Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

09
Nov 08

Vem minha querida, deixe nossos dias coloridos!...

Vem, exale o aroma das flores a todos os corações...

Espalhe tua mensagem de beleza e encanto...

Traz a alegria dos pássaros.

Dos pequenos que vão brincar nas pracinhas.

 

Vem doce e querida, encante os apaixonados!

Faz dos dias tristes; alegres...

Afinal, tu és única entre todas,

com tua delicadeza e  encanto.

Os dias dominados por ti se tornam leves.

A terra deixa o seu marrom

e enaltece tuas pequenas multicoloridas...

Os pássaros trabalham como operários do amor

semeando em campos solitários tua magia.

 

Vem querida, a esta nação de gente boa, trabalhadora,

que mesmo sofrida acredita no amanhã.

Deixe teu charme, tua cor e teu aroma em todos os lugares.

Encante os corações tristonhos,

envolva a tristeza com tua beleza,

 amenize a dor com o néctar da esperança,

saúde os anjos que nos protegem.

 

Faz-nos os teus jardineiros

em torno de semear a paz e o amor!

Vem, desponte agora como pequena...

Logo, já estas posta a florir e depois...

Deixe-nos uma árvore imensa...

Que linda és tu, magia encantadora!

Tu és a primavera!


 

 

publicado por SISTER às 12:18

      No passar desses anos,
      estes verbos são conjugados
      apenas na primeira pessoa...
      Eu amei,
      Eu amaria,
      Eu amo,
      Eu amarei...
      Só não percebia o quanto
      eu sofri,
      eu sofreria,
      eu sofro,
      mas um coisa eu sei:
      Eu não mais sofrerei.
      Pois não quero continuar
      a penar o que penei,
      a amar como te amei,
      pois em trocar do que dei,
      me deste o imenso vazio
      de uma profunda saudade
      que nunca se esvai...
      e que sempre vai
      se acumulando...
      Mas a partir de agora,
      que a saudade vá embora
      como você também partiu,
      e se hoje você chora...
      talvez seja porque pediu...

publicado por SISTER às 12:15

      Rosa de pétalas

      enfim descerradas

      colar de pérolas

      afinal soltas

      mar de lágrimas

      desafogando em ondas que

      perpassem nas vossas praias

      e levem minhas lembranças

      de lonjura aliviadas


      Que o vento solte as cinzas!

      e harmonize as mãos dadas!


   

publicado por SISTER às 12:13

      Maldita és tu saudade...
      Que me corroe o peito
      e o coração.
      Que foi feito de ti,
      amor meu?
      Por que me deixaste...
      Sem uma palavra...
      Sem um até breve?
      Por que tanta falta de sentimento?
      Por que tanta dureza
      com esse amor que sei
      que é tudo pra ti?
      Tens medo, não?
      Tens medo da vida...
      Das pessoas...
      Dos comentários...
      Das besteiras que dizem de
      nós dois?
      Grande amor esse nosso.
      Que aflige a todos...
      Que todos invejam...
      Mas não temas, amor meu...
      A vida é assim...
      As pessoas são assim...
      Deixa tudo pra lá...
      Volta para os braços meus.
      Vem, te espero!
      Essa maldita saudade...
      É e sempre será...
      Minha loucura!


  

publicado por SISTER às 12:11

      Eu quero uma rosa no peito
      prá solidão disfarçar...
      Quero um sorriso brejeiro,
      para a todos,
      fazer de conta,
       que feliz, estou a cantar...
      Quero soltar meus cabelos
      para junto de ti eu chegar,
      e, em movimentos sutis,
      demonstrar
      o quanto estou a te amar...

      Eu quero uma rosa na mão
      prá disfarçar minh'emoção...
      Quero uma música suave,
      linda,
      tocando,
      para cantar apaixonada...
      Quero a brisa me roçando
      com a suavidade dos teus beijos,
      para despertar minha saudade
      e me trazer
       de volta a felicidade...

      Quero o perfume da rosa,
       para em sonhos me elevar,
      e assim, de ti, bem perto ficar
      para feliz viver,
       nesse sonho sem despertar...

    

publicado por SISTER às 12:09

Sou
      um ser nada comum
      que veio ao mundo
      vestindo a veste comum
      para sorrir
      amar
      chorar
      contradizer
      realizar
      todos os verbos no presente...
      Cheguei nada comum
      um pouco do avesso
      tipo do contra
      porque sempre estive
      na contra-mão
      talvez seja este o segredo
      que me faz poetar o amor...
      Sou
      confusa
      absoluta
      reativa
      nada passiva
      tempestiva
      nada calculista
      sonhadora...
      Sou
      a menina que nunca cresceu
      para nunca perder
      o tom singelo do simplesmente
      dar e receber...
      Sou
      ainda que não saibam
      não mais uma na multidão...

publicado por SISTER às 12:07

      Quem sou? - Juro que às vezes nem eu sei,
      Interrogando-me no mundo em que vivo.
      Talvez um caminheiro que de longe vem,
      Quiçá um zé-ninguém, um sem-abrigo?...

      Procuro e não encontro mais alguém
      Que parecido seja assim comigo.
      Eu sou aquele que dá tudo o que tem
      Até o coração magoado e sofrido!

      Sou o que sou; e calmo como um lago,
      Sem que alguém saiba que em mim trago
      Um sentimento forte, sim, bem forte...

      Que nada nem ninguém vencê-lo há-de,
      Porque ele é livre; e à minha liberdade,
      Algemas não as põe senão a morte!

publicado por SISTER às 12:04

Sou o vento recolhido em flores tantas
      Lua fascinada pelo Sol arrebatado
      Inconsciência da paixão adormecida...

      Sou o consumo dos dias fatais
      Enganados por um fio de ilusão
      Determinado em algodão doce...

      Sou rastro de felicidade pouca
      Acenando desassossego vasto
      Terras abandonadas louco cio...

      Sou o repente do vestígio frio
      Olhos lacrimejantes à espera
      Da redução  duma longa dor...


    

publicado por SISTER às 12:03

      Sou a brisa leve que beija o rosto amado na saudades doída...
      Sou vento forte que antecede a tempestade passageira...
      Sou a chuva serôdia que faz bucólica a paisagem...
      Sou lágrimas em noite de luar...
      Sou cio  em lua cheia...
      Sou borboleta que rasgou o casulo,
      venceu,
      agora voa livre.
      Sou jardim encantado com as flores
      e beija flores
      Sou criança que espera o doce,
      carrego a inocência da infância.
      Sou a astúcia que a vida adulta  ensinou.
      Sou amor eterno e fiel
      Sou estrela que   rasga o céu
      a procura do amor.
      Sou pura emoção!
      Sou forte e frágil...
      Sou partícula do todo
      Sou muitas...
      Sou o sonho de Deus!
      Essa sou eu!

  

publicado por SISTER às 12:00

      Sou uma embarcação solta no mar,
      meu núcleo vital é antigo candeeiro;
      às vezes navego serena em águas mansas,
      outras vezes, tormentas vêm me acompanhar!
      Sou semente ante o sopro ambíguo do tempo,
      orvalhando o sal da terra no olhar,
      também sou brandura em sentimentos
      e inquietude nas ondas do atravessar.
      Sou  única, singular, porém plural;
      finita e passageira matéria a velejar.
      Sou vento brando nas horas de madrugar,
      luz tênue num amanhecer outonal
      e lua em fios de prata, noutro instante!
      Sou flor rara que enfeita caminhos,
      árvore frondosa e suas sombras...
      Sou corpo marcado por espinhos
      quando a incerteza chega e assombra.
      Sou tantas... forte, frágil e pequena!
      Emoções nos grãos de areia a flutuar...
      Nas somas das viagens constantes
      tenho a Mão de Deus a me acompanhar,
      pois, no todo do ser, sou alma apenas!

publicado por SISTER às 11:59

      Sou aquela criança,
      em foto, sentada no jardim.
      As pequeninas flores,
      já sorriam para mim.
      Os galhos do chorão,
      abrigavam meu brincar,
      alegria de menina,
      que corria pelo chão,
      conchinhas do mar a pegar.
      Passarinhos cantavam
      lembro-me com vagar,
      frescor da inocência,
      a crescer docemente,
      com alegria no amar.
      Sou  filha da terra,
      de ninguém diferente!
      Sou fragmento,
      maioria de um querer sedento!
      Caridade, justiça, alimento.
      Um povo com amor,
      sentimental, sonhador.
      Cresci... muito sonhei.
      Conheci primaveras,
      Vaga lumes, beija-flor.
      Outonos,verões quentes,
      invernos, frios de amor.
      Conheci tormenta,
      sobrevivi calmaria.
      Forte, venci doença,
      sem esperança, crença.
      Sonho, ternura, ventura.
      Ilusão... paixão...brandura.
      Teu semblante, meu sonho.
      Meu chorar, meu sorrir!
      Meu acordar, meu dormir!
      Mulher, menina, criança!
      Sou eu!...

publicado por SISTER às 11:52

Nas mãos, tenho a leveza da ternura,

      Na pele, sinto a falta de carinho,

      Ainda tenho a alma como arminho,

      Sou um resto de amor, de alguma jura.

      

      Na boca, tenho a fome negra e dura,

      Moro na rua, como um cachorrinho,

      No peito tenho  medo, sou sozinho,

      No coração, a sombra da amargura.

      

      Ah! Mundo tão cruel e tão impuro,

      Ainda sou a flor do teu futuro

      Mas sinto um pesadelo de gatilho.

      

      Ó Homem que ainda crês em algum Deus,

      Eu sou um dos mortais pecados teus,

      E, quer queiras ou não, eu sou teu filho!


 

publicado por SISTER às 11:49
tags:

      Ah!  Linda criança...

      Que quando pequenina

      só quer cantar ciranda

      e no colo se aconchegar.

      Criança... Esperança de um povo

      que dá as costas ao novo

      esperando que mesmo assim o amanhã

      traga-lhe algum conforto.

      Povo que se esquece

      que é preciso plantar,

      amor ao pequeno cultivar

      para que ao crescer,

      ele possa se multiplicar

      em atos de de caridade,

      correntes de amor

      fazendo a vontade

      Do Deus Criador...

      Ah! Pequena Criança...

      Você é a esperança

      cultive pois a caridade

      assim quem sabe quando crescer,

      a Paz enfim seja realidade!


      

     

publicado por SISTER às 11:47

      Diante de uma carinha triste,

      Sujinha e nariz escorrendo,

      Você quase sai correndo,

      E vai logo se esquivando,

      Apressado, se desviando,

      Até fingindo não ver,

      Procurando não ser visto...

      

      Para não sentir odor desagradável,

      Toma uma atitude deplorável,

      Ignorando uma criança inocente,

      Que mesmo sendo indigente,

      Certamente também é gente;

      Que vive, sofre e sente,

      Sem ser de nós, diferente,

      Exceto pelos bens, que não tem.

      

      Deixe de admirar só a beleza,

      Que o tempo logo desfaz;

      Desprenda-se dessa riqueza,

      Que compra tudo, menos a paz;

      Liberte-se de toda a tristeza,

      Que nenhum prazer satisfaz!

      

      Procure agir sem demora,

      Em favor da recuperação

      De todo excluído de agora,

      Dessas pobres vítimas sociais

      Pobres crianças sem pais,

      E procure lembrar também

      De sempre fazer o bem,

      Lembra do Menino de Belém,

      Sem ouro nem prataria,

      Nascido na estrebaria,

      Tinha por berço o feno,

      Ele sempre se fez pequeno,

      Sendo o maior de todos nós,

      E ao partir de encontro ao Pai,

      Encheu-nos de fé e esperança,

      Pois nos deixou a segurança,

      De que não nos deixaria sós,

      Principalmente ao socorrermos,

      Os pequeninos dentre nós.




     

publicado por SISTER às 11:45

      Hoje é dia da criança,

      mas criança é todo dia,

      não só criança limpinha,

      engomadinha e sadia...

      

      Mas a criança sujinha,

      magrinha, passando fome,

      criança que pede esmola,

      criança que nem tem nome.

      

      Criança sem pai e sem mãe,

      sem casa e sem escola,

      criança chutando lata,

      fazendo lata de bola.

      

      Hoje é dia da criança,

      mas que dia mais sem graça...

      com tanta criança triste

      dormindo num banco de praça.


     

publicado por SISTER às 11:33

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