Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

23
Nov 08

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.

 

Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.

 

No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.

 

Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.

 

À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas...

 

É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.

 

Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.

 

É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.

 

Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.

 

Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.

 

Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.

 

Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.

 

Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.

 

.........................

 

Para os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem. Eles desejam alcançar o topo e se esmeram.

 

Preparam-se durante meses. Selecionam equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista.

 

Um desses arrojados alpinistas, Waldemar Nicliewicz, o brasileiro que conquistou o Everest, disse: "quem de nós não quer chegar ao alto de sua própria montanha?

 

Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal, este Everest está dentro de nós.

 

É preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização."

publicado por SISTER às 11:05

E o meu sonho disse que eu era um rio,

que passado um tempo seria mar,

que lá nos distantes subiria aos céus,

viveria nuvem, cairia chuva,

fecundaria a terra, renasceria trigo,

alimentaria o homem que não quis ver o sonho

e, cansado desta lida, descansaria pedra à luz do luar.

 

E o meu sonho disse que eu era um poeta,

que acordado da pedra sofreria homem,

e teria filhos contaminados de trigo,

que de porta em porta, ofereceriam sonhos,

que passado um tempo seriam essência,

e que a cruz que levávamos nos pertencia,

por conta daqueles que não quiseram sonhar.

 

E o meu sonho disse que eu era um caminho,

que passado um tempo subiria montanhas,

exploraria cavernas, passagens, abismos,

revelaria fontes, impulsionaria rios,

que moveriam moinhos, da semente ao trigo,

revelado o mistério do ciclo das águas,

alimentaria o homem, ensinando-o a sonhar.

publicado por SISTER às 11:03

Quando alongo olhos de horizonte,

percebo a pequenez da palavra pavio,

a complexidade do emaranhado de fios,

a amplitude das coisas sem dono

e a insensatez de vivermos com pressa.

 

Quando alongo olhos de cidade,

percebo a pequenez da palavra distância,

a complexidade da palavra conversa,

a frustração de acordar de um sonho

e descobrir que somos apenas humanos.

 

Quando alongo olhos de permanecer,

percebo a pequenez da palavra descrença,

a complexidade do ciclo das águas,

a "infinitude" da palavra caminho,

e reconheço que ainda há muito a aprender.

publicado por SISTER às 10:58

Têm dias que eu me sinto

enxertado de pássaros noturnos,

me ponho a sobrevoar lugares,

ruas suspeitas, travessas,

santuários estranhos, profanos,

protegidos por grades e muros,

becos sombrios escuros,

onde a angustia fez seu ninho, 

e a umidade nas coisas impera.

 

Têm dias que eu me sinto,

enxertado de lagartas, casulos,

ovos, larvas, borboletas,

a derramar sobre pedras meu sangue,

metamorfose de poeta em palavras,

escamas coloridas, sobrepostas,

imagens, significados, sutilezas,

por momentos iluminados, poemas,

pólen a fecundar minha vida.

 

Têm dias que eu me sinto

prenhe de vivências diversas,

histórias entrelaçadas, enredos,

e no parimento de mim mesmo,

exponho cicatrizes, segredos,

exorcizo fantasmas, meus medos,

construo um caminho seguro

que me permita levar luz ao escuro,

dar vazão a vida que existe em mim.

publicado por SISTER às 10:56

Sonho sempre com lascas de quartzo,

filetes de luz, cristais, ametistas,

pelo chão, espalhados, coisa bonita de se ver.

Vez em quando colho alguns,

luz, pedras coloridas,

guardo em minha mochila,

todo o dia, sol a pino, pego pra ver.

 

Sonho com luzes aos cacos, pedaços

pelo chão amontoados, em cores enlouquecidas,

e mais luzes a brotar das paredes,

milhares de filetes, fragmentos, filamentos.

Todo o dia, sol a pino, abro a janela,

e faço uma festa de cores,

coisa difícil de esquecer.

 

Minha poesia tem sempre sentido,

mesmo aquelas espinhosas de umbigo,

que ainda não consegui entender.

 

Meus quartzos levo sempre comigo.

Todo o dia, sol a pino, pego um pra escrever.

publicado por SISTER às 10:55

Versos receosos

de atravessar rios, pinguelas,

ficam zanzando, coitados,

sempre do mesmo lado,

não buscam outra margem do rio,

nem palavras que sejam estranhas,

só falam do amor comportado,

ou então, da dor do abandono.

Tudo meloso demais!

 

E repetem desesperados,

tipo cachorro sem dono,

a mesma cantiga faz tempo.

Receiam cometer heresias,

não sabem da coisa vadia,

das coxas molhadas de cio,

do veneno que circula no sangue,

e do hálito da mulher dama.

Não sabem da garrafa de cachaça,

da língua a provocar arrepios,

e do escorregar e cair do meio-fio.

 

Versos bem comportados,

sempre os mesmos coitados.

Não sabem da madrugada e do orvalho,

do sonho e do emaranhado de fios,

do rastilho de pólvora e pavio,

da fogueira que queima as entranhas,

do renascer, da redenção dos pecados,

só que faria bem diferente,

atravessaria outro lado do rio,

abraçaria palavras estranhas,

seria dessa feita um poema,

e ainda que cometesse enganos,

tentaria tudo outra vez.

publicado por SISTER às 10:53


      Eu estou aqui;

      No intervalo da indiferença,

      Sempre que o descaso

      E sua característica onipresença,

      Vestem a ocasião.

      Estou entre pretextos,

      No meio da desculpa sem jeito;

      Que o olhar tem

      Para fingir que não vê.

      Eu sou um tanto daquilo

      Que você rejeita.

      Um pouco disso que se enjeita,

      Mas bolina o coração.

      Eu embaço o teu espelho,

      Quando no fundo,

      Teu desejo me atrai.

      Na hora que a vontade trai

      Todos os teus princípios.

      Neste momento você me usa.

      Saindo a caça!

      Rumo à vida,

      Atrás de alguns momentos

      Sem opinião.

      

    

publicado por SISTER às 10:51

      Transito entre desvelos
      por cada arista de mi caja,
      impregnada de secretos,
      hacedora de locuras.

      Acicalo sueños a mi antojo
      en mi barco de burbuja,
      de acero el capitán,
      mi cintura su timón.

      Su anzuelo me captura,
      me asfixia su pasión,
      encallado en mi cuerpo,
      varado en alta mar.

      Indiscreta es la ranura,
      enceguece con su luz.
      Despierta el nuevo día,
      quebranta mis desvelos.


     

publicado por SISTER às 10:45

                  Passeava eu, entre o mato, que circunda as dunas,
                  quando senti, na distância, o aroma marítimo do
                  mar, achando-se logo mais em baixo. Saindo do
                  incómodo deste cerrado matagal, comecei por fim
                  a descer as dunas, em direcção ao clamor das águas.

                  Inda era manhã cedo, e, a madrugada, na sua névoa
                  espessa, escorria, como areia dos dedos, para o interior
                  da floresta, levando consigo seus últimos resquícios.
                  Ao longe, no horizonte, o sol já se distanciara, de sua
                  prisão nocturna, aquecendo e fulgindo, tudo à sua volta.

                  Como o mar estava de maré baixa, não estranhei alguns
                  madrugadores, abrindo buracos na areia, alcançando
                  assim as amêijoas, enquanto as crianças, entretinham-se
                  apanhando conchinhas, que logo corriam, a mostrar aos
                  pais, de tão ocupados que estavam, pensando no petisco.

                  Talvez adivinhando a chegada dos pescadores, um monte
                  de gaivotas, circundava por ali, poisando, para logo levantar
                  voo, pulando de lá para cá, demonstrando um certa
                  ânsia, pela chegada do peixe, seu alimento favorito e a que
                  nunca faltaram, faz muitos anos, apesar da pesca escassear.

                  Nisto o sol, tomou definitivamente conta do areal e da praia,
                  e começaram a chegar os primeiros veraneantes, cheios de
                  coisas e mais coisas, que mais pareciam ir para uma campanha
                  humanitária. Nunca percebi, como uma só pessoa, consegue
                  transportar tanto, de uma única vez, bastando o essencial.

                  Logo se estenderam as toalhas pelo chão, arrumando o demais,
                  tudo muito certinho e juntinho, pois ali exige-se pouco esforço.
                  Saíram os cremes protectores, e, depois, de bem besuntados,
                  deitaram-se ao sol, que me perguntei, o que faria ali aquele
                  imenso mar, convidando as pessoas a entrarem nas suas águas.

                  Aparentemente as pessoas não sabem divertir-se. Trazem a
                  casa para a praia, não arredando pé, de suas coisinhas banais.
                  Não me importando, com tal situação, corri feito louco e
                  mergulhei nas ondas avidamente, usufruindo do bom que o
                  mar me dá, sempre que nos unimos, em um único corpo.

                  E sozinho nadei a bem nadar, subindo e descendo as ondas,
                  tendo o mar imenso só para mim e meu deleite. Percorri, de
                  uma ponta à outra, toda a linha da maré, sem ter nenhum
                  incómodo sequer nem pessoas, com quem interagir, o que,
                  diga-se, causava mal estar, e logo outra onda sacudiu-me.

                 

publicado por SISTER às 10:43

                        Sei onde está e teço a minha teia,
                        Que o faz refém na trama da saudade.
                        E desatento pelo que o enleia,
                        Julga que é certa a sua imunidade.


                        Concluo que é distante a sua aldeia,
                        Por isso incauto, ostenta veleidade...
                        E ao tecer loas a uma aranha feia,
                        Encanta-me essa sua ingenuidade!


                        Mas o terei... na ponta dos meus dedos!
                        Conhecerá a seda dos meus fios,
                        E perderá, sem pejos, os seus brios!


                        Depois então, de tê-lo em meus enredos...
                        Há de estar sempre e sempre a querer mais,
                        Minhas picadas que não são mortais.

publicado por SISTER às 10:41

                  A minha alma e a tua,
                  Saudosas, caminhavam
                  Neste mundo...
                  A minha sabia que aqui a tua
                  Estaria...
                  E em algum lugar do planeta,
                  Procurava por mim...
                  Podia sentir tua presença...
                  Conhecia todos os teus desejos,
                  O doce timbre da tua voz.
                  Em meus sonhos tinha teus beijos,
                  Abraços e carícias...
                  Essa alma, esse anjo, eu conhecia
                  De tantas passagens e paragens...
                  Já havia bebido desse mel...
                  A minha alma e a tua buscavam
                  Por momentos interrompidos
                  Em determinada era...
                  Naquele bendito dia, levantei
                  Meus olhos e
                  Deparei com os teus...
                  Ah... Momento sagrado,
                  Meu sorriso brotou,
                  Esqueceu toda dor, que dor?
                  Querido meu... Amor!
                  Hoje vivemos um conto de fadas...
                  Os dois juntinhos nesta estrada...
                  Mas meu coração sente medo
                  E o teu também...
                  Seria mesmo aqui na Terra,
                  Permitida nossa felicidade?
                  Todo esse amor, esse bem?...
                  Nossas almas se encontraram,
                  Mataram a saudade,
                  Tanto e tanto se amaram
                  E amam ainda...
                  Mas sinto que novamente
                  Choraremos de saudade...
                  Arrancados um do outro,
                  Esperando um novo encontro,
                  Nova oportunidade...
                  Meu anjo, meu amor, minha vida!
                  Já sinto tanta saudade!

                 

publicado por SISTER às 10:39

      Levando cuidado, no caminhar sobre as rochas,
      que espreitam, lá em baixo, o mar, salpicando
      tudo à sua volta, num frenesim de águas revoltas
      e de espuma, como crinas ao vento, dirijo-me
      para uma flor amarela, junto ao precipício, nascida
      entre duas pedras, com algum musgo, ao seu redor.



      Chegando ao destino, eis reparo, como a bela flor,
      contra todas as intempéries, cresceu farta e de cor
      bem prenunciada. Ali o vento sopra perigosamente,
      e um passo em falso basta, para irmos de encontro
      às águas perigosas, que não cessam sua grand fúria,
      em ondas simultâneas, batendo de encontro à frágua.



      Cabelos esvoaçando, sem tino, decido-me sentar-me,
      junto à flor, que, melhor do que eu, suporta o vento,
      parecendo-me feliz, pelo poiso encontrado, onde,
      todas as manhãs, recebe o alvor do calor do sol, que
      a vai alimentando, com a sua fotossíntese, que água
      não lhe falta, subindo pelas feridas abertas, na rocha.



      Ainda fascinado, com a nossa florzinha amarela, que,
      sem pestanejar, mantém-se firme nas suas pedrinhas,
      com algum esforço, consigo tirar do bolso, do casaco,
      um bloco de apontamentos e um lápis, e, inspirado,
      por esta força da natureza, inicio uns versos, minha
      sentida homenagem, numa indelével recordação à flor.



      Mal eu reconheço minha letra, pois o vento não dá
      tranquilidade, para mais. Entanto, terminado o poema,
      despeço-me da esplêndida flor, que me soube incutir,
      estas palavras, que vos deixo, de um momento factual,
      quase insólito, que chamou minha veia poética, para
      que a beleza não ficasse escondida, ante nossos olhos.



      De facto, a natureza, é pródiga, em nos surpreender!


 

publicado por SISTER às 10:37

Busquei entre as flores teu cheiro,

 

Busquei entre os mares teu suor,

 

Busquei no sol o teu calor,

 

Busquei na lua teu romantismo,

 

Busquei nos pássaros tua voz,

 

Busquei, busquei, busquei...

 

Quem és tu, a quem busco?

 

Os poetas dizem que sim

 

os anjos anunciam que sim

 

todos me falam que sim,

 

Busco você, busco um colo aonde possa descansar,

 

um braço no qual me sinta protegido,

 

um coração que possa me amar

 

um corpo que possa sentir o êxtase do prazer,

 

busco a sabedoria do amor,

 

as palavras doces,

 

o encanto das noites românticas regadas de prazer,

 

busco teu cheiro em tudo,

 

se entre meus lençóis não te sinto

 

deixo de me lavar para conservar o pouco de ti

 

na minha pele que sedenta de amor clama por ti.

 

Busco local aonde possa despojar de vez meus desejos

 

mesmos os mais íntimos e proibidos,

 

busco sua boca como louco sedento de mel do pecado doce,

 

busco nos teus braços entregar-me ao infinito

 

e contigo percorrer todos os caminhos,

 

por ti entregaria meus olhos ,

 

meus braços,

 

minha voz, por ti ...e meu tudo...

 

Aonde está não se esconda

 

vem pra mim...deixa-me te amar,

 

quero ser seu porto o porto dos seus desejos,

 

quero compartilhar com você

 

tudo que os céus nos ofereçam como oferenda de nosso amor

 

Busco por ti e só encontro desilusão  e dor

 

até quando?

 

Ah! como te busco amor,

 

Desejo... doce melado... de paixão e prazer,

 

busco por ti sentimento proclamado pelos anjos,

 

vem volta pra mim,

 

já estivestes em minha vida e agora foges

 

do fogo de minha paixão!

 

Busco-te e percorrei todos os continentes

 

e mesmo com chagas nos pés

 

e com o coração cansado

 

continuarei até meu ultimo suspiro,

 

vem deixa eu te reencontrar...

 

Busco-te paixão avassaladora,

 

sem limites de prazer de razão,

 

busco-te meu amor!!!

 

Te busco...

 

Te busco...

 

Te busco...

publicado por SISTER às 10:35

Ah dia aquele!...Que chamado às pressas,

fui atender o clamor de um coração desesperado...

Eu tão forte, tão seguro de mim,

de meus passos sozinhos,

para não ser tocado, machucado...

Fugindo do amor...

Eis que te vejo!...

Naquela casa entre os teus, nossos olhos!...

 

Naquele instante, falaram, um ao outro...

Será você?...

Minha alma tremera...o corpo em calafrio...

Medo!...Medo!...Ah que medo!...

Você com seu jeito fechado

parecia comandar o próprio mundo, algo intocável...

 

O amigo que me acompanhava disse-me:

"- Pois é meu caro, agora você esta perdido,

entrou naquela casa como alguém pronto a socorrer

e agora quem pede socorro é você!"...

Tentei de todas as formas esquecer-te,

quanto mais fugia desesperado, mais você se aproximava...

 

Nossa!...Que dia aquele em que te aceitei,

parecia-me que iniciava um novo mundo,

Com você eu conheci o verdadeiro amor,

Em sua pele conheci o verdadeiro prazer,

Em tua companhia senti a palavra proteção...

 

Com você também conheci a dor, o pecado,

a indiferença, até mesmo a traição...

por nós dois, na ânsia do mútuo esquecer,

Como, se adentrei pelas portas de tua alma?...

Você pela minha, nossos olhos!...

 

Através desta porta selamos nosso amor eterno!...

Algo tão forte que nenhuma força da terra é comparada,

Amando-nos sentimos a sensação dos terremotos, dos vulcões.

Sentimos a brisa do mar, nosso cheiro se confunde com as flores,

As vozes com o cantar dos pássaros mais raros,

 

Somos assim, enfim...

Não adianta mais correr,

Entreguemo-nos a este amor de chamas.

Amor às vezes bandido, mais tão forte que tudo supera,

Amar-te-ei pela eternidade!


 

publicado por SISTER às 10:34

Cigana feiticeira... Nômade do mundo...
Olhos de menina... Corpo de mulher...
Dona de gostosos mistérios, dengosa...
Sua sorte... Nas cartas pode prever!

Sabe o quanto é amada... Idolatrada!
Está em suas mãos o doce destino...
Saltita ela... Sobre o fogo da paixão...
Não importam as pedras do caminho!

Essa cigana tanto sofreu, tanto esperou!
Pisou em tantos espinhos, tanto chorou!
Levando na alma o seu cigano idealizado...
Aquele por quem tantas vezes suspirou!...

Agora o tem perto, tão seu, tão apaixonado...
Por esse amor conspiram os deuses, o céu!
Não há mais noites tristes, solitárias e frias...
Só a paixão lançando esfuziante escarcéu!


Baila a vida, bailam suas pupilas, o coração!
São duas crianças inocentes... Extasiadas...
Vivendo um afeto impar, um grandioso sonho!
Que lhes dá asas nas belas madrugadas!...


Faz-se o dia pura alegria... As noites mil fantasias.
Vão os dois sem ver maldades e nem ninguém...
No beijo que cura todas as dores passadas, vividas!
Embevecidos, unidos nesta vida e bem mais além!


Ainda que invejados, seguem corajosamente...
Dois amantes que o mal não separa, não vence,
Não amordaça... Não cala... Não amedronta!
Esse mundo de encanto e paixão a eles pertence!


Em sussurros desconexos e febris se deitam
Revestem-se de mil fagulhas seus desejos!...
Libertam-se de todos os tolos preconceitos...
E amam-se por inteiro.. Sem qualquer pejo!...

 

publicado por SISTER às 10:31

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