Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

11
Jan 09

Vivemos um momento na face da Terra que, por vezes, parece que todos os valores morais estão em baixa.

 

E você, que está buscando construir suas mais nobres virtudes, em muitos momentos se sente enfraquecido pelo próprio mundo à sua volta.

 

Quando age com honestidade, comentam que você é tolo, que está remando contra a maré, em vez de fazer o que todo mundo faz. Mas se você quer ser grande perante sua consciência, seja honesto mesmo assim.

 

Se procura balizar seus atos na justiça, ouve que essa atitude é a de um alienado, vivendo num mundo em que vence sempre o mais forte. No entanto, seja justo mesmo assim.

 

Se está construindo um lar apoiado nas colunas sólidas da fidelidade, é comum ouvir gargalhadas insanas ou comentários maldosos a respeito do seu comportamento. Seja fiel mesmo assim.

 

Quando seu coração se compadece, diante dos infelizes de toda sorte, não falta a zombaria daqueles que pensam que cada um deve pensar em si próprio, ignorando os sofrimentos dos irmãos de caminhada. Tenha compaixão mesmo assim.

 

Se você dedica algumas horas do seu dia, voluntariamente, em favor de alguém, rico ou pobre, que precisa da sua atenção e do seu carinho, percebe as investidas da maldade daqueles que pensam que nos seus atos há uma segunda intenção. Seja fraterno e solidário mesmo assim.

 

Quando você age com sinceridade, com lealdade, é comum ser taxado de insensato, fugindo do comum em que muitos usam de subterfúgios mesquinhos para conseguir o que desejam. Seja sincero e leal mesmo assim.

 

Se, diante das circunstâncias do dia-a-dia, você revela sua fé em Deus e em Suas soberanas Leis, e é chamado de piegas ou crédulo, mantenha sua fé mesmo assim.

 

Se em face de tantos desatinos no campo da sensualidade e na falta de decoro que assola grande parte dos seres, você deseja manter-se íntegro e recatado e é chamado de louco mantenha-se íntegro e recatado mesmo assim.

 

Quando aqueles que se julgam acima do bem e do mal tentam apagar a chama da esperança que você acalenta no íntimo, afirmando que a esperança é a ilusão da mediocridade, mantenha a esperança mesmo assim.

 

E, por fim, mesmo que alguém tente roubar a sua coragem de continuar lutando e acreditando em dias melhores, mantenha sua coragem e continue acreditando mesmo assim.

 

Ao findar sua jornada terrestre, e só então, você poderá contemplar a ficha de avaliação do seu desempenho. Somente você será responsabilizado por seus atos. E tenha a certeza de que todos aqueles que tentaram desviá-lo do caminho reto não estarão lá para lhe dar apoio...

 

.......................................

 

Madre Teresa de Calcutá, dentre tantos conselhos preciosos que legou à humanidade, deixou um conselho especial para aqueles que desejam construir na intimidade as mais nobres virtudes, dizendo:

 

"Muitas pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas. Ame-as, mesmo assim."

 

"Se você tem sucesso em suas boas realizações, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos. Tenha sucesso, mesmo assim."

 

"O bem que você faz será esquecido amanhã. Faça o bem, mesmo assim."

 

"A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável. Seja honesto, mesmo assim."

 

"Aquilo que você levou anos para construir, pode ser destruído de um dia para o outro. Construa, mesmo assim."

 

"Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda, mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar. Ajude-os, mesmo assim."

 

"Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar. Dê o que você tem de melhor, mesmo assim."

publicado por SISTER às 11:22

      Quando o sol brilhou mais alto e o céu
      clareou e todos os azuis, correram por
      todos os azuis possíveis, entre o verde
      e o branco anilado, foram meus olhos



      quem te adivinharam, porque logo eu
      te supus, ainda que, ao longe, viesses.
      Porém dúvidas então não tive quando
      chegaram até mim tuas letras de ouro



      cinzeladas por mãos delicadas e firmes
      dizendo-me que havias chegado enfim.
      E numa rara alegria, prontamente toda
      a saudade desapareceu sem queixume.



      E ali estávamos nós de novo lado a lado
      e então éramos como a uma flor, corola
      abrindo-se plena de amor e mui carinho
      de volta ao jardim urdido por vera união.




    

publicado por SISTER às 11:21

                  Numa sensualidade, nascida, pelas mãos
                  do artesão, conjugando sensibilidade e
                  refinado oficio, ao toque,
                  quase imperceptível, de dois copos de cristal,
                  de encontro aos lábios semi-abertos,
                  numa degustação antecipada, bebe-se
                  ventura e saúde, como desejo primeiro,
                  para que a consumação, desses anseios,
                  sejam uma realidade, para o novo ano. 


                  Casais saem à rua, para logo, regressarem
                  a casa, reservando esta noite, só para eles,
                  e, a libido, toma conta de seus corpos e
                  fantasias, onde tudo lhes é permitido, e, as
                  sedas e cetins, afirmam-se, roçando pelas
                  cortinas, num erotismo, à luz de velas e da
                  pouca claridade, entrando, pelas janelas abertas,
                  dando vida ao piano, onde repousa o vinho,
                  e, as mãos, unificam-se, numa subtil carícia.


                  Não muito longe, dos chamados, mundos
                  industrializados, a fé exacerbada, ainda
                  move, milhares de pessoas, que, ao invés,
                  de comemorarem mais um ano novo, se
                  vêem na iminência, de antigos confrontos,
                  e, as ruas, vestem-se de vermelho sangue,
                  derramado por uma bala assassina, não
                  importando, se mulher, velho ou criança,
                  que, por acaso, festejava, emotiva mutação.


                  Porém esta é uma realidade, em espaços e
                  países diferentes. Mas ainda assim, no meio
                  deste caos (não tão longe de nós), em certas
                  casas, enchendo-se de coragem, pessoas,
                  retirando das paredes, quadros de familiares,
                  prestam-lhes uma última homenagem,
                  no decorrer do ano velho, e, renovados
                  tributos, ao som da meia-noite, que os sinos
                  assinalam, anunciando a hora da ceia.



            

publicado por SISTER às 11:20

                  Quisera eu ser um poeta, para só
                  assim, levar capacidade, de me
                  transformar, num belo pássaro,
                  daqueles, que nunca se cansam,
                  planando por cima das ondas do
                  mar, quais flechas, lançando-se
                  às águas, buscando o novo peixe.


                  E entre o rebentamento das ondas,
                  desde o nascer do sol, até ao sol se
                  pôr, ali fazer minha vida, entre
                  rochas e espuma, qual fosse então um
                  cavalo, que em liberdade corresse, em
                  uma verdejante planície, escutando ao
                  longe, o som sumido, do abismo.


                  Não resistindo, ao apelo, do imenso
                  rio, entro cada vez mais, mar adentro,
                  desafiando temíveis ondas e ventos,
                  que, quase, me derrubam, do céu,
                  até ao azul profundo, mais abaixo,
                  que tudo sacode, à sua passagem,
                  causando enorme temor, só de ver.


                  Tal imperturbável, senda da natureza,
                  apesar de tudo - e nascido que fora,
                  para ser um albatroz -, era apenas a minha
                  vida e que eu havia escolhido, pela
                  pena do poeta, que, obra realizada,
                  partiu, para nunca mais, aquém mar,
                  ou além-mar, indo satisfazer fantasias.


                  Bem-dito, sejas, ó poeta! que acolhes,
                  dentro de ti, infindáveis mundos,
                  fazendo do banal, algo indescritível e
                  de imenso valor. Trazendo sonhos, a
                  quem há muito, já os perdeu, ante a
                  dura realidade, onde a tua imaginação
                  criadora, tem de ser cultivada, sempre. 



                 

publicado por SISTER às 11:19

Em cada um de nós
Está a forte presença de quem se foi e raízes deixou.
A marcante vida que houve agora é apenas saudosa lembrança
Mas dessas e de outras é que se faz nosso viver
Cheio de esperanças em que um dia nos reencontraremos
Poder sentir o abraço gostoso e o amor que outrora nos uniu
Assim vivo, assim sigo
Nossos laços são nossos elos
Indestrutíveis no amor.



 

publicado por SISTER às 11:18

                 Como chuva leve de outono percorro seu corpo
                  No calor do verão cresce a imensa paixão
                  O frio do inverno une nossos corpos
                  Aquece com nosso amor, sonhos, entrega e devoção.
                  A primavera surge com ela as flores multicores
                  E assim enche de alegria o nosso viver.
                  Vivemos para o amor, doce e terno amor!
                  A manhã nasce, pássaros cantam
                  Celebram a vida que ressurge em mim
                  Vida que está em você
                  E me faz querer viver
                  Pois nosso amor é chama
                  Nos faz cada dia mais querer e se ter.


                

publicado por SISTER às 11:16

                  Surges no fim do dia com o arrebol!
                  Vejo, num clarão, teu vulto alado...
                  Teu manto flutua na fulgência do sol
                  Como brisa suave, pousas a meu lado!

                       Envolta num véu cor de açucena...           
                  Esparges o perfume dessa pura flor!
                  Cai dos teus olhos uma lágrima amena
                  Que foi no passado fragrância de amor!

                  Chilreiam os pássaros, o dia se vai!
                  Num tom rosicler teu vulto se esfuma.
                  Fico só, na penumbra, a noite já cai!

                  Chegas do Além, sempre ao fim da tarde!
                  Numa brisa amena me deixas teu beijo...
                  Que é pranto duma eterna saudade!

publicado por SISTER às 11:14

      Todos os sonhos, estão comigo.
      Pródiga imaginação, que me
      faz tenaz, ante todas e
      quaisquer, dificuldades. 


      Por meu sonho e vontade,
      é que cumpro caminho contigo,
      completados que estão,
      quase dois anos.


      E se me sonho e saio de mim,
      sou apenas, outro alguém,
      que vive em minha pessoa,
      em permanente conflito.


      Por isso divago, pelo mundo,
      em meus pensamentos,
      até alcançar, certa destreza,
      no saber lidar, com a sabedoria.


      Mas, no essencial, o que
      nasceu comigo, cresceu e
      enraizou; o que vive, em meu
      coração, mantém propósito.


      Propósito e primazia. Não ficando
      parado porém, numa só
      realidade, que apenas serve, para
      tolher, excelso crescimento.


      Por isso sou muitos, que não foge
      à verdade primeira, mas, que,
      também, não se ausenta, de se
      questionar, ante sua real falência.


      Porque tudo que escrevo, sou eu,
      vivenciando o crer, dos demais,
      que aprendendo fui, a conhecer,
      até à minha própria indigência.



   

publicado por SISTER às 11:13


                  Amanhecendo, com aquela brancura
                  típica, após cada nevão,
                  logo as crianças aproveitaram, para
                  jogarem bolas de neve, uns aos outros,
                  num riso tão contagiante como sua
                  própria inocência, de quem vê, pela
                  primeira vez, nevar perto de suas casas.


                  Enquanto isso, os mais graúdos,
                  não se podendo dar a esses pequenos
                  luxos, puseram mãos ao trabalho,
                  retirando de seus carros, o gelo, onde
                  se havia formado, uma capa intensa,
                  de alva brancura, gelando-lhes as mãos,
                  no contacto com esta.


                  A manhã, por assim dizer, estava para
                  gente, de sangue quente, pois, que,
                  juntando-se ao frio, um vento arrepiante,
                  subindo-lhes, pelas costas acima, 
                  em momento algum, sossego lhes trazia,
                  e, mexer na água fria, nesta altura,
                  era tudo, o que de bem dispensavam.


                  Entretanto, e, enquanto a manhã, ia
                  avançando, dando lugar, a que o sol,
                  pudesse finalmente despontar no céu,
                  o tempo foi-se tornando mais ameno
                  e suportável, e, aos poucos e poucos,
                  as pessoas foram saindo, de seus lares,
                  para conviverem e beber o seu café.


                  Claro, que, a palavra de ordem, era a
                  neve, que fazia muitos anos, não
                  caia, em determinadas cidades, por
                  isso as conversas, entre os mais velhos,
                  faziam-se de recordações, quando,
                  em seus tempos, era natural nevar, nos
                  invernos mais rigorosos.


                  Confesso, que, mesmo em casa, gelei,
                  pena essa foi, que, a neve, não tenha
                  chegado até aqui, possibilitando-me
                  a concretização, de uma poema, pois
                  tudo se baseou em imagens e nesta
                  fértil imaginação, que me acompanha,
                  não sei ainda se para castigo ou glória.


                 

publicado por SISTER às 11:12

    Hay en mí un inmenso y caudaloso río
    Que se despeña, inundando mi mirada...
    Labios mordidos sofocan las palabras...
    Que resolví no decir pues elegí callar...

    Por más que esconderme intente,
    Esquivar el dolor, castiga éste destrozando todo...
    Mal de mí, mal de nosotros, de los tiempos...
    Desatino, distancia, profunda herida.

    La palabra hablada, en garabatos, mal escrita,
    Sacando hiel, destrozando mi ser...
    Noche trágica, desventura, fatídica comedia...
    Último acto en el teatro del amanecer...

    Corazón? - mentira, mentira todo...
    Ya no siento su latido en mí,
    Ni me emociona, sofoca sólo
    El grito de este sueño que llegó al final...

    Rayo de luz agónico, ojos perdidos
    Aurora que no llega, deshecha tras los montes...
    Llamados, pedidos, promesas olvidadas
    Por la ilusión y la fascinación de instantes breves...

    Tempestad allá afuera, tempestad aquí adentro...
    Correntada, huracanes que empujan a mi barco.
    En la niebla, sin fuerzas, yo me rindo
    Abatida, agobiada, destrozada, parto...

   

publicado por SISTER às 11:11

    Há um imenso e caudaloso rio dentro de
    Mim, despencando, inundando meu olhar...
    Lábios mordidos, sufocando palavras...
    Que resolvi não dizer, preferi calar, guardar...

    Por mais que tente me esconder,
    Driblar a dor, ela castiga rasgando tudo...
    Mal de mim, mal de nós, dos tempos...
    Desatino, distância, ferimento profundo.

    A palavra falada, rabiscada, mal escrita,
    Despejando fel, destroçando todo meu ser...
    Noite trágica, desventura, trágica comédia...
    Último ato de uma peça ao amanhecer...

    Coração? - Tudo mentira, mentira...
    Já não pulsa este órgão em mim ,
    Nem me emociona, sufoca apenas
    O grito do sonho que chegou ao fim...

    Raio de luz morrendo, olhos perdidos
    Aurora finda, desfeita atrás dos montes...
    Apelos, pedidos, promessas, tudo esquecido
    Pela ilusão, pelo fascínio de breves instantes...

    Tempestade lá fora, tempestade aqui dentro...
    Correnteza, ventos bravios levando meu barco.
    No nevoeiro, sem forças, entrego os pontos,
    Abatida, desgovernada, alquebrada, parto...

   

publicado por SISTER às 11:10


      Não me olhe nos olhos com
      essa ternura, um doce pedido
      expresso que se demora muito,
      explode em desejos...
      Perdem-se os meus em êxtases
      mergulhados nos teus, posso
      não resistir ao teu encanto...
      Cala a tua voz, mas grita aos brados
      este teu olhar que me caminha ardente
      me abrasando a pele...
      Se me olhas assim, não posso
      evitar a emoção que rola dentro do meu
      peito, não posso conter essa
      vontade louca de beijar-te a boca...
      Decidimos pela renúncia deste
      amor benquisto, não me olhe assim
      com este olhar de apaixonado,
      não resistiremos a essa louca vontade
      de nos amar...

publicado por SISTER às 11:08

Como pode
um coração deixar de amar
Como pode
a outro coração maltratar
Como pode
a outro coração enganar
Como pode
por interesses se deixar levar
Como pode
pela fria razão se deixar dominar
Como pode 
por aparências se deixar levar
Como pode
por posições se deixar leiloar
Como pode
a outro coração usar...
Como pode
usar para interesses mesquinhos  alcançar
Como pode
por condicionais deixar outro coração hibernar
Como pode
mentir, ludibriar, enganar,
Como pode
maltratar, torturar,
se é um órgão que foi criado
 para amar.
Não compreendo,
não entendo como pode.
Como pode
sendo é o símbolo do amor
não devia...
mas pode...
e como pode!!
!

 

publicado por SISTER às 11:06
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      O cisne é uma ave muita admirada
      em todas as culturas
      como símbolo de elegância.
      Assim, muitos são os contos
      onde pode-se ver cisnes
      que se convertiam em princesas
      e o patinho feio que se converteu em cisne.

      Na mitologia grega,
      Zeus se metamorfoseou de cisne
      para fecundar uma mortal, Leda,
      que dará à luz os Gêmeos e sua irmã Helena.

      O cisne macho é ainda,
      o pássaro sagrado de Apolo.
      No outono de cada ano,
      o deus subia para as regiões nórdicas,
      onde, atrás de uma tríplice barreira
      de gelo branco, reinava a eterna primavera
      do Hiperbóreo, banhada pela quente luz
      de um sol dourado.
      Lá, o deus da Luz, da Sabedoria e da Beleza
      permanecia por seis meses
      entre os cisnes sagrados,
      que, com o retorno da primavera,
      o reconduziam para as primeiras flores
      da ilha de Delos, sua pátria.
      Os helenos da grande época
      às vezes atrelavam cisnes
      aos carros de Dionísio e Afrodite,
      mas, o mais das vezes, ao de Apolo.

      Em muitas lendas dos povos altaicos,
      a ave luz, cisne fêmea,
      de beleza deslumbrante e imaculada,
      é a virgem celeste,
      fecundada pela água ou pela terra
      (o lago ou o caçador),
      para dar origem ao gênero humano.

      Lendas semelhantes são conhecidas
      nos mitos celtas
      e sobreviveram no folclore popular.
      Nesse caso, o cisne é um ser feminino,
      proveniente do Outro Mundo,
      e sua luz deixa de ser masculina e fecundadora,
      tornando-se feminina e fecundada:
      ela é então a luz lunar e leitosa,
      suave de uma donzela cisne.

      Na Grã-Bretanha
      encontramos os principais relatos
      sobre essas fadas célticas.
      Aqui, geralmente essas donzelas encantadas
      que são filhas de um rei Mago.
       Mas há também fadas
      que possuem em sua própria natureza
      a propriedade de trocar de forma
      e transformar-se em um cisne.

      O cisne é o aspecto
      mais frequentemente tomado,
      particularmente pelas mulheres do Sidh
      (fadas da Irlanda).
      Quando as mulheres-cisnes pousam na terra,
      tiram sua plumagem e aparecem nuas,
      muitas vezes perto de lagos
      ou de cursos de água.

      Há muitas histórias de origem celta
      que narram o encontro
      de uma fada cisne com um humano.
      Um homem, que pode ser um caçador,
      pescador, ou príncipe,
      que assiste sem querer ao banho
      de uma ou de várias mulheres,
      todas de rara beleza,
      e roubam seu manto
      ou capa de plumas de uma delas.
      A jovem dona do manto
      se vê obrigada a partir com ele,
      pois não pode voltar sem ele
      ao mundo feérico (Sidh).
      Durante anos se comporta
      como uma boa esposa
      e vive feliz ao lado de seu marido e filhos,
       até que um dia, por um descuido,
      encontra o manto escondido
      e desaparece para sempre.

      A Donzela Cisne
      assume sempre seu destino com resignação,
      se mostra silenciosa e obedece o marido,
      porém não nos equivoquemos com ela,
      em muitos casos a donzela cisne
      adota um papel ativo
      e é ela que elege o homem
      com quem quer casar.

      Em um conto da donzela cisne
      que possui um pai Bruxo,
      esse impõe uma série de provas ao herói
      disposto a tomá-la como esposa,
      mas que é sempre ajudado
      por sua futura mulher.

      A lenda que narra a história de amor
      entre um homem e uma mulher-cisne
      é frequente em quase todas as mitologias,
      tanto orientais como ocidentais.
      Nesta lenda se baseou Tchaikowsky
       para compor seu ballet "O Lago dos Cisnes"
      em 1876, que estreou em março de 1877,
      mas não teve boa acolhida entre o público.
      Como é habitual, a morte de Tchaikowsky
      em novembro de 1893
      se seguiu um ressurgir da obra.
      No ano de 1895 se reestréia  este ballet
      obtendo-se o êxito
      que havia sido negado ao autor.

      Um século depois, no ano de 1995,
      e recreando o argumento
      do ballet de Tchaikowsky,
      Richard Rich estreou um filme
      de desenhos animados
      "A Princesa Cisne",
      desenhada completamente à mão
      e que narra a história da princesa Odette,
      convertida em cisne
      por culpa de um feitiço
      e que só teria aparência humana
      quando os raios da lua se refletiam no lago.
      O amor seria a única força
      que a libertaria do feitiço.

  

publicado por SISTER às 11:05


      Todos os sonhos, estão comigo.
      Pródiga imaginação, que me
      faz tenaz, ante todas e
      quaisquer, dificuldades. 


      Por meu sonho e vontade,
      é que cumpro caminho contigo,
      completados que estão,
      quase dois anos.


      E se me sonho e saio de mim,
      sou apenas, outro alguém,
      que vive em minha pessoa,
      em permanente conflito.


      Por isso divago, pelo mundo,
      em meus pensamentos,
      até alcançar, certa destreza,
      no saber lidar, com a sabedoria.


      Mas, no essencial, o que
      nasceu comigo, cresceu e
      enraizou; o que vive, em meu
      coração, mantém propósito.


      Propósito e primazia. Não ficando
      parado porém, numa só
      realidade, que apenas serve, para
      tolher, excelso crescimento.


      Por isso sou muitos, que não foge
      à verdade primeira, mas, que,
      também, não se ausenta, de se
      questionar, ante sua real falência.


      Porque tudo que escrevo, sou eu,
      vivenciando o crer, dos demais,
      que aprendendo fui, a conhecer,
      até à minha própria indigência.



  

publicado por SISTER às 11:02

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