas compartilhadas.
Da tua boca em doce
quero o balbuciar do
meu eterno e te amo,
do seu sempre amar
da leve respiração
do cheiro e sonhar
do gosto que tramo
Da minha boca verás
em movimentos suaves ,
sussurrar palavras de
ternura, paixão, candura
Verdades às vezes duras
mas que busca sintonia
com tua procura . . .
Namoro e descanso
corpos em remanso
cúmplices da paixão
sintonia com a minha
gostosos entrelaçados
paixão que se alinha
Da minha boca receberás
um sorriso de satisfação
ao repousar o corpo
exausto na excitação da
cumplicidade do ato, depois
do regaço em teus braços
