Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

01
Fev 09

Narra uma lenda que um príncipe poderoso caiu em mãos inimigas que decidiram tirar-lhe a vida, condenando-o à forca.

 

Dada sua linhagem nobre, o rei dos inimigos lhe propôs um acordo. Se ele conseguisse decifrar um certo enigma, sua vida seria poupada. Para isso, concedeu-lhe a liberdade de procurar a resposta por três dias.

 

Com a pergunta lhe fervendo na cabeça, o príncipe começou a buscar entre os habitantes do lugar quem o pudesse ajudar a encontrar a solução.

 

A pergunta era: o que mais deseja uma mulher?

 

Ao final do terceiro dia, já desanimado e antevendo sua morte na forca, o príncipe encontrou uma mulher muito feia. Na boca, somente dois dentes. Os cabelos desgrenhados. As vestes sujas. Era chamada por todos, pelo seu aspecto horrível, de bruxa.

 

Ela disse que tinha a resposta. Mas exigia que, tendo salva a vida, ele voltasse e casasse com ela.

 

Não desejando morrer, ele consentiu e ela lhe disse: "o que mais deseja uma mulher é ter soberania sobre a sua vida."

 

Com a resposta, o príncipe teve poupada a sua vida e voltou para casar com a bruxa. Não queria, mas tinha prometido. Triste destino o meu, pensava. Casar com uma bruxa.

 

Entristecido, na noite de núpcias, sentou-se na cama aguardando a noiva de horrível aspecto. Qual não foi sua surpresa quando ela se apresentou belíssima, num vestido branco, com cabelos louros, olhos azuis brilhantes e um sorriso perfeito.

 

Como pode?, Perguntou o príncipe.

 

É que esqueci de lhe falar que durante o dia eu sou bruxa e à noite viro uma linda mulher. Agora, você pode escolher: quer que eu seja bruxa de dia ou de noite?

 

Ele olhou para aquela figura maravilhosa e disse: deixo que você escolha se quer ser bruxa à noite e donzela durante o dia ou o contrário.

 

A noite foi extraordinária. No dia seguinte, ao raiar do sol, o príncipe abriu os olhos e surpreso, viu deitada ao seu lado, a jovem maravilhosa da noite anterior.

 

Como?, Falou ele, você não disse que durante o dia virava bruxa?

 

Meu amor, falou ela, como você deixou que eu decidisse sobre o que quisesse ser e quando quisesse, eu decidi ser donzela de dia e de noite.

 

Lembra que eu lhe falei que o que mais deseja uma mulher é a soberania sobre a sua vida, poder decidir sobre sua própria vida?

 

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No mundo existem pessoas assim. Fora do lar, no contato com as pessoas são excelentes. Gentis, atenciosas, ponderadas.

 

Basta que adentrem o lar para se tornarem déspotas. Gritam, exigem, magoam.

 

Acreditam que o seu lar é seu reino e ali tudo podem fazer, sem limites.

 

Também existem as criaturas que no campo profissional, no trato social são ríspidas, grosseiras, exigentes em demasia.

 

E, no entanto, com a esposa, os filhos são dóceis, educados, prestativos.

 

O que ser, como ser e quando ser é decisão individual. Mas quando optarmos por sermos bons o dia todo, em todo lugar, com todas as pessoas, o mundo se tornará um lugar muito melhor para viver amar e ser feliz.

publicado por SISTER às 13:46

O homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal humorado.

 

Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha iluminava fracamente a sala que ele adentrou. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade:

 

- Mamãe, por que papai está sempre triste?

 

- Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.

 

O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:

 

- Que são negócios, mamãe?

 

- São as lutas da vida, filho.

 

Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez:

 

- Papai fica alegre nos negócios?

 

- Fica, sim, respondeu a mãe.

 

- Mas, então, por que fica triste em casa?

 

Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino:

 

- Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa.

 

- Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações.

 

A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou:

 

- Que pena, hein, mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...

 

Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando.

 

Meu Deus, pensou. Como estou maltratando minha família.

 

E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e lhe convidou:

 

- Filho, vamos brincar?

 

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Não há quem não tenha problemas, lutas e dificuldades. Compete, no entanto, saber administrá-las de forma a que elas não se tornem um fantasma de tristeza, um motivo de auto-compaixão.

 

Mesmo porque ninguém tem somente coisas ruins em sua vida. Ao lado das lutas constantes, existem sempre as compensações.

 

Ter um lar, esposa, filhos, família, pais amorosos é o oásis de paz que a vida nos concede a fim de que restabeleçamos as forças para o prosseguimento do bom combate.

 

A alegria espalha bênçãos onde se manifeste.

 

A alegria pura contamina os que estão em volta. Por isso, recuperemos a coragem na arena de combate que a vida diária nos impõe e vitalizemos a alegria.

 

Quem alimenta tristezas cria para si e para os seus um clima de intranqüilidade que gera enfermidade.

 

Não sejamos semeadores de sombras, antes sejamos como o sol que sorri gentil e tudo ilumina onde se faz presente.

publicado por SISTER às 13:44

Um dia, um advogado famoso foi entrevistado. Entre tantas questões, lhe perguntaram o que de mais importante fizera em sua vida.

 

No momento, ele falou a respeito do seu trabalho com celebridades.

 

Mais tarde, penetrando as profundezas de suas recordações, relatou: "o mais importante que já fiz em minha vida ocorreu no dia 8 de outubro de 1990.

 

Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo que há muito não via.

 

Conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele contou-me que sua esposa acabara de ter um bebê.

 

Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu amigo chegou e lhe disse que o bebê tivera um problema respiratório e fora levado às pressas ao hospital.

 

Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no carro de seu pai e se foi.

 

Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Seguir meu amigo ao hospital?

 

Mas eu não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras.

 

Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.

 

Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez. Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas.

 

Sem dúvida, eles estariam rodeados de familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o que fosse.

 

A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar. Decidi que iria para minha casa.

 

Quando dei a partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis.

 

Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital.

 

Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares. Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta.

 

Não sabia se deveria entregar as chaves, conversar com meu amigo...

 

Nisso, um médico chegou, se aproximou do casal e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando.

 

O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança.

 

Eles ficaram de pé e se encaminharam para a porta. Ao me ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.

 

Meu amigo se refugiou em meus braços e me disse: "muito obrigado por estar aqui!"

 

Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurando seu bebê, e se despedindo dele.

 

Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!"

 

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A vida pode mudar em um instante.

 

Podemos fazer planos e imaginar nosso futuro. Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que esse futuro pode se alterar em um piscar de olhos.

 

Esquecemos que podemos perder o emprego, sofrer uma doença, cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas.

 

Por isso, entre as tantas coisas que nos tomam as horas todos os dias, não esqueçamos de eleger um tempo para umas férias, passar um dia festivo com a família.

 

Uma hora para estar com as crianças, ler para elas, participar de uma festa na escola.

 

E, naturalmente, guardar um tempo para cultivar amizades.

publicado por SISTER às 13:43

Vencido pela profunda angústia da minha mágoa, despertei quando o jovem rosto da manhã adornado de luz e o mar de nuvens viajeiras, me convidaram para o banquete do dia.

 

Levantei e percebi que não fora um pesadelo... A presença da sua ausência era a mais pura e triste realidade...

 

Não sei dizer ao certo se é a presença da ausência ou a ausência da presença, ou talvez seja, simplesmente, saudade...

 

Lá fora tudo respirava perfume e os braços do vento, carregando o pólen da vida, cantavam nos ramos do arvoredo delicada canção...

 

Saí a correr para fora, tentando fugir da furna escura dos meus padecimentos.

 

A presença invisível do bem-amado fazia-me arder em febre de ansiedade, enquanto os pés ligeiros das horas corriam à frente impondo-me fadiga e desconforto...

 

Embriagado pela saudade, meu ser ansiava pela paz...

 

Em vão tentei exaurir as forças para livrar-me da dor, mas não conseguia libertar-me do punhal da melancolia cravado no coração, e da lembrança da sua ausência...

 

Quando, enfim, a tarde se escondeu ao longe das montanhas altaneiras, outra vez tombei em mim mesmo, extenuado e só...

 

Naquele momento desejei que o Todo Poderoso me dominasse com os fortes recursos da soberana misericórdia, livrando-me de mim mesmo...

 

Parecia que não mais suportaria o espinho da saudade cravado em meu peito, já dorido e exausto...

 

A ausência da sua presença queimava as fibras mais sutis da minha alma. E a presença da sua ausência me feria o coração dilacerado e só...

 

A noite devorou o dia, e, ao escancarar a sua boca negra, mostrou a primeira estrela engastada no manto escuro, vencendo as sombras...

 

Minutos depois, miríades de astros brilhantes compuseram o diadema da vitória total da luz...

 

Só então, solitário e meditativo, compreendi como a minha canção de dor chegara ao ouvidos do Criador, que me respondeu em vibrações fulgurantes de esperança à distância...

 

Só então compreendi que não há escuridão que resista a um simples raio de luz, e decidi acender a chama da esperança em minha alma.

 

E só então, pude ouvir o Sublime Cancioneiro do silêncio e Suas melodias repletas de sons e paz, convidando-me a confiar em Seu infinito poder e entregar-me aos braços suaves da esperança...

 

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Se o manto escuro da saudade pesa sobre os seus ombros, ilumine-o com as pérolas da oração sincera em favor do bem-amado que partiu.

 

Preencha a ausência da presença com a lembrança dos momentos compartilhados nas horas alegres, e confie no reencontro feliz.

publicado por SISTER às 13:41

Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.

 

A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.

 

Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.

 

E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro. Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.

 

Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.

 

Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.

 

O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestiona-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.

 

Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:

 

- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.

 

Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada. Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura.

 

A resposta do marido foi curta, mas precisa:

 

- Ela tem de ficar boa.

 

Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta. O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.

 

Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.

 

O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:

 

- Querida, eu vou fazer você ficar boa.

 

- Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.

 

- Porque você representa muito para mim.

 

Houve uma pausa. O pulso dela bateu mais depressa. Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.

 

- Você nunca me disse isso.

 

- Estou dizendo agora.

 

Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.

 

Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse. As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.

 

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É importante saber dizer: amo você! O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.

 

É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.

 

A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.

 

Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.

publicado por SISTER às 13:40

A mansuetude é, por vezes, confundida com fraqueza espiritual, apatia ou indiferença. Pensa-se que a pessoa portadora dessa virtude está impedida de reclamar seus direitos e deve tolerar com passividade todos os abusos.

 

Acredita-se que a mansuetude não combina com o poder, pois este tem se confundido com prepotência, o despotismo e a violência.

 

Contudo, mais uma vez vamos encontrar na natureza lições preciosas a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a mansuetude.

 

Na natureza tudo acontece com poder e silêncio, com um silêncio poderoso; o Sol nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar.

 

Acaricia as pétalas de uma flor sem a ferir, e beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar.

 

As estrelas e galáxias descrevem as suas órbitas com estupenda velocidade pelas vias inexploradas do cosmos, mas nunca deram sinal da sua presença pelo mais leve ruído.

 

O oxigênio, poderoso mantenedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discreto pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença.

 

A luz, a vida e o espírito os maiores poderes do universo, atuam com a suavidade de uma aparente ausência.

 

Como nos domínios da natureza, o verdadeiro poder do homem não consiste em atos de violência física, mas sim numa atitude de presença metafísica; não se trata de fazer algo, mas de ser alguém.

 

Quando um homem conquista o verdadeiro poder, toda a antiga violência acaba em benevolência.

 

A violência é sinal de fraqueza, a benevolência é indício de poder.

 

Os grandes mestres sabem ser severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita mansuetude e benevolência.

 

O Criador, que é o supremo poder, age com tamanha mansuetude que a maioria dos homens nem percebe a Sua ação.

 

Essa poderosa força, na qual todos estamos mergulhados, mantém o universo em movimento, cria novos mundos a cada instante, faz pulsar o coração dos abutres e dos colibris, dos bandidos e dos homens de bem, na mais harmoniosa mansuetude.

 

Até mesmo a morte, mensageira da liberdade, chega de mansinho e, como hábil cirurgiã, rompe os laços que prendem a alma ao corpo, libertando-a do cativeiro físico.

 

Assim se expressa o verdadeiro poder: sem ruído, sem alarde e sem violência...

 

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Sempre que a palavra poder lhe vier à mente, lembre-se do Sol e de sua incontestável mansuetude: nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar. Acaricia as pétalas de uma flor sem a ferir, e beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar.

publicado por SISTER às 13:38

Un dia , allá en el bosque de mis  olvidos
Voy a regar mi planta más preciosa
La de los recuerdos  de mi gran amor
Besaré , oleré  todas las flores que ella hizo florecer
tomaré  cuidado con sus  espinas,
que un dia tanto me  lastimaron
Me quedaré  en el césped   regalándome ,en devaneos
tantos momentos que juntos vivimos
tantos instantes de nuestros cálidos  placeres
Pasaré las paginas  de nuestro album con las imágenes  felices
Me alegraré , releyendo tantos de nuestros  instantes de amor
Las hojas de  nuestros recuerdos
aún color verdes,  tan vivos , que parecen de ese instante
Nostalgias me trajeron a este valle tan distante
Por  cuantos valles estrechos , abismos y  laberintos profundos
Hasta este paraíso  que tenía tanto encanto
a este bosque de recuerdos tan distintos
Sembrados en mis tiempos pasados,
Bajo  ésta sombra , en el césped suave  , de nuestros  tiempos
Me veo el  dia de nuestra  despedida, última partida
Del  dia  en que nuestra  relación  fue mortalmente herida
Parece que fué hace tanto tiempo , y que yá lo tenia olvidado.
 Y eso  yo pensaba  que eran recuerdos muertos .
Me admiré de  sentirlos como estan tan vivos
Pero no  son dolorosos....son  solamente nostálgicos
aunque también son  muy gratos
Un gran amor, podemos un dia, hasta olvidarlo
Pero nunca morirán
ni hoy ,
ni de cerca
ni a lo lejos
vivirán  en  toda nuestra  existencia.

 

publicado por SISTER às 13:36
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      Quando o pensamento...

      é relativo a emoção e a paixão,
      os instintos acompanham
      a passionalidade sem perdão.

      E como as águas perdidas
      em labirintos de destruição...
      Caminham imprevistas, impulsivas
      ...em qualquer direção.

      O sentimento desvairado, arrebatador
      machuca a alma, traz sofrimento,
      em guerra de mágoa não tem vencedor,
      não se fere, em nome do amor...

      Relatividade... Condicionalidade.
      Valores na contra-mão, onde ferir
      ou ser ferido, pode ser escolha
      ou condição... Em campo de aguerrir.

      O tempo e o espaço, do mesmo modo, avançam
      e retrocedem, maturidade e infantilidade,
      também fazem parte do processo de evolução.
      Princípios, egoísmo igualmente vêm da Criação.

      A consciência que nos diga, e sem angústia,
      a depressão é conseqüência quando se culpa,
      a verdade sempre vem em pedidos de perdão.
      Passionalidade, por favor... Sem humilhação.


    

publicado por SISTER às 13:35
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      Quando a emoção tem a porta aberta...
      dos instintos acompanhada
      A insensatez se faz presente, transtornada
      Sobriedade e racionalidade perdida

      Como uma represa rompida
      Onda de destruição... solta
      Tragédias não previstas, impulsivas
      Ações passionais, desmedidas

      Ferimentos descabidos, intempestivos
      Dores, magoas, lágrimas... vitimas sem culpas
      Vitimas de iras incontidas, ressentidas
      Atingidos por atos perdidos, sem bridas

      Passionalidade... valores em transgressão
      Animalidade em evidência raivosa, negação
      Moralidade em processo de extinção
      A voz da ignorância, perda da formação

      Rebeldia contra a evolução, retrocesso
      Pior que infantilidade, que falta educação
      Falta de princípios, egoísmo em exaltação
      Ambições desmedidas, anseios recriminados

      No retorno da consciência, a angustia
      a depressão, arrependimentos, culpa
      Os pedidos imperdoáveis de perdão
      Passionalidade frustração da verdade... da razão.

publicado por SISTER às 13:31
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      Quando o sentimento vem a tona

      e explode a paixão,

      a vida se torna sensível

      na mais profunda exatidão.

      Do olhar nada escapa,

      E tudo se torna mais belo.

      Flutua na mente emoção.

      No descolorido existe mais cor.

      Arrepios, suor repentino,

      do frio, ao extremo calor.

      O corpo experimenta o sublime,

      de viver na harmonia.

      Do tão falado amor.

      Mas como retribuir tal experimento,

      se não for com ele mesmo...

      Paixão com paixão se paga.

      Diz o eterno ditado,

      Quem ama, não quer saber de mais nada.

      Só de ter a pessoa amada ao seu lado.


    

publicado por SISTER às 13:30
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Nada do passado, vai voltar a ser, como antigamente. isto é ponto acertado.
Pela força do crescimento e migração, amigos de outrora, foram
ficando para trás, trilhando novos caminhos e ditando, uma nova ordem, para as suas vidas, enquanto outros, tomavam o seu lugar, de honra.


Em tudo na vida, temos de aprender a ser flexíveis e nada saudosistas, adaptando-nos às novas circunstâncias, com inteligência e, porque não, com um tanto de egoísmo, que deve ficar connosco, de forma implícita, sem que passemos, para o nosso dia-a-dia, algum inconformismo, do que um dia tivemos, em nossas mãos, e, supusemos perdurar, enquanto foi seu, o seu tempo, porque agora, a outras pessoas, devemos total respeito e gesto bem vincado.


Sempre disse, que, "recordar é fazer do passado, mais do que o presente, tem de útil ". Tão simplesmente, porque a vida não pára, nem vive de recordações, pois estas, vivemo-las, de um, para o outro dia. E passada a regência, de nosson ser criança (que ainda vive em nós), há que dar lugar, a que a nova flor, sem qualquer tipo de impedimento, venha a crescer, livremente, fruto de nosso labor e entrega, àquilo que somos, não ao que fomos.


Nos criaram para ser, nunca para ficar estagnados, olhando para trás, com pena de nós próprios. É pois, enquanto vivos, que devemos dar-nos importância, assim como aos demais, enquanto aqui estão, e que, tantas das vezes, são por nossas pessoas, tratados inconvenientemente, pelo que posso chamar, de arrogância ou indiferença, convencidos que estamos, de nosso valor, que, sem que nos demos conta, ainda está em plano, de puro crescimento.


Então se não tratamos bem, os que agora estão vivos, se não choramos por eles, não encontro, nenhum sentido lógico, para que o façamos, num cemitério, quando da morte de alguém. Pois tudo isso, sempre me soou a falso, como ter quadros na parede, de pessoas defuntas. É em vida, que devemos mostrar, o nosso mais profundo civismo e agradecimento e recto amor, dando o que temos e não temos.


Não que não se sinta a partida de alguém, que nos é querido, mas lá que há muita mentira, actores de momento, disso. não tenho dúvidas.


Enfim, crescer e aprender, perpetuamente. E viver para hoje, para hoje colher. Esperando, com toda a esperança, que o fruto, persista em se formar.
Quem sabe, o que nos trará o futuro, se a nós e aos outros, bem cuidarmos?


Como disse acima: nada do passado, vai voltar a ser, como antigamente.



 

publicado por SISTER às 13:29

      Desse-me a vida um espaço
       entre as dimensões...
      uma entrada...
      um portal...
      por onde eu escapasse...
      Onde pudesse transpor...
      e por instantes planasse,
      leve
      como qualquer ave...
      luz
       como qualquer estrela...
      a refletir de mim,
      o amor que ainda não amei,
      aquele amor que entregarei,
      ao poeta que ainda não me viu
      nem me chamou pelo nome que já adorei...
       senha que me ocultará
      do que hoje ainda é triste,
      frio e acre!...

      Ah! desse-me a vida,
      um átimo...
      um breve...
      um fio...
      um triz!...
      para que eu atravessasse
      paredes dimensionais e
      planando divisasse no infinito
      aquele alguém a quem entoarei
      o salmo de minha ternura,
      em compasso feliz!



     

publicado por SISTER às 13:27
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      Ouça essa cantiga antiga
      do tempo da nossa adolescência
      Com sentimento ,cheia de emoção
      Um canto de saudades
      Um Lamento
      Levado pelo vento
      Aos ouvidos teus
      Para que venhas logo
      e acabes com a dor da tua ausência
      Que o destino desenvolva uma trama
      livrando-nos do anseio de quem ama
      Juntos,como sempre sonhamos
      Nosso amor possa exalar perfume de flores
      pela eternidade.

publicado por SISTER às 13:26

      Descalça por sobre a relva, pote na
      cabeça, mãos à cintura,
      caminhar gracioso, todas as manhãs,
      rumas directo à fonte, de suas águas
      cristalinas, e ali ficas, por momentos,
      escutando, o som da natureza e o
      galanteio dos rapazes,
      enfeitiçados pela tua singela beleza.


      Como que, envergonhada, a meio,
      a tantas palavras, dirigidas à tua pessoa,
      apercebeste do súbito fluxo do sangue,
      indo instalar-se rapidamente,
      no teu rosto, feminino.


      Não perdendo a compostura,
      já com o pote, cheio de água, sem mostras
      de qualquer esforço, leva-lo à cabeça, e,
      encontrado o equilíbrio certo,
      sem olhar para trás, um instante sequer,
      de novo, mãos à cintura e de
      pés descalços, por sobre o fresco da relva,
      gradualmente caminhas, de volta à aldeia.


      E chegada a noite, aberta a janela, de
      teu quarto, apaixonadamente aguardas,
      que de entre os arbustos,
      surja a figura, de teu desejado poeta.



   

publicado por SISTER às 13:24

                  Quem tudo dá, tudo perde, cedo ou
                  tarde. A verdade e a fidelidade, por serem
                  coisas tão escassas, no comportamento,
                  de apenas algumas, poucas pessoas, que seguem
                  esses valores, como ideais, a preservar, são
                  vistas com desconfiança, num mundo, onde a
                  entrega, por inteiro, é tida, como algo de
                  contranatural, e, motivo, de menosprezo.


                  O ciúme tem seu nome gravado, como o
                  provocador, dessas intolerâncias, e,
                  quanto mais os anos passam, mais esse
                  sentimento, se apodera das pessoas, e
                  a flexibilidade e o raciocínio, correcto, perdem
                  todo o contacto viável, com a realidade, não
                  importando o que faças, pelo outro, ainda que
                  te movas, para esclarecer e tirar dúvidas.


                  Perde-se o clamor, antes tão desejado, assim
                  como qualquer tipo, de valorização, diante
                  do que digas, às vezes, exasperadamente,
                  tentando fazer entender-te, e veres, que do outro
                  lado, a pessoa, a quem te diriges, nada aceita
                  do que falas, pois que, à partida, leva má
                  impressão tua, de opinião antecipada, que não
                  escuta nada, do, que, a ela, falando, lhe deixas.


                  Podes chorar (talvez chorem os dois), ainda que
                  invertam todo o sentido, do que dizes, indo
                  buscar palavras, totalmente fora de contexto, de
                  quando as proferiste, apenas porque não se
                  consegue mais dizer, “acredito em ti”. Mas apesar
                  de tudo isso, quem ama, não deixa de amar, e,
                  em sua solidão, espera, que a verdade vença
                  e que todas as mostras de amor, venham a vingar.


                  Aquele, que do outro desconfia, é de si próprio,
                  que guarda desconfiança! mas muitas das vezes,
                  tudo isto tem a ver, com os maus amigos, que,
                  tentam, por todos os meios, minar o amor, de
                  duas pessoas, para assim conseguirem, seus vis
                  intentos, roubando para si, o que nada fizeram, por
                  merecer, a não ser insistir na hipocrisia, insinuando-se
                  descaradamente, perante o outro, em falsa modéstia.



            

publicado por SISTER às 13:22

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