Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

24
Nov 08

Ah dia aquele!...Que chamado às pressas,

fui atender o clamor de um coração desesperado...

Eu tão forte, tão seguro de mim,

de meus passos sozinhos,

para não ser tocado, machucado...

Fugindo do amor...

Eis que te vejo!...

Naquela casa entre os teus, nossos olhos!...

 

Naquele instante, falaram, um ao outro...

Será você?...

Minha alma tremera...o corpo em calafrio...

Medo!...Medo!...Ah que medo!...

Você com seu jeito fechado

parecia comandar o próprio mundo, algo intocável...

 

O amigo que me acompanhava disse-me:

"- Pois é meu caro, agora você esta perdido,

entrou naquela casa como alguém pronto a socorrer

e agora quem pede socorro é você!"...

Tentei de todas as formas esquecer-te,

quanto mais fugia desesperado, mais você se aproximava...

 

Nossa!...Que dia aquele em que te aceitei,

parecia-me que iniciava um novo mundo,

Com você eu conheci o verdadeiro amor,

Em sua pele conheci o verdadeiro prazer,

Em tua companhia senti a palavra proteção...

 

Com você também conheci a dor, o pecado,

a indiferença, até mesmo a traição...

por nós dois, na ânsia do mútuo esquecer,

Como, se adentrei pelas portas de tua alma?...

Você pela minha, nossos olhos!...

 

Através desta porta selamos nosso amor eterno!...

Algo tão forte que nenhuma força da terra é comparada,

Amando-nos sentimos a sensação dos terremotos, dos vulcões.

Sentimos a brisa do mar, nosso cheiro se confunde com as flores,

As vozes com o cantar dos pássaros mais raros,

 

Somos assim, enfim...

Não adianta mais correr,

Entreguemo-nos a este amor de chamas.

Amor às vezes bandido, mais tão forte que tudo supera,

Amar-te-ei pela eternidade!




 

publicado por SISTER às 12:09

Era um sábado de sol e uma família aproveitava o início do verão para fazer um passeio diferente.

 

Informados de que uma ilha, situada à meia hora de barco do litoral, era um lugar agradável e belo, não hesitaram.

 

O pai comprou as passagens de barco, a mãe arrumou as crianças e chamou a vovó para compartilhar do passeio.

 

Nas mãos uma mochila com alguns apetrechos de praia para garantir um dia tranqüilo.

 

E só.

 

Não se informaram sobre o que realmente encontrariam, nem sobre o que deveriam levar para passar o dia.

 

Não se inteiraram também sobre o que havia para ser visto e se tinha algum tipo de guia no local para facilitar-lhes a empreitada.

 

Quando desembarcaram não atentaram para os demais passageiros, para onde iriam, ou que rumo tomariam.

 

Discutiam entre si para decidir o que fariam e, por fim, acabaram tomando uma trilha, dentre as muitas que havia, e caminharam muito, sem saber sequer para onde se dirigiam.

 

Passaram por pequeninas vilas, cruzaram riachos e pontes, até alcançar uma praia pequena, sem movimento e sem grandes atrativos.

 

Os mosquitos e o sol inclemente tornaram o passeio ainda mais difícil.

 

A ausência de um local apropriado para o almoço, para um descanso, também foi motivo de discussão entre os membros da família.

 

Horas depois de terem desembarcado, o único desejo de todos era retornar ao barco e voltar o mais rápido possível para casa.

 

Não conseguiam conceber como alguém poderia ter, em sã consciência, recomendado um programa como aquele.

 

Quando, enfim, conseguiram encontrar o caminho de volta e localizaram o trapiche onde haviam desembarcado, puderam sentar-se à sombra e comprar água fresca para beber.

 

Todos cansados e irritados, começaram a perceber as pessoas em volta e notaram os comentários que faziam a respeito da ilha.

 

Uns falavam ter adorado a vista do morro onde ficava o farol.

 

Mas, de que farol falavam?

 

Outros diziam que a fortaleza construída há mais de duzentos anos era um espetáculo à parte.

 

Fortaleza? Onde fortaleza?

 

Falavam também de praias de águas mansas e transparentes onde as crianças podiam brincar sossegadas.

 

Onde, afinal, ficavam tais praias?

 

Quando a família se alojou no barco que a levaria de volta ao continente, pai, mãe, avó e filhos se entreolharam e se deram conta de que haviam desperdiçado o dia.

 

Perceberam que por falta de planejamento, de diálogo e de cuidado, deixaram de conhecer as belezas daquele lugar, e que haviam sofrido desnecessariamente.

 

Esboçaram um sorriso sem graça e voltaram para casa em silêncio, pensativos e desapontados.

 

......................................

 

Muitos também passamos pela vida assim.

 

Vivemos por viver, sem saber ao certo o que fazer dessa oportunidade abençoada.

 

Não planejamos nossas condutas e repetimos mil vezes os mesmo erros, insistindo em antigos vícios.

 

Não sabemos o que queremos alcançar, quem queremos ser, e assim desperdiçamos horas, dias, anos...

 

Desperdiçamos a vida.

 

Quem não sabe aonde pretende ir não chega a lugar algum.

 

Corre o risco de andar em círculos ou, ainda, de acabar sofrendo riscos e dores desnecessárias.

 

Planejemos, no presente, o nosso futuro.

 

Tracemos rumos seguros para nossa vida.

publicado por SISTER às 12:05

      Yo pronuncio tu nombre
      en las noches oscuras,
      cuando vienen los astros
      a beber en la luna
      y duermen los ramajes
      de las frondas ocultas.
      Y yo me siento hueco
      de pasión y de música.
      Loco reloj que canta
      muertas horas antiguas.

      Yo pronuncio tu nombre,
      en esta noche oscura,
      y tu nombre me suena
      más lejano que nunca.
      Más lejano que todas las estrellas
      y más doliente que la mansa lluvia.

      ¿Te querré como entonces
      alguna vez? ¿Qué culpa
      tiene mi corazón?
      Si la niebla se esfuma,
      ¿qué otra pasión me espera?
      ¿Será tranquila y pura?
      ¡¡Si mis dedos pudieran
      deshojar a la luna!!




 

publicado por SISTER às 12:04

      O amor, essa avalanche de quimeras,
      Que deixa cego, surdo, mudo e tonto...
      Mal incurável desde antigas eras,
      Nada mais é do que simples confronto...
      
      Dentro de nós,  por nossas próprias feras.
      Litígio que ao pensar-se que está pronto,
      Mal começou a abrir suas crateras,
      Traçando as linhas duras desse conto.
      
      Pois o confronto que finda em empate,
      E que parece ser final feliz.
      É só mero deslize da razão.
      
      Porque o final feliz para esse embate,
      Vê-se no amor enquanto ele é aprendiz,
      Que sendo sábio torna-se ilusão

publicado por SISTER às 12:01

      Teu beijo é de mel docinho
      Tua face charmosa de cor
      Teu sorriso brando, de carinho
      Enche meu coração de amor

      Não me esqueço do sonho
      Tua imagem está na lembrança
      O teu grito longo e medonho
      Outra vez, não tenho esperança

      Terno e prolongado teu beijo
      Vivo, sincero não a sonhar
      O mel de teus lábios eu desejo
      Vivo meus dias nele a pensar

      Quero-o ainda mais sumarento
      Como o que recebi a sonhar
      Os dois de estrela em estrela
      Braços cruzado num balouçar

      Serrados em grande desejo
      Num gozo de prazer e amor
      Encontro das estrelas e lampejo
      Acordo em jardim sem flor.


  

publicado por SISTER às 12:00

      Palavras leva-as o vento, ao sabor da seara…
      porém há as que ficam gravadas, no nosso
      coração, para todo o sempre.
      No esplendor do jardim, entre urzes, sândalos,
      recordações, feitas de ensinamento, fazem de
      nós pessoas mais completas, pois se guardamos,
      o que é de bom guardar, também libertamos
      o amor, que foi nosso, enquanto aqui reinou.

      Tal como brisa ou vento, na copa das árvores,
      seguindo seu procedimento normal, ou a acalmia,
      que sentimentos bons, nos traz, tudo isso é
      regido pela natureza, assim nós, filhos dilectos…
      que têm de aprender, que tudo que nasce e morre,
      num ciclo invariável, trazendo tristeza às folhas,
      que, em solidariedade, se vão espalhando pelo chão,
      apenas morre para os olhos, que o demais é connosco.

      Quanta estrela nos guarda à noite… quantas as aves,
      poisando junto a nós, parecem segredo dirigir-nos…
      sendo agnóstico, acredito, que são os que partiram,
      tentando saber de nós, fazendo-se linda lembrança…
      e que devemos colher, como flor brotando do chão…
      que, depois de fenecer, ainda guarda a beleza ida,
      e, sem esmorecer, à chuva e ao vento permanecerá,
      que, de nosso amor, regressará, pois não existe olvido.

      Assim, chegando a morte, é apenas e só a carne que
      deixa de existir… tudo o mais, o carinho, o afecto, o
      amor, prosseguirá sua demanda, através da família…
      em cada gesto tido, em cada palavra dita, preservando
      a sua existência, com todo o respeito e dignificante
      honra, fruto de seu ensinamento, para com cada um de
      nós… por isso, devemos deixar partir, quem agora se foi,
      numa liberdade plena, força conjunta, de ambas as partes.

      Se assim não for o sofrimento colherá tudo o que é graça,
      em cada um de nós… não há liberdade que resista, e,
      vendo bem as coisas, egoístas nos tornamos, pois só pensamos
      em nós e na nossa tristeza. Deixemos partir em paz, quem
      já não se encontra em presença física, entre nossas pessoas,
      mas que espera, que a recordemos em felicidade, levando sua
      palavra, a quem dela necessita, fruto de seu conhecimento,
      relegado em nós… nisto bate em uníssono os corações.


     

publicado por SISTER às 11:58

Quando voce sente a mulher amada em voce
voce é natureza, entao voce é poesia
escrita no mar, na terra, no fogo ou no ar
declamada na brisa ou pela ventania

Versos rimados com vida embalados por sonhos
enfeitados por flores, por florestas misteriosas
pela beleza do reino animal ou vegetal
no corpo de uma mulher feminina e sensual

Em jeito e passos rimados nas prosas
de curvas em versos, viço de promessas
como no regato que acaricia suas bordas,
escorregando em seu leito, afagando suas curvas

Nos campos floridos, na relv, insinuante
nas sombras acolhedoras, receptivas
nos mares com suas ondas e espumas
que beijam suas praias...

No ar em fragancia.... a me estontear...
que leva a flutuar em suas correntes de amar.
Isso é magia, voce...
Nossas vidas, minha vida, em poesia


 

publicado por SISTER às 11:57
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      Naquele olhar perdido e distante
      Daquela criança descontente com a vida
      Havia o pensamento conflitante
      De quem carrega na alma uma ferida.

      O orfanato sempre foi o lar que teve
      Nada de brinquedos, afagos e carinho
      Mesmo sofrendo o abandono, se manteve
      E compreendeu que sua sina era ficar sozinho.

      Relembrava a história que lhe foi narrada
      Do acidente em que morreram os pais
      E sua vida ficou completamente albarroada
      Sossego desde então ele não teve mais.

      Sempre perdido nesses pensamentos
      Imaginando como seria um verdadeiro lar
      Em sua cabecinha procurava entendimentos
      E não compreendia o sentido de amar.

publicado por SISTER às 11:56

            Meu céu... Céu da minha vida...
            Ser... Que alimenta meu ser...
            Alucinadamente meu... Tão meu!
            Que me faz querer mais... Atrever!
            
            Apaixonadamente... Faz-me viver...
            Viciada em afagos... Fantasias...
            Percorrendo todas as loucuras...
            Desse amor que jamais sacia!...
            
            Teu amor... É minha fonte bendita!
            Energizando alma... E coração...
            Mordendo minha boca... Meu beijo...
            No auge do desejo e da adoração!
            
            Meu céu... minha fonte... Meu astro
            Rei,  minha perigosa cordilheira...
            Anjo... Santo... Louco amor meu...
            Sou tua... Só tua... Toda... Inteira!
            
            Vem meu senhor... Dono de mim...
            Vem me iluminar... Purificar...
            Exorcizar...  Aplacar meus anseios...
            Vem minha fome de amor matar...
            
            Então seremos sóis... Mil luas...
            Seremos tempestade e chuva mansa...
            Arco-íris... Espargindo tesouros...
            Na glória que só quem ama alcança!


           

publicado por SISTER às 11:55

Amiga... Não pergunte o porquê
Do meu silêncio, do meu sumiço...
Nem precisa perguntar para ninguém,
Pode apagar... Esquecer tudo isso...

Você é mais uma meio amiga,
Que deixarei lá no passado...
Meio amiga, é também inimiga.
Causa-me ojeriza esse contato...

Entretanto, e finalmente, a máscara
Da santidade e da bondade caiu...
Restou-me, apenas e tão-somente,
A grande dor que meu peito oprimiu...

Meio amiga não é nada... Jamais o será,
Meio amiga é meio mulher, meio monstro,
É metade infelicidade e o resto inveja...
Plantando negras sementes de desgosto!

Calo-me... Calarei e seguirei em frente...
E Deus, na solidão do seu quarto...
Há de indagar sobre os seus atos...
Diga-lhe porque me magoou de fato!...

 

publicado por SISTER às 11:54

      Boca com boca, sentindo a respiração um do outro,
      enquanto as mãos, ganhando liberdade, solicitam
      corpos, já meio despidos de roupas, seu incómodo,
      promessas ecoam por todo o quarto entre sussurros.

      E, aproveitando a meia-luz, do recinto, cheio de uma
      sensualidade, que nos rouba os instintos, peça a peça,
      tecidos vão caindo a nossos pés, entre beijos e aromas,
      aumentando a respiração e sua cadência, subtilmente.

      Porém, alguma da roupa, mantém-se, aprofundando
      sentimentos e desejos, deixando que, a sensualidade,
      reine entre o par, que, sem pressas, vão-se acariciando,
      em toques de pele, deixando, que o momento se faça.

      E, eis, que, assim, nos observamos, em perfeito deleite,
      esculpindo a nudez, até agora visível a nossos olhos, e,
      entrando em jogos, que nos fazem rir, descontraímos
      um pouco, da entrega sexual, absorvendo-nos de facto.

      Por fim, já sem roupas, entregamo-nos ao tão inevitável,
      desejo carnal e sentimental, e, beijando-te, com avidez,
      trago-te suavemente, até ao descanso, dos alvos lençóis,
      bebendo ambos, do fruto escolhido, qual só a nós respeita.


     

publicado por SISTER às 11:52

      Te quero dominando minhas veias,

      Te quero pela manhã, no desjejum,

      a tarde no meu aconchego, a noite no meu prazer

      Quero tua pele com a minha, teu coração com o meu,



      meu sangue com o teu.

      



      Te quero hoje, amanhã e sempre,

      Quero partilhar contigo minhas aflições,

      Entregar-te meus segredos mais íntimos,



      Tornar-me teu anjo da guarda e você minha deusa.

      

      

      



      Quero um ninho onde possamos nos amar

      Intensamente, a cada segundo...

      Quero percorrer o universo e

      colocar em teus pés as jóias mais preciosas

      combinarão contigo, que és a mais rara de todas.



      



      O que sinto por ti é mais forte que o vento...

      Mais quente que o sol, maior que os oceanos...

      Sem teu cheiro não vivo, mais...

      Sem tua pele não existe mais sabor,

      Sem tua fala torno-me surdo para o mundo...

      

      

      Tu és minha visão,

      Meu alimento,

      Meu amor!



      Sem você não consigo mais viver...

 

publicado por SISTER às 11:51

                        A vida é uma sequência de batalhas.
                        Não raro, nos julgamos derrotados,
                        Sem percebermos que esse rol de falhas,
                        É o que nos deixa assim, tão motivados.

                        Perder... ganhar... nos dá sempre medalhas.
                        Se às vezes nos sentimos exaltados,
                        E campeões, gritamos como gralhas...
                        Outros que perdem não são enterrados.

                        O que parece fim, é só o começo...
                        Fundamental é não perder o apreço,
                        Contando com a próxima vitória...

                        Nem sempre a vida segue em linhas retas.
                        Porém, terminam ricas e completas,
                        Aos que conseguem por bom fim à história.

publicado por SISTER às 11:50


          Lembras-te, amor? Quanta saudade sinto...

          Mais de dois séculos são já passados

          Ambos valsávamos enamorados

          E no ar pairava um odor a jacinto

          

          Exalava dos jardins perfumados

          Cujas alfombras de pesado manto

          Cobriam nossos beijos apaixonados

          Que incendiavam de desejo tanto

          

          Quanto deleite nesse encantamento

          Que estremecia só de ter-te perto

          Sentir-te da minha alma a metade

          

          E agora? Separados, que tormento!

          Que viver o nosso... triste e incerto

          Só nos resta aguardar pla eternidade

publicado por SISTER às 11:48

      Às vezes a vida vai ficando um tanto vazia.
      Os dias são sempre iguais e nada acontece.
      Apenas um suave e longo canto de nostalgia
      a soar no coração que logo cedo entristece.

      Das estações que passam muito rápidas
      em seus desvelos, se percebem marcas do passado,
       em tantas utopias desejadas e quimeras flácidas
      sem aquele afagar do sentimento materializado.

      Mais ainda, em prantos, quando o peito treme
      em agonia, delirante, febril, invadido de solidão,
      nas frias madrugadas em que o corpo geme
      e implora a suave brisa de uma doce emoção.

      O cansaço vem de um solitário coração sofrido
      em ânsias tantas que nem a luz da alva lua
      consegue aplacá-lo. Aquele seu amor já vencido
      corroído pelo ciúme, o deixa como mendigo de rua.

      Ele implora por alguém com braços de purpurina
      que o faça sentir-se amado em poucos momentos
      de ternura desmedida e afeto tal qual a bailarina
      que rodopia no salão com seus pés em lamentos.

      A porta se abre, o abajur ilumina. Música no quarto.
      Ela chega e o arrasta em suas evoluções e primícias
      até se descobrirem um só em seu bailado farto
      de ricas fantasias, folguedos e mil carícias .

      Iluminados e felizes, sentem a veracidade da crença, 
      de que o amor move montanhas e constrói o paraíso.
      Se todos fossem iguais a você...ela emocionada pensa
      e sorri satisfeita porque sabe que amá-lo é preciso.

publicado por SISTER às 11:42

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