Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

30
Jan 09

A noite me envolve,
Sinto a morte chegar!
É tempo de o poeta morrer!
Não tenho poemas a terminar,
Nem o poder de parar.
O medo profundo do desconhecido
É pior que um amor desaparecido!

Fecham-se meus olhos para sempre!
Só vejo as flores de meu caixão!
Não poderão mais encontrar
As palavras erradas
Que falam de amor e paixão,
De desafios talvez inteligentes
Para ninguém se importar

Quando se atravessam
Com palavras não desejadas.
É certo que podem ser idiotas
O suficiente para não perceber,
Mas as mentiras ou verdades
Estão presentes em meus versos.

O quanto eu quisera falar!
Mas meu EU não atingiu a meta
De tantas palavras despejadas.
Por tudo isso, hoje,
Está morrendo um poeta.

publicado por SISTER às 12:46

ainda quero lembrar

do doce mel de sua boca

do gosto gostoso de sua pele

do gostinho que me deixou quase louca





ainda quero lembrar

de sua voz macia

do carinho contido nas palavra

de seu jeitinho menino-poesia





ainda quero lembrar

de que não posso escrever um poema

sem colocar a paixão suprema

e minh'alma

neste eterno dilema

grita

esbraveja

acredita

aflita

medita



...só... de vez em quando...


 

publicado por SISTER às 12:41

      Um dia não muito longe
      no tempo da minha emoção
      um amor como a primavera
      que floria de muita alegria
      ocupou meu coração...

      Havia uma mulher corajosa
      e um valente coração...
      Esta mulher cresceu
      e, no seu peito explodiu,
      o amor mais ardente,
      a chama mais eloquente,
      o maior dos sentimentos
      que se tornou prioritário
      em todos os seus momentos...

      Mas chegou um outono inesperado
      que jogou as folhas do meu amor
      para todos os lados...
      Ah! Eu queria um amor primavera
      que se aquecesse no verão
      e, quando no outono da vida
      estivesse crescido e alimentado
      para no inverno
      ter sempre meu amado ao seu lado...

      Havia um amor mais puro
      qu se transportou para o futuro
      na esperança de alcançar
      o amor que ele queria amar....
      Havia uma mulher nascente...
      Hoje há uma mulher presente...

publicado por SISTER às 12:39

      Lanço-te meu último olhar
      neste arco-íris preto e branco
      entre nuvens cinzas no ar
      nestes meus versos hoje mancos

      Lanço-te meu último olhar
      com lágrimas do desencanto
      salobras gotas a rolar
      dos meus olhos ( pelos cantos)

      Lanço-te meu último olhar
      da janela da poesia
      deixo versos soltos no ar
      restos rotos de fantasias.

      Lanço-te meu último olhar
      quem sabe o queiras contigo guardar.

publicado por SISTER às 12:38

      No teatro da vida gira o mundo
      sucedem-se as cenas sem cessar
      até o entre-ato vir pausar
      o texto fugaz, o texto profundo

      Fecha-se a cena, já cai a cortina:
      lá na platéia o silêncio patente;
      aqui, na coxia, o pulso latente,
      pede; insistente, por adrenalina.

      Hora do parto, já parto agora,
      a alma chora a futura saudade,
      sente o hades na sua penhora.

      Abre, Pandora, a caixa do destino,
      Já deixo a cena, nem cedo nem tarde,
      Já parte o vate c'o seu desatino.

publicado por SISTER às 12:36

29
Jan 09

Ela era uma velhinha que morava sozinha, em uma grande casa. Não tinha amigos porque, ao longo dos anos, ela os vira morrer, um a um.

 

Seu coração era um poço de saudade e de perdas. Por isso, ela decidira que nunca mais se ligaria afetivamente a ninguém.

 

E, para se lembrar que um dia tivera amigos, passara a chamar as coisas pelos nomes dos amigos que haviam morrido.

 

Sua cama se chamava Belinha. Era grande, sólida e confortável. Mesmo depois que ela se fosse, Belinha continuaria a existir.

 

A poltrona confortável da sala de visitas se chamava Frida. Haveria de durar muitos anos mais.

 

A casa se chamava glória. Tinha sido construída há mais de cem anos, mas não aparentava mais que vinte. Era feita de madeira muito forte, vigorosa.

 

E o carro, grande, espaçoso se chamava Beto. "Haveria de servir", pensava a velhinha, "para alguém, depois de sua morte".

 

E assim vivia a velhinha solitária.

 

Certo dia, quando estava lavando a lama de Beto, um cachorrinho chegou no portão. O portão não tinha nome, porque ela achava que ele logo teria que ser substituído. Suas dobradiças estavam enferrujadas e a madeira apodrecida.

 

O animalzinho parecia estar com fome e ela tirou um pedaço de presunto da geladeira e o deu ao cão, mandando-o embora.

 

Porém, no dia seguinte, ele voltou. E no outro e no outro. Todos os dias, ele vinha, abanava o rabo e ela o alimentava, mandando-o embora.

 

Ela dizia que Belinha não comportava um adulto e um cachorro, que Frida não gostava que cães sentassem nela e glória não tolerava pêlo de cachorro.

 

E Beto? Bom, esse fazia os cachorros passarem mal.

 

Um ano depois, o animal estava grande, bonito. E tudo continuava do mesmo jeito. Até que um dia ele não apareceu.

 

Ela ficou sentada na escada, esperando. No dia seguinte, também. Nada.

 

Resolveu telefonar para o canil da cidade e perguntar se eles tinham visto um cachorro marrom. Descobriu que eles tinham dezenas de cachorros marrons.

 

Quando perguntaram se ele estava usando coleira com o nome, ela se deu conta que nunca dera um nome para ele.

 

Sentou-se e ficou pensando no cachorro marrom que não tinha coleira com um nome. Onde quer que estivesse, ninguém saberia que ele tinha de vir todos os dias até seu portão para que ela lhe desse de comer.

 

Tomou uma decisão. Dirigiu Beto até o canil e falou para o encarregado que queria procurar o seu cachorro.

 

Quando ele lhe perguntou o nome do cachorro, ela se lembrou dos nomes de todos os amigos queridos aos quais havia sobrevivido.

 

Viu seus rostos sorridentes, lembrou-se de seus nomes e pensou em como fora abençoada por ter conhecido esses amigos.

 

"Sou uma velha sortuda", pensou.

 

"O nome do meu cachorro é Sortudo", disse.

 

E gritou, ao ver os cães no grande quintal: "aqui, Sortudo"!

 

Ao som da sua voz, o cachorro marrom veio correndo. Daquele dia em diante, Sortudo morou com a velhinha.

 

Beto parece que gostou de transportar o cachorro. Frida não se incomodou que ele sentasse nela. Glória não ligou para os pelos do cachorro.

 

E todas as noites Belinha faz questão de se esticar bem para que nela possam se acomodar um cachorro marrom Sortudo...e a velhinha que lhe deu o nome.

 

................................

 

Não temamos nos afeiçoar às pessoas. Ninguém consegue viver sem amor, sem amigos, sem ninguém.

 

Não nos enclausuremos em solidão, nem percamos a oportunidade extraordinária de amar.

 

Amemos a quem nos rodeia. Também à natureza e os animais, recordando que tudo é obra do excelente pai que nos criou.

publicado por SISTER às 08:17

Grande sabedoria é saber olhar a vida com olhos de ver. Enxergar as coisas de maneira diversa da habitual. Ir além das aparências.

 

Nós não somos apenas ossos, músculos, tendões, unhas, cabelos, sangue. Somos tudo isso e mais a essência, o espírito.

 

É essa essência que nos faz ficar doentes ou recuperar a saúde de uma doença sem bons prognósticos.

 

Assim, não se pode imaginar medicina sem os remédios, bisturis, equipamentos, poções. Mas, a essência não pode ser esquecida.

 

Dr. Josh era um talentoso cirurgião oncológico. Depois de alguns anos, começara a ter problemas.

 

Mal conseguia se levantar da cama todas as manhãs porque sabia que iria ouvir as mesmas queixas, dia após dia.

 

De tanto ouvir falar de dores e assistir ao sofrimento, deixara de se importar.

 

Para que tudo aquilo, afinal? Muitos pacientes ele nem conseguia que se recuperassem.

 

Então, uma amiga lhe observou que ele precisava ter novos olhos. O importante não era mudar de hospital, de atividade. Era ele olhar o mesmo cenário, de forma diferente.

 

E lhe sugeriu que, a cada dia, durante 15 minutos, ele rememorasse os acontecimentos e respondesse a si mesmo: "o que me surpreendeu hoje? O que me perturbou ou me emocionou hoje? O que me inspirou hoje?"

 

Ele ficou em dúvida, mas tentou. Três dias depois, a única resposta que conseguia dar para as três questões era nada, nada, nada.

 

A amiga lhe sugeriu que ele olhasse as pessoas ao seu redor como se fosse um escritor, um jornalista, ou quem sabe, um poeta. Procurasse histórias.

 

Seis semanas depois, Josh encontrou-se com ela outra vez e lhe falou das suas experiências. Estava mudado. Sereno.

 

Nos primeiros dias, a única coisa que o surpreendera tinha sido o tumor de algum paciente que diminuía ou regredira poucos centímetros.

 

O mais inspirador, uma droga nova, ainda em experiência, a ser ministrada aos pacientes.

 

Certo dia, observando uma mulher de apenas 38 anos, que ele havia operado de um câncer no ovário, tudo mudou.

 

Ela estava muito debilitada pela quimioterapia. Sentada em uma cadeira, tinha ao seu lado as filhas de quatro e seis anos. As duas meninas estavam bem arrumadas, felizes e amadas. "Como ela fazia aquilo?"

 

Aproximou-se e lhe disse que a achava uma mulher maravilhosa, uma mãe fora do comum. Mesmo depois de tudo o que havia passado, ele observava que havia dentro dela algo muito forte. Uma força que a estava curando.

 

A partir daí, ele começou a perguntar aos pacientes o que lhes dava forças na sua luta contra a doença.

 

As respostas eram muito diversas. O importante é que ele descobriu que tinha interesse em ouvir.

 

Se antes já era um excelente cirurgião, deu-se conta de que agora, e somente agora, as pessoas vinham lhe agradecer pela cirurgia. Algumas até lhe davam presentes.

 

Mudou o seu relacionamento com os doentes. Contando tudo isso para a amiga, ele retirou do bolso um estetoscópio com seu nome gravado e o mostrou, comovido. Presente de um paciente.

 

Quando a amiga lhe perguntou o que é que iria fazer com aquilo, ele sorriu e respondeu: "Ouvir os corações, Rachel. Ouvir os corações."

 

..........................................

 

Todas as vidas têm um significado. Encontrar o sentido das coisas nem sempre é fazer algo diferente. Por vezes, é somente enxergar o cotidiano, a rotina de uma forma diferente.

 

A vida pode ser vista de várias maneiras: com os olhos, com a mente, com a intuição.

 

Mas a vida só é verdadeiramente conhecida por aqueles que falam e ouvem a linguagem do coração.

publicado por SISTER às 08:15

      Que não sabe plantar
      cuidar, e cultivar
      o coração do ser amado
      não sabe o que esta a perder

      Pode até frutos colher
      frutos nem tão viçosos
      de polpas nem tão doces
      e colheita que o custo não paga

      Mas se você souber cuidar
      respeitar, amar, em forma de carinhos
      fertilizar, em forma de caricias irrigar
      até as folhas ganham novas cores

      A Face nem precisa maquiar
      porque o coração sabe enfeitar
      o brilho dos olhos fascinar
      o sorriso iluminar

      Os frutos que pode colher
      não dá nem pra você imaginar
      tem sabor de o enfeitiçar
      uma doçura de o embriagar

      Um sabor celeste você vai provar
      Um perfume divino vai te encantar
      Desses frutos vai se viciar
      Ao teu corpo, vai purificar

      Cultive com amor o coração do seu amor
      Ele nunca vai deixar de ser fértil
      Sempre flores viçosas vão brotar
      E de Amor e Paixão te felicitar


 

publicado por SISTER às 08:13
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      Consigo ver quantas caídas já superei.
      O quanto aprendi nesta vida
      atribulada e sofrida, mas que tanto
      me ajudam crescer espiritualmente.

      Não posso, não devo ficar parada...
      Quando tropeço e caio, choro e oro...
      levantando com força de prosseguir!

      Não posso parar tenho sonhos...
      Que me impelem a continuar crendo
      fielmente que todos serão realizados!

      Para manter puros meus sentimentos.
      Não posso permitir que orgulho,
      e ressentimentos, dominem minha mente
      e coração, não bebo desse cruel veneno.

      Creio que há um Deus Maior ,
      que nos ama e nos perdoa antes mesmo
      que peçamos, já estamos perdoados
      Por Seu Amor Infinito!!!

      ELE conhece ...
      Todos nossos erros e acertos...
      E todas as coisas visíveis e invisíveis
      estão sob Sua Divina Sabedoria.

      Louvando, adorando a Deus...
      Sinto profundamente, a beleza
      do Poder da Bondade Divina!!!

      Creio que nosso Deus Rei e Senhor
      Olha por nós com Amor Infinito
      todos os dias de nossas vidas!
      ELE jamais nos abandona!!!


 

publicado por SISTER às 08:11

                                La canción de la supervivencia
                                se canta llamando
                                todo y todos...
                                Los que siempre dicen
                                que esta vida es sólo una batalla...
                                Hay los que quieren vivir
                                en las habitaciones oscuras y sufren...
                                El sufrimiento es una lesione 
                                y elle nos encina a comprender
                                lo que estamos haciendo de errado
                                y  el porque de tanto sufrimiento?
                                Nuestro cuerpo avísanos cuando algo está mal...
                                Se hay dolor de cabeza y se tomamos una pastilla
                                no tenemos conciencia del porque del dolor...
                                Es como decir al cuerpo
                                que no se comprende lo que ello quiere...

                                 Cuando duele la cabeza
                                es siempre un proceso de auto devaluación...
                                Vamos a conocernos para responder
                                 a las preguntas de nuestro cuerpo...
                                Y así puede cantar
                                la canción de esperanza
                                de que siempre está en el aire... 

publicado por SISTER às 08:10

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