Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

01
Nov 08

Dentre as muitas boas histórias contadas na revista Seleções, uma nos chamou a atenção pelos ensinamentos que contém.

 

Seu autor, já homem feito, refletindo sobre o poder da oração, lembra-se de quando ainda era apenas um garotinho.

 

Conta ele que, certa manhã de primavera, sua mãe o vestiu na sua fatiota domingueira e lhe recomendou para que não saísse além dos degraus da porta da frente, pois em poucos minutos iriam visitar sua tia.

 

O menino esperou pacientemente até que o filho do vizinho da esquina se aproximou e lhe disse um palavrão.

 

Então, ele pulou os degraus e se atracou com o outro até caírem ambos numa poça de lama.

 

Sua blusa ficou enlameada e a meia com um rasgão sangrento na altura do joelho.

 

Lembrou-se da advertência da mãe e começou a berrar desesperadamente.

 

Sua dor, porém, acabou quando ouviu o barulho do sorveteiro que anunciava em altos brados o seu produto.

 

Esqueceu a desobediência e correu a fim de pedir dinheiro à mãe para comprar um sorvete.

 

Diz ele que nunca pode esquecer a resposta que recebeu da mãe:

 

- Olhe para você mesmo! Você não está em condições de pedir nada.

 

Foi mergulhado nessas lembranças que o autor fez um paralelo com a nossa posição diante de Deus, quando oramos pedindo alguma coisa.

 

Antes de invocarmos o auxílio de Deus, necessitamos voltar o olhar para nós próprios e verificar se estamos ou não em condições de pedir algo.

 

Para que Ele nos ajude, é preciso que façamos a nossa parte conforme prescreve o Evangelho: "ajuda-te que o céu te ajudará".

 

O mal da maioria dos que rogam bênçãos, é que não são honestos para com Deus.

 

É comum implorarmos graças celestes, estando de relações cortadas com familiares, amigos, vizinhos...

 

Quando buscamos a ajuda divina é preciso que preparemos o coração adequadamente. É inútil pedir amparo com o coração cheio de inveja, de ciúme, de malquerença, de ódio e de outros detritos morais.

 

Nesse caso, se realmente desejamos pedir algo, que peçamos forças para vencer essas misérias da alma.

 

É comum rogarmos a Deus que nos dê saúde, e por outro lado acabarmos com ela com o vício enfermiço do cigarro, da gula, do trago infeliz, das noitadas de orgias entre outros abusos.

 

Importante que meditemos um pouco mais a respeito da nossa real vontade de receber ajuda divina, uma vez que Deus sabe das nossas intenções mais secretas.

 

Antes de buscar ajuda através da prece, olhe para você mesmo e veja se está em condições de pedir alguma coisa.

 

Verifique se está fazendo a parte que lhe cabe.

 

Se o templo do seu coração está devidamente limpo e arejado para receber as bênçãos do Criador.

 

Lembre-se sempre da recomendação do Cristo: "ajuda-te que o céu te ajudará".

 

A condição é que nos ajudemos primeiro, fazendo a nossa parte, para depois merecer a ajuda do Alto.

 

Importante que entendamos bem os mecanismos da oração: pedir, saber pedir e, acima de tudo, merecer.

publicado por SISTER às 11:55

            Ao me perguntares quantas musas tive

            Pensei dizer: as apaixonadas foram poucas

            Incontáveis foram as deslumbradas e loucas

            Mas quedei-me à ética e me contive

            

            Para um ser como eu

            Que entregou sua vida a Deus

            Sobrepondo sempre a razão à emoção

            Ao conquistar todos os dias o mesmo coração

            

            Muitas ou poucas

            Equilibradas ou loucas

            Quantas musas tive

            

            Contá-las? Jamais me interessou

            Até porque fiz da vida um palco para amor

            Onde uma delas ainda vive!

            

           

publicado por SISTER às 11:52

Perdoe-me pelo instante que não te amei,

pelos dias que ainda não a conhecia,

por uma vida que a mim era desconhecido,

um mundo louco novo e de amor duradouro.

 

 

Meu prazer nasceu do seu corpo oferecido,

entre um e outro olhar, caminhei curvas,

beijei ao seu comando, obedeci pedidos,

separei a vontade do prazer, até do êxtase.

 

 

Não queria paixão em exagero, apenas paixão,

os exageros que nos fazem morrer cada dia,

também nascer a cada novo encontro,

e voltar a morrer quando a porta se fecha.

 

 

Não somos apenas céu, nem completo inferno,

quando se ama espalha pecados sobre o sol,

tinge a lua com milhões de promessas falsas,

tudo por uma alma boa e um amor seguro.

 

 

Permita que te ame como nunca amei antes,

que divida contigo um pouco da felicidade,

peço que perdoe meus erros fúteis e inocentes,

para que lhe confie meu amor sem reservas.

publicado por SISTER às 11:51

                E eu bem aqui
                do seu lado
                e voce nem olha pra mim
                para esse nosso vazio ter fim
                nos dê essa chance
                não olhe para tão distante
                quando estou a seu alcance
                o que voce procura, está é aqui
                deixa de sonhar, fantasiar ou se iludir
                caia na real, olhe para o seu lado
                me dá sua mão, me dá seu coração
                vou te levar a sonhos
                além da imaginação

               

publicado por SISTER às 11:47
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      Estátuas, cheias de verdete, invadem
      as esquinas de meus olhos e as rosas,
      que morrem cerces, por entre jardins
      descuidados, ardendo instantaneamente.

      Abundam os arbustos e árvores mortas,
      petrificadas pelo tempo, e, a poluição,
      desce as escadas da cidade, na humidade,
      corrompendo o papelão e a inanição diária.

      Meu pássaro de papel, argonauta de meus
      sonhos, ficou-se a meio do caminho, entre
      pinheiros bêbados de azul, rios putrefactos,
      onde descem impunes, águas de esgoto.

      Sem sonho algum, que lhes alimente a face,
      é aí, que vivem as pessoas, que subsistem,
      a toda a ignominia, debaixo de velhas pontes,
      a meio da sujidade, no alastrar das doenças.

      Algumas pombas vão depenicando o chão,
      e, há uma certa normalidade, nisto tudo,
      menos as ratazanas, que roem os pés das
      pessoas, desprevenidas, enquanto dormem.

      E prédios crescem, ao lado, indiferentes ao
      que se passa ao seu redor. Já lá vai o tempo
      da alvenaria, pois tudo é de cimento armado,
      ilustrado por imensas janelas, sem brio algum.

      Virilhas esverdeadas, erupções cutâneas e
      outras enfermidades, marcam o compasso
      da cidade assimétrica, e, rostos amarelos,
      morrem todas as noites, ao piar da coruja.

      Regresso ao mar, minha origem, e, é então,
      que me transmuto, qual cavalo ou galgo,
      em ondas, onde abunda a liberdade, e, aí,
      sou de novo a pureza das coisas, sua verdade.

      Açoitado pelo vento, faço-me espuma e areia,
      e, solto meus cabelos, que vagam ao sabor do
      mar, misturando-se com as abundantes algas,
      salpicando todos quantos se acercam de mim.

    

publicado por SISTER às 11:46

      Quem sabe eu ainda
      Sou uma garotinha
      Esperando o ônibus
      Da escola, sozinha...

      Cansada com minhas
      Meias três quartos
      Rezando baixo
      Pelos cantos
      Por ser uma menina má...

      Quem sabe o príncipe
      Virou um chato
      Que vive dando
      No meu saco
      Quem sabe a vida
      É não sonhar...

      Eu só peço a Deus
      Um pouco de malandragem
      Pois sou criança
      E não conheço a verdade
      Eu sou poeta
      E não aprendi a amar
      Eu sou poeta
      E não aprendi a amar...

      Bobeira
      É não viver a realidade
      E eu ainda tenho
      Uma tarde inteira
      Eu ando nas ruas
      Eu troco um cheque
      Mudo uma planta de lugar
      Dirijo meu carro
      Tomo o meu pileque
      E ainda tenho tempo
      Prá cantar...

      Eu só peço a Deus
      Um pouco de malandragem
      Pois sou criança
      E não conheço a verdade
      Eu sou poeta
      E não aprendi a amar
      Eu sou poeta
      E não aprendi a amar...

      Eu ando nas ruas
      Eu troco um cheque
      Mudo uma planta de lugar
      Dirijo meu carro
      Tomo o meu pileque
      E ainda tenho tempo
      Prá cantar...

      Eu só peço a Deus
      Um pouco de malandragem
      Pois sou criança
      E não conheço a verdade
      Eu sou poeta
      E não aprendi a amar
      Eu sou poeta
      E não aprendi a amar...

      Quem sabe eu ainda sou
      Uma garotinha!

publicado por SISTER às 11:44

      No escuro da noite, dedinho de pé.
      A bruxinha, aliciadora, chama e acena.
      Olhos brilhantes, sensual, puro fogo...
      Caminha altiva, nada pede, só ordena...

      Incenso entorpecendo-lhe as narinas,
      Seu rubro beijo, devagarinho aproxima...
      Joga o negro véu, enroscando-lhe o pescoço
      E o beija tal e qual uma aranha assassina.

      A lua reluzindo, atiçando... Seu corpo
      Vai ardendo, embriagado por seu feitiço...
      Colo branco fremindo, belas pernas à mostra,
      Desdenha do cavalheiro ansioso, submisso....

      Vestido vermelho, colante, insinuante, cintilante...
      Agripa o bruxo, desperta, lhe prostra e domina...
      Enlaçando-lhe pela cintura, seu coração alucina.
      A bruxinha orgulhosa se rende feliz... desatina...

     

publicado por SISTER às 11:42

Num orfanato, igual a tantos outros que enxameiam por toda parte, havia uma pobre órfã, de oito anos de idade.

 

Era uma criança lamentavelmente sem encantos, de maneiras desagradáveis, evitada pelas outras, e francamente malquista pelos professores.

 

Por essa razão, a pobrezinha vivia no maior isolamento. Ninguém para brincar, ninguém para conversar...

 

Sem carinho, sem afeto, sem esperança... Sua única companheira era a solidão.

 

O diretor do orfanato aguardava ansioso uma desculpa legítima para livrar-se dela.

 

E um dia apresentou-se, aparentemente, uma boa desculpa. A companheira de quarto da menina informou que ela estava mantendo correspondência com alguém de fora do orfanato, o que era terminantemente proibido.

 

- Agora mesmo, disse a informante, ela escondeu um papel numa árvore.

 

O diretor e seu assistente mal puderam esconder a satisfação que a denúncia lhes causara.

 

Vamos tirar isso a limpo agora mesmo, disse o superior.

 

E, somando-se ao assistente, pediu para que a testemunha do delito os acompanhasse a fim de lhes mostrar a prova do crime.

 

Dirigiram-se os três, a passos rápidos, em direção à árvore na qual estava colocada a mensagem.

 

De fato, lá estava um papel delicadamente colocado entre os ramos.

 

O diretor desdobrou, ansioso, o bilhete, esperando encontrar ali a prova de que necessitava para livrar-se daquela criança tão desagradável aos seus olhos.

 

Todavia, para seu desapontamento e remorso, no pedaço de papel um tanto amassado, pôde ler a seguinte mensagem:

 

"A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você."

 

Os três investigadores ficaram tão decepcionados quanto surpresos com o que leram.

 

Decepcionados porque perderam a oportunidade de livrar-se da menina indesejável, e surpresos porque perceberam que ela era menos má do que eles próprios.

 

......................................

 

Quantos de nós costumamos julgar as pessoas pelas aparências, embora saibamos que estas são enganadoras.

 

E o pior é que, se as aparências não nos agradam, marcamos a pessoa e nos prevenimos contra ela e suas atitudes.

 

Uma antiga e sábia oração dos índios Siuox, roga a Deus o auxílio para nunca julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias.

 

Isto quer dizer que, antes de criticar, julgar e condenar uma pessoa, devemos nos colocar no seu lugar e entender os seus sentimentos mais profundos.

 

Aqueles que talvez ela queira esconder de si mesma, para proteger-se dos sofrimentos que a sua lembrança lhe causaria.

publicado por SISTER às 11:40

                                Que nossas mãos sejam portadoras de paz..
                                De afagos...
                                De carinhos...
                                Que escorra delas os mais límpidos sentimentos;
                                de bálsamo...
                                de consolo...
                                de alívio...
                                de força...
                                de cura...
                                de luz...
                                Que  faz o belo.
                                Que  faz a vida.
                                Que multiplica o amor.

publicado por SISTER às 11:39

Era um jardim encantado
Florido de tantos sorrisos
Nele reinava a fraternidade
Em cada canteiro visitado
E à sombra de cada árvore
Nada de  lágrima derramada
Nem de tristeza estampada
Em todos somente alegria.

Em frente à rosa via-se amigos
Sob os jasmins uma doce brisa
Espargia em volta em suave olor
E a rima fluia tão facilmente
Nos versos vestidos de ternura
No semblante crédulo do poeta
Que inspirado só desejava dizer
 Da alegria das cores do seu viver
Pleno de fé e a estender a mão
Confiante no outro como irmão.

Encontramos sim, seres tão ricos
De amor e sábia compreensão
Que jamais feriram nosso coração
Reforçaram em cada um o desejo
De construir uma sólida amizade
E fizeram sumir as intempéries
Ao cuidar de enfeitar cada momento
Com a força da ética e do abraço
Cônscios de que para todos há lugar
Nesse amplo espaço fraternal.


 

publicado por SISTER às 11:37

É minha bandeira na rede
A poesia e a justiça
E tenho como ideal
A total fraternidade.

Neste mundo de todos,
Nele nos damos as mãos
E também na Internet
Achei amigos e até irmãos.

Porém um vento cruel e frio
Pôs por terra com meus sonhos,
Pois o grande ciberespaço
Se transformou num inferno.

Querem de pronto matar
E massacrar a poesia,
A inveja e a cruel mentira
Fazem seu reinado dia a dia.

Basta já, reflitamos,
Somos filhos da Terra,
Renunciemos ao inferno
E nunca mais haja guerras.

Sorrisos quero escutar
De meu irmão desfrutando
E não esse cruel pesar
Que sua alma vai matando.

Viva a vida, cantemos!
Viva o amor, a poesia!
E unamos nossa canção
Como um hino à alegria.

 

publicado por SISTER às 11:36

Quero um festival de abraços... e mais nada!
Do jeito que na Net fui recebido,
Sorrisos nas faces à minha chegada,
Bem ao estilo daqueles tempos idos.

Que pena!... Hoje são outros os valores,
Mudaram-se as atitudes para o mal,
Puseram espinhos no lugar das flores,
Deturparam o propósito inicial.

Onde estão os paladinos da amizade?
Por que a predisposição para a briga?
O amor perdeu a vez pra rivalidade.
Tudo agora já é motivo pra intriga.

Proliferam acusações e insultos.
Hoje é bonito o que ontem era feio.
Virou alvo de crítica dos incultos
Qualquer consagração do sucesso alheio.

Quero um festival de abraços, como antes!
Sempre em nome da cultura e amizade.
Abraços de amigos, estimulantes...
Do amor, da poesia e da fraternidade.


 

publicado por SISTER às 11:35

Basta de ódio... De ira... De desamor!...
Estou aqui para falar de amor e poesia!
Quero amigos sinceros, afetos verdadeiros,
Quero ser mensageira da paz e da alegria!
 
Basta... Já basta de animosidade!...
Falar em Deus, não redime ninguém...
Todos temos defeitos. - Quem não tem?
Além desta vida... - Quem será alguém?...
 
Basta... Basta... Basta de covardia!...
De palavras impensadas... E vazias!
O mal que sai da insensata boca...
Tem odor de descuidada estrebaria!
 
Basta!.. - Já basta... Basta!...
A soberba, é irmã da indignidade!
A língua é um bicho peçonhento!
Alimenta-se de leviandade e vaidade!
 
Basta!... Basta... Já basta!...
Não há donos... E nem senhores,
Quero fazer poesia... Quero versar
O belo, que não rima com desamores!
 
Basta!... Basta... Já basta!...

 

publicado por SISTER às 11:34

              Serei uma feiticeira
              quando ouso conjugar,
              nas horas incertas,
              o verbo amar?
               É deste elemento
              que retiro o sentimento
              e desperto a emoção;
              do desejo de teu beijo
               retiro a quimica da paixão;
               é  nele  que tem feitiço,
              que só existe na razão
              de encantar por toda vida
               um par, sem a ilusão,
              que faz eco, e corresponde
              a infinita sensação
              do prazer da alegria,
              de um instante de magia,
              que a verdade ilumina
              dentro do teu coração.

publicado por SISTER às 11:30

Depois de muito caminhar e procurar
finalmente encontrei o meu amor.
Bastou em seus olhos olhar
e sentir que naquele momento tornou o meu pão, o meu ar,
meu amor, minha cólera e meu vinho.
Por isso é que te dou com as mãos e o coração cheio de amor
todos os meus dons e a minha vida.
Em meu sonho, dormi ao seu lado
a noite inteira, enquanto a terra girava,
a lua e as estrelas nos iluminava.
Ao despertar em meio as sombras
senti o seu braço rodeando a minha cintura,
seus lábios querendo os meus.
Dormi ao seu lado meu amor
e ao despertar nossas bocas se juntaram
unindo num beijo gostoso
repleto de amor e desejo.
Beijo com sabor de agua marinha,
beijo com gosto de quero mais.
beijo molhado pela aurora
do mar que nos rodeia
testemunhando o nosso amor.

publicado por SISTER às 11:28

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