Ah...Doces dias de primaveras intermináveis,
Como duas crianças a agir entre os caminhos apresentados,
Nas noites de amantes vivendo perigosamente
Em que à entrega não importava o lugar...
Ah...Dias aqueles em que nossas mãos entrelaçadas
geravam a força necessária para construção
de um mundo mágico em torno de nós...
Ah, tempo aquele a qual enfrentávamos as adversidades juntos,
Chegando sempre ao final como vitoriosos,
Tempo que de nossos jantares fazíamos encontro de nossas almas,
em meio as velas que apresentava sua luz
como pássaros amantes,
buscando entrelaçar nossos corpos de nossos dias
momentos de lembranças eterna...
Ah dias aqueles que contigo percorri universos inexplicáveis
sem temor a nada, em busca sempre de momentos novos,
de inspiração as nossas almas,
momentos em que a história se fez...
Como uma sementinha jogada ao relento
que encontra o seio terra e germina
tornando-se árvore frondosa impossível de ser derrubada.
Oferecendo aos corações incrédulos
sombra necessária de aconchego e esperança...
Ah, dias aqueles...
Em que fizemos de nossos atos exemplos aos corações
que saltava de emoção a cada encontro novo...
Magia aquela que a cada pôr-do-sol
oferecia mais tempo para amarmos...
Afinal, agora em solidão...
Lembro-me que em algum lugar do passado te perdi,
Ah, se controlasse o tempo vestir-me-ia de lua solitária,
postava-me frente a ti e em teu mundo...
Para poder de tua silhueta
fazer minha visão mágica da eternidade!...